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erp, módulos estoque/custos e pcp, ea problemática do uso ... - Fatec

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FATEC - FACULDADE DE TECNOLOGIA DE SÃO PAULODEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃOUalace de MoraisERP, MÓDULOS ESTOQUE/CUSTOS E PCP, E APROBLEMÁTICA DO USO DA BUROCRACIA.SÃO PAULO, 2012FACULDADE DE TECNOLOGIA DE SÃO PAULO


2Ualace de Moraisualacem@gmail.comERP, MÓDULOS ESTOQUE/CUSTOS E PCP, E APROBLEMÁTICA DO USO DA BUROCRACIA.Monografia submetida como exigênciaparcial para a obtenção <strong>do</strong> Grau deTecnólogo em Processamento de Da<strong>do</strong>sOrienta<strong>do</strong>r: Profª. Sandra Harumi TanakaSão Paulo2012


3Aos meus pais Celina e Antonio,irmãos, Willas e Tatiana, e aminha companheira Daiana, pelapaciência, compreensão, apoio ecarinho atribuí<strong>do</strong> ao longodesses anos.


4AgradecimentosÀ minha orienta<strong>do</strong>ra, Profª. Sandra Harumi Tanaka, fico extremament<strong>ea</strong>gradeci<strong>do</strong> pelo interesse, atenção, simpatia e sabe<strong>do</strong>ria prestadas no desenvolvimento desseestu<strong>do</strong>, mesmo dividin<strong>do</strong>-se sua imensa agenda.Aos meus amigos que souberam entender o motivo de minha ausência.Aos meus pais, Celina e Antonio, que sempre batalharam para que meus irmãoseu pudéssemos ter um futuro, mesmo com todas as dificuldades.Ao amigo Taiguara, que muito me aju<strong>do</strong>u nos estu<strong>do</strong>s nesse ultimo semestre, quesem o qual talvez não conseguisse concluir mais essa etapa.Enfim gostaria de agradecer a minha companheira Daiana, com grande amor epaixão, que com muita paciência e dedicação, não me deixou cair nem desistir, mesmo nashoras mais difíceis, e nas noites de estu<strong>do</strong>s sempre me dan<strong>do</strong> seu apoio e carinho, e meincentivan<strong>do</strong> para concluir essa tão importante etapa em minha vida.


5ResumoToda empresa precisa de gestão e gerenciamento, nos dias atuais as empresasprecisam de segurança, integração e interação entre to<strong>do</strong>s os departamentos, como exemplo,das necessidades de interação entre os departamentos temos:Compras se comunica com Estoques/Custos, para saber se tem a capacidade dereceber as próximas remessas de matérias-primas, que chegará aos próximos dias, Vendasentra em contato PCP (Planejamento e Controle de Produção) para saber se existe o produtode venda suficiente para atender aos pedi<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s clientes, o PCP, auxilia<strong>do</strong> com a Produçãosabe se existe capacidade de produzir os produtos solicita<strong>do</strong>s pelas Vendas, e consultarCompras se as matérias-primas chegaram a dia, e ainda verifica com o CQ (Controle deQualidade) se o produto está dentro das especificações <strong>do</strong>s clientes, o CQ em seguida analisauma amostra <strong>do</strong>s produtos junto ao departamento de Produção, que por sua vez precisará teracessos ao Estoque/Custos para retirar essa amostra, paralelamente Compras entram emcontato com Financeiro para saber se já foram pagos os fornece<strong>do</strong>res, o Financeiro aprova ocréditos <strong>do</strong>s clientes, se já foram pagas as duplicatas, assim o departamento de Vendasconfirma os pedi<strong>do</strong>s, por sua vez o Estoque/Custos libera o <strong>uso</strong> das matérias-primas para oPCP, gera as ordens de produção, para a Produção fabricar o produto em questão, apósproduzir o departamento de Produção leva o PA (produto acaba<strong>do</strong>) aos Estoques, em seguidao CQ recolhe amostras para analise, aprovan<strong>do</strong> ou não, posteriormente se aprova<strong>do</strong> liberapara o Faturamento fazer as notas, e encaminha a Logística. Tu<strong>do</strong> estan<strong>do</strong> de acor<strong>do</strong> comFinanceiro o produto é encaminha<strong>do</strong> ao cliente.Como to<strong>do</strong>s os departamentos precisam estar conecta<strong>do</strong>s, acabam por produzirmuita burocracia em todas as passagens de um departamento ao outro, com gerações derelatórios e requisições. Porem, a falta de qualquer uma dessas requisições acarreta em faltade controle, erros, furos nos <strong>estoque</strong>s, sistema, exatamente por isso, entraremos maisprofundamente principalmente nos departamentos de Estoque/Custos e PCP (Planejamento eControle de Produção), veremos e analisaremos, ao longo desse projeto, com exemplospráticos cases 1 toda a burocracia gerada, quais os padrões e certificações mais indica<strong>do</strong>s a1 Case vem <strong>do</strong> Inglês que fica algo como Estu<strong>do</strong> de Casos no Brasil, porem a<strong>do</strong>taremos case por ser a formaapresentada em todas as bibliografias.


6serem utiliza<strong>do</strong>s em determinadas situações <strong>do</strong> dia a dia da Indústria, e como o brasileiro porser um tipo de trabalha<strong>do</strong>r muito dinâmico lida com essa burocracia toda, suas dificuldades,facilidades, erros e acertos em relação a toda essa papelada, e como as certificações podemajudar aos melhores procedimentos.


7AbstractEvery business needs management, today companies need security, integration and interactionbetween all departments, as an example of the need for interaction between the departmentsare:The Purchasing Department communicates with Inventory, to know if they have the ability toreceive the next shipment of raw materials, which will arrive the next day. The SalesDepartment contacts PPC (Production Planning and Control) to see if there is a sellingproduct sufficient to meet customer demand. The PPC helps the Production department toknow if there is the capacity to produce the products requested by Sales Department and helpsPurchasing check if the raw materials have arrived on time, and even helps check with QC(Quality Control) to see if the product is within customer specifications. Then QC analyzes asample of the product with the Production Department, which in turn has access to theInventory Department to remove the sample. At the same time, Purchasing contacts Financialto see if the suppliers have been paid. The Financial Department approves the credit of thecustomers, and also checks if the bills have alr<strong>ea</strong>dy been paid. Thus the Sales Departmentconfirms orders, in turn, the Inventory Department rel<strong>ea</strong>ses the use of raw materials for thePPC to generate the production orders for the Production Department to manufacture theproduct in question. After producing the product, the Production Department takes the FP(finished product) to Inventory. Then QC collects the samples for analysis. Subsequently th<strong>ea</strong>pproved product is forward to billing and rel<strong>ea</strong>se to be delivered by the Logistic Department.If everything is in accordance with the Financial Department, the product is sent to the client.All departments need to be connected, and because of that it produces a lot of bur<strong>ea</strong>ucracy inall passages from one department to another, with the generating of reports and requests, butthe lack of any of these requests l<strong>ea</strong>ds to lack of control, errors and incorrect stock inventory.Because of that, we will analyze deeply the Inventory and PPC (Production Planning andControl) Departments, in this project, using practical examples of all the paperworkgenerated, whose standards and certifications are used in everyday industry and howBrazilians d<strong>ea</strong>l with all this bur<strong>ea</strong>ucracy, difficulties, facilities, and errors in relation to all thispaperwork, and how the certifications can help to better procedures.


8Índice de FigurasFigura 1 - Tipos de problemas ...........................................................................................................17Figura 2 – Galpões ............................................................................................................................22Figura 3 - Estoque de Sistema - Protheus Totvs .................................................................................25Figura 4 - Merca<strong>do</strong> de ERP no Brasil Pequenas e Médias Empresas ..................................................39Figura 5 - Merca<strong>do</strong> de ERP no Brasil visão geral ..............................................................................40Figura 6 - Quantidade de empresas certificadas pela ISO nos últimos dez anos .................................49Índice de TabelasTabela 1 - Problemas com <strong>estoque</strong>s x Onde afetam x Como afetam ...................................................26Tabela 2 - Benefícios e Dificuldades .................................................................................................37


9Conteú<strong>do</strong>Agradecimentos ............................................................................................................................. 41. Introdução .................................................................................................................................111.1. Uma breve Introdução ...........................................................................................................111.2. Objetivo ................................................................................................................................111.3. Motivação .............................................................................................................................121.4. Alguns Tópicos a serem aborda<strong>do</strong>s ........................................................................................121.5. Meto<strong>do</strong>logia ..........................................................................................................................122. Funcionários, Emprega<strong>do</strong>s, colabora<strong>do</strong>res e clientes. .................................................................142.1. Definição de Emprega<strong>do</strong> .......................................................................................................142.4. Definição de Cliente ..........................................................................................................152.5. Definição de Cliente Interno ..............................................................................................152.5.1. Exemplos de Clientes Internos ...................................................................................163. Tipos de Problemas ...................................................................................................................173.1. Problema Gerencial ...........................................................................................................183.2. Problemas Técnicos ...........................................................................................................193.3. Problemas Procedimentais .................................................................................................194. Case ..........................................................................................................................................204.1. Uma breve definição de Case .............................................................................................204.2. A Empresa Gama ...............................................................................................................214.3. Empresa Gama e os controles de <strong>estoque</strong>s ..........................................................................224.3.1. Exemplo de produção e saída de produto ........................................................................234.4. Estoques Sistema x R<strong>ea</strong>l ....................................................................................................244.4.1. Principais dificuldades e motivos para diferenças nos <strong>estoque</strong>s físicos e <strong>do</strong> sistema ........244.6. Planejamento e Controle de Produção (PCP) ......................................................................264.6.1. Rotatividade de funcionários ..........................................................................................275. CMMI .......................................................................................................................................275.1. Dimensões CMMI .................................................................................................................285.2. Disciplinas CMMI .................................................................................................................285.3. Representações CMMI ..........................................................................................................295.4. Representação Continua ........................................................................................................295.5. Representação Por Estágios ...................................................................................................305.6. Ár<strong>ea</strong>s de Processo..................................................................................................................306. ITIL (Information Technology Infrastructure Library) ...............................................................33


