24 | 8 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 2010| ECONOMIA | JORNAL DE LEIRIA |BREVES■<strong>Leiria</strong>São Ópticas dábilhetes paraevento musical“Voltando a marcar a diferença”,a São Ópticas, através da campanhaOs meus óculos são ROCK!,dá aos seus clientes a oportunida<strong>de</strong><strong>de</strong> ganharem bilhetes parao maior evento <strong>de</strong> música domundo”. No total, haverá 20 entradaspara distribuir. Para participarno passatempo associado àcampanha, a <strong>de</strong>correr <strong>de</strong>s<strong>de</strong> onteme até 10 <strong>de</strong> Maio, é necessário ira uma das lojas São Ópticas eefectuar compras num valor igualou superior a 50 euros, para terdireito a um cupão promocional.“Depois, basta pôr os óculos, tiraruma fotografia cheia <strong>de</strong> estilo, irao site www.osmeusoculossao.come efectuar o upload utilizando ocódigo constante no cupão promocional.”As fotos serão avaliadaspor um júri.Bens daCarreira &Filhos à vendaVários bens da Carreira & Filhos,que comercializava materiais <strong>de</strong>construção e sanitários, estão àvenda para liquidar dívidas <strong>de</strong>staempresa da Bidoeira, que jáestava fechada há um ano e cujainsolvência foi <strong>de</strong>cretada pelo Tribunal<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>. Fonte contactadapelo JORNAL DE LEIRIA revelaque a socieda<strong>de</strong> estava semactivida<strong>de</strong> pelo menos <strong>de</strong>s<strong>de</strong> Janeirodo ano passado e acrescentaque as dívidas ascen<strong>de</strong>m a 2.5milhões <strong>de</strong> euros. Entre os credorescontam-se fornecedores,bancos (só um é credor <strong>de</strong> 1.2milhões <strong>de</strong> euros) e também oEstado, ao qual as dívidas rondamos 500 mil euros. A mesmafonte diz que o resultado da vendadaqueles bens não será suficientepara cobrir as dívidas.BatalhaEncontro dosector agrícolaA Direcção Regional <strong>de</strong> Agriculturae Pescas do Centro promovehoje, no restaurante Al<strong>de</strong>ia <strong>de</strong>Santo Antão, na Batalha, o sextoencontro fitossanitário da estação<strong>de</strong> avisos <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>. O objectivoé promover um espaço <strong>de</strong><strong>de</strong>bate entre pessoas ligadas aosector agrícola, durante o qualserá divulgada “informação relevantee inovadora” sobre a activida<strong>de</strong>fitossanitária das culturasmais representativas na região.Estará ainda em análise o futurodo Serviço Nacional <strong>de</strong> AvisosAgrícolas.■Norte do distrito vai receber Re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Nova GeraçãoInvestimento na comunicaçãomelhora competitivida<strong>de</strong> da indústriaFundo aprovado na semana passadaPME vão ter 250 milhões <strong>de</strong> eurospara apoio às exportaçõesApoiar operações <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimentodas pequenas emédias empresas (PME) portuguesasem mercados internacionaisé o principal objectivodo Fundo <strong>de</strong> Apoio à Internacionalizaçãoe Exportação aprovadona semana passada emConselho <strong>de</strong> Ministros. Vão estardisponíveis 250 milhões <strong>de</strong> eurospara ajudar as empresas que jáexportam e as que pretendaminiciar esse processo.Com este fundo “preten<strong>de</strong>--se alcançar um aumento dosníveis <strong>de</strong> exportações, o que, apar da capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> atracçãodo investimento directo estrangeiro,constitui um <strong>de</strong>sígnionacional”, informa o comunicadodo Conselho <strong>de</strong> Ministros.Nos últimos seis meses foramaprovados pelo Programa OperacionalFactores <strong>de</strong> Competitivida<strong>de</strong>,no âmbito do Quadro <strong>de</strong> ReferênciaEstratégico Nacional (QREN),RICARDO GRAÇAÀ partida, parece-me um bom instrumento.Espero é que não