XI Workshop de Testes e Tolerância a Falhas (WTF) - SBRC 2010
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<strong>XI</strong> <strong>Workshop</strong> <strong>de</strong> <strong>Testes</strong> e Tolerância a <strong>Falhas</strong> 167<br />
namento e <strong>de</strong>scarte <strong>de</strong> mensagens são <strong>de</strong>senvolvidas e um mecanismo <strong>de</strong> replicação <strong>de</strong><br />
mensagens é implementado. O algoritmo não consi<strong>de</strong>ra para encaminhamento das mensagens<br />
nenhuma informação sobre o estado futuro da re<strong>de</strong>. Uma avaliação é realizada<br />
comparando os resultados do NECTAR com os obtidos pelos algoritmos Epi<strong>de</strong>mic Routing<br />
[Vahdat e Becker 2000] e PROPHET [Lindgren et al. 2004] consi<strong>de</strong>rando tamanhos<br />
distintos <strong>de</strong> buffer e verificando a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> mensagens entregues e o número <strong>de</strong> saltos<br />
realizados pelas mesmas.<br />
Três algoritmos distribuídos para construção <strong>de</strong> tabelas <strong>de</strong> roteamento em DTNs<br />
previsíveis foram propostos em [Santos et al. 2008]. Em um dos algoritmos, o Distributed<br />
Shortest Journey (DSJ), cada nó calcula a tabela <strong>de</strong> roteamento <strong>de</strong>le para todos os outros<br />
nós consi<strong>de</strong>rando o menor número <strong>de</strong> saltos. No outro, <strong>de</strong>nominado Distributed Earliest<br />
Journey (DEJ), as tabelas são construídas objetivando a chegada mais cedo da informação<br />
ao nó <strong>de</strong> <strong>de</strong>stino. Por último, o algoritmo Distributed Fastest Journey (DFJ), realiza a<br />
construção das tabelas levando-se em consi<strong>de</strong>ração as jornadas mais rápidas para chegar<br />
até os <strong>de</strong>stinos. Em todos os algoritmos a construção da tabela em cada nó é realizada à<br />
medida que os enlaces para os nós vizinhos tornam-se disponíveis e novas informações sobre<br />
o estado da re<strong>de</strong> são obtidas. As tabelas geradas mantêm, para cada nó <strong>de</strong> <strong>de</strong>stino, uma<br />
lista or<strong>de</strong>nada dos intervalos <strong>de</strong> tempo <strong>de</strong> disponibilida<strong>de</strong> dos enlaces adjacentes. Cada<br />
intervalo é único na lista e <strong>de</strong>termina qual vizinho <strong>de</strong>ve receber a mensagem para posterior<br />
encaminhamento para cada nó <strong>de</strong> <strong>de</strong>stino. Os algoritmos realizam um filtro nos instantes<br />
<strong>de</strong> tempo <strong>de</strong> disponibilida<strong>de</strong> dos enlaces adjacentes para evitar o envio <strong>de</strong>snecessário <strong>de</strong><br />
mensagens <strong>de</strong> controle pelos canais <strong>de</strong> comunicação.<br />
Em [Argolo et al. 2009], além do algoritmo AJRP, também é proposto um<br />
mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> Programação Linear Inteira para DTNs baseado na abordagem multicommodities<br />
flow. Esta formulação matemática difere das <strong>de</strong>mais [Jain et al. 2004,<br />
Balasubramanian et al. 2007], pois a complexida<strong>de</strong> para encontrar a solução ótima é diretamente<br />
proporcional ao número <strong>de</strong> nós e não ao número <strong>de</strong> mensagens da re<strong>de</strong>. Uma<br />
comparação dos resultados do AJRP com a solução ótima foi realizada consi<strong>de</strong>rando as<br />
limitações <strong>de</strong> largura <strong>de</strong> banda dos enlaces e <strong>de</strong> capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> armazenamento dos nós.<br />
A avaliação mostra que o AJRP obteve um <strong>de</strong>sempenho satisfatório, entregando cerca <strong>de</strong><br />
96% da <strong>de</strong>manda <strong>de</strong> mensagens quando atribuída baixa carga <strong>de</strong> mensagens na re<strong>de</strong> e<br />
cerca <strong>de</strong> 83% quando submetida a uma alta carga.<br />
3. Mo<strong>de</strong>lo<br />
DTNs previsíveis po<strong>de</strong>m consi<strong>de</strong>rar várias informações conhecidas antecipadamente, tais<br />
como: a disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> contato entre os nós da re<strong>de</strong> ao longo do tempo; as <strong>de</strong>mandas<br />
<strong>de</strong> mensagens <strong>de</strong> cada nó; e a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> armazenamento <strong>de</strong>stes. No entanto, a<br />
obtenção a priori <strong>de</strong> todo este conhecimento é praticamente inviável <strong>de</strong>vido ao tamanho<br />
da re<strong>de</strong> ou até mesmo a própria dinâmica <strong>de</strong> geração das mensagens.<br />
O problema <strong>de</strong> roteamento em DTNs consiste em entregar as mensagens aos <strong>de</strong>stinos<br />
<strong>de</strong> acordo com uma métrica pré-<strong>de</strong>terminada, levando-se em conta as restrições <strong>de</strong><br />
disponibilida<strong>de</strong> e capacida<strong>de</strong> dos enlaces para transmissão das mensagens, assim como as<br />
limitações <strong>de</strong> armazenamento <strong>de</strong>stas pelos nós da re<strong>de</strong>. As <strong>de</strong>sconexões presentes nestas<br />
re<strong>de</strong>s po<strong>de</strong>m implicar na inexistência <strong>de</strong> uma rota fim-a-fim entre a origem e o <strong>de</strong>stino.<br />
O presente trabalho utiliza o mo<strong>de</strong>lo para DTNs proposto em [Argolo et al. 2009],