106.1. Conceitos ..............................................................................................................................336.1.1. Serviços .............................................................................................................................336.2. Conjunto de livros .................................................................................................................347. ERP ..........................................................................................................................................367.1. Benefícios e Dificuldades ......................................................................................................367.2. Exemplos de ERP ..................................................................................................................387.3. ERP no Brasil ........................................................................................................................388. Certificações .............................................................................................................................418.1. Tipos de certificações ............................................................................................................418.1.1. Certificação de Pessoas e Empresas ...................................................................................418.1.2. Pessoas ..............................................................................................................................418.1.2.1. Cisco .............................................................................................................................418.1.2.2. Certificação de conhecimento em Linux .........................................................................438.1.2.3. Outros exemplos: ...........................................................................................................438.1.3. Empresas ...........................................................................................................................448.1.3.1.1. Processos, Produtos e Serviços. ......................................................................................449. ISO ...........................................................................................................................................459.1. ISO 9000 ...............................................................................................................................459.2. Critérios para a normatização ................................................................................................459.3. Os elementos da ISO 9000 .....................................................................................................469.4. Terminologia .........................................................................................................................479.5. No Brasil ...............................................................................................................................4810. Conclusão .............................................................................................................................50Bibliografia .......................................................................................................................................51


11Introdução1. Introdução1.1. Uma breve IntroduçãoAs Indústrias precisam de um alto nível de controle, mas com isso gera muitaburocracia, e para melhorar a agilidade e os controles utilizam um sistema ERP, porem o quedeveria diminuir a burocracia acaba por aumentar, pelos sistemas de controle e segurança.Ten<strong>do</strong> em vista que no Brasil existe uma apreensão em relação à burocracia, os sistemasacabam por serem mal entendi<strong>do</strong>s ou utiliza<strong>do</strong>s.1.2. ObjetivoEste trabalho tem como objetivo, entender os motivos e dificuldades que osbrasileiros têm diante da burocracia, e explicar a importância dessa burocracia nos controles<strong>do</strong>s módulos de Estoque/Custos e PCP <strong>do</strong>s ERPs da atualidade. Aborda-se o ERP comoferramenta fundamental para as Indústrias na competitividade <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> atual, utilizan<strong>do</strong>estu<strong>do</strong>s de casos na tentativa de elucidar os problemas e possíveis soluções encontradas.Assim como o <strong>uso</strong> de certificações e padrões internacionais de pessoas, processos e empresas,a fim de colaborar no gerenciamento <strong>do</strong>s processos e pessoas dentro de uma Indústria,tentan<strong>do</strong> minimizar os conflitos e erros gera<strong>do</strong>s, pela falta de supervisionamento e gerênciaacometida em diversas Indústrias e Comércios.


121.3. MotivaçãoEntre os anos de 2003 e 2006, trabalhei em uma Indústria química chamadaEuroamerican <strong>do</strong> Brasil, situada em Jandira-SP, iniciei meu trabalho nessa empresa nodepartamento de PCP, onde encontrei inúmeras dificuldades com o <strong>uso</strong> da burocracia, tantopor minha parte, como por parte de vários companheiros de outros departamentos da empresa,em poucos meses mudei para o departamento de TI, porem as dificuldades continuaram, poisvarias dificuldades acabavam afetan<strong>do</strong> o trabalho de to<strong>do</strong>s os setores.1.4. Alguns Tópicos a serem aborda<strong>do</strong>s-Estoques fura<strong>do</strong>s;físico;-Vendas de produtos que constam no sistema lógico, porem, não existem no-Produtos que existem no físico, porem, não aparecem no Sistema;-Inventários periódicos;- A Empresa precisava fechar para contagem <strong>do</strong>s produtos;-Dificuldades em encontrar produtos nos <strong>estoque</strong>s;-Matérias-primas que somem <strong>do</strong>s <strong>estoque</strong>s;-Aquisição de produtos <strong>do</strong>s <strong>estoque</strong>s sem requisições;-Excesso de produtos fora da validade;-Estoques subutiliza<strong>do</strong>s.1.5. Meto<strong>do</strong>logiaCom a constatação de vários problemas, aplicaremos estu<strong>do</strong>s de casos oudescrições detalhadas, conten<strong>do</strong> um ou mais desses problemas e ao longo <strong>do</strong> trabalhoparticularizan<strong>do</strong> e dividin<strong>do</strong> em etapas, para no final verificar à medida <strong>do</strong> possível suassoluções. Alia<strong>do</strong> com o que de melhor o merca<strong>do</strong> nos oferece para solucionar e sanar asduvidas que apareceram pelo caminho


13Teremos como base as pesquisas bibliográficas, com autores renoma<strong>do</strong>s das ár<strong>ea</strong>sque se seguem e que se apresentaram ao decorrer <strong>do</strong> trabalho, com citações, exemplos edefinições quan<strong>do</strong> se tornarem necessárias.Principalmente para enriquecer o trabalho terão várias experiências vivenciadas <strong>ea</strong>dquiridas pelos meus anos de experiência na ár<strong>ea</strong> de TI 2 .2 Tecnologia da Informação


14Funcionários, Emprega<strong>do</strong>s, colabora<strong>do</strong>rese clientes.2. Funcionários, Emprega<strong>do</strong>s, colabora<strong>do</strong>res e clientes.O Dicionário Michaelis define como:2.1. Definição de Emprega<strong>do</strong>em.pre.ga.<strong>do</strong>adj (part de empregar) 1 Que se empregou; usa<strong>do</strong>, aplica<strong>do</strong>.2 Que tem emprego; assalaria<strong>do</strong>. sm Dir Trab Pessoafísica que presta serviços de natureza não eventual a emprega<strong>do</strong>r, sob a dependência deste, mediante salário. Col:pessoal. E. a <strong>do</strong>micílio, Dir Trab: o que executa serviços em sua habitação ou em oficina de família, por conta deemprega<strong>do</strong>r que o remunere. E. <strong>do</strong>méstico, Dir Trab: o que presta serviços de natureza não-lucrativa naresidência da família ou da pessoa que o contratou.2.2. Definição de Funcionáriofun.cio.ná.riosm (lat functione+ário) 1 O que exerce funções de cargo público. 2 Aquele que tem emprego permanente eretribuí<strong>do</strong>. 3Emprega<strong>do</strong>.2.3. Definição de Colabora<strong>do</strong>rco.la.bo.ra.<strong>do</strong>radj (colaborar+<strong>do</strong>r2) Que colabora. sm 1 Aquele que colabora ou ajuda outro em suas funções;coopera<strong>do</strong>r. 2 Pessoa que, sem pertencer ao quadro de funcionários de uma empresa, trabalha para elahabitualmente ou alguma vez. 3Ao valer-se <strong>do</strong>s termos emprega<strong>do</strong> ou funcionário, fica claramente associa<strong>do</strong>como a mão-de-obra, esquecen<strong>do</strong>-se da função e utilidade única da pessoa, já como3 (http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues-portugues&palavra=cliente09/06/12 às 03h49min, 2012)


15colabora<strong>do</strong>r, sugere algo que ultrapassa o <strong>uso</strong> da força de trabalho, pois colabora<strong>do</strong>remprega<strong>do</strong> como aquele que colabora, ajuda, vai alem da força braçal ten<strong>do</strong> uma relação coma empresa. Porem, mesmo assim não atinge o nível de relacionamento que gostaríamos deempregar, para tal, iniciaremos com a identificação de Clientes Internos, uma vez que assimagregaremos mais valor aos profissionais, e utilizaremos uma terminologia mais adequada, jáque as demais terminologias não atendem tanto a função, quanto ao valor que trazem aspessoas ou departamentos para as empresas, essa terminologia mais atual está sen<strong>do</strong>empregada em todas as grandes empresas e redefinin<strong>do</strong> os conceitos e tratamentos entresubordina<strong>do</strong>s e subordina<strong>do</strong>res.Então, vamos primeiramente tomar algumas definições para facilitar nossa leiturae entendimento.2.4. Definição de ClienteDe acor<strong>do</strong> com o dicionário Michaelis:Clientecli.en.tesm (lat cliente) 1 Indivíduo que confia os seus interesses a um advoga<strong>do</strong>, procura<strong>do</strong>r ou tabelião;constituinte. 2 Aquele que consulta habitualmente o mesmo médico, dentista etc. 3Freguês. 4 Inform Em umarede, uma estação de trabalho, PC ou terminal conecta<strong>do</strong> a uma rede que pode enviar instruções para um servi<strong>do</strong>re exibir os resulta<strong>do</strong>s. 4Usemos como base de definição a de número 3. Freguês. Que melhor nos dásenti<strong>do</strong> ao <strong>uso</strong> palavra Cliente, a que queremos nesse trabalho.2.5. Definição de Cliente Interno4 Retira<strong>do</strong> <strong>do</strong> Dicionário Michaelishttp://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues-portugues&palavra=cliente09/06/12 às 03h49min


