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Luís Carmelo «roda» novo livro no YouTube

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<strong>no</strong>tícias alentejo~ Março 2007<br />

5<br />

~portel<br />

Açordas<br />

em congresso<br />

O Congresso das<br />

como um caminho do<br />

Açordas, iniciativa que se desenvolvimento. Faz senassume<br />

como um fórum de tido que possamos usar<br />

divulgação e valorização todos os <strong>no</strong>ssos recursos<br />

de um dos pratos mais em termos de promoção<br />

emblemáticos da gastro<strong>no</strong>entendemos<br />

turística e como tal nós<br />

mia alentejana e portuguezando<br />

que valori-<br />

sa, é um contributo forte<br />

a açorda estamos<br />

para afirmar o Alentejo, valorizando a <strong>no</strong>ssa gas-<br />

o concelho de Portel a tro<strong>no</strong>mia e estamos dando<br />

região de Alqueva como um contributo forte para<br />

desti<strong>no</strong> turístico de qualicelho<br />

afirmar o Alentejo, o con-<br />

dade. O autarca Norberto<br />

de Portel a região de<br />

Patinho diz que a gastroturístico<br />

Alqueva como desti<strong>no</strong><br />

<strong>no</strong>mia pode dar um contrirefere<br />

de qualidade»,<br />

buto relevante para a promoção<br />

o autarca.<br />

turística da região.<br />

A primeira edição do<br />

Congresso (2 a 4 de Março) «Slow Food»<br />

dá a conhecer a vertente<br />

gastronómica e cultural do Em contraste com a «fast<br />

evento, incluindo a reali- food», o conceito de «slow<br />

zação de uma feira gastro- food» começa agora<br />

nómica e de produtos regi- a entrar em Portugal, assoonais,<br />

mas conta também ciado a hábitos alimentacom<br />

diversas iniciativas res mais saudáveis e retoculturais,<br />

como exposições mando a «dieta mediterrâtemáticas,<br />

concursos, ani- nica. Este conceito «slow<br />

mação, cante tradicional food» nasceu com uma<br />

e fado.<br />

associação sem fins lucra-<br />

«Um contributo para pro- tivos, criada em 1986 em<br />

mover uma região», diz Itália, e que três a<strong>no</strong>s depoo<br />

presidente da Câmara de is deu origem, em Paris,<br />

Portel, que contou com a um movimento internaa<br />

colaboração da Confraria cional. Integra membros<br />

Gastronómica do Alentejo em 104 países, celebra<br />

para organizar o evento. a diferença de sabores,<br />

Nos colóquios participam, a produção artesanal de alientre<br />

outros, Cláudio mentos e os peque<strong>no</strong>s pro-<br />

Torres («Memória dos dutores. Borba, recorde-se,<br />

Sabores Mediterrânicos»), aderiu em Fevereiro a este<br />

Alfredo Saramago («Açorda movimento.<br />

Alentejana: Mito e<br />

Norberto Patinho diz<br />

Identidade») e Maria de que se trata de um «conce-<br />

Lourdes Modesto («As ito interessante». «Hoje, a<br />

Açordas com que Cresci»). geração fast-food é con-<br />

«E tendo uma gastro<strong>no</strong>- frontada com as comidas<br />

mia desta dimensão enten- rápidas e com aquilo que<br />

demos importante home- é universalista. Nós temos<br />

nagear a açorda como um uma série de produtos gasaspecto<br />

relevante da <strong>no</strong>ssa tronómicos marcados pelo<br />

cultura, sem esquecer montado e pela <strong>no</strong>ssa cona<br />

sua maior relevância dições naturais. Há valores<br />

para promoção turística, que temos que preservar<br />

<strong>no</strong> momento em que na e valorizar como uma ali<strong>no</strong>ssa<br />

