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universidade federal da paraíba centro de ciências ... - CCA/UFPb

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Número <strong>de</strong> flores e frutos<br />

Os valores médios do número <strong>de</strong> flores e frutos <strong>da</strong> flor <strong>de</strong> se<strong>da</strong> nos quatro tempos<br />

<strong>de</strong> avaliação foram: 0; 30; 28 e 24 uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s/planta e 0; 0; 0 e 04 uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s/planta,<br />

in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte do sistema <strong>de</strong> manejo do solo e <strong>da</strong> <strong>de</strong>nsi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> plantio respectivamente.<br />

Observa-se que durante o tempo <strong>de</strong> avaliação que correspon<strong>de</strong>u aos meses <strong>de</strong> abril,<br />

maio, junho e julho, constatou-se a presença <strong>de</strong> flores a partir <strong>de</strong> maio com 30 uni<strong>da</strong><strong>de</strong>s,<br />

mas a presença <strong>de</strong> frutos apenas em julho, mostrando que a flor <strong>de</strong> se<strong>da</strong> apresenta<br />

florescimento e frutificação quando submeti<strong>da</strong> ao corte em condições <strong>de</strong> semi-árido em<br />

aproxima<strong>da</strong>mente 60 e 120 dias <strong>de</strong> rebrota respectivamente. Trabalhando com flor <strong>de</strong> se<strong>da</strong>,<br />

Allem et al. (2004), afirmam que, as plantas florescem no final <strong>de</strong> outubro-início <strong>de</strong><br />

novembro e produzindo frutos maduros entre janeiro a junho. Uma vez que, por se tratar <strong>de</strong><br />

uma espécie nativa do semi-árido, estas plantas no início do período chuvoso (pouco mais<br />

<strong>de</strong> três meses) ten<strong>de</strong>m a completar o seu ciclo fenológico (floração, frutificação e<br />

ressemeio) o mais cedo possível, entrando em período latente durante todo o ano, para<br />

assim economizar reservas para o ano seguinte. No entanto, verificando a flor <strong>de</strong> se<strong>da</strong><br />

encontra<strong>da</strong> na caatinga, observa-se que a planta apresenta flor e fruto praticamente o ano<br />

todo, mas principalmente na época mais seca.<br />

Segundo Morellato e Leitão-Filho (1990), as fenofases estu<strong>da</strong><strong>da</strong>s estão<br />

correlaciona<strong>da</strong>s com fatores climáticos. Os autores sugerem que, em ambientes pouco<br />

sazonais, os fatores ambientais <strong>de</strong>vem ter menor influência sobre as fenofases do que em<br />

ambientes nota<strong>da</strong>mente sazonais. Sendo assim, a temperatura, o comprimento do dia e a<br />

pluviosi<strong>da</strong><strong>de</strong> correlacionam-se entre si, interferindo nas fenofases (Talora, 1996).<br />

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