seja <strong>de</strong>masiadoburocrático, como tem acontecidonoutros programas. Cada empresa <strong>de</strong>veriater um plafond, para ir apresentando<strong>de</strong>spesas e recebendo o apoio. E estes<strong>de</strong>viam ser dados apenas às empresas, enão a entida<strong>de</strong>s que supostamente apoiam as empresas.Vasco Matias, Curel, Caldas da RainhaFazer aumentar a capacida<strong>de</strong>das empresas exportadoras e onúmero das que exportam;aumentar o valor acrescentadoe o nível tecnológico das15 projectos apresentados porempresas da região (distrito <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>e concelho <strong>de</strong> Ourém), que prevêeminvestir 2.97 milhões <strong>de</strong> euros.Os incentivos para estes projectos| O p i n i ã o |exportações; diversificar osmercados geográficos <strong>de</strong> exportaçãodas empresas portuguesase aproveitar as oportunida<strong>de</strong>s<strong>de</strong> investimento que aOs concelhos <strong>de</strong> Alvaiázere,Ansião, Castanheira <strong>de</strong> Pera, Figueiródos Vinhos e Pedrógão Gran<strong>de</strong>encontram-se entre as <strong>de</strong>zenas <strong>de</strong>concelhos rurais que, a nível nacional,irão beneficiar das Re<strong>de</strong>s <strong>de</strong>Nova Geração. Com as futuras comunicaçõeselectrónicas <strong>de</strong> alta velocida<strong>de</strong>,o Governo quer aumentara competitivida<strong>de</strong> e a sustentabilida<strong>de</strong>das indústrias se<strong>de</strong>adas nestaszonas, e ainda contribuir para aigualda<strong>de</strong> <strong>de</strong> oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> todosos cidadãos.De acordo com o site do Ministériodas Obras Públicas, Transportese Comunicações, a adjudicaçãodos contratos das Re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> NovaGeração para as zonas Norte, Centroe Alentejo e Algarve foi assinadarecentemente, prevendo-se uminvestimento total <strong>de</strong> 156,5 milhões<strong>de</strong> euros, que irá abranger mais <strong>de</strong>um milhão <strong>de</strong> pessoas e criar 20 milpostos <strong>de</strong> trabalhos induzidos.Só na zona Centro, serão abrangidas371 mil pessoas, distribuídaspor sete distritos (Aveiro, CasteloBranco, Coimbra, Guarda, <strong>Leiria</strong>,Santarém e Viseu) e 42 concelhos.O investimento é <strong>de</strong> 47,8 milhões<strong>de</strong> euros e a adjudicação será feitaà Viatel, por um prazo <strong>de</strong> 20 anos.O objectivo do Governo é “garantirque Portugal terá, <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> doisanos, uma das re<strong>de</strong>s mais avançadase com maior cobertura do territórionacional no contexto dospaíses europeus” e assegurar que asempresas portuguesas “vão po<strong>de</strong>rser mais eficientes e conquistar ummelhor posicionamento no mercadointernacional”.O presi<strong>de</strong>nte da Câmara <strong>de</strong> PedrógãoGran<strong>de</strong>, João Marques, que temvendido os lotes da zona industriala meio cêntimo por metro quadrado,no caso <strong>de</strong> indústrias, <strong>de</strong> formaa captar investimento privado, reconheceque a nova medida “é excelente”,pois irá “contribuir para o<strong>de</strong>senvolvimento das regiões dointerior e facilitar a instalação <strong>de</strong>empresas”.O director da Socieda<strong>de</strong> Nacional<strong>de</strong> Sinalização Vertical, empresalocalizada na Zona Industrial doCamporês, em Ansião, também acreditaque, a acontecer, este investimentoserá “importantíssimo”. Nestazona industrial, explica AlfredoMoreira, nem sempre há internet, oque é uma <strong>de</strong>svantagem em relaçãoa outras empresas. A falta <strong>de</strong>gás natural é outra questão queimporta resolver, acrescenta o empresário.■Daniela Franco Sousaactual conjuntura trouxe empaíses como Espanha, Inglaterraou Estados Unidos sãoalguns dos objectivos a atingir.