trabalho rev - Feevale

dinheiro. Assim a criança acaba destinada a ter o mesmo futuro financeiro dos
pais. Se os pais são pobres, as crianças quando adultas tendem a ser pobres.
Por outro lado, Segundo Filho (2003), destaca que os pais ricos
tendem a dar tudo que seus filhos querem, pensando que o fato de eles terem
uma boa situação financeira, automaticamente fará com que seus filhos
também sejam financeiramente bem sucedidos. Mas na maioria dos casos não
é isso que acontece, e esses filhos acabam não aprendendo o verdadeiro valor
do dinheiro. Não é raro encontrar empresas que não passaram da terceira
geração, porque os herdeiros não souberam administrar o que receberam. Ou
então, famílias que tradicionalmente possuíam muitos bens, e que com o
falecimento dos pais, os herdeiros acabaram vendendo tudo por preços abaixo
do mercado para cobrir uma situação financeira ruim.
Dessa forma, a pesquisa proposta neste estudo torna-se indispensável
à sociedade como um todo, pois se tornará um meio de difusão da importância
do planejamento financeiro, considerando a dificuldade que muitas pessoas
têm em administrar o que ganham.
A pesquisa também dá sua contribuição ao meio acadêmico, tratando
de um assunto talvez até bastante explorado nos mais diversos níveis
acadêmicos, mas com uma ênfase diferente. A maioria dos trabalhos
formulados se refere a finanças para uma pessoa individualmente. Já este
trabalho se trata de planejamento financeiro para casais, pessoas que já não
vivem mais sozinhas, que precisam planejar tudo para dois, a fim de que
ninguém se sinta prejudicado pelas decisões tomadas. Visto que a tendência
natural do ser humano não é viver sozinho, e sim constituir uma família, a
pesquisa ganha uma importância ainda maior, pois não abrange apenas o lado
financeiro da questão, mas também social e humano.
Como já foi dito anteriormente, o planejamento financeiro, quando
envolve um casal, precisa levar em conta as vontades de ambos para que
possa atingir seus objetivos. Uma reportagem da revista Você SA de junho de
2004, revela que 38% dos casais entrevistados assumem que já brigaram por
causa de dinheiro. Segundo a reportagem, os homens reclamam que as