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| JORNAL DE LEIRIA | ECONOMIA |8 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 2010 | 23Empresários aguardam golfe e equipamentos públicos colectivosPUBInvestimentos naPedra do Ouro à espera<strong>de</strong> melhores diasLiga <strong>de</strong> Amigosda Casa-MuseuJOÃO SOARESLiga <strong>de</strong> Amigosda Casa-Museu João SoaresDRDos 592 fogos previstospara a Pedra do Ouro, noâmbito do projecto imobiliárioPinhal Atlântico Golfe,apenas se ven<strong>de</strong>ram 57.O mercado está estagnado,situação que os investidoresatribuem à crise, ao atrasodos campos <strong>de</strong> golfe e àausência <strong>de</strong> equipamentospúblicos colectivos.Os investidores avançaramcom cautela mas agoraestão parados, à espera <strong>de</strong>escoar os imóveis existentes.“Quando comecei a trabalharna área das vendas,imaginei que em Março <strong>de</strong>2010 não tivéssemos 20 lotesconstruídos, mas 20 lotes porconstruir.” A confissão é <strong>de</strong>Luís Rodrigues, agente imobiliáriodo Pinhal AtlânticoGolfe. “No Verão po<strong>de</strong> nãohaver casas para ven<strong>de</strong>r, jáque há muitos lotes compradosmas não construídos”,acrescenta.José Jesus Carreira construiuoito moradias T2, <strong>de</strong>dois pisos, e tem meta<strong>de</strong> porven<strong>de</strong>r. Está conformado coma especulação imobiliária,que ditou que o terreno <strong>de</strong>dois mil metros quadradoscustasse 250 mil euros. Temoutro pronto para um projectovanguardista, mas porenquanto prefere vê-lo apenasem 3D.Além da crise, os investidoresapontam o <strong>de</strong>do aoatraso dos campos <strong>de</strong> golfe.“Se começassem a mexer emalguma coisa, no terreno,vendia-se melhor”, crê JoséCarreira. O projecto po<strong>de</strong>ráigualmente mudar o tipo <strong>de</strong>cliente. “Deixaremos <strong>de</strong> tera pessoa que compra porquequer ter uma casa na praiae passaremos a ter o clienteque joga golfe”, consi<strong>de</strong>raLuís Rodrigues, explicandoque os compradores são portugueses,ingleses, irlan<strong>de</strong>ses,holan<strong>de</strong>ses e até cidadãosdos Emirados ÁrabesUnidos.O investimento (ou a falta<strong>de</strong>le) por parte da Câmara<strong>de</strong> Alcobaça também estána lista <strong>de</strong> “culpados”. Numempreendimento on<strong>de</strong> hámoradias T2 à venda por 230mil euros, não há saneamento,como não existe nazona mais antiga da Pedrado Ouro. Os esgotos são enviadospara fossas. “Vamos tentarfazer o saneamento esteano”, refere o presi<strong>de</strong>nte dacâmara, que diz que as obrasavançarão mesmo antes daconstrução da nova ETAR.Os investidores não reclamammelhores acessos viáriosà praia, sob pena <strong>de</strong> per<strong>de</strong>rqualida<strong>de</strong>. “Não queremosaqui uma Vieira <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> ououtra Nazaré”, sublinha LuísRodrigues, que fala, antes,<strong>de</strong> melhores acessos pedonais,bem como da criação<strong>de</strong> mais um apoio <strong>de</strong> praia.Paulo Inácio concordacom as reivindicações dosempresários e anuncia quea câmara está em negociaçõescom a Administraçãoda Região Hidrográfica nosentido <strong>de</strong> resolver a situação.Na calha po<strong>de</strong>rá aindaestar uma melhor harmonizaçãoentre a zona novae a antiga. “Achamos fundamentalpreservar e manter,mas dando qualida<strong>de</strong>.Não po<strong>de</strong>mos esquecer queas coisas simples são asmais importantes para oturista”, <strong>de</strong>fen<strong>de</strong> Luís Rodrigues,para quem a cicloviada Estrada Atlântica éum exemplo a seguir. ■Ana Ferraz PereiraJantar-ConferênciaEng.º José SócratesPrimeiro-Ministro“Nova energia, nova economia”14 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 2010 - 20hLocal: Restaurante Quinta <strong>de</strong> Santo Antóniodo Freixo (Cortes LRA)Custo: 27 EurosGolfe à espera <strong>de</strong> luz ver<strong>de</strong>Os campos <strong>de</strong> golfe aguardam o aval <strong>de</strong> entida<strong>de</strong>s estatais, já que parte dos terrenosintegram a Reserva Ecológica Nacional. A Câmara <strong>de</strong> Alcobaça já tem em sua possevários pareceres positivos. “O que interessa agora é a posição <strong>de</strong>finitiva da CCDR[Comissão <strong>de</strong> Coor<strong>de</strong>nação e Desenvolvimento Regional]”, diz Paulo Inácio, referindoque há ainda questões <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m ambiental por resolver, nomeadamente quantoà protecção dos recursos hídricos. O projecto, como já explicou o arquitecto queo assina, distingue-se por “princípios <strong>de</strong> sustentabilida<strong>de</strong> ambiental”. Está previstaa utilização <strong>de</strong> materiais recicláveis e painéis solares e fotovoltaicos. Além dos campos<strong>de</strong> golfe e dos hotéis, o empreendimento prevê ainda um centro <strong>de</strong>sportivo, compiscinas, campos <strong>de</strong> ténis e um clube infantil, e um centro equestre, estando previstaa instalação <strong>de</strong> um campo <strong>de</strong> pólo. ■Inscrições:(até 12 <strong>de</strong> Abril)Apoio:Casa-Museu João Soares (tel. 244 891 219, fax 244 892 365)E-Mail: liga-amigos.casa-museu@fmsoares.ptPatrocínios:

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