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O Deus da Batalha<br />
um Deus tão próximo como o Senhor, o nosso Deus, sempre que o<br />
invocamos?” (Deuteronômio 4.7).<br />
No entanto, havia um grande risco por trás de toda essa sucessão de<br />
eventos poderosos. Israel poderia vir a crer num deus menor. Seu foco<br />
poderia ser posto apenas no poder, e não também na palavra fiel desse<br />
Deus. Sua fé poderia se prender apenas à crença de que suas necessidades<br />
imediatas seriam todas supridas oportunamente e que sua experiência<br />
com o Senhor se resumiria a isso. Foi exatamente o que aconteceu.<br />
Tão logo o povo começou a experimentar as primeiras dificuldades no<br />
deserto – e certamente não é fácil viver no deserto –, passou a expressar<br />
seu descontentamento, a ponto de sentir falta do Egito, do tempo em<br />
que eles eram escravos. Se cressem na promessa fiel de um Deus que,<br />
muito mais do que fazer chover maná e carne, desejava transformá-los de<br />
dentro para fora, eles saberiam que no final seriam conduzidos à boa terra<br />
– com uma nova compreensão da vida. Se fossem capazes de entender os<br />
sinais maravilhosos como um meio para um fim bem mais importante,<br />
permaneceriam firmes em meio às provações.<br />
Porém, eles só podiam crer no poder demonstrado em feitos<br />
extraordinários. Quando faltava aquele poder, simplesmente viravam as<br />
costas e olhavam saudosamente para o passado. A falta da manifestação de<br />
poder fazia-os duvidar até mesmo da mais preciosa promessa do Senhor<br />
– a de que Sua presença estaria sempre com eles: “O Senhor está entre<br />
nós, ou não?” (Êxodo 17.7). Não devemos ser tão apressados em julgar<br />
tal comportamento, pois o que aconteceu naquela época com o povo<br />
escolhido por Deus se repete aqui e agora, muitas vezes, conosco. Com a<br />
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