■Entre Outubro e Fevereiro <strong>de</strong>ste anoQREN apoia investimentos <strong>de</strong> três milhões <strong>de</strong> eurosA exportação é crítica para a economiaportuguesa. Sem dúvida que precisamos<strong>de</strong> exportar mais. As pequenase médias empresas lutam comdificulda<strong>de</strong>s inacreditáveis. Se essefundo <strong>de</strong> apoio à exportação funcionar<strong>de</strong> forma eficiente é muito bemvindo.Inês Seara, Mármores Central<strong>de</strong> Porto <strong>de</strong> Mósascen<strong>de</strong>m a 1.5 milhões <strong>de</strong> euros,<strong>de</strong> acordo com dados disponíveisno site do programa. No mesmoperíodo foram também aprovadasas candidaturas <strong>de</strong> duas associações(Poolnet e Centimfe) totalizandoinvestimentos <strong>de</strong> 1.3 milhões<strong>de</strong> euros, para as quais serão disponibilizadosincentivos <strong>de</strong> 929mil euros. ■
| JORNAL DE LEIRIA | ECONOMIA |8 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 2010 | 25Empresa <strong>de</strong> Porto <strong>de</strong> Mós lança produto bio<strong>de</strong>gradávelPUBCabopol cria compostopara substituir o plásticoA Cabopol, indústria <strong>de</strong> compostosdo Grupo Meneses, <strong>de</strong>Porto <strong>de</strong> Mós, apresentou nasemana passada um produto àbase <strong>de</strong> amido <strong>de</strong> milho, quepo<strong>de</strong> substituir o plástico. Biomindé a nova marca comercialda Cabopol, criada para <strong>de</strong>signaresta gama <strong>de</strong> produtos bio<strong>de</strong>gradáveise compostáveis,avança a empresa em comunicado.Este produto é bio<strong>de</strong>gradávele compostável e incorpora matérias-primasque são total ou parcialmente<strong>de</strong> origem renovável.Estas características “permiteminegáveis vantagens ambientais,tais como: o menor consumo <strong>de</strong>matérias-primas fósseis (o quereduz a pegada <strong>de</strong> carbono domaterial final); a rápida fragmentaçãodo material (problemada poluição visual); e a completabioassimilação do material,eliminando o problema dos resíduosplásticos que contaminama água e os solos sob a forma<strong>de</strong> pequenos fragmentos”.DROs produtosBiomind <strong>de</strong>stinam-sesobretudo a aplicações <strong>de</strong> curtaduração, tais como embalagense produtos <strong>de</strong>scartáveis. Osaco <strong>de</strong> lixo para resíduos domésticosorgânicos, o filme plásticoutilizado na agricultura, ossacos <strong>de</strong> compras <strong>de</strong> supermercadoou a embalagem alimentarsão alguns exemplos <strong>de</strong> aplicações.Estes produtos distinguem--se dos plásticos com aditivosoxo-<strong>de</strong>gradáveis, actualmenteutilizados por algumas ca<strong>de</strong>ias<strong>de</strong> supermercados, e que são produzidosà base <strong>de</strong> petróleo.A Cabopol é a única empresana Península Ibérica a fabricareste tipo <strong>de</strong> materiais, que“têm tido uma boa receptivida<strong>de</strong>nos mercados externos”,frisa ainda o comunicado.Para <strong>de</strong>senvolver este projecto,a empresa investiu cerca<strong>de</strong> quatro milhões <strong>de</strong> euros nacontratação <strong>de</strong> mão-<strong>de</strong>-obra,formação, aquisição <strong>de</strong> matéria-primae equipamento específico,contando, para o efeito,com o apoio do Quadro <strong>de</strong> ReferênciaEstratégico Nacional. ■Apresentada queixa à Autorida<strong>de</strong> para as Condições <strong>de</strong> TrabalhoColaboradores da MCPolareclamam salários em atrasoDez colaboradores da MCPolaapresentaram queixa na Autorida<strong>de</strong>para as Condições <strong>de</strong> Trabalho(ACT) contra aquela empresa<strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, prestadora <strong>de</strong> serviçosna área da educação. De acordocom uma das funcionárias, aMCPola