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Luís Carmelo «roda» novo livro no YouTube

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16 <strong>no</strong>tícias alentejo~ Março 2007<br />

emdia<br />

profissões<br />

Sabe o que é<br />

um bioquímico?<br />

Nos laboratórios, os bioquímicos<br />

são muitas vezes os<br />

heróis silenciosos da medicina.<br />

Eles encontraram a “receita”<br />

que serve para “fabricar”<br />

todos os seres vivos: a molécula<br />

de ADN. Descobriram<br />

também o acetami<strong>no</strong>fe<strong>no</strong> (paracetamol),<br />

que <strong>no</strong>s livra de<br />

muitas dores de cabeça. É graças<br />

a eles que sabemos que a<br />

produção de insulina é deficiente<br />

<strong>no</strong>s diabéticos, e que dispomos<br />

actualmente de milhares<br />

de medicamentos. Não é,<br />

pois, de surpreender que<br />

encontremos bioquímicos na<br />

maior parte dos laboratórios<br />

por esses mundo fora. Eles<br />

desenvolvem medicamentos,<br />

asseguram se os desportistas<br />

tomaram ou não “drogas”,<br />

investigam causas das doenças.<br />

E tudo isso <strong>no</strong>s laboratórios.<br />

Servindo-se de produtos<br />

químicos, de bactérias, e<br />

mesmo da radioactividade,<br />

eles conseguem manipular<br />

moléculas tão pequenas que<br />

não conseguem ser vistas nem<br />

com um microscópio!<br />

Afonso de Almeida<br />

afonso@uevora.pt<br />

“Mão de obra”<br />

especializada,<br />

barata e desprezada<br />

Estatuto profissional. Bem, dirá<br />

o leitor, é porque aquela maioria<br />

não tem qualidade. Errado: pro-<br />

jectos da Universidade de Évora<br />

classificados pelos avaliadores<br />

internacionais como MUITO<br />

BONS e, até, EXCELENTES, não<br />

têm sido financiados. As respec-<br />

tivas equipas ficam impossibili-<br />

tadas de fazerem investigação,<br />

ficam prejudicadas nas suas car-<br />

reiras, e problemas a requererem<br />

investigação, pelo me<strong>no</strong>s a nível<br />

regional e local ficam por resol-<br />

ver. Trata-se de uma situação<br />

chocante <strong>no</strong> pa<strong>no</strong>rama profissional<br />

do <strong>no</strong>sso País. Mas ainda há<br />

pior: uma equipa de investigação<br />

que não consegue ver o seu<br />

MUITO BOM projecto aprovado<br />

num determinado ciclo de avaliação<br />

de candidaturas, fica irreme-<br />

diavelmente afastada da “compe-<br />

tição” <strong>no</strong> futuro. Isto porque, três<br />

ou mais a<strong>no</strong>s depois, mesmo que<br />

a sua proposta de investigação<br />

seja EXCELENTE, fica prejudica-<br />

da pelo facto desta equipa proponente<br />

não ter tantas “publica-<br />

ções” como as das outras equipas<br />

que tiveram projectos aprovados<br />

anteriormente. E a sua “exclusão”<br />

do sistema torna-se pratica-<br />

mente inevitável, com as gravís-<br />

simas consequências para<br />

o desenvolvimento económico<br />

e social do meio em que se inse-<br />

rem. Já nem sequer é a “mão de<br />

obra” especializada barata do<br />

<strong>no</strong>sso gover<strong>no</strong>. Estamos na pre-<br />

sença de “mão de obra” especiali-<br />

zada barata e desprezada.<br />

Caro leitor: imagine que a sua<br />

empresa o contrata para realizar<br />

determinadas tarefas, e depois<br />

o obriga a adquirir os meios para<br />

que possa cumprir as mesmas.<br />

Por exemplo, que lhe fornece um<br />

espaço, mas que tem que comprar<br />

os materiais para produzir<br />

um determinado bem ou, na<br />

melhor das hipóteses, que tem<br />

que pagar a gasolina para distribuir<br />

