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NOME DO ACADÊMICO - Unesc

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14relação ao problema. Essa liberdade é provocada pela atitude amigável, interessadae receptiva do aconselhador aceitando, reconhecendo e esclarecendo ossentimentos negativos, esforçando-se através do que diz e do que faz, para criaruma atmosfera em que o cliente possa chegar a reconhecer que tem essessentimentos negativos, e que é capaz de aceitá-los, como uma parte de si mesmo,em vez de projetar nos outros ou de ocultá-los por detrás de mecanismos de defesa,o aconselhador aceita e reconhece os sentimentos positivos que se exprimem, damesma maneira que aceitava e reconhecia os sentimentos negativos.Por não ser intervencionista, o aconselhador ajuda o aconselhando aliberar suas defesas. Nas respostas o aconselhador trabalha para complementar osobjetivos, sendo de modo clarificador e de aceitação, atuando como agente dedesenvolvimento, tendo como objetivo segundo Sheffer (1986), desencadear o“insight” e as ações positivas do aconselhando. É pela primeira vez, que Rogersenfatiza a relação terapêutica como uma experiência de crescimento para o cliente,afirmando que este tipo de terapia não seria uma preparação para a mudança, ela éa própria mudança.A orientação não diretiva representa para Rogers (1980), uma reaçãocontra a centralização nos problemas e diagnósticos, pois se baseia no princípioque, no aconselhamento, o orientado deve ser visto como uma pessoa e não comoum problema. Ainda segundo Rogers esse novo modo de orientar possui umafinalidade em especial com a relação de ajuda, pois argumenta que o indivíduo enão a dificuldade é focalizada, tendo como objetivo não a resolução de umdeterminado problema, mas sim auxiliar o indivíduo a obter uma integração,independência e amadurecimento, que lhe permitam resolver outros problemas queapareçam no futuro.Apoiando-se no princípio básico de que as pessoas humanas possuem acompetência de resolverem elas próprias suas dificuldades, desde que lhes sejaproporcionada uma oportunidade, e atmosfera adequada, Rogers (1975), cita queessa atmosfera adequada seria a orientação não diretiva ou não dirigida, no campodo aconselhamento.Nesta atmosfera o aconselhamento incide numa relação estruturada epermissiva, que propicia ao indivíduo um pouco de autocompreensão, resultando emnovas atividades mais positivas. O orientador age como catalisador através da

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