Jornada <strong>de</strong> Iniciação Cientifica <strong><strong>do</strong>s</strong> Grupos PET <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> ParáA Importância da Universida<strong>de</strong> Pública e a Produção <strong>de</strong> Conhecimento Cientificodéficit <strong>de</strong> 2.581,1 L e uma eficiência <strong>de</strong> 94,8%. Para o município <strong>de</strong> Igarapé-Açu, consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> que otempo necessário par repor a <strong>de</strong>manda da cultura seja <strong>de</strong> 43 min, o excesso seria <strong>de</strong> 5.381,02 L, o déficit<strong>de</strong> 5.366,86 L e uma eficiência <strong>de</strong> 89,2%. Nas duas proprieda<strong>de</strong>s o tempo <strong>de</strong> irrigação utiliza<strong>do</strong> pelosprodutores é <strong>de</strong> 90 min o que provoca em Castanhal uma perda <strong>de</strong> 39.720,5 L e uma eficiência <strong>de</strong> 55,7%,e em Igarapé-Açu uma perda <strong>de</strong> 54.681,8 L e uma eficiência <strong>de</strong> 47,8%. A diferença <strong>de</strong> eficiência <strong><strong>do</strong>s</strong>municípios se <strong>de</strong>ve a diferença <strong>de</strong> uniformida<strong>de</strong> <strong>de</strong> distribuição que é maior em Castanhal (76%) <strong>do</strong> queem Igarapé-Açu (64%). O tempo <strong>de</strong> irrigação utiliza<strong>do</strong> pelos produtores está bem acima <strong>do</strong> tempo queseria necessário para repor a <strong>de</strong>manda da cultura, o que provoca um consumo excessivo <strong>de</strong> água, energiae perda <strong>de</strong> nutrientes por lixiviação. A utilização <strong>do</strong> tempo a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong> reduziria o volume <strong>de</strong> água utiliza<strong>do</strong>na irrigação, o que contribui para a redução <strong><strong>do</strong>s</strong> impactos sobre o recurso hídrico (trabalho financia<strong>do</strong>pelo CNPq).Palavras-chaves: agricultura irrigada, avaliação hidráulica, eficiência.INFLUÊNCIA DA TOXIDEZ POR ZINCO NOS TEORES DE AÇÚCARES SOLÚVEIS TOTAISEM PLANTAS DE FEIJÃO-CAUPI¹Hugo Amancio Sales Silva, ²Flávio José Rodrigues Cruz, ³Hadrielle Karina Borges Neves, 4 MonyckJeane <strong><strong>do</strong>s</strong> Santos Lopes, 5 Roberto Cezar Lobo da Costa¹Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral Rural da Amazônia (hugoamanciosales@hotmail.com)²Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral Rural da Amazônia (fjrc@bol.com.br)³ Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral Rural da Amazônia (hadriellekarina@hotmail.com)4 Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral Rural da Amazônia (monyck_lopes@yahoo.com.br)5 Prof. Dr. da Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral Rural da Amazônia (roberto.costa@ufra.edu.br)O zinco, apesar <strong>de</strong> ser um micronutriente, apresenta-se como um elemento potencialmente tóxico quan<strong>do</strong>em concentrações excessivas, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> afetar o crescimento e o metabolismo vegetal. Os sintomas <strong>de</strong>toxi<strong>de</strong>z <strong>de</strong> Zn em plantas são caracteriza<strong><strong>do</strong>s</strong> por redução no crescimento e clorose <strong>de</strong> folhas,semelhantemente à <strong>de</strong>ficiência <strong>de</strong> Fe. A ativida<strong>de</strong> industrial tem contribuí<strong>do</strong> para a produção <strong>de</strong>subprodutos industriais que poluem o meio ambiente como o ar, água e o solo. Entre as inúmerasestratégias <strong>de</strong> remediação, a fitorremediação é uma alternativa promissora, pois constitui uma tecnologiaacessível em processos <strong>de</strong> <strong>de</strong>spoluição ambiental, sen<strong>do</strong> necessários estu<strong><strong>do</strong>s</strong> básicos