16Clientes Internos são to<strong>do</strong>s e quaisquer agentes de uma Organização, que podeinterferir direta ou indiretamente no processo de fabricação ou serviços presta<strong>do</strong>s por umaEmpresa, Organização ou Instituição de qualquer porte ou ár<strong>ea</strong>, substituin<strong>do</strong> vários termosque hoje se fazem ultrapassa<strong>do</strong>s por não agregar o valor necessário aos agentes.2.5.1. Exemplos de Clientes InternosSistemas, etc.Presidente, Diretor, Gerente, Porteiro, Faxineiro, Cozinheiro, Analista de


17Tipos de Problemas3. Tipos de ProblemasTemos várias situações problemáticas encontradas nas empresas diariamente, aolongo deste trabalho explanaremos algumas delas de acor<strong>do</strong> com as categorias Gerencial,Técnica e Procedimental, sen<strong>do</strong> explicada cada categoria a seguir:GerenciaPlanejamentoTecnicaProgramaçãoControleCapacitaçãoExperiênciaProfissionalismoProcedimentoPráticas diárias O que fazer Como fazerFigura 1 - Tipos de problemasFonte: Produzi<strong>do</strong> pelo autor da monografia.


183.1. Problema GerencialVamos definir gerenciamento como planejamento, programação e controle dasatividades dentro de qualquer ár<strong>ea</strong>.To<strong>do</strong> e qualquer problema relaciona<strong>do</strong> à ár<strong>ea</strong> de Gerência (e sua falta), desdeprocessos decisórios quanto às relações <strong>do</strong>s clientes internos com a organização, passan<strong>do</strong> porsatisfação (ou insatisfação) com a Organização (independen<strong>do</strong> <strong>do</strong> motivo, seja financeiro, ouqualquer outro particular que afete a produção direta ou indiretamente), à insubordinação erelações <strong>do</strong>s clientes internos com as administrações das Empresas.E atentaremos principalmente na ár<strong>ea</strong> de processos, em como os gerentes secomportam e interferem (tanto positiva quanto a negativamente) no produto final, perfazen<strong>do</strong>assim uma gerencia distante e relapsa e o poder que ela tem de influenciar na qualidade.De outra forma como uma boa gerencia pode valorizar o produto, agregan<strong>do</strong> tantovalores quantitativos quanto qualitativos, e ainda, quais as melhores práticas, e onde podemacertar ou falhar com seus clientes internos.


193.2. Problemas TécnicosProblemas relaciona<strong>do</strong>s à parte técnica, nessa parte, o enfoque será volta<strong>do</strong> mais acapacitação, experiência e profissionalismo individual <strong>do</strong>s clientes internos.3.3. Problemas ProcedimentaisEssa parte mescla um pouco de gerencia e técnica, porem, abordan<strong>do</strong> os procedimentosem si, as práticas diárias, o que fazer e como fazer, e como a falta de planejamento e controle influi naprodução e nas organizações <strong>do</strong>s Estoques e nos Custos.


20Cases4. Case 54.1. Uma breve definição de CasePodemos definir Case como, caso de estu<strong>do</strong> ou estu<strong>do</strong> de caso que são expressões sinônimasque designam um méto<strong>do</strong> da abordagem de investigação em ciências sociais simples ou aplicadas. Consiste nautilização de um ou mais méto<strong>do</strong>s qualitativos de recolha de informação e não segue uma linha rígida deinvestigação. Caracteriza-se por descrever um evento ou caso de uma forma longitudinal. O caso consistegeralmente, no estu<strong>do</strong> aprofunda<strong>do</strong> de uma unidade individual, tal como: uma pessoa, um grupo de pessoas, umainstituição, um evento cultural, etc. Quanto ao tipo de casos estu<strong>do</strong>, estes podem ser exploratórios, descritivos,ou explanatórios (Yin, 1993).Os estu<strong>do</strong>s de casos ampliam a percepção de quem os utilizam e de que os acompanham por setratar de uma poderosa ferramenta de aprendizagem, seguin<strong>do</strong> uma sequencia lógica e de fácil entendimento deexperiências r<strong>ea</strong>is ou não para ao final <strong>do</strong> estu<strong>do</strong> elucidar uma situação que se deseja e com finalidades bemobjetivas.5 Apesar <strong>do</strong>s Cases apresenta<strong>do</strong>s serem bas<strong>ea</strong><strong>do</strong>s em situações de negócios r<strong>ea</strong>is, por questões deconfiabilidade foram disfarça<strong>do</strong>s o nome da empresa e outros da<strong>do</strong>s. Estes Cases destinam-se a ilustração <strong>do</strong>entendimento das possíveis situações vivenciadas nas empresas.


214.2. A Empresa GamaPara os nossos Estu<strong>do</strong>s de Casos utilizaremos a Empresa denominada Gama, descreven<strong>do</strong>os principais pontos da organização, e focan<strong>do</strong> nos departamentos PCP, Estoque/Custos. Mas quan<strong>do</strong>necessário outros departamentos como a Produção, será incluí<strong>do</strong> neste processo de descrição, sen<strong>do</strong>assim não precisarão descrever outras empresas.A Empresa Gama é uma Indústria que atua no merca<strong>do</strong> de tintas imobiliárias há mais dequinze anos, quan<strong>do</strong> deu inicio as suas atividades com o lançamento de sua unidade fabril, na cidadeCotia (SP), sen<strong>do</strong> uma empresa de médio porte 6 , hoje a empresa conta com mais de 200 (duzentos)clientes internos 7 , e ten<strong>do</strong> um faturamento acima de R$3 (três) milhões mensais.Ao longo de sua história, especializou-se no desenvolvimento e fabricação de tintas para<strong>uso</strong> na construção civil e para <strong>uso</strong> geral, conquistan<strong>do</strong> seu espaço dentre os principais produtores detintas <strong>do</strong> país.A Empresa Gama está no processo de implantação <strong>do</strong> ERP 8 Protheus 9 , para interligar,administrar e gerenciar to<strong>do</strong>s os principais departamentos, apesar <strong>do</strong> sistema auxiliar nos processos,não estão sen<strong>do</strong> segui<strong>do</strong>s à risca (como deveria acontecer), por fatores que estudaremos mais adiante.6 De acor<strong>do</strong> com a classificação segun<strong>do</strong> o BNDES (Banco Nacional <strong>do</strong> Desenvolvimento)http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/Apoio_Financeiro/porte.html (10 de Junhode 2012) Acesso em 10 de Junho de 2012 às 06h14min.7 Algumas vezes usaremos clientes internos e outras vezes funcionários, dependen<strong>do</strong> <strong>do</strong> valor que lhe é da<strong>do</strong>na instituição.8 ERP é um sistema de gerenciamento empresarial ou Sistema Integra<strong>do</strong> de Gestão, que será aborda<strong>do</strong> nocapítulo 7.9 Protheus é um ERP de autoria <strong>do</strong> grupo Totvs.


224.3. Empresa Gama e os controles de <strong>estoque</strong>sA empresa tem a sua disposição três galpões de igual tamanho, disponibilizan<strong>do</strong> espaçospara as matérias-primas (MP), de acor<strong>do</strong> com sua chegada, não sen<strong>do</strong> defini<strong>do</strong> nenhum tipo deidentificação nos galpões, o que dificulta a estocagem e localização <strong>do</strong>s produtos, e por seus gerentesacreditarem que os galpões têm tamanhos mais que suficientes para abrigar suas MPs e seus PAs(Produto Acaba<strong>do</strong>), nunca se preocuparam em organizar e identifica-los , deixan<strong>do</strong> ao cargo <strong>do</strong>stécnicos o controle de entradas e saídas <strong>do</strong>s produtos.A figura abaixo, representa a disposição <strong>do</strong>s galpões.Figura 2 – GalpõesFonte: Produzi<strong>do</strong> pelo autor da monografia.