região apostamos mentação de excelente<br />

fortemente <strong>no</strong> turismo valor nutricional».<br />

Simples como a natureza<br />

Uma simples açorda <strong>no</strong>s e árabes a partir de<br />

- pão, água, azeite, alho, uma matriz mediterrânica.<br />

sal e coentros - pode guar- A diversidade gastrodar<br />

os segredos da gastro- nómica deve-se aos diver<strong>no</strong>mia<br />

alentejana, feita de sos povos que ocuparam<br />

sabores, de saberes o sul da península, mas<br />

e também de cheiros. também ao engenho e<br />

«A açorda, que veio de arte de gente que foi obrium<br />

tempo pré-roma<strong>no</strong>, gada a recorrer aos sabeatravessou<br />

o império, res para melhorar os saboo<br />

tempo árabe e chegou res e aos cheiros para estiaté<br />

aos <strong>no</strong>ssos dias com mular os sentidos.<br />

a mesma pujança e os Aníbal Falcato Alves,<br />

mesmos ingredientes», <strong>no</strong> <strong>livro</strong> «Os Comeres dos<br />

escreveu Alfredo Sara- Ganhões - Memória de<br />

mago na introdução de Outros Sabores» (Campo<br />

uma das obras mais com- das Letras), recorda templetas<br />

sobre a diversidade pos de pouca fartura<br />

da gastro<strong>no</strong>mia do<br />

- «Claro que as açordas<br />

Alentejo - «Concurso de comidas pelos trabalha-<br />

Cozinha Alentejana, dores não tinham os<br />

as melhores receitas», requintes do bacalhau, da<br />

editado pela Câmara pescada ou de qualquer<br />

Municipal de Évora, outro acompanhamento.<br />

em parceria com a Con- Mesmo o azeite não era<br />

fraria Gastronómica do empregado na devida<br />

Alentejo.<br />

quantidade. À açorda<br />

Seguindo a introdução assim comida chamava-se<br />

histórica de Alfredo Sara- 'açorda pelada'. Às outras,<br />

mago percebe-se que aquelas bem temperadas,<br />

a cozinha transtagana foi só os senhores tinham<br />

«escrita» por celtas, roma- acesso».<br />

95.5 104.7<br />

fm fm<br />

Antena Sul<br />

ALENTEJO<br />

pub<br />

Tigela<br />

mais Original<br />

No âmbito do<br />

I Congresso das Açordas,<br />

a Câmara de Portel lançou<br />

o concurso «A Tigela<br />

mais Original», dirigido<br />

a todos os alu<strong>no</strong>s das<br />

escolas profissionais<br />

e universidades portuguesas<br />

das áreas de<br />

design, artes plásticas,<br />

cerâmica artística ou de<br />

outras áreas ligadas às<br />

artes plásticas. Conta<br />

com cerca de centena<br />

e meia de inscrições.<br />

O Castelo<br />

em Imagens<br />

Regressa a Portel,<br />

de 7 a 12 de Maio,<br />

o Castelo em Imagens,<br />

agora na sua quinta<br />

edição. Fotografia,<br />

Desenho, Pintura,<br />

e Vídeo vão a concurso<br />

(inscrições até 15 Abril)<br />

numa edição que integra<br />

ainda o 4º Concurso<br />

Nacional Escolar.<br />

O Castelo em Imagens<br />

é uma aposta da Câmara<br />

de Portel que começa<br />

a ganhar espaço <strong>no</strong><br />

calendário dos festivais<br />

de cinema. O número de<br />

espectadores das edições<br />

anteriores, as centenas<br />

de jovens que se aventuram<br />

a concurso e a qualidade<br />

da selecção de<br />

Lauro António (director<br />

do festival) colocam<br />

o certame como uma<br />

referência a nível nacional.<br />

Em simultâneo<br />

decorrerá, pelo quarto<br />

a<strong>no</strong> consecutivo,<br />

o Concurso Nacional<br />

Escolar, destinado a alu<strong>no</strong>s<br />

de todas as Escolas<br />

e Universidades portuguesas<br />

(incluindo<br />

Escolas e Universidades<br />

de Audiovisual<br />

e Cinema, ou de outras<br />

áreas da Comunicação<br />

Social).<br />

Opinião<br />

que<br />

marca<br />

diferença.<br />

~ páginas 14 e 15

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