da tolerância dasespécies aos estresses impostos pelo excesso <strong>de</strong> metais. O presente experimento foi conduzi<strong>do</strong> em casa <strong>de</strong>vegetação da Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral Rural da Amazônia utilizan<strong>do</strong>-se sementes <strong>de</strong> feijão-caupi cultivarBRS- Pretinho. Foram utiliza<strong><strong>do</strong>s</strong> vasos <strong>de</strong> capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 1,2L conten<strong>do</strong> solução nutritiva e comosubstrato areia e vermiculita na proporção 2:1. Foram semeadas três sementes por vaso, fazen<strong>do</strong>-se o<strong>de</strong>sbaste 12 dias após a germinação, <strong>de</strong>ixan<strong>do</strong>-se apenas uma plântula por vaso. A solução foi posta nosvasos no 10°dia após o semeio, sen<strong>do</strong> trocada <strong>de</strong> três em três dias, e o seu pH manti<strong>do</strong> a 6,0. O pH dasolução era corrigi<strong>do</strong>, se necessário, com HCl ou NaOH 0,1M. No 25° dia após o semeio foi aplica<strong>do</strong>uma <strong><strong>do</strong>s</strong>e <strong>de</strong> 1 mM <strong>de</strong> ZnSO 4 .7H 2 O, perduran<strong>do</strong> o estresse por Zn durante 10 dias, sen<strong>do</strong> o pH a partir daintrodução <strong>do</strong> Zn, manti<strong>do</strong> em 5,5±0,2 nas plantas sob estresse. No 35° dia as plantas foram coletadas,ensacadas e postas para secar em estufa <strong>de</strong> ventilação forçada a 65°C por 72 horas, para posteriorquantificação <strong><strong>do</strong>s</strong> teores <strong>de</strong> açucares solúveis totais em folhas <strong>de</strong> feijão-caupi. O <strong>de</strong>lineamentoexperimental a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong> foi o inteiramente casualisa<strong>do</strong> em esquema fatorial 2x2 (Plantas controle e sob 1mM <strong>de</strong> Zn estrutura analisada:raiz e folhas) com 8 re<strong>pet</strong>ições. Os resulta<strong><strong>do</strong>s</strong> foram submeti<strong><strong>do</strong>s</strong> a analise<strong>de</strong> variância e as médias comparadas pelo teste <strong>de</strong> Tukey a 5%. A toxi<strong>de</strong>z por zinco alterou os níveis <strong>de</strong>açúcares solúveis totais tanto em folhas como em raízes <strong>de</strong> feijão-caupi.Palavras-chaves: ZnSO 4 .7H 2 O, BRS-Pretinho, solução nutritiva.INFLUÊNCIA DO ALUMÍNIO SOBRE A ATIVIDADE DA REDUTASE DO NITRATO EMPLANTAS DE FEIJÃO-CAUPI¹Valdir Mario Dias Monteiro, ²Flavio José Rodrigues Cruz, ³Hugo Amancio Sales Silva, 4 Maria VivianeMota, 5 Roberto Cezar Lobo da Costa.¹ Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral Rural da Amazônia(UFRA) - (valdirmonteiro2006@yahoo.com.br)² Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral Rural da Amazônia(UFRA) - (fjrc@bol.com.br)³ Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral Rural da Amazônia(UFRA) – (hugoamanciosales@hotmail.com)4 Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral Rural da Amazônia(UFRA) - (mvmufra@yahoo.com.br)5 Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral Rural da Amazônia(UFRA) – (roberto.costa@ufra.edu.br)43
Jornada <strong>de</strong> Iniciação Cientifica <strong><strong>do</strong>s</strong> Grupos PET <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> ParáA Importância da Universida<strong>de</strong> Pública e a Produção <strong>de</strong> Conhecimento CientificoO alumínio em níveis tóxicos no solo po<strong>de</strong> ocasionar efeitos danosos para as plantas, <strong>de</strong>terminan<strong>do</strong>injurias e retar<strong>do</strong> <strong>do</strong> crescimento. Como efeito inicial <strong>do</strong> estresse por Al +3 observa-se o encurtamento eengrossamento <strong>do</strong> sistema radicular com efeitos negativos