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XI Workshop de Testes e Tolerância a Falhas (WTF) - SBRC 2010

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<strong>XI</strong> <strong>Workshop</strong> <strong>de</strong> <strong>Testes</strong> e Tolerância a <strong>Falhas</strong> 47<br />

informações a sistemas distribuídos híbridos, sobre o estado dos componentes do sistema,<br />

entre síncronos e assíncronos (timely e untimely), assim como, permitir a comunicação<br />

<strong>de</strong>stes sistemas com mecanismo do ambiente <strong>de</strong> execução, como arquiteturas para<br />

prover QoS e sistemas operacionais <strong>de</strong> tempo real. Um protótipo simplificado <strong>de</strong>ste<br />

mecanismo foi apresentado em [Goren<strong>de</strong>r et al. 2004], porém sem um módulo <strong>de</strong> controle<br />

<strong>de</strong> admissão.<br />

Estes canais <strong>de</strong> comunicação síncronos, fornecidos a partir <strong>de</strong> um controle <strong>de</strong><br />

admissão, são utilizados por <strong>de</strong>tectores <strong>de</strong> <strong>de</strong>feitos para a execução <strong>de</strong> <strong>de</strong>tecções perfeitas.<br />

Desta forma é possivel implementar, nestes ambientes híbridos, <strong>de</strong>tectores <strong>de</strong> <strong>de</strong>feitos<br />

híbridos, que realizam <strong>de</strong>tecções não confiáveis (suspeitas), e <strong>de</strong>tecções confiáveis, assim<br />

como um <strong>de</strong>tector <strong>de</strong> <strong>de</strong>feitos perfeito, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo da quantida<strong>de</strong> e organização dos<br />

componentes híbridos do sistema [Macêdo and Goren<strong>de</strong>r 2009].<br />

Este artigo está organizado da seguinte forma: a seção a seguir apresenta algumas<br />

características dos mo<strong>de</strong>los para sistemas distribuídos híbridos, a seção 3 apresenta os<br />

conceitos básicos sobre Qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Serviço, e a relevância e estratégias adotadas<br />

para módulos <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Admissão, a seção seguinte, 4, apresenta a estrutura geral<br />

do mecanismo <strong>de</strong> controle <strong>de</strong> admissão <strong>de</strong>senvolvido para o QoS Provi<strong>de</strong>r, a seção 5<br />

apresenta diversos aspectos da implementação do mecanismos <strong>de</strong> controle <strong>de</strong> admissão, a<br />

seção 6 mostra os resultados <strong>de</strong> testes realizados com canais <strong>de</strong> comunicação com e sem<br />

QoS, admitidos com o uso do controle <strong>de</strong> admissão, e a seção 7 apresenta conclusões a<br />

este trabalho.<br />

2. Sistemas Distribuídos Híbridos<br />

Mo<strong>de</strong>los para sistemas distribuídos são <strong>de</strong>finidos a partir <strong>de</strong> suas proprieda<strong>de</strong>s e<br />

características. O mo<strong>de</strong>lo síncrono apresenta restrições temporais para a execução <strong>de</strong><br />

ações dos processos e para a transferência <strong>de</strong> mensagens entre estes processos, além <strong>de</strong><br />

relógios com <strong>de</strong>svios limitados. O mo<strong>de</strong>lo assíncrono não apresenta restrições temporais.<br />

Diversos mo<strong>de</strong>los ditos parcialmente síncronos têm sido propostos, caracterizados por<br />

inserir algum nível <strong>de</strong> sincronismo ao sistema assíncrono. Os sistemas híbridos possuem<br />

componentes (processos e canais <strong>de</strong> comunicação) síncronos e assíncronos.<br />

Um mo<strong>de</strong>lo para sistemas distribuídos híbrido é composto por processos e canais<br />

<strong>de</strong> comunicação que po<strong>de</strong>m ser síncronos ou assíncronos. O mo<strong>de</strong>lo HA consi<strong>de</strong>ra<br />

que todos os processos são síncronos, mas os canais <strong>de</strong> comunicação po<strong>de</strong>m ser<br />

síncronos ou assíncronos [Goren<strong>de</strong>r et al. 2007]. Também assume que os canais <strong>de</strong><br />

comunicação po<strong>de</strong>m alterar seu estado entre síncrono e assíncrono. Para este mo<strong>de</strong>lo foi<br />

<strong>de</strong>senvolvido um <strong>de</strong>tector <strong>de</strong> <strong>de</strong>feitos também híbrido, que realiza suspeitas e notificações<br />

<strong>de</strong> processos, e que se adapta a alterações no estado dos canais <strong>de</strong> comunicação, entre<br />

síncrono e assíncrono. Já o mo<strong>de</strong>lo Spa assume que tanto processos quanto canais <strong>de</strong><br />

comunicação po<strong>de</strong>m ser síncronos e assíncronos, mas que este estado não se modifica<br />

[Macêdo and Goren<strong>de</strong>r 2009]. Neste mo<strong>de</strong>lo, os processos síncronos interligados por<br />

canais <strong>de</strong> comunicação síncronos são agrupados em partições síncronas. Nestas partições<br />

po<strong>de</strong>mos realizar <strong>de</strong>tecção <strong>de</strong> <strong>de</strong>feitos perfeita. Se todos os processos são síncronos e<br />

pertencem a alguma partição síncrona, implementamos no sistema um <strong>de</strong>tetor <strong>de</strong> <strong>de</strong>feitos<br />

perfeito (P).<br />

Para obter estes mo<strong>de</strong>los, necessitamos <strong>de</strong> mecanismos que permitam obter

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