234.3.1. Exemplo de produção e saída de produtoTemos um <strong>do</strong>s produtos da nossa Empresa Gama, um tipo especial de tinta verde, qu<strong>ea</strong>juda a refletir os raios UV 10 , na climatização e controle de temperatura <strong>do</strong> ambiente. Sen<strong>do</strong> umproduto de custo mais eleva<strong>do</strong>, por utilizar MP importadas na fabricação trata-se de um produto desaídas periódicas, de acor<strong>do</strong> com as estações mais quentes <strong>do</strong> ano, não precisan<strong>do</strong> ter reservas em<strong>estoque</strong>. Sua produção mínima é de 100 (cem) unidades, e com validade de quatro anos (o quecoincide com a Copa <strong>do</strong> Mun<strong>do</strong> e as Eleições Presidenciais).Esse produto tem uma saída em torno de 20 (vinte) Mil latas ao ano, porem, em anos decopa e eleição, a saída <strong>do</strong> produto quase que quadriplica por se tratar coincidentemente de uma correpresentativa na bandeira brasileira e de um <strong>do</strong>s uniformes da seleção.Esse ano não coincide com eleições presidências nem copa <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>, porem, por causa<strong>do</strong> evento Rio+20 11 r<strong>ea</strong>liza<strong>do</strong> no Rio de Janeiro, teve um pedi<strong>do</strong> de 100 latas dessa tinta para ser usadano evento.Após a produção de exatamente 100 latas, o produto foi encaminha<strong>do</strong> aos <strong>estoque</strong>s,porem o departamento de Produção teve uma perda de uma lata no transporte até os <strong>estoque</strong>s, e emseguida precisou de mais uma lata <strong>do</strong> produto para analise de estrutura. Existem rotinas, que deveriamser seguidas no ERP, para requisição e perda de produtos, mas por falta de costume, os produtos sãoretira<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s <strong>estoque</strong>s sem as devidas requisições.A falta de procedimentos em relação aos <strong>estoque</strong>s afeta diretamente vários setores,principalmente Produção, PCP (Planejamento e Controle de Produção) e Estoque/Custos.Como foi confirmada a produção das 100 unidades, o PCP já liberou o PA para aLogística, que ao finalizar a contagem percebeu a falta de duas latas, solicitan<strong>do</strong> aos <strong>estoque</strong>s paraverificar no sistema. Como era costumeiro não colocarem to<strong>do</strong>s os PAs no mesmo <strong>estoque</strong>, então erade se esperar que passassem horas procuran<strong>do</strong>, os materiais na empresa. Ao final <strong>do</strong> dia, foramencontradas mais de 60 latas a mais <strong>do</strong> PA, porem, todas as latas adicionais estavam com as validadesvencidas, desde a copa passada.10 Radiação ultravioleta, responsável por danos a pele segun<strong>do</strong> a ANVISA (Agência Nacional de VigilânciaSanitária) e o Ministério da Saúde.11 Conferencia organizada pelas Nações Unidas (ONU), fala sobre Desenvolvimento Sustentável.


244.4. Estoques Sistema x R<strong>ea</strong>lEram comuns certas discrepâncias entre os <strong>estoque</strong>s r<strong>ea</strong>is e <strong>do</strong> sistema, hora o físicoestava acima <strong>do</strong> sistema, hora o sistema estava acima <strong>do</strong> físico. Temos inúmeros procedimentostécnicos, administrativos, gerenciais, que induziam aos erros, vamos listar abaixo alguns eposteriormente, analisar onde e quem eram os principais lesa<strong>do</strong>s.4.4.1. Principais dificuldades e motivos para diferenças nos <strong>estoque</strong>s físicose <strong>do</strong> sistemaEncontrar produtos nos <strong>estoque</strong>s;o Como os <strong>estoque</strong>s não eram claramente organiza<strong>do</strong>s perdia-se muitotempo e às vezes, até produtos dentro <strong>do</strong>s <strong>estoque</strong>s;Excesso de produtos fora <strong>do</strong> prazo de validade;o Devi<strong>do</strong> à produção e os <strong>estoque</strong>s não serem controla<strong>do</strong>s, era comumencontrar produtos fora <strong>do</strong> prazo de validade.Parar a Produção;o Nem sempre era possível encontrar as matérias primas nos <strong>estoque</strong>s;o Aquisição de matérias-primas sem as devidas requisições;Falta de procedimentos ou não obediência aos procedimentos existentes;o Tanto o departamento de Produção quanto ao Controle de Qualidade(C.Q.), retiravam produtos <strong>do</strong>s <strong>estoque</strong>s sem requisições, ou dar baixa nosistema.o Quan<strong>do</strong> feita as requisições, esquecia-se de dar baixa no sistema quan<strong>do</strong> osprodutos eram devolvi<strong>do</strong>s aos <strong>estoque</strong>s.


25Para ilustrar como é visto os <strong>estoque</strong>s no sistema, abaixo vemos um exemplo <strong>do</strong>s sal<strong>do</strong>sem <strong>estoque</strong>, as quantidades aparecem como Sld.Atu..Figura 3 - Estoque de Sistema - Protheus TotvsFonte: Da<strong>do</strong>s fictícios.


Estoques fura<strong>do</strong>s/subutiliza<strong>do</strong>s/desorganiza<strong>do</strong>s264.5. Onde a falta de burocracia afetaA falta <strong>do</strong> <strong>uso</strong> adequa<strong>do</strong> da burocracia afeta principalmente nos setores que dependem<strong>do</strong>s <strong>estoque</strong>s e da produção, uma vez que os <strong>estoque</strong>s são responsáveis por abastecer toda a empresa.empresa.Temos lista<strong>do</strong> na tabela abaixo os problemas mais apresenta<strong>do</strong>s e onde afetam naPROBLEMAS ONDE AFETAM COMO AFETAMProduçãoO Planejamento eControle de Produção(PCP)VendasToda EmpresaDepartamentoPessoal(DP) ou RecursosHumanos (RH)Tecnologia da Informação(TI)Tabela 1 - Problemas com <strong>estoque</strong>s x Onde afetam x Como afetamFonte: Produzi<strong>do</strong> pelo autor da monografia.Uma vez que não se sabeexatamente as quantidades em<strong>estoque</strong>, a produção pode parar;Como o setor é responsável peloplanejamento da produção; Venda de produtos venci<strong>do</strong>s; Consulta no Sistema de produtosque não existem no físico; A Empresa precisa fecharconstantemente para fazerInventários periódicos; Como os inventáriosnormalmente são em fins desemana, aumentam os gastoscom horas extras.Necessitam atualizar o Sistema.4.6. Planejamento e Controle de Produção (PCP)No departamento de PCP, existiam 4 funcionários sen<strong>do</strong> metade deles aprendizes e osdemais com experiências que variavam de 2 anos a 2,5 anos. O quadro de funcionários de aprendizesque foram efetiva<strong>do</strong>s substituin<strong>do</strong> os antigos técnicos, que por questões econômicas a empresa,trocava de funcionários a cada 2, 3 anos, não fican<strong>do</strong> nenhum técnico responsável, só aprendizes queeram efetiva<strong>do</strong>s e que treinavam os próximos aprendizes. Causan<strong>do</strong> assim, inseguranças na ár<strong>ea</strong>profissional, discussões, brigas e desmotivação.


274.6.1. Rotatividade de funcionárioscitaremos algumas delas:Essa rotatividade trazia muitas questões entre os funcionários mais antigos, abaixoSe um funcionário novo entra:o Estou treinan<strong>do</strong> um novo funcionário para me substituir?o Se eu ensinar tu<strong>do</strong> que sei, o novo funcionário vai me substituir?o Será que alguém será substituí<strong>do</strong>?o Quem será o próximo a ser manda<strong>do</strong> embora? Serei eu?o Qual o motivo da saída?o Não é melhor eu ensinar só parte <strong>do</strong> serviço, para eu continuar sen<strong>do</strong>essencial a empresa?Se um funcionário sai de férias.o Será que voltarei após as férias?o Quem vai me substituir nas férias, se outros não sabem todas as minhasrotinas?o Por que estou sain<strong>do</strong> de férias agora?o Se eu pedir minhas férias agora, continuarei na empresa quan<strong>do</strong> voltar?Se um funcionário antigo sai.o O que ele fez de erra<strong>do</strong>?o Serei o próximo a ser manda<strong>do</strong> embora?o Quem vai substituir?o Se eu ficar no lugar dele, terei que fazer minha função e a dele também?E se for o caso, será que ganharei aumento de salário alem <strong>do</strong> aumento deserviço?Com tantas inseguranças os funcionários já sabiam que o tempo máximo de empresa seriatrês anos, então quan<strong>do</strong> se aproximava essa fase, já estava in<strong>do</strong> para empresas concorrentes. Com isso,a empresa tinha muitos gastos com treinamento de funcionários.CMMI, ITIL e ERP5. CMMI


28O CMMI (Capability Maturity Model Integration) é um modelo de referência que contémpráticas (Genéricas ou Específicas) necessárias à maturidade em disciplinas específicas (SystemsEngineering (SE), Software Engineering (SW), Integrated Product and Process Development (IPPD),Supplier Sourcing (SS)). Desenvolvi<strong>do</strong> pelo SEI (Software Engineering Institute) da UniversidadeCarnegie Mellon, o CMMI é uma evolução <strong>do</strong> CMM e procura estabelecer um modelo único para oprocesso de melhoria corporativo, integran<strong>do</strong> diferentes modelos e disciplinas.O CMMI foi bas<strong>ea</strong><strong>do</strong> nas melhores práticas para desenvolvimento e manutenção deprodutos. Há uma ênfase tanto em engenharia de sistemas quanto em engenharia de software, e há umaintegração necessária para o desenvolvimento e a manutenção.A versão atual <strong>do</strong> CMMI (versão 1.3) foi publicada em 27 de outubro de 2010 e apresentatrês modelos:CMMI for Development (CMMI-DEV), volta<strong>do</strong> ao processo de desenvolvimento deprodutos e serviços.CMMI for Acquisition (CMMI-ACQ), volta<strong>do</strong> aos processos de aquisição e terceirizaçãode bens e serviços.serviços.CMMI for Services (CMMI-SVC), volta<strong>do</strong> aos processos de empresas presta<strong>do</strong>ras deUma das premissas <strong>do</strong> modelo é "A qualidade é influenciada pelo processo", e seu foco é"Melhorar processo de uma empresa".5.1. Dimensões CMMIO CMMI foi construí<strong>do</strong> consideran<strong>do</strong> três dimensões principais: pessoas, ferramentas eprocedimentos. O processo serve para unir essas dimensões.5.2. Disciplinas CMMIsen<strong>do</strong> elas:O processo inclui três disciplinas ou corpos de conhecimento (body of knowledges),Engenharia de sistemas