sobre a absorção <strong>de</strong> água e nutrientes minerais.O presente trabalho teve como objetivo analisar o efeito <strong>do</strong> Al +3 sobre a ativida<strong>de</strong> da redutase <strong>do</strong> nitratoem folhas <strong>de</strong> feijão-caupi. O experimento foi conduzi<strong>do</strong> em casa <strong>de</strong> vegetação localizada na Universida<strong>de</strong>Fe<strong>de</strong>ral Rural da Amazônia. Sementes <strong>de</strong> feijão-caupi cultivar BRS-Tracuateua foram semeadas e foramutiliza<strong><strong>do</strong>s</strong> vasos com capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 1,5L conten<strong>do</strong> solução <strong>de</strong> nutritiva <strong>de</strong> Hoagland & Arnon (1950) esubstrato na forma <strong>de</strong> vermiculita e areia na proporção 1:2 . No 25º dia após o semeio foi aplica<strong>do</strong> otratamento com Al 2 (SO 4 ) 3 .18 H 2 O na concentração <strong>de</strong> 1 mM, manten<strong>do</strong>-se vasos com plantas controle.No 35º após a germinação foi medida a ativida<strong>de</strong> da redutase <strong>do</strong> nitrato (Hageman & Hucklesby (1971))em folhas maduras. O <strong>de</strong>lineamento experimental a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong> foi o inteiramente casualisa<strong>do</strong>, composto por<strong>do</strong>is tratamentos (plantas controle e 1 mM <strong>de</strong> Al) e 10 re<strong>pet</strong>ições cada. Aplicou-se o teste <strong>de</strong> Stu<strong>de</strong>nt a 5%para testar a significância <strong><strong>do</strong>s</strong> tratamentos.Não foi observada diferença significativa na ativida<strong>de</strong> daredutase <strong>do</strong> nitrato entre os tratamentos. É provável que os mecanismos <strong>de</strong> ativação da redutase <strong>do</strong> nitratocomo a fosforilação <strong>de</strong> resíduos <strong>de</strong> serina <strong>de</strong>sta enzima e a absorção <strong>de</strong> nitrato, visto que este é o substratoda RN não tenham si<strong>do</strong> afeta<strong><strong>do</strong>s</strong> pela concentração <strong>de</strong> 1mM <strong>de</strong> Al +3 ou mesmo a cultivar <strong>do</strong> presentetrabalho tenha neutraliza<strong>do</strong> o efeito tóxico <strong>do</strong> Al+3, possibilitan<strong>do</strong> o seu funcionamento normal. Aativida<strong>de</strong> da redutase <strong>do</strong> nitrato não foi reduzida pelo Al em folhas <strong>de</strong> feijão-caupi cultiva<strong>do</strong> em soluçãonutritiva.Palavras-chave: BRS-Tracuateua, aci<strong>de</strong>z, toxi<strong>de</strong>z.O POTENCIAL ECONÔMICO DO BACURI NA AMAZÔNIA1 Edney Saraiva Monteiro, 2 Gisalda Carvalho Filgueiras, 3 Adriana Gisely Tavares Barreto1 Graduan<strong>do</strong> em engenharia agrônoma da Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral Rural da Amazônia –edneysm@yahoo.com.br2 Dra em Ciências Agrárias e professora adjunta I da Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>do</strong> Pará –gisaldaf@yahoo.com.br3 Graduan<strong>do</strong> em engenharia agrônoma da Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral Rural da Amazônia –adrianaengagro@hotmail.comO objetivo <strong>do</strong> trabalho foi analisar o potencial econômico <strong>do</strong> Bacuri na Amazônia. Utilizou-se <strong>de</strong> estu<strong>do</strong>bibliográfico e <strong>de</strong> pesquisas já realizadas para a análise. A extraordinária diversida<strong>de</strong> e potencialida<strong>de</strong> <strong><strong>do</strong>s</strong>frutos regionais da Amazônia brasileira vêm <strong>de</strong>spertan<strong>do</strong> muita atenção para os frutos tropicais,principalmente por parte <strong><strong>do</strong>s</strong> países europeus. Tal fato sugere perspectivas muito otimistas para acomercialização das frutas in natura e para o