esses bem. E que os custos<br />

a que fica obrigado para poder<br />

cumprir as funções para que foi<br />

contratado são bem superiores<br />

à remuneração que aufere.<br />

E que, se o não fizer, fica em<br />

incumprimento profissional.<br />

Incrível, não? Pois é o que se<br />

passa com grande número de<br />

professores universitários.<br />

O Estatuto da Carreira destes<br />

profissionais impõe-lhe a obrigação<br />

de efectuar investigação.<br />

Contudo, as Universidades não<br />

recebem do Estado, seu patrão,<br />

qualquer orçamento de funcionamento<br />

desti<strong>no</strong> à investigação!<br />

O que se passa então? Os docentes<br />

têm de concorrer com projectos<br />

a mecanismos de financiamento<br />

exter<strong>no</strong>s, alheios à Universidade.<br />

Estes mecanismos têm vindo a<br />

aprovar, <strong>no</strong>s últimos a<strong>no</strong>s, pouco<br />

mais de 20% de todas as candidaturas<br />

submetidas. Ou seja, os<br />

docentes que integraram as candidaturas<br />

não aprovadas, a maioria,<br />

ficam condenados, pelo<br />

me<strong>no</strong>s durante os 3 a<strong>no</strong>s seguintes,<br />

a não poderem cumprir aquilo<br />

a que estão obrigados pelo seu<br />

Maldita gripe<br />

Por quê mais <strong>no</strong> Inver<strong>no</strong>? Porque está<br />

frio? Não! Isso são histórias da avozinha.<br />

A gripe é provocada por vírus, por<br />

exemplo vírus da gripe, que é contagioso.<br />

Um golo de água tomado pelo copo<br />

do parceiro do lado, um beijo da sua tia<br />

Gertrudes, ou mesmo um simples aperto<br />

de mão podem contaminar. Ora, <strong>no</strong><br />

Inver<strong>no</strong>, passamos muito mais tempo<br />

em “interiores”, <strong>no</strong>rmalmente mal arejados,<br />

“apinhados” de pessoas... com os<br />

seus “micróbios”. É a proximidade que<br />

favorece a transmissão da gripe.<br />

No Verão, pelo contrário, anda-se mais<br />

“por fora”, e o ar circula mais livremente.<br />

O vilão do vírus tem muito me<strong>no</strong>s<br />

“chance” de <strong>no</strong>s atingir. E ainda bem,<br />

pois há tanta coisa gira para fazer<br />

nas férias...<br />

perguntámos<br />

ao físico<br />

Sendo o sol uma bola de fogo<br />

que arde há milhões de a<strong>no</strong>s,<br />

donde vem tanto combustível,<br />

e quando é que se esgota?<br />

O sol liberta tanta energia, sob<br />

a forma de radiação e de calor, que<br />

consegue iluminar e aquecer o <strong>no</strong>sso<br />

planeta situado a 150 milhões de quilómetros.<br />

Esta energia é produzida<br />

através de reacções nucleares que se<br />

verificam <strong>no</strong> interior da estrela. Em<br />

tais reacções, os átomos de hidrogénio<br />

“fundem-se” transformando-se<br />

em átomos de hélio. Em cada segundo,<br />

700 milhões de toneladas de<br />

hidrogénio são convertidas em hélio.<br />

O hélio resultante é mais leve que<br />

o hidrogénio: uma diferença de<br />

massa de 0,7% que se dissipa sob a<br />

forma de energia pura. O sol perde,<br />

assim, cinco milhões de toneladas de<br />

energia por segundo (432 milhares<br />

de milhão de toneladas por dia).<br />

A este ritmo, ele esgota muito rapidamente<br />

as suas reservas de hidrogénio.<br />

Mas como é muito maciço, dispõe<br />

de e<strong>no</strong>rmes quantidades, o suficiente<br />

para “brilhar” ainda durante<br />

5 milhares de milhões de a<strong>no</strong>s.<br />

dp<br />

pub<br />

www.<strong>no</strong>ticiasalentejo.pt<br />

~<br />

todos os dias são <strong>no</strong>tícia<br />

jornal on-line da universidade de évora

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