10.07.2015 Views

Notas de aula sobre probabilidade em espaços poloneses. - IMPA

Notas de aula sobre probabilidade em espaços poloneses. - IMPA

Notas de aula sobre probabilidade em espaços poloneses. - IMPA

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Para terminar a prova, basta mostrar que K ɛ é mesmo compacto. Para isto usar<strong>em</strong>os oCorolário 1.2: <strong>de</strong> fato, K ɛ é a interseção <strong>de</strong> conjuntos fechados, logo é fechado. Além disso,r j ↘ 0 e para cada jK ɛ ⊂ ∪ kji=1 B[a i, r j ] ⇒ N ɛj (K ɛ ) ≤ k j < +∞.Isto encerra a prova.✷2.4 Teor<strong>em</strong>a <strong>de</strong> Prohorov na direção fácilUm dos resultados mais importantes provados nestas notas é o teor<strong>em</strong>a que relaciona asseguintes <strong>de</strong>finições.Definição 2.3. Um conjunto C ⊂ P(M) é dito relativamente compacto se cada seqüência<strong>em</strong> C possui uma subseqüência fracamente convergente a um el<strong>em</strong>ento <strong>de</strong> P(M).Definição 2.4. Um conjunto C ⊂ P(M) é dito justo (tight) se para todo ɛ > 0 existe umcompacto K ɛ ⊂⊂ M com∀µ ∈ C, µ(K ɛ ) ≥ 1 − ɛ.Teor<strong>em</strong>a 2.5 (Prohorov). C ⊂ P(M) é relativamente compacto se e somente se é justo.A prova da parte “se” requer alguns resultados ainda não provados, mas a parte “somentese” é relativamente simples.Prova: [da parte “somente se”] A prova é s<strong>em</strong>elhante à <strong>de</strong> Proposição 2.2. Recor<strong>de</strong> a notaçãoutilizada naquela prova e fixe um ɛ > 0. Mostrar<strong>em</strong>os <strong>em</strong> primeiro lugar que para todo j ∈ Nexiste um k j ∈ N tal que para todo µ ∈ C()µ ∪ kji=1 B[a i, r j ] ≥ 1 − ɛ2 j .Suponha, para chegar a uma contradição, que isto não é o caso. Então para cada k ∈ N existeµ k ∈ C tal que µ k (∪ k i=1 B[a i, r j ]) < 1 − ɛ/2 j . Como C é relativamente compacto, v<strong>em</strong>os quepara alguma subseqüência {k n } n µ kn ⇒ µ. Mas então para todo m ∈ N,µ(∪ kmi=1 B(a i, r j )) ≤ lim infe como k n ≥ k m para todo n suficient<strong>em</strong>ente gran<strong>de</strong>,µ(∪ kmi=1 B(a i, r j )) ≤ lim infnnµ kn (∪ kmi=1 B(a i, r j )),µ kn (∪ kni=1 B(a i, r j )) < 1 − ɛ2 j .Tomando m → +∞ obt<strong>em</strong>os uma contradição, o que implica que()∀j ∈ N, ∃k j ∈ N ∀µ ∈ C µ ∪ kji=1 B[a i, r j ] ≥ 1 − ɛ2 j .Para terminar, <strong>de</strong>fina K ɛ como <strong>em</strong> (2.1), repita a <strong>de</strong>monstração <strong>de</strong> Proposição 2.2 a partirdaquele ponto e <strong>de</strong>duza que K ɛ é compacto e t<strong>em</strong> a medida <strong>de</strong>sejada. ✷8

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!