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O Deus da Batalha<br />
devoção que precede o culto. De fato, precisamos retomar a compreensão<br />
sobre a nossa relação com Deus típica do primeiro amor. O chamado<br />
do Senhor ao homem é para que, uma vez liberto, o seu caminho seja<br />
conduzido por Deus. O Senhor não quer ser apenas aquele que “abençoa”<br />
– não no sentido triunfalista onde a palavra “bens” virou sinônimo de<br />
bênção – mas quer, principalmente, ser o Guia do caminho dos seus<br />
filhos. É para isso que Ele nos liberta; para que possamos tomar a decisão<br />
livre de lhe rendermos inteiramente nossas vidas.<br />
Antes de conhecermos o Senhor, vivíamos guiados por desejos e paixões<br />
egoístas que nos levavam à obediência ao curso desse mundo. Nesse estado,<br />
a Bíblia diz que estávamos mortos (Efésios 2.1-3). Aqui há um diálogo<br />
que precisa ser considerado constantemente: se vivermos para o pecado,<br />
morremos para Deus; se vivermos para Deus, morremos para o pecado.<br />
É por isso que, muitas vezes, o Senhor permite que as lutas venham,<br />
pois por meio delas o Pai nos leva de volta à obediência e à retidão, o<br />
que possivelmente redundará em bênção (Salmos 119.67): “Antes de ser<br />
castigado, eu andava desviado, mas agora obedeço à tua palavra”.<br />
É necessário lançar fora os falsos deuses aos quais servíamos antes de<br />
conhecer o Senhor Jesus. Ninguém pode ver o Reino sem nascer de novo,<br />
mas o novo nascimento é apenas o início de uma longa jornada que só<br />
pode ser levada a efeito com muita seriedade e disciplina. O homem<br />
natural não nasce nem um pouco disposto a seguir a vontade do Senhor.<br />
A nossa herança original é a natureza de Adão – arrogante e desobediente.<br />
Os salmistas sabiam que o caminho do Senhor precisa ser aprendido:<br />
“Ensina-me o teu caminho, Senhor, para que eu ande na tua verdade; dáme<br />
um coração inteiramente fiel, para que eu tema o teu nome” (Salmos<br />
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