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XI Workshop de Testes e Tolerância a Falhas (WTF) - SBRC 2010

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<strong>XI</strong> <strong>Workshop</strong> <strong>de</strong> <strong>Testes</strong> e Tolerância a <strong>Falhas</strong> 61<br />

Injeção <strong>de</strong> falhas para validar aplicações<br />

em ambientes móveis<br />

Eduardo Verruck Acker 1 , Taisy Silva Weber 1, Sérgio Luis Cechin 1<br />

1 Instituto <strong>de</strong> Informática – Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul (UFRGS)<br />

Caixa Postal 15.064 – 91.501-970 – Porto Alegre – RS – Brazil<br />

{evacker,taisy,cechin}@inf.ufrgs.br<br />

Abstract. It is assumed that the Android platform for smartphones will allow<br />

porting a large number of applications for these and other mobile <strong>de</strong>vices.<br />

These applications, however, should be carefully tested including the test<br />

un<strong>de</strong>r faults. This paper discusses the strengths and difficulties of working<br />

with this new mobile platform, presents the experience of porting a<br />

communication fault injector to Android and introduces a project that aims to<br />

provi<strong>de</strong> fault injection tools for testing applications in mobile environments<br />

consi<strong>de</strong>ring the specificities of faults that can occur in these environments.<br />

Resumo. Presume-se que o Android, a plataforma móvel para smartphones<br />

originalmente <strong>de</strong>senvolvido pela Google vá permitir portar um gran<strong>de</strong> número<br />

<strong>de</strong> aplicações para esses e outros dispositivos móveis. Essas aplicações<br />

<strong>de</strong>verão ser cuidadosamente testadas, inclusive na ocorrência <strong>de</strong> falhas. Esse<br />

artigo discute as facilida<strong>de</strong>s e dificulda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> trabalhar com esse novo<br />

ambiente, apresenta o porte <strong>de</strong> um injetor <strong>de</strong> falhas <strong>de</strong> comunicação para o<br />

Android e introduz a linha <strong>de</strong> pesquisa <strong>de</strong> um novo projeto, visando prover<br />

ferramentas <strong>de</strong> injeção <strong>de</strong> falhas para teste <strong>de</strong> aplicações em ambientes<br />

móveis, consi<strong>de</strong>rando as peculiarida<strong>de</strong>s das falhas <strong>de</strong> comunicação que<br />

ocorrem nestes ambientes.<br />

1 Introdução<br />

Para testar técnicas empregadas na <strong>de</strong>tecção e correção <strong>de</strong> falhas em um sistema que<br />

<strong>de</strong>va aten<strong>de</strong>r a algum critério <strong>de</strong> <strong>de</strong>pendabilida<strong>de</strong>, é necessária a ocorrência efetiva <strong>de</strong><br />

falhas. Contudo, essa ocorrência é aleatória e incontrolável. Além disso, a ocorrência<br />

real <strong>de</strong> falhas apresenta taxas relativamente baixas e, portanto, ina<strong>de</strong>quadas para o<br />

tempo restrito <strong>de</strong> aplicação dos testes. Como é inviável ficar esperando que uma falha<br />

específica ocorra naturalmente, <strong>de</strong>vem ser usadas técnicas que emulem falhas <strong>de</strong> forma<br />

controlável e com taxas a<strong>de</strong>quadas. Uma solução é injeção <strong>de</strong> falhas. Essa abordagem<br />

<strong>de</strong> validação está bem consolidada na literatura [Arlat 1990]. Existem diversos injetores<br />

<strong>de</strong> falhas reportados [Hsueh 1997], mas muitos apresentam restrições quanto à<br />

disponibilida<strong>de</strong> e ao sistema alvo ao qual o injetor po<strong>de</strong> ser aplicado.<br />

Sistemas computacionais móveis estão se popularizando rapidamente. O<br />

ambiente móvel traz novos e interessantes <strong>de</strong>safios. As técnicas <strong>de</strong> tolerância a falhas<br />

baseadas em replicação <strong>de</strong> componentes não po<strong>de</strong>m, muitas vezes, ser diretamente<br />

empregadas <strong>de</strong>vido à limitação <strong>de</strong> recursos do ambiente, como restrições <strong>de</strong> energia,<br />

volume e peso. Ambientes móveis são mais sujeitos a interferências ambientais, o que<br />

torna os dispositivos móveis mais susceptíveis a erros. Tais erros <strong>de</strong>vem ser <strong>de</strong>tectados<br />

e corrigidos com o mínimo <strong>de</strong> percepção do usuário [Krishna 1993] e usando o mínimo

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