aproveitamento industrial das mesmas. O bacurizeiro, aolongo <strong>de</strong>stes últimos <strong>do</strong>is séculos e meio, teve uma gran<strong>de</strong> mudança no conceito <strong>do</strong> seu aproveitamento.Passou <strong>de</strong> uma fruta sem importância para uma árvore <strong>de</strong> interesse ma<strong>de</strong>ireiro, com fruto valoriza<strong>do</strong>. Obacuri segue o caminho <strong>do</strong> cupuaçu e <strong>do</strong> açaí, ganhan<strong>do</strong> dimensão nacional e internacional, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong>tornar-se na polpa mais cara existente no merca<strong>do</strong>. Espera-se que <strong>de</strong>ntro <strong><strong>do</strong>s</strong> próximos anos, a colheita <strong>de</strong>frutos <strong>de</strong> bacuri seja parte integrante da safra <strong>de</strong> plantios racionais e <strong>de</strong> manejos conduzi<strong><strong>do</strong>s</strong> nos locais <strong>de</strong>ocorrência on<strong>de</strong> ainda <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>do</strong> extrativismo com oferta limitada e <strong>de</strong> novos locais. A industrialização<strong>de</strong>sta fruta é efetuada, principalmente, por empresas <strong>de</strong> pequeno porte que utilizam a polpa <strong><strong>do</strong>s</strong> frutospara produzir diferentes produtos. Mesmo na atualida<strong>de</strong>, as áreas <strong>de</strong> ocorrência <strong>de</strong> bacurizeiros, naAmazônia, continuam sen<strong>do</strong> <strong>de</strong>vastadas e, pela baixa <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> das árvores, não há garantia <strong>de</strong>sustentabilida<strong>de</strong> econômica frente a outras alternativas econômicas <strong>de</strong> curto prazo, como roça<strong><strong>do</strong>s</strong>. Aspopulações rurais nos locais <strong>de</strong> ocorrência <strong>de</strong> bacurizais nativos não estão conseguin<strong>do</strong> aproveitar osbenefícios <strong>de</strong>correntes <strong>do</strong> crescimento <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> <strong>de</strong>sse produto. Apesar da gran<strong>de</strong> oferta <strong>de</strong> bacuri nasregiões produtoras, pouco investimento tem si<strong>do</strong> efetua<strong>do</strong> em pesquisas voltadas para os aspectostecnológicos e industriais <strong>do</strong> fruto. O crescimento da <strong>de</strong>manda não tem si<strong>do</strong> acompanha<strong>do</strong> pela geração eadaptação <strong>de</strong> tecnologias que viabilizem a redução das perdas pós-colheita. A <strong>de</strong>ficiência e/ou ausência<strong>de</strong> técnicas a<strong>de</strong>quadas <strong>de</strong> manuseio, transporte e armazenamento, associadas à alta perecibilida<strong>de</strong> <strong><strong>do</strong>s</strong>frutos acarretam perdas que po<strong>de</strong>m ser minimizadas pela aplicação <strong>de</strong> tecnologias <strong>de</strong> conservação <strong>de</strong>alimentos. Com a a<strong>do</strong>ção das técnicas <strong>de</strong> manejo <strong>do</strong> rebrotamento <strong>de</strong> bacurizeiros seria possível aumentara <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>, transforman<strong>do</strong> roça<strong><strong>do</strong>s</strong> improdutivos a espera da recuperação da capoeira, para nova<strong>de</strong>rrubada, em bacurizais econômicos e, com isso aumentan<strong>do</strong> a renda e <strong>de</strong>sestimulan<strong>do</strong> a prática da<strong>de</strong>rrubada e queimada. Por ser árvore perene <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> porte, promoveria a recuperação das áreasalteradas e até como fonte produtora <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira, seqüestro <strong>de</strong> carbono atmosférico, entre outros.44