trabalho rev - Feevale

para então traçar os objetivos. Cabe lembrar que estes objetivos devem ser
compatíveis com a realidade de cada um. Por exemplo, se determinada pessoa
tem renda de classe média, certamente colocar entre seus objetivos a compra
de uma Ferrari pode fazê-la desistir rapidamente, uma vez que ela perceba que
se tornará muito doloroso atingir este objetivo.
O segundo passo é traçar um plano abrangente e completo que permita
alcançar a condição financeira desejada. Este plano deve incluir tudo o que se
precisa para ter uma vida confortável e garantir segurança a longo prazo.
Este plano deve ser também coordenado, levando em conta as
necessidades e desejos de curto, médio e longo prazo. Ainda assim, nenhum
plano é definitivo, uma vez que sempre aparecem imprevistos que podem
acabar com o nosso planejamento. Por isso todo planejamento precisa ser
constantemente ajustado.
O autor destaca ainda que é importante estabelecer uma política de
investimentos, a fim de delimitar e definir quais os investimentos que mais se
adéquam aos objetivos estabelecidos no plano.
A Cartilha Mulheres em Ação da Bovespa (2005), explica
detalhadamente o que é necessário que se faça para elaborar um bom
planejamento financeiro. A seguir são apresentadas essas sugestões.
1) Defina os objetivos e estratégias: qual o projeto de vida?
2) Reúna os familiares ou pessoas envolvidas para conhecerem os
planos e negocie comprometimento de todos;
3) Faça um levantamento detalhado da situação atual de todos os
gastos e rendimentos líquidos, por três meses ou mais.
4) Analise e discuta os gastos identificando os supérfluos e quais
despesas a cortar que afetam o padrão de vida projetado.
5) Definir os objetivos por ordem de prioridade, separando-os por curto
prazo (um ano), médio prazo (cinco anos) e longo prazo (acima de