29Engenharia de softwareEngenharia de hardwareA engenharia de software é similar à engenharia de sistemas em relação às ár<strong>ea</strong>s deprocesso, apenas com enfoque diferente nos processos. As ár<strong>ea</strong>s de processo requeridas paraengenharia de sistemas são as mesmas para engenharia de software, mas o nível de maturidade que édiferente.5.3. Representações CMMIO CMMI possui duas representações: "contínua" ou "por estágios". Estas representaçõespermitem à organização utilizar diferentes caminhos para a melhoria de acor<strong>do</strong> com seu interesse.5.4. Representação ContinuaPossibilita à organização utilizar a ordem de melhoria que melhor atende os objetivos denegócio da empresa. É caracteriza<strong>do</strong> por Níveis de Capacidade (Capability Levels):Nível 0: Incompleto (Ad-hoc)Nível 1: Executa<strong>do</strong>Nível 2: Gerencia<strong>do</strong> / Geri<strong>do</strong>Nível 3: Defini<strong>do</strong>Nesta representação a capacidade é medida por processos separadamente, onde é possívelter um processo com nível um e outro processo com nível cinco, varian<strong>do</strong> de acor<strong>do</strong> com os interessesda empresa.No nível 1(um) o processo é executa<strong>do</strong> de mo<strong>do</strong> a completar o trabalhonecessário para a execução de um processo.No nível 2(<strong>do</strong>is) é sobre planejar a execução e confrontar o executa<strong>do</strong> contra oque foi planeja<strong>do</strong>.No nível 3(três) o processo é construí<strong>do</strong> sobre as diretrizes <strong>do</strong> processo existente,e é manti<strong>do</strong> uma descrição <strong>do</strong> processo.


30No nível 4(quatro) é quan<strong>do</strong> o processo é gerencia<strong>do</strong> quantitativamente por meiode estatísticas e outras técnicas.No nível 5(cinco) o processo geri<strong>do</strong> quantitativamente é altera<strong>do</strong> e adapta<strong>do</strong> paraatender às necessidades negociais/estratégicas da empresa.A representaçãocontínua é indicada quan<strong>do</strong> a empresa deseja tornar apenas alguns processos maismaduros, quan<strong>do</strong> já utiliza algum modelo de maturidade contínua ou quan<strong>do</strong> nãopretende usar a maturidade alcançada como modelo de comparação com outrasempresas.5.5. Representação Por EstágiosDisponibiliza uma seqüência pré-determinada para melhoria bas<strong>ea</strong>da em estágios que nãodeve ser desconsiderada, pois cada estágio serve de base para o próximo. É caracteriza<strong>do</strong> por Níveisde Maturidade (Maturity Levels):Nível 1: Inicial (Ad-hoc)Nível 2: Gerencia<strong>do</strong> / Geri<strong>do</strong>Nível 3: Defini<strong>do</strong>Nível 4: Quantitativamente gerencia<strong>do</strong> / Geri<strong>do</strong> quantitativamenteNível 5: Em otimizaçãoNesta representação a maturidade é medida por um conjunto de processos. Assim, énecessário que to<strong>do</strong>s os processos atinjam nível de maturidade <strong>do</strong>is para que a empresa seja certificadacom nível <strong>do</strong>is. Se quase to<strong>do</strong>s os processos forem nível três, mas apenas um deles estiver no nível<strong>do</strong>is, a empresa não irá conseguir obter o nível de maturidade três.Esta representação é indicada quan<strong>do</strong> a empresa já utiliza algum modelo de maturidadepor estágios, quan<strong>do</strong> deseja utilizar o nível de maturidade alcança<strong>do</strong> para comparação com outrasempresas ou quan<strong>do</strong> pretende usar o nível de conhecimento obti<strong>do</strong> por outros para sua ár<strong>ea</strong> de atuação.5.6. Ár<strong>ea</strong>s de ProcessoO modelo CMMI v1.2 (CMMI-DEV) contém 22 ár<strong>ea</strong>s de processo. Em sua representaçãopor estágios, as ár<strong>ea</strong>s são divididas da seguinte forma:


31Nível 1: Inicial (Ad-hoc)Não possui ár<strong>ea</strong>s de processo.Nível 2: Gerencia<strong>do</strong> / Geri<strong>do</strong>Gerenciamento de Requisitos - REQM (Requirements Management)Planejamento de Projeto - PP (Project Planning)Acompanhamento e Controle de Projeto - PMC (Project Monitoring and Control)Gerenciamento de Acor<strong>do</strong> com Fornece<strong>do</strong>r - SAM (Supplier Agreement Management)Medição e Análise - MA (M<strong>ea</strong>surement and Analysis)Assurance)Garantia da Qualidade de Processo e Produto - PPQA (Process and Product QualityGerência de Configuração - CM (Configuration Management)Nível 3: Defini<strong>do</strong>Desenvolvimento de Requisitos - RD (Requirements Development)Solução Técnica - TS (Technical Solution)Integração de Produto - PI (Product Integration)Verificação - VER (Verification)Validação - VAL (Validation)Foco de Processo Organizacional - OPF (Organizational Process Focus)Definição de Processo Organizacional - OPD (Organizational Process Definition)Treinamento Organizacional - OT (Organizational Training)Gerenciamento Integra<strong>do</strong> de Projeto - IPM (Integrated Project Management)Gerenciamento de Riscos - RSKM (Risk Management)Análise de Decisão e Resolução - DAR (Decision Analysis and Resolution)Nível 4: Quantitativamente gerencia<strong>do</strong> / Geri<strong>do</strong> quantitativamenteDesempenho de Processo Organizacional - OPP (Organizational Process Performance)


32Gerenciamento Quantitativo de Projeto - QPM (Quantitative Project Management)Nível 5: Em otimizaçãoGestão de Processo Organizacional - OPM (Organizational Process Management)Análise Causal e Resolução - CAR (Causal Analysis and Resolution)Modelos e ár<strong>ea</strong>s de processoAs ár<strong>ea</strong>s de processo variam com base no modelo escolhi<strong>do</strong>, não sen<strong>do</strong> as mesmas ár<strong>ea</strong>spara to<strong>do</strong>s os modelos (CMMI-DEV, CMMI-ACQ ou CMMI-SVC).ISO/IEC 15504A ISO/IEC_15504, também conhecida como SPICE, define um "processo para relatóriostécnicos no assessoramento em desenvolvimento de software", e similarmente ao CMMI possui níveisde maturidade para cada processo. O CMMI não é bas<strong>ea</strong><strong>do</strong> nesta norma, mas sim compatível.


336. ITIL (Information Technology Infrastructure Library)Information Technology Infrastructure Library (ITIL) é um conjunto de boas práticas aserem aplicadas na infraestrutura, operação e manutenção de serviços de tecnologia dainformação (TI). Foi desenvolvi<strong>do</strong> no final <strong>do</strong>s anos 1980 pela CCTA (Central Computer andTelecommunications Agency) e atualmente, está sob custódia da OGC (Office for GovernmentCommerce) da Inglaterra.A ITIL busca promover a gestão com foco no cliente e na qualidade <strong>do</strong>s serviçosde tecnologia da informação (TI). A ITIL lida com estruturas de processos para a gestão de umaorganização de TI apresentan<strong>do</strong> um conjunto abrangente de processos e procedimentos gerenciais,organiza<strong>do</strong>s em disciplinas, com os quais uma organização pode fazer sua gestão tática e operacionalem vista de alcançar o alinhamento estratégico com os negócios.ITIL dá uma descrição detalhada sobre importantes práticas de IT com checklists, tarefase procedimentos que uma organização de IT pode customizar para suas necessidades.6.1. Conceitos6.1.1. ServiçosServiço é uma forma de entregar valor ao cliente, facilitan<strong>do</strong> o resulta<strong>do</strong> almeja<strong>do</strong> poreles sem a necessidade de arcar com <strong>custos</strong> específicos e riscos. O valor <strong>do</strong> serviço é medi<strong>do</strong> pela suautilidade e garantia. Utilidade é servir um propósito, melhoran<strong>do</strong> o desempenho médio. Garantia éservir para <strong>uso</strong>, reduzin<strong>do</strong> variações de desempenho. Exemplo de utilidade é SMS sem limite <strong>do</strong>tamanho de texto, e exemplo de garantia é menor número de quedas no serviço. Juntos, utilidade egarantia, representam o valor <strong>do</strong> serviço. O ITIL – Information Technology Infrastructure Library – éreconheci<strong>do</strong> mundialmente como um padrão para gerenciamento de serviço e tem como foco principala operação e a gestão <strong>do</strong> conjunto de melhores práticas para gerenciamento de processos de TI. Autilização <strong>do</strong>s processos <strong>do</strong> ITIL para a implementação da Governança de TI é a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong> após oestabelecimento de uma visão conjunta das ár<strong>ea</strong>s demandantes com a TI que descreva o objetivo deimplementar um Programa de Melhoria Contínua de Serviços e que a organização possua umaresposta clara <strong>do</strong> que ocorrerá se nada mudar. Os processos <strong>do</strong> ITIL podem ser subdividi<strong>do</strong>s em:Gerenciamento de Aplicações, Gerenciamento de Serviços e Gerenciamento de Infra-estrutura de TI.A biblioteca ITIL ocupa-se em sua maior parte <strong>do</strong> Gerenciamento de Serviço por ser o que contém amaior parte <strong>do</strong>s processos <strong>do</strong> ITIL. O principal objetivo <strong>do</strong> Gerenciamento de Serviços é certificar-se


