Jornada <strong>de</strong> Iniciação Cientifica <strong><strong>do</strong>s</strong> Grupos PET <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> ParáA Importância da Universida<strong>de</strong> Pública e a Produção <strong>de</strong> Conhecimento CientificoRESUMOS15
Jornada <strong>de</strong> Iniciação Cientifica <strong><strong>do</strong>s</strong> Grupos PET <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> ParáA Importância da Universida<strong>de</strong> Pública e a Produção <strong>de</strong> Conhecimento CientificoPOSTERCIÊNCIAS EXATAS E DA TERRACARACTERIZAÇÃO MINERALÓGICA DE PERFIS LATERÍTICOS-BAUXÍTICOS NA ÁREAVERA CRUZ, PARAGOMINAS-PA.1 Leonar<strong>do</strong> Coutinho Oliveira, 2 Rômulo Simões Angélica, 3 Daniele Freitas.1 Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>do</strong> Pará– leocoutinho@ufpa.br2 Professor Dr. pela Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>do</strong> Pará – angelica@ufpa.br3 Empresa Vale – danigeologist@yahoo.com.brAs bauxitas são os principais minérios <strong>de</strong> alumínio, forma<strong>do</strong> pelo intenso intemperismo laterítico sobrediferentes tipos <strong>de</strong> rochas e muito comuns em regiões tropicais, como na Amazônia. Diferentespesquisa<strong>do</strong>res têm trabalha<strong>do</strong> neste assunto, cuja gênese e complexa estruturação <strong><strong>do</strong>s</strong> perfis ainda é temabastante controverso. No esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Pará, a província bauxitífera <strong>de</strong> Paragominas é a mais recente regiãoprodutora, <strong>de</strong>pois da região <strong>de</strong> Trombetas. Na estruturação <strong><strong>do</strong>s</strong> perfis <strong>de</strong>sta região, sobreposto aohorizonte principal <strong>de</strong> bauxita (BC – Bauxita Cristalizada), que é lavra<strong>do</strong>, ocorre um horizonte<strong>de</strong>nomina<strong>do</strong> <strong>de</strong> Bauxita Nodular (BN). Este apresenta, proporcionalmente, eleva<strong><strong>do</strong>s</strong> teores <strong>de</strong> caulinita,prejudicial ao processo metalúrgico <strong>de</strong> extração <strong>do</strong> alumínio/alumina. Este trabalho tem como objetivo acaracterização mineralógica, química e <strong>pet</strong>rográfica/textural <strong>de</strong> amostras <strong>de</strong> três perfis bauxíticos daregião <strong>de</strong> Vera Cruz, Paragominas, com ênfase no entendimento da relação entre os horizontes BN e BC.No total, 30 amostras foram coletadas e <strong>de</strong>scritas, seguidas <strong>de</strong> moagem e pulverização para posterioranálises químicas, por Fluorescência <strong>de</strong> Raios-X e mineralógicas, por difração <strong>de</strong> Raios-X. Os resulta<strong><strong>do</strong>s</strong>ainda estão em avaliação mas já se dispõe da composição mineralógica da amostra total e <strong>de</strong> porçõesselecionadas, como nódulos, concreções e matriz. A mineralogia é <strong>do</strong>minada por gibbsita (principalmineral-minério <strong>de</strong> Al) e caulinita, com diferentes ―graus <strong>de</strong> cristalinida<strong>de</strong>‖, além <strong>de</strong> goethita(principalmente aluminosa), hematita, anatásio e quartzo, em diferentes proporções, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>n<strong>do</strong> <strong>do</strong>horizonte. Diferentes imagens e representações esquemáticas das texturas foram obtidas, a fim <strong>de</strong> auxiliaro entendimento da formação e <strong>de</strong>senvolvimento <strong><strong>do</strong>s</strong> perfis. Os resulta<strong><strong>do</strong>s</strong> químicos estão em fase <strong>de</strong>tratamento e elaboração <strong>de</strong> perfis da distribuição vertical <strong><strong>do</strong>s</strong> elementos analisa<strong><strong>do</strong>s</strong>.Palvras-chave: Bauxitas, Intemperismo, Paragominas.GEOLOGIA E PETROGRAFIA DAS ROCHAS ENCAIXANTES DOS GRANITOS SERINGA ESÃO JOÃO, TERRENO GRANITO-GREENSTONE DE RIO MARIA1 Jar<strong>de</strong>l Carlos Lima Mesquita (mesquita@ufpa.br), 1 Max <strong>de</strong> Jesus Pereira <strong><strong>do</strong>s</strong> Santos (mjps@ufpa.br),1 Paulo Henrique <strong>de</strong> Araújo Lima (phlima@ufpa.br), 2 Francisco Romério AbrantesJúnior(jrabrantes@hotmail.com) e 3 Claudio Nery Lamarão(lamarão@ufpa.br)1-Curso <strong>de</strong> Graduação em Geologia, PET-Geologia.2- Curso <strong>de</strong> Graduação em Geologia, PIBIC-UFPA.3-Instituto <strong>de</strong> Geociências-UFPA (Orienta<strong>do</strong>r).A área <strong>de</strong> estu<strong>do</strong> localiza-se no município <strong>de</strong> Água Azul <strong>do</strong> Norte, noroeste <strong>do</strong> Terreno Granito-Greenstone <strong>de</strong> Rio Maria (TGGRM), Província Mineral <strong>de</strong> Carajás. O TGGRM é forma<strong>do</strong> por seqüênciasmetavulcano-sedimentares tipo greenstone-belts (Supergrupo An<strong>do</strong>rinhas), por rochas tonalíticas maisantigas (2,98 a 2,93 Ga) representadas pelos tonalitos Arco Ver<strong>de</strong> e Caracol, por rochas trondhjemíticasmais jovens (2,87 a 2,86 Ga) representadas pelos trondhjemitos Água Fria e Mogno, por rochasgranodioríticas com alto Mg (Granodiorito Rio Maria; 2,87 Ga) e por leucogranitos cálcico-alcalinospotássicos (2,93 a 2,86 Ga) representa<strong><strong>do</strong>s</strong> pelos granitos Xinguara, Mata Surrão e Guarantã (Pimentel eMacha<strong>do</strong> 1994, Leite et al. 2004, Dall´Agnol et al. 2006, Oliveira et al. 2006). Apesar <strong>do</strong> gran<strong>de</strong> número<strong>de</strong> trabalhos <strong>de</strong>senvolvi<strong><strong>do</strong>s</strong> nas rochas <strong>do</strong> TGGRM, ainda não existem trabalhos <strong>de</strong> <strong>de</strong>talhe volta<strong><strong>do</strong>s</strong> paraas rochas <strong>do</strong> embasamento na região <strong>de</strong> Água Azul <strong>do</strong> Norte, as quais se encontram cortadas pelosgranitos anorogênicos proterozóicos Seringa e São João. O presente trabalho tem como objetivo principala caracterização geológica e <strong>pet</strong>rográfica das rochas encaixantes <strong>de</strong>sses <strong>do</strong>is corpos graníticosproterozóicos. Posteriormente serão realizadas datações geocronológicas pelo méto<strong>do</strong> Pb-Pb em zircão eanálises geoquímicas para comparação com as rochas <strong>do</strong> embasamento <strong>do</strong> TGGRM. O TGGRM na área16