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A<br />
Grande<br />
Batalha<br />
Espiritual<br />
foi misericordioso; perdoou-lhes as maldades e não os destruiu. Vez após<br />
vez conteve a sua ira, sem despertá-la totalmente” (Salmos 78.17-19; 36-<br />
38). Asafe tinha clara percepção da graça extrema desse Deus que faz tudo<br />
unicamente para a sua glória e por amor ao seu nome (Salmos 79.9).<br />
A transgressão do Primeiro<br />
Mandamento<br />
O povo ainda voltaria a murmurar muitas vezes. Mas essa postura não<br />
surpreenderia o Senhor, pois Ele sabia perfeitamente o que estava em<br />
seus corações. Como vimos acima, Israel fazia confissão verbal, mas seu<br />
coração não era sincero. Havia muitos deuses estranhos povoando suas<br />
mentes (32.1). A verdadeira conversão – deles e nossa – é um processo<br />
longo e constante. Muitos símbolos precisam ser abandonados; muitos<br />
pactos, quebrados; muitos valores, revistos. Essa mudança não pode<br />
ocorrer em uma noite, ou em apenas um evento. Aqui se encontra o valor<br />
do verdadeiro discipulado, do trabalho lento e constante, da gestação de<br />
Cristo em nosso interior (Gálatas 4.19).<br />
Somos pródigos em produzir deuses que se amoldem às nossas vaidades e<br />
desejos. Em vez de almejarmos ter o caráter de Deus, optamos por fazer<br />
deuses adequados à nossa vil humanidade – não é sem razão que os deuses<br />
gregos são famosos por revelar características essencialmente humanas;<br />
são deuses feitos segundo o coração do homem. Mesmo quando não<br />
fabricamos deuses em madeira ou barro, nós os concebemos em nossas<br />
mentes. Assim como na constatação de Paulo em Atenas (Atos 17),<br />
descobrimos em nós mesmos uma religiosidade latente, porém sofremos<br />
da pretensão de adorar a um Deus que não conhecemos. Nesse caso, ecoa<br />
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