34que os serviços de TI estão alinha<strong>do</strong>s com as necessidades <strong>do</strong> negócio da empresa e seus processosestão subdividi<strong>do</strong>s em <strong>do</strong>is grupos:Entrega de Serviço (Gerenciamento de Níveis de Serviço, Gerenciamento de Capacidade,Gerenciamento de Finanças, Gerenciamento de Disponibilidade e Continuidade <strong>do</strong> Serviço);Suporte de Serviços. (Service Desk, Gerenciamento de Incidentes, Gerenciamento deProblemas, Gerenciamento de Configuração, Gerenciamento de Mudanças e Gerenciamento deVersões);Em razão de sua flexibilidade, a a<strong>do</strong>ção <strong>do</strong> ITIL traz grandes benefícios, uma vez que nãodefine os processos a serem implementa<strong>do</strong>s, mas sim, demonstra as melhores práticas que podem serutilizadas. De forma objetiva, podemos apontar alguns resulta<strong>do</strong>s decorrentes de suaimplementação,tais como: definição <strong>do</strong>s ciclos de vida <strong>do</strong>s processos,análise e classificação <strong>do</strong>serros,aumenta o grau de segurança <strong>do</strong> usuário, organiza méto<strong>do</strong>s de trabalho, gera melhorias contínuase referências para novos usuários, contribui como facilita<strong>do</strong>r e integra<strong>do</strong>r entre as ár<strong>ea</strong>s de trabalho,disponibiliza recursos tecnológicos em tempo integral, restaura a operação normal <strong>do</strong> serviço(incidentes), avaliação de impactos de mudança, obtenção e <strong>uso</strong> de indica<strong>do</strong>res, entre outros.6.2. Conjunto de livrosEm Português:"Introdução ao ITIL" - ISBN 011331034X"Fundamentos <strong>do</strong> Gerenciamento de Serviços de TI" - ISBN 9788574524382Em Inglês:"Service Delivery" - ISBN 0113300174"Service Support" - ISBN 0113300158"Business Perspective Volume 1" - ISBN 0113308949"Business Perspective Volume 2" - ISBN 0113309694"Planning to Implement IT Service Management" - ISBN 0113308779"Software Asset Management" - ISBN 0113309430"Security Management" - ISBN 011330014X"ITIL Small-Scale Implementation" - ISBN 0113309805


35"Applications Management" - ISBN 0113308663"ICT Infrastructure Management" - ISBN 0113308655"Software Maintenance Management" - ISBN 0470147075


367. ERPOs sistemas ERP são sistemas de informação integra<strong>do</strong>s, normalmente adquiri<strong>do</strong>s naforma de pacotes comerciais de software com a finalidade de dar suporte à maioria das operações deuma empresa (administração, suprimentos, manufatura, manutenção, etc). Segun<strong>do</strong> Corrêa et AL.(1999), os sistemas ERP podem ser entendi<strong>do</strong>s como a evolução <strong>do</strong>s sistemas MRP II, à medida que,alem <strong>do</strong> controle de recursos diretamente utiliza<strong>do</strong>s na manufatura (materiais, pessoas, equipamentos),também permitem controlar os demais recursos da empresa utiliza<strong>do</strong>ra na produção, comercialização,distribuição e gestão.Os sistemas ERP possuem características próprias, que tomadas em conjunto podemdistinguir de sistemas desenvolvi<strong>do</strong>s internamente nas empresas, tais como:São pacotes comerciais de software;Incorporam as melhores praticas e modelos de negócios (as chamadas Bestpratices)Por serem sistemas de informação integra<strong>do</strong>s, utilizam banco de da<strong>do</strong>scorporativos;Possuem grande abrangência funcional;Requerem procedimentos de ajustes (customização) para que possam serutiliza<strong>do</strong>s em determinadas empresas.7.1. Benefícios e DificuldadesDe mo<strong>do</strong> geral to<strong>do</strong>s os ERP <strong>do</strong> merca<strong>do</strong>, têm seus benefícios e dificuldades, na tabelaabaixo abordaremos de forma genérica, sem pontuar determina<strong>do</strong> sistema ERP.


37Características Benefícios Problemas Reduzem os <strong>custos</strong> com Dependência total <strong>do</strong> fornece<strong>do</strong>r;informática; Empresa não detém o conhecimento sobre Focam a atividade principal dao pacote;São pacotes comerciaisempresa; De tempos em tempos precisa atualizar Atualização tecnológicapermanente, por conta <strong>do</strong>fornece<strong>do</strong>r.seu hardware, para acompanhar asatualizações e exigências <strong>do</strong> ERP. Difunde conhecimento sobre as Necessidade de adequação <strong>do</strong> pacote àmelhores praticas ( Best pratices);empresa;Usam Modelos deProcessosFacilita a reengenharia deprocessos;Impõe padrões. Redução <strong>do</strong> retrabalho einconsistências; Redução da mão-de-obrarelacionada a processos deintegração de da<strong>do</strong>s; Maior controle sobre a operaçãoda empresa; Eliminação de interfaces entreSão sistemassistemas isola<strong>do</strong>s;integra<strong>do</strong>s Melhoria na qualidade dainformação; Contribuição para a gestãointegrada; Otimização global <strong>do</strong>s processosda empresa; Controle das informaçõesgeradas. Padronização de informações econceitos; Eliminação de discrepâncias entreinformações d diferentesUsam bancos de da<strong>do</strong>sdepartamentos;corporativos Melhoria na qualidade dainformação; Acesso a informação para toda aempresa. Eliminação da manutenção demúltiplos sistemas; Padronização de procedimentos;Possuem grande Redução de <strong>custos</strong> d<strong>ea</strong>brangência funcionaltreinamento; Interação com um únicofornece<strong>do</strong>r.Tabela 2 - Benefícios e DificuldadesFonte: Adapta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Livro Sistemas ERP no Brasil pg. 69, 2011Necessidade de alterar processosempresariais;Alimenta a resistência a mudanças;Os processos precisam se adaptar aossistemas.Mudança cultural da visão departamentalpara a de processos;Maior complexidade de gestão daimplementação;Maior dificuldade na atualização <strong>do</strong>sistema, pois exige acor<strong>do</strong> entre váriosdepartamentos;Um módulo não disponível podeinterromper o funcionamento <strong>do</strong>s demais;Alimenta a resistência a mudança.Mudança cultural da visão de “<strong>do</strong>no dainformação” para a de “responsável pelainformação”;Mudança cultural para uma visão dedisseminação de informações <strong>do</strong>sdepartamentos por toda a empresa;Alimenta a resistência a mudança.Dependência de um único fornece<strong>do</strong>r;Se o sistema falhar, toda a empresa podeparar.


387.2. Exemplos de ERPAbaixo listaremos os principais fabricantes de ERP’s <strong>do</strong> merca<strong>do</strong>.SAP;Oracle;Totvs;Microsoft;Consist;JDEdwards;Senior;IFS;QAD;7.3. ERP no BrasilNo Brasil de acor<strong>do</strong> com a 23ª Pesquisa Anual <strong>do</strong> Uso de TI 2012 da FGV, temos porvolta de 82% <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> nacional <strong>do</strong>mina<strong>do</strong> por três empresas, como segue figura abaixo.


39Figura 4 - Merca<strong>do</strong> de ERP no Brasil Pequenas e Médias EmpresasFonte: FGV, 2012


40Figura 5 - Merca<strong>do</strong> de ERP no Brasil visão geralFonte: FGV, 2012Analisan<strong>do</strong> as figuras acima, podemos perceber que a Totvs <strong>do</strong>mina o merca<strong>do</strong> nacionalquan<strong>do</strong> falamos de pequenas e médias empresas, e que a SAP <strong>do</strong>mina o merca<strong>do</strong> quan<strong>do</strong> dito emempresas de grande porte.


