Esquistossomose mansoni humana: Análise do papel da ... - Unifenas
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MATERIAL E MÉTODOS<br />
(1300 rpm, 7 min à 4°C) e o sobrena<strong>da</strong>nte despreza<strong>do</strong>. As amostras eram então<br />
fixa<strong>da</strong>s com 200 µl de solução fixa<strong>do</strong>ra (10 g/l de paraformaldeí<strong>do</strong>, 1% de Cacodilato<br />
de Sódio, 6.67 g/l de cloreto de Sódio, pH 7.2). Após um perío<strong>do</strong> de 30 min., a 4°C,<br />
as amostras eram transferi<strong>da</strong>s para tubos de 1 ml e os parâmetros fenotípicos <strong>da</strong>s<br />
células presentes em ca<strong>da</strong> amostra determina<strong>do</strong>, com o auxílio de um citômetro de<br />
fluxo (FACScan Becton Dickinson) .A identificação <strong>da</strong>s populações celulares de<br />
interesse bem como a determinação <strong>do</strong> valor percentual de populações e<br />
subpopulações celulares e a expressão de moléculas co-estimula<strong>do</strong>ras e de adesão<br />
nessas populações eram feitas utilizan<strong>do</strong>-se o software cell quest acopla<strong>do</strong> ao<br />
citômetro.<br />
A figura 1 mostra, de forma esquemática, a sequência de procedimentos<br />
necessários para análise <strong>do</strong>s <strong>da</strong><strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s por citometria de fluxo. O primeiro passo<br />
consistiu na identificação de linfócitos. Para isso foram utiliza<strong>do</strong>s gráficos de<br />
distribuição puntual onde essa população ocupa uma região característica após<br />
ajustes de ganhos de seu tamanho - FSC e granulosi<strong>da</strong>de - SSC (R1, Figura 1A).<br />
Após a seleção <strong>da</strong> região de interesse, foi analisa<strong>da</strong> a intensi<strong>da</strong>de de fluorescência<br />
apresenta<strong>da</strong> pelas células presentes na região seleciona<strong>da</strong>, utilizan<strong>do</strong>-se gráficos de<br />
distribuição puntual de fluorescência 1 (FL1) versus fluorescência 2 (FL2) (Figura 1B<br />
e C). A fluorescência <strong>do</strong> tipo 1 representa células marca<strong>da</strong>s com isotiocianato de<br />
fluoresceína (FITC) e a fluorescência <strong>do</strong> tipo 2 representa células marca<strong>da</strong>s com<br />
ficoeritrina (PE). As análises de subpopulações celulares foram realiza<strong>da</strong>s através<br />
de combinações de gráficos puntuais e de histogramas de fluorescência individual<br />
(Figura 1 C, D e E). Os marca<strong>do</strong>res de superfície celular que apresentavam<br />
distribuição bimo<strong>da</strong>l, permitin<strong>do</strong> a discriminação de populações positivas e negativas<br />
foram analisa<strong>do</strong>s por “<strong>do</strong>t plot”. A análise era realiza<strong>da</strong> através <strong>da</strong> determinação <strong>do</strong><br />
percentual de células positivas para os marca<strong>do</strong>res de interesse. No caso de<br />
marca<strong>do</strong>res de superfície de células com distribuição unimo<strong>da</strong>l, a análise<br />
quantitativa era realiza<strong>da</strong> através <strong>da</strong> determinação <strong>do</strong> canal médio de fluorescência<br />
(CMF) em histogramas unidimensionais. Gráficos de distribuição puntual foram<br />
utiliza<strong>do</strong>s para obtenção <strong>do</strong>s valores percentuais de subpopulações celulares dentro<br />
de região de linfócitos (Figuras 1B e C). Os histogramas de fluorescência individual<br />
foram utiliza<strong>do</strong>s para seleção de subpopulação linfocitária de interesse, segui<strong>da</strong> pela<br />
análise <strong>da</strong> expressão de um outro marca<strong>do</strong>r pela população seleciona<strong>da</strong>. Esta<br />
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