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universidade federal da paraíba centro de ciências ... - CCA/UFPb

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incertezas climáticas, tornando a cultura <strong>de</strong> forrageiras uma ativi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> alto risco, além <strong>de</strong><br />

competir com a agricultura tradicional (Araújo Filho e Silva, 1994). Durante o período<br />

chuvoso, as forrageiras anuais dominantes na vegetação herbácea, característica <strong>da</strong><br />

caatinga, apresentam rápido crescimento, porém com curta duração do ciclo fenológico,<br />

resultando em forte periodici<strong>da</strong><strong>de</strong> e excesso <strong>de</strong> forragem nesse período. Assim, a produção<br />

<strong>de</strong> fitomassa do estrato herbáceo exce<strong>de</strong> a capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> consumo dos rebanhos, o que<br />

permite conservar o exce<strong>de</strong>nte disponível, sob forma <strong>de</strong> feno ou silagem, para serem<br />

utilizados no período <strong>de</strong> maior escassez <strong>de</strong> alimentos, selecionando as espécies que melhor<br />

se prestam para conservação e apresentam características forrageiras <strong>de</strong>sejáveis. Então, o<br />

pasto nativo tem servido <strong>de</strong> suporte para o rebanho, que na maioria <strong>da</strong>s vezes <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong>le<br />

como única fonte <strong>de</strong> alimento (Pimenta Filho e Silva 2002).<br />

Algumas espécies <strong>da</strong> vegetação <strong>da</strong> caatinga possuem características que as tornam<br />

particularmente úteis à exploração pastoril, tanto pelo valor nutritivo (Viana e Carneiro,<br />

1994; Sousa et al., 1995) e (Lima, 1990; Germano et al., 1991; Araújo, 1994). Neste<br />

sentido, o conhecimento a<strong>de</strong>quado do comportamento, <strong>da</strong>s características produtivas e do<br />

valor nutritivo <strong>da</strong>s plantas é, essencial para a manipulação <strong>de</strong> árvores e arbustos forrageiros<br />

com o objetivo <strong>de</strong> melhorar a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> e a produção <strong>de</strong> forragem. Esses fatores<br />

relacionados com ciclo fenológico <strong>da</strong>s plantas, servem como base para <strong>de</strong>terminar a<br />

melhor época <strong>de</strong> utilização.<br />

2.2- Flor <strong>de</strong> se<strong>da</strong> (Calotropis procera): características gerais<br />

Na busca <strong>de</strong> plantas que suportem os rigores <strong>de</strong>ste clima, Calotropis procera <strong>da</strong><br />

família Asclepia<strong>da</strong>ceae, conheci<strong>da</strong> vulgarmente como Algodão <strong>de</strong> Se<strong>da</strong>, Leiteiro,<br />

Queima<strong>de</strong>ira, Flor <strong>de</strong> Se<strong>da</strong> e Ciúme, tem se <strong>de</strong>stacado na a<strong>da</strong>ptação às áreas Semi-ári<strong>da</strong>s.<br />

O gênero Calotropis e outros 279 pertencem à família Asclepia<strong>da</strong>ceae, incluindo 2000<br />

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