41Certificações8. CertificaçõesSegun<strong>do</strong> a Embrapa, certificação é:A avaliação de um determina<strong>do</strong> processo, sistema ou produto segun<strong>do</strong> normas e critérios que visaverificar o cumprimento <strong>do</strong>s requisitos, conferin<strong>do</strong> ao final um certifica<strong>do</strong> com o direito de <strong>uso</strong> de uma marcaconformidade associada ao produto ou imagem institucional se os requisitos estiverem plenamente atendi<strong>do</strong>s 12 .8.1. Tipos de certificaçõesTo<strong>do</strong>s os tipos de certificações se encaixaram em alguma das categorias abaixo:8.1.1. Certificação de Pessoas e EmpresasVamos definir duas categorias de certificações e dentro delas suas subcategorias.8.1.2. PessoasÉ a certificação que atesta a capacidade de pessoas, utilizarem as tecnologias dacertifica<strong>do</strong>ra, como exemplo tem:8.1.2.1. CiscoDe acor<strong>do</strong> com a Cisco:CCNA, sigla de Cisco Certified Network Associate, é a Segunda certificação da pirâmide,no ano de 2010, por achar que o nível de dificuldade para uma certificação de entrada estava um12 Retira<strong>do</strong> de http://www.ceinfo.cnpat.embrapa.br/palestras/Bene/Pal3/slide2.html acessa<strong>do</strong> em 09/06/12 às03h49min


42pouco acima, foi incluída a Certificação CCENT, que não deixa de ser apenas metade das matérias aserem estudadas para a Certificação CCNA. Cisco Systems.Embora este seja apenas o primeiro passo na certificação da carreira Cisco, o CCNA(Cisco Certified Network Associate) é um exame difícil, se compara<strong>do</strong> a outras certificaçõescomo Microsoft. Para ser qualifica<strong>do</strong> para a CCNA, não é necessário ter a certificação CCENT, poisesta ainda não foi bem aceita pelo Merca<strong>do</strong>, sen<strong>do</strong> a CCNA a certificação inicial. A recente inclusãode perguntas práticas tornou-o ainda mais desafia<strong>do</strong>r. Sua primeira tentativa em se tornar certifica<strong>do</strong>pela Cisco exige muito estu<strong>do</strong> e muita confiança naquilo que você já conhece sobre redes. Quan<strong>do</strong>estiver pronto para testar as suas habilidades, pôr em prática o que conhece sobre os tópicos avalia<strong>do</strong>se se preparar para o dia <strong>do</strong> exame.Os candidatos têm a opção de ganhar a certificação por meio de duas provas (ICND1640-822 e ICND2 640-816), ou uma única prova (CCNA 640-802); a opção com duas provas tem avantagem de permitir ao candidato focar em assuntos específicos.Atualmente a certificação é válida por 3 anos, sen<strong>do</strong> necessário renová-la após esteperío<strong>do</strong>, seguin<strong>do</strong> um processo semelhante ao da obtenção da primeira certificação:Prestar a prova novamente ou prestar o próximo nível CNNP ou Specialist (exceto asprovas com especialização em vendas), ou ser aprova<strong>do</strong> no exame da certificação Expert CCIE.Estes exames são conduzi<strong>do</strong>s por centros autoriza<strong>do</strong>s, e atualmente custam US$150.00para cada prova ICND1 e ICND2, ou US$ 295.00 para a prova única <strong>do</strong> CCNA completo.O Conteú<strong>do</strong> da prova CCNAAs funções de rede desempenhadas por cada camada <strong>do</strong> modelo de referência OSI ecomo elas são r<strong>ea</strong>lizadas em dispositivos de redeA funcionalidade <strong>do</strong> Cisco IOS® e <strong>do</strong>s protocolos de rede TCP/IPA segmentação das redes usan<strong>do</strong> router, switch e bridgeO <strong>uso</strong> e a configuração <strong>do</strong>s switches Catalyst ®, <strong>do</strong> STP (Spanning-Tree Protocol) edas VLANs e seus protocolos como VTP (VLAN Trunk Protocol)Os conceitos que envolvem o RIP, OSPF, o IGRP, e o EIGRP.estendidasA configuração, a monitorização e a verificação das listas de access e IP padrão e


43Os conceitos e as configurações ISDN, ADSL e Frame Relay8.1.2.2. Certificação de conhecimento em LinuxDe acor<strong>do</strong> com a comunidade Linux:O LPI é comprometi<strong>do</strong> com o desenvolvimento de um padrão mundial de certificação emLinux. Nós acreditamos que esse programa de certificação precisa ir de encontro tanto às necessidades<strong>do</strong>s profissionais de TI quanto das organizações que os empregam. Para alcançar esse objetivo, nósa<strong>do</strong>tamos um processo de desenvolvimento aberto, rigoroso e de consulta onde cooperam tantoprofissionais contrata<strong>do</strong>s quanto voluntários. Nosso processo de desenvolvimento é amplamentereconheci<strong>do</strong> e en<strong>do</strong>ssa<strong>do</strong> e satisfaz às exigências específicas de autoridades certifica<strong>do</strong>rasindependentes.O Programa de Certificação LPI é:educa<strong>do</strong>res.Formula<strong>do</strong> por uma comunidade de profissional Linux, voluntários, fornece<strong>do</strong>res eDesafia<strong>do</strong>r: se você não conhece os temas não será aprova<strong>do</strong>Acessível e disponível em milhares de centros de exames ao re<strong>do</strong>r <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> e emeventos especiaisDe alta qualidade: bas<strong>ea</strong><strong>do</strong> nas informações fornecidas por inúmeros especialistas emLinux e em processos científicos e psicométricos reconheci<strong>do</strong>s pelo merca<strong>do</strong>Neutro quanto à distribuição: verifica o conhecimento em qualquer sistema Linuxverificadasos examesRelevante: milhares de pesquisas para identificar as habilidades que necessitam serIndependente de instituição de treinamento: incentiva formas plurais de preparação paraApoia<strong>do</strong> e patrocina<strong>do</strong> por grande número de empresas e projetos de LinuxUma certificação Linux que a comunidade respeita e se orgulha.8.1.2.3. Outros exemplos:


44Alem dessas já descritas, temos varias outras, que certificam os profissionais em suastecnologias, abaixo listaremos mais algumas sem detalhar cada uma.1. Oracle;2. Microsoft;3. SAP;4. IBM;5. Peoplesoft;6. Totvs;7. Sun;8. JDEdwards.8.1.3. Empresas8.1.3.1.1. Processos, Produtos e Serviços.Processos:o Procedimentos por meio <strong>do</strong>s quais se reconhece formalmente queprocessos de empresas e instituições estão em conformidade comdeterminadas normas e padrões estabeleci<strong>do</strong>s por organismosespecializa<strong>do</strong>s, inclusive em âmbito mundial.Produtos e Seviços:o Procedimentos por meio <strong>do</strong>s quais se reconhece formalmente queprodutos de empresas e instituições estão em conformidade comdeterminadas normas e padrões estabeleci<strong>do</strong>s por organismosespecializa<strong>do</strong>s, inclusive em âmbito mundial (exemplo: selos <strong>do</strong>INMETRO, IBC, SENAI etc.)Segun<strong>do</strong> a ABNT:Os merca<strong>do</strong>s estão se tornan<strong>do</strong> cada vez mais exigentes e, assim, um certifica<strong>do</strong> de conformidadepode alavancar crescimento e evolução. Certificar um produto ou serviço significa comprovar junto ao merca<strong>do</strong>e aos clientes que a organização possui um sistema de fabricação controla<strong>do</strong>, garantin<strong>do</strong> a confecção de produtos


45ou a execução <strong>do</strong>s serviços de acor<strong>do</strong> com normas específicas, garantin<strong>do</strong> sua diferenciação face aosconcorrentes 13 .9. ISOSepararemos um capitulo em especial para a ISO, pois é a certificação mais requerida esolicitada em âmbito mundial.9.1. ISO 9000A expressão ISO 9000 designa um grupo de normas técnicas que estabelecem um modelode gestão da qualidade para organizações em geral, qualquer que seja o seu tipo ou dimensão.A sigla "ISO" refere-se à International Organization for Standardization, organizaçãonão-governamental fundada em 1947, em Genebra, e hoje presente em cerca de 162 países. A suafunção é a de promover a normatização de produtos e serviços, para que a qualidade <strong>do</strong>s mesmos sejapermanentemente melhorada.Esta família de normas estabelece requisitos que auxiliam a melhoria <strong>do</strong>s processosinternos, a maior capacitação <strong>do</strong>s colabora<strong>do</strong>res, o monitoramento <strong>do</strong> ambiente de trabalho, averificação da satisfação <strong>do</strong>s clientes, colabora<strong>do</strong>res e fornece<strong>do</strong>res, num processo contínuo demelhoria <strong>do</strong> sistema de gestão da qualidade. Aplicam-se a campos tão distintosquanto materiais, produtos, processos e serviços.A a<strong>do</strong>ção das normas ISO é vantajosa para as organizações uma vez que lhes conferemaior organização, produtividade e credibilidade - elementos facilmente identificáveis pelos clientes -,aumentan<strong>do</strong> a sua competitividade nos merca<strong>do</strong>s nacional e internacional. Os processosorganizacionais necessitam ser verifica<strong>do</strong>s por meio de auditorias externas independentes.9.2. Critérios para a normatizaçãoAs normas foram elaboradas por meio de um consenso internacional acerca das práticasque uma empresa deve tomar a fim de atender plenamente os requisitos de qualidade total. A ISO13 Retira<strong>do</strong> de http://www.abnt.org.br/m3.asp?cod_pagina=1012 em 09/06/12 às 04h05min, 2012)


