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NOME DO ACADÊMICO - Unesc

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37partir das respostas (confirmações ou discordâncias) obtidas com o cliente, pois oobjetivo é acercar-se de sua própria percepção.Essa postura implica em deixar de lado, momentaneamente, os própriospontos de vista e valores pessoais (do profissional), para acessar os valores esignificados atribuídos pelo outro, ou seja, significa abster-se de construir intuitiva(sem checar), recortes muito particulares e pré-direcionados, ou genéricos sobre ooutro. Pressupõe estar disposto a “ampliar a visão” que se têm sobre o cliente,abstendo-se da necessidade de julgar, explicar e classificar o outro. A compreensãoe o reconhecimento do outro enquanto ser separado é mais importante que do quequaisquer julgamentos, interpretações ou explicações apressados. (PUPO 2007)O terapeuta deve deixar de lado sua tendência a fazer avaliações e julgamentosprofissionais, deve abandonar suas intenções de formular um prognóstico exato,deve renunciar à tentação de guiar sutilmente o indivíduo e concentrar-se nacompreensão e reconhecimento das atitudes assumidas conscientemente pelo clientenesse momento de vida, com relação aos assuntos relevantes para omesmo”.(ROGERS, 1981, p. 41).A importância da escuta empática está relacionada também, ao fato deque ela possibilita ao cliente a experiência, de não apenas de sentir que a suaversão e percepção da situação são respeitados e considerados relevantes para oprofissional, e, portanto conforme Pupo (2007), podem ter lugar nessa relação, comoa também liberação das suas próprias defesas em relação à situação em que vive, ereforça sua participação e corresponsabilização no enfrentamento da circunstânciaem questão.Os profissionais devem tentar colocar-se no lugar do outro[..]. Embora osprofissionais devam ter empatia também devem ter controle sobre suas emoções.Devem encontrar um equilíbrio entre separação e proximidade de forma a promovera autonomia do cliente (WHO, 1995 apud PUPO, 2007, p. 195)Esta atitude de escuta e compreensão empática nos remete de maneirainevitável a uma mudança de ponto de vista do profissional que, mesmo emsituações aparentemente fechadas e bem delimitadas poderia se interessar e secomprometer não apenas em explicar as técnicas e modo de agir de acordo com asituação nem se concentrar somente em identificar características da chegada dopaciente ao serviço ou de seu perfil sócio comportamental mas poderia se ocupar

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