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O Deus da Batalha<br />
dias da Terra Prometida, sua falta de fé revelou quão longe estavam de<br />
Javé. No episódio dos doze espias (Números 13), no retorno da missão<br />
de reconhecimento, dez homens trouxeram um relato desolador.<br />
Descreveram a si mesmos como “gafanhotos” diante dos gigantes da<br />
terra de Canaã. Essa autoimagem tão depreciativa mostra uma total<br />
falta de maturidade espiritual. Por outro lado, dois deles, Josué e Calebe,<br />
expressaram a verdadeira fé no verdadeiro Deus – eles reconheceram o<br />
tamanho do desafio, mas demonstraram total confiança em si mesmos e<br />
no seu Deus. Eles não tinham fé na fé, mas confiavam na palavra do Deus<br />
que fez a promessa – eles foram fiéis à aliança. O problema é que o povo<br />
se deixou levar pela maioria e em uníssono chorou, rendendo-se ao medo<br />
e à incredulidade. Aqui não se trata de ter muita ou pouca fé, mas apenas<br />
de confiar ou não na promessa.<br />
Uma sentença pesada veio da parte do Senhor: “No entanto, juro pela<br />
glória do Senhor que enche toda a terra, que nenhum dos que viram a<br />
minha glória e os sinais miraculosos que realizei no Egito e no deserto, e<br />
me puseram à prova e me desobedeceram dez vezes – nenhum deles chegará<br />
a ver a terra que prometi com juramento aos seus antepassados. Ninguém<br />
que me tratou com desprezo a verá. (...) Nenhum de vocês entrará na terra<br />
que, com mão levantada, jurei dar-lhes para sua habitação, exceto Calebe,<br />
filho de Jefoné, e Josué, filho de Num” (Números 14.21-23,30).<br />
Ao falar sobre o perigo da incredulidade, o autor aos Hebreus evoca esse<br />
momento crítico do povo no deserto (Hebreus 3.7ss). Sua análise daqueles<br />
fatos ajuda-nos a entender o que se passou com aquele povo. Ele fala do<br />
“coração perverso e incrédulo” que nos afasta do Deus vivo (3.12); o deus<br />
que eles conheciam não era o Deus vivo. Também fala da importância de<br />
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