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- 93-a intercessao do inlluente fidalgo em favor dos culpa·dos, já entao em ferros de el-rei Dom João 5. •O romance é coevo dos sucessos; ainda os reusnão eram julgados; só um ano depois, ou mais, outropunho acrescentou aos versos a lista dos comprometidos.O calor com que o anónimo vate perora pró ranchistas(supõsto que nâo tivesse ilusões àcêrca da sor·te que os esperava) atribuindo·lhes as proezas à ver·dura da mocidade, e a indignação com que açoita asviolências cometidas pela soldadesca sôbre os infeli·zes no momento da prisão, acrescentando que nãoera só com êles que as tropas assim usavam, mascom todos os académicos, (nós, diz o poeta) - faz crerque também fôsse escolar da Universidade, quiçá condiscípulode alguns dos réus.Depreende-se por igual da versalhada, que algunsdos estudantes inculpados haviam pouco antes tomadoparte nas manifestações ele simpatia feitas ao marquêsa-quando da sua estada e partida de Coimbra, e dessacircunslância aproveita o poeta para os declararbeneméritos da influência do ilustre prócere.Segue o romance, ao qual entendi dever amputaralgumas quadras encomiásticas do marquês de Marialva,intrincadamente estilizadas, ou de considerandosbanais, urnas e outras de mínima importância para oentendimento da narrativa.AO MARQUfiS OE MARIALVArellalandosell1e o sucesso das prizões na Universidadede Coimbra, feitas aos Estudantes do rancho da Car·q11eja.

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