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NOME DO ACADÊMICO - Unesc

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41No Aconselhamento Cristão o aconselhador possui um papel chave paraque ocorra com sucesso a mudança no aconselhado, pois segundo Collins (2004), omodo como o aconselhador se apresenta no ato do aconselhamento como nademonstração da empatia, calor humano no saber ouvir e também no seuenvolvimento sincero com Espírito Santo ajuda ao aconselhador colocar-se comouma pessoa que possa ajudar ao outro, criando assim uma relação de confiançaentre ambos, que é essencial para o desenvolvimento da mudança.Conforme Nunes (1999), a relação de ajuda, cria-se automaticamentecondições para que a pessoa, (que é o foco principal) encontre a melhor soluçãopara estar passando por suas defesas, desenvolvendo uma confiança e umapreparação para passar por situações que antes eram difíceis, demonstrando assimque houve uma mudança no seu modo de viver, e assim desenvolvido por elemesmo de uma forma autentica mas com a ajuda não direta do aconselhador.Para que ocorram os objetivos do aconselhamento cristão conformeCollins (2004) deve haver um autoconhecimento e uma autorrealização por parte doaconselhado de si mesmo, que passa a ter a percepção der dentro de si mesmo, oque irá desenvolver o seu potencial positivo.Já Rogers (1975), no aconselhamento não diretivo, cita aautocompreensão do aconselhador e o seu estilo catalisador de ser que ajuda aoaconselhado desenvolver mais as atividades positivas, deixando o que interfere nelede forma negativa de lado, de um modo esquecido, através de uma atitude deprofundo respeito, aceitação e confiança e autodeterminação do aconselhado.Para adotar tal postura, o profissional precisa estar disposto a abrir mãode um posicionamento mais distante e defensivo, precisa estar disposto a enxergarsee mostrar-se como figura humana diante do outro, abrindo mão de uma certaonipotência e onisciência Precisa estar aberto não apenas a modificar, mas tambéma ser modificado nesse encontro intersubjetivo, e precisa estar disponível a um maiorautoconhecimento, pois, quanto maior autoconsciência se tem de suas própriasvivências e características pessoais mais se pode diferenciar e distinguir o quanto,do que se vive na entrevista, é propriamente seu ou relativo ao ambiente em que seencontra (condições do serviço), e o quanto, é evocado pelo outro e pela situação doatendimento.O aconselhamento por sua vez deve ser conforme Mucchielli (1994),demonstrado pelo aconselhador como uma atitude de interesse aberto, o que

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