469000 não fixa metas a serem atingidas pelas organizações a serem certificadas; as própriasorganizações é quem estabelecem essas metas.Uma organização deve seguir alguns passos e atender a alguns requisitos para seremcertificadas. Dentre esses podem-se citar:Padronização de to<strong>do</strong>s os processos-chave da organização, processos que afetam oproduto e consequentemente o cliente;Monitoramento e medição <strong>do</strong>s processos de fabricação para assegurar a qualidade <strong>do</strong>produto/serviço, por meio de indica<strong>do</strong>res de desempenho e desvios;Implementar e manter os registros adequa<strong>do</strong>s e necessários para garantir a rastr<strong>ea</strong>bilidade<strong>do</strong> processo;Inspeção de qualidade e meios apropria<strong>do</strong>s de ações corretivas quan<strong>do</strong> necessário; eRevisão sistemática <strong>do</strong>s processos e <strong>do</strong> sistema da qualidade para garantir sua eficácia.software.Um "produto", no vocabulário da ISO, pode significar um objeto físico, ou serviço, ouA International Organization for Standardization publicou em 2004 um artigo quedizia: "Atualmente as organizações de serviço representam um número grande de empresascertificadas pela ISO 9001:2000, aproximadamente 31% <strong>do</strong> total".[3]9.3. Os elementos da ISO 9000A cópia das normas é vedada. A "ISO 9001:2000 Sistema de gestão da qualidade novo —Requisitos" é um <strong>do</strong>cumento de aproximadamente 30 páginas, disponível nos órgãos representantesem cada país, descrito em itens como abaixo:Prefácio';Introdução;Objetivo e campo de aplicação;Referência normativa;Termos e definições;Requisitos;


47Sistema de Gestão da Qualidade;Responsabilidade da Direção;Gestão de Recursos;R<strong>ea</strong>lização <strong>do</strong> Produto;Medição, análise e melhoria;Tabelas de correspondência entre a ISO 9001 e outras normas;Bibliografia;Os seis procedimentos <strong>do</strong>cumenta<strong>do</strong>s obrigatórios da norma são:Controle de Documentos;Controle de Registros;Auditorias Internas;Controle de Produto/ Serviço não conformes;Ação corretiva;Ação preventiva;Em acréscimo aos requisitos da ISO 9001:2000 é necessário definir e implementar uma"Política da Qualidade" e um "Manual da Qualidade" embora isso não queira dizer que eles sejam osúnicos <strong>do</strong>cumentos necessários. Cada organização deve avalizar o seu processo por inteiro eestabelecer as necessidades de <strong>do</strong>cumentação de acor<strong>do</strong> com as características das suas atividades.9.4. TerminologiaAção corretiva - ação para eliminar a causa de uma não conformidadeidentificada ou de outra situação indesejável.Ação preventiva - ação para eliminar a causa de uma potencial nãoconformidade.Cliente - organização ou pessoa que recebe um produto.Conformidade - satisfação com um requisito.Eficácia - medida que as atividades planejadas foram r<strong>ea</strong>lizadas e obtidas osresulta<strong>do</strong>s planeja<strong>do</strong>s.Eficiência - relação entre os resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s e os recursos utiliza<strong>do</strong>s.Fornece<strong>do</strong>r - organização ou pessoa que fornece um produto.


48Política da Qualidade - conjunto de intenções e de orientações de umaorganização, relacionadas com a qualidade, como formalmente expressas pelagestão superior.Procedimento - mo<strong>do</strong> especifica<strong>do</strong> de r<strong>ea</strong>lizar uma atividade ou um processo.Processo - conjunto de atividades interrelacionadas e interatuantes quetransformam entradas em saídas.Produto - resulta<strong>do</strong> de um processo.Qualidade - medida de atendimento a expectativas, dada por um conjunto decaracterísticas intrínsecas.Requisito - necessidade ou expectativa expressa, geralmente implícita ouobrigatória.Satisfação de clientes - percepção <strong>do</strong>s clientes quanto ao grau de atendimentoaos seus requisitos.Sistema de Gestão da Qualidade - parte <strong>do</strong> sistema de gestão da organização orientadapara atingir os resulta<strong>do</strong>s em relação com os objetivos da qualidade.9.5. No BrasilISO 9001.A família de normas NBR ISO 9000:1994 (9001, 9002 e 9003) foi cancelada e substituídapela série de normas ABNT NBR ISO 9000:2000, que é composta de três normas:ABNT NBR ISO 9000:2005: descreve os fundamentos de sistemas de gestão daqualidade e estabelece a terminologia para estes sistemas.ABNT NBR ISO 9001:2008: especifica requisitos para um Sistema de Gestão daQualidade, onde uma organização precisa demonstrar sua capacidade para fornecer produtos qu<strong>ea</strong>tendam aos requisitos <strong>do</strong> cliente e aos requisitos regulamentares aplicáveis, e objetivas aumentar asatisfação <strong>do</strong> cliente.ABNT NBR ISO 9004:2010: fornece diretrizes que consideram tanto a eficácia como aeficiência <strong>do</strong> sistema de gestão da qualidade. O objetivo desta norma é melhorar o desempenho daorganização e a satisfação <strong>do</strong>s clientes e das outras partes interessadas.


49Abaixo temos a figura que mostra a evolução das certificações ISO nos últimos dez anos,segun<strong>do</strong> CARPINETTI (2010).Figura 6 - Quantidade de empresas certificadas pela ISO nos últimos dez anosFonte: CARPINETTI (2010)


50Conclusão10. ConclusãoConseguimos visualizar, que o <strong>uso</strong> de um ERP adequa<strong>do</strong>, e escolhi<strong>do</strong> de acor<strong>do</strong> com asespecificidades, juntamente com a padronização da empresa, e o entendimento <strong>do</strong> porquê de tantaburocracia. Pode auxiliar e beneficiar os brasileiros em suas ár<strong>ea</strong>s de atuação.Para auxiliar to<strong>do</strong>s os processos existem as certificações (ISO’s) e as definições dasmelhores praticas (Best pratics, ITIL), de pessoas (Totvs, Oracle, SAP, IBM, Cisco, Linux, Sun,JDEdwards), sistemas (CMMI), processos e empresas, que definem padrões a serem segui<strong>do</strong>s, e a açãodiante de cada processo.Porem, não adianta uma empresa ter um ótimo ERP, as melhores certificações,procedimentos e padrões, técnicos altamente gabarita<strong>do</strong>s, um rigoroso controle de qualidade, pois seos processos e atividades são executa<strong>do</strong>s por pessoas.Então, caso não exista uma visão que seus funcionários, são algo alem de emprega<strong>do</strong>s,funcionários e colabora<strong>do</strong>res, e a mudança de tratamento com o pensamento que eles são também seusclientes internos, e precisam ter suas necessidades sanadas da mesma forma que os clientes externos.Assim, nada <strong>do</strong> que for feito na empresa surtirá o efeito deseja<strong>do</strong> até terem uma forte política desatisfação <strong>do</strong>s clientes (internos e externos).


51BibliografiaBibliografiaSOUZA, Cesar Alexandre. SISTEMAS ERP NO BRASIL – TEORIA E CASOS(ENTERPRISE RESOURCE PLANNING). 1º Ed. São Paulo: Atlas,2003.HABERKORN, Ernesto. UM BATE-PAPO SOBRE T.I. – TUDO QUE VOCÊGOSTARIA DE SABER SOBRE O ERP E TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO, MASFICAVA ENCABULADO DE PERGUNTAR. 1º Ed. São Paulo: Saraiva, 2009.ALBERTAO, Sebastiao Edmar. ERP SISTEMAS DE GESTÃOEMPRESARIAL. 1º Ed. São Paulo: Iglu,2001CORREA Henrique Luiz ; CAON Mauro ; GIANESI Irineu G. Nogueira .PLANEJAMENTO, PROGRAMAÇÃO E CONTROLE DA PRODUÇÃO MRPII/ERP.5º Ed. :Atlas,2007.KANHOLM, Jack; Tradução Julio Nichioka. Iso 9000 explicada: lista deverificação com 65 requisitos e guia de conformidade. 1º Ed.:Pioneira,1998-UTILIZAÇÃO COMO BASE O ERP PROTHEUS MICROSIGA TOTVS.SITES-www.totvs.com ultimo acesso em 13 de junho de 2012- http://www.supe<strong>erp</strong>.com/ ultimo acesso em 13 de junho de 2012


52-http://www.abnt.org.br ultimo acesso em 13 de junho de 2012-www.iso.org ultimo acesso em 13 de junho de 2012www.pr.senai.br ultimo acesso em 13 de junho de 2012http://www.extensao.unifacs.br/ver/48/o+que+e+uma+certificacao+de+merca<strong>do</strong>/?s=2 ultimo acesso em 14 de junho de 2012http://www.infowester.com/<strong>erp</strong>.php ultimo acesso em 13 de junho de 2012http://br.monografias.com/trabalhos908/gestao-qualidade-cafe/gestao-qualidadecafe2.shtmlultimo acesso em 14 de junho de 2012http://www.dgz.org.br/jun00/Art_01.htm ultimo acesso em 14 de junho de 2012http://www.alessandroalmeida.com/files/Workshop.Conhecen<strong>do</strong>CMMI.pdfultimo acesso em 14 de junho de 2012http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index ultimo acesso em 14 dejunho de 2012http://www.mbi.com.br/mbi/biblioteca/relatorios/2010-06-pesquisa-<strong>erp</strong>-bioutsourcing-grandes-empresas-brasil/ultimo acesso em 14 de junho de 2012

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