nunca terá pago anenhum dos trabalhadores <strong>de</strong>s<strong>de</strong>que iniciou funções em Fevereiro.Vânia Fonseca explica que aadministração nunca pagou aninguém, tendo alegado que “nãohavia dinheiro” e que existiam“problemas na conta”. O espaço,que <strong>de</strong>veria trabalhar com váriascrianças, contava apenas comtrês utentes.A funcionária nota que ninguémfoi formalmente <strong>de</strong>spedido.Contudo, quarta-feira da passadasemana, ninguém teráconseguiu ace<strong>de</strong>r ao sistema quepermite picar o ponto.No início da semana passada, o<strong>de</strong>putado do Bloco <strong>de</strong> Esquerdaeleito pelo Círculo <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>, Heitor<strong>de</strong> Sousa, entregou ao presi<strong>de</strong>nteda Assembleia da Repúblicauma exposição sobre o caso. O<strong>de</strong>putado afirmava que a empresatinha contratado funcionáriosem regime experimental e prometidocontratos sem termo <strong>de</strong>ntro<strong>de</strong> três meses. No entanto, ninguémrecebeu “qualquer vencimento,mesmo que a título <strong>de</strong> contratoexperimental, tal como consta docompromisso contratual”.O <strong>de</strong>putado perguntava aindase a ACT teria conhecimentodas condições “<strong>de</strong> <strong>de</strong>gradação”em que a empresa funcionava epedia uma “inspecção urgente”ao local.Até ao fecho da edição, o JOR-NAL DE LEIRIA não conseguiuouvir o administrador da empresa,mas, em <strong>de</strong>clarações à AgênciaLusa, Carlos Rocha afirmouser “completamente falso” queas condições <strong>de</strong> trabalho fossem“<strong>de</strong>gradantes”. Disse ainda quea MCPola esperava “po<strong>de</strong>r candidatar-sea apoios para a criaçãoe manutenção <strong>de</strong> emprego”,que permitiriam pagar os vencimentos.Já a directora regionaldo Centro da ACT, DomitíliaGomes, afirmou que foi<strong>de</strong>senca<strong>de</strong>ada uma averiguaçãoà MCPola. ■Daniela Franco SousaEmpresa <strong>de</strong> engenharia e construções <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong>Leirislena em processo<strong>de</strong> insolvênciaO Tribunal <strong>de</strong> <strong>Leiria</strong> proferiu,no final <strong>de</strong> Março, sentença <strong>de</strong><strong>de</strong>claração <strong>de</strong> insolvência da Leirislena,empresa <strong>de</strong> engenhariae construções. Tinha sido a própriaempresa a apresentar-se atribunal. O administrador da insolvênciaexplicou ao JORNAL DELEIRIA que está ainda a inteirar--se da situação da empresa, cujasdívidas ascen<strong>de</strong>m a “vários milhões<strong>de</strong> euros”. Segundo este profissional,os responsáveis pela Leirislenatencionam apresentar umplano <strong>de</strong> viabilização. Para já, “apriorida<strong>de</strong> é assegurar a salvaguardadas obras em curso”, porque“sem isso a viabilida<strong>de</strong> daempresa fica seriamente comprometida”.A Assembleia <strong>de</strong> Credoresestá marcada para dia 28<strong>de</strong> Maio. ■Seminário em <strong>Leiria</strong>Implicações fiscaisdo Orçamento em análiseImplicações Fiscais da Adopção do Sistema <strong>de</strong> Normalização Contabilísticae do Orçamento do Estado para 2010 é o tema que vaiestar em análise na próxima quarta-feira, dia 14, nas instalações daNerlei. Serão abordadas as principais alterações resultantes da introduçãodo SNC e do OE em impostos sobre o rendimento (como oIRC), sobre o património (IMI e IMT) e sobre o consumo (como o IVA).Para explicar as mudanças estarão presentes João Veiga, José Gantee António Santos, técnicos superiores <strong>de</strong> Direcção <strong>de</strong> Finanças <strong>de</strong><strong>Leiria</strong>. Os <strong>de</strong>stinatários são empresários, gestores, TOC e quadros dasempresas. Os interessados em participar po<strong>de</strong>rão fazer a sua inscriçãoem www.nerlei.pt. ■