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A<br />
Grande<br />
Batalha<br />
Espiritual<br />
experiência de Israel na jornada pelo deserto, aprendemos valiosas lições<br />
para nossa própria caminhada.<br />
Acusações e suspeitas<br />
Quando cremos somente no poder revelado nos milagres e sinais, não<br />
somos capazes de sobreviver às contrariedades. Nosso culto não é dirigido<br />
a Deus, mas ao seu poder; aos milagres e sinais. O maior problema com o<br />
culto ao poder é que ele precisa sempre de uma nova demonstração para<br />
se manter ativo. Aqui surge um problema: Deus não tem compromisso<br />
com esse culto. Ele não se disporá a oferecer um show todas as vezes em<br />
que nós nos sentirmos desmotivados. Se o nosso entendimento sobre Ele<br />
não estiver claro, passaremos todo o tempo de escassez e luta acusando<br />
Deus ou os outros.<br />
Tão logo saiu do Egito, “toda a comunidade de Israel reclamou a Moisés<br />
e Arão. Disseram-lhes os israelitas: ‘Quem dera a mão do Senhor nos<br />
tivesse matado no Egito! Lá nos sentávamos ao redor das panelas de carne<br />
e comíamos pão à vontade, mas vocês nos trouxeram a este deserto para<br />
fazer morrer de fome toda esta multidão!’” (Êxodo 16.2,3). Os 430 anos<br />
no Egito levaram aquele povo a confiar apenas no poder. Faraó dominava<br />
por meio da demonstração de força. A dupla investidura do rei/deus –<br />
pretensão dos governantes daquela época – confundia a mente do povo.<br />
Israel queria um deus que se empenhasse na exibição de um poder confiável,<br />
que lhe desse segurança e desafiasse o faraó. A grande preocupação em<br />
seus corações se voltava para o atendimento das necessidades imediatas.<br />
Nas palavras de Paulo: “...seu deus é o estômago e eles têm orgulho do<br />
que é vergonhoso; só pensam nas coisas terrenas” (Filipenses 3.19b).<br />
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