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XI Workshop de Testes e Tolerância a Falhas (WTF) - SBRC 2010

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168 Anais<br />

que consi<strong>de</strong>ra que apenas os períodos <strong>de</strong> disponibilida<strong>de</strong> dos enlaces adjacentes são conhecidos<br />

previamente por cada nó. Para contornar as limitações <strong>de</strong> conectivida<strong>de</strong> o mo<strong>de</strong>lo<br />

utiliza o conceito <strong>de</strong> jornada, que são <strong>de</strong>finidas como rotas construídas consi<strong>de</strong>rando<br />

os instantes <strong>de</strong> tempo <strong>de</strong> existência dos enlaces. Desta forma, os nós intermediários armazenam<br />

em seus buffers as mensagens recebidas e as encaminham em momentos a<strong>de</strong>quados,<br />

evitando que estas sejam roteadas para enlaces que estavam disponíveis apenas<br />

no passado. A Figura 1 ilustra uma re<strong>de</strong> on<strong>de</strong> as jornadas válidas para envio <strong>de</strong> mensagens<br />

do nó A para o nó C, <strong>de</strong>vem consi<strong>de</strong>rar o nó B como intermediário. Ou seja, o<br />

nó A <strong>de</strong>verá enviar as mensagens para B entre os instantes 1 e 10, o nó B armazenará as<br />

mensagens em seu buffer e po<strong>de</strong>rá encaminhá-las para o nó C a partir do instante 20.<br />

Figura 1. Exemplo <strong>de</strong> jornada<br />

O roteamento das mensagens na re<strong>de</strong> segue uma métrica específica cujo objetivo<br />

é mensurar a qualida<strong>de</strong> da solução obtida. Exemplos <strong>de</strong> métricas que po<strong>de</strong>m ser adotadas<br />

são: tempo médio ou máximo para entrega das mensagens; percentual <strong>de</strong> mensagens entregues<br />

<strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> um prazo pré-estabelecido; e número máximo <strong>de</strong> mensagens entregues<br />

[Ramanathan et al. 2007, Balasubramanian et al. 2007]. O presente trabalho optou por<br />

explorar este último critério, pois este representa um dos objetivos mais básicos e importantes<br />

com relação à entrega <strong>de</strong> mensagens em uma DTN.<br />

Uma arquitetura para DTN com contatos programados ou previsíveis <strong>de</strong>ve consi<strong>de</strong>rar<br />

sincronismo <strong>de</strong> tempo entre os nós da re<strong>de</strong>, conforme <strong>de</strong>scrito na Request For<br />

Comments [Cerf 2007] publicada no Internet Engineering Task Force (IETF). No mo<strong>de</strong>lo<br />

em questão, foi <strong>de</strong>finido que cada período <strong>de</strong> tempo é <strong>de</strong>nominado pulso. Portanto,<br />

a cada pulso p os nós po<strong>de</strong>m criar, receber, processar e enviar mensagens. Consi<strong>de</strong>rase<br />

que a comunicação entre nós adjacentes é realizada <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> um pulso, ou seja, o<br />

envio e recebimento <strong>de</strong> mensagens <strong>de</strong> controle e <strong>de</strong> aplicação não po<strong>de</strong>m ultrapassar o<br />

término do pulso em que estas tiveram sua transmissão iniciada. Assume-se ainda que a<br />

fragmentação das mensagens não é admitida e que os canais <strong>de</strong> comunicação obe<strong>de</strong>cem a<br />

or<strong>de</strong>m FIFO (first-in-first-out). Ressalta-se que os nós da re<strong>de</strong> usam esta informação para<br />

controle síncrono do tempo e verificação <strong>de</strong> quando cada enlace adjacente está ativo para<br />

comunicação.<br />

DTNs po<strong>de</strong>m apresentar proprieda<strong>de</strong>s cíclicas, isto é, após o último pulso a contagem<br />

é reiniciada e a execução retorna para o primeiro pulso, on<strong>de</strong> volta-se novamente<br />

a topologia <strong>de</strong> re<strong>de</strong> inicial. Para efeito <strong>de</strong> avaliação admitiu-se apenas a execução do<br />

primeiro ciclo e, por conseguinte, as mensagens não entregues neste período são <strong>de</strong>scartadas.<br />

O mo<strong>de</strong>lo estabelece que uma DTN previsível po<strong>de</strong> ser representada por um grafo<br />

orientado e subdividido em pulsos, isto é, períodos <strong>de</strong> tempo <strong>de</strong> mesma dimensão. Cada<br />

nó da re<strong>de</strong> possui i<strong>de</strong>ntificação distinta e é representado por vértices em diferentes pulsos.<br />

Cada enlace é simbolizado por dois arcos <strong>de</strong> capacida<strong>de</strong> finita, on<strong>de</strong> um <strong>de</strong>les conecta um<br />

vértice v 1 no pulso t x ao v 2 em t x+1 , enquanto o outro arco conecta o vértice v 2 no pulso t x

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