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PUBSandra José, actriz e dramaturgo“Homens e mulheres, choramose rimos da mesma maneira”EM FÁTIMAUm espaço onde encontrastudo para completares a tuavida académica, com extremaqualidade (só artigosnacionais) a preços fantásticos.VISITA-NOSE VERÁS A DIFERENÇA!TRAJE MASCULINO LEIRIA: 150€Capa, casaco, colete, 1 camisa, calça e meias.*Oferta de 1 camisa extra+surpresa+Cartão ofertas clienteTRAJE FEMININO LEIRIA: 145€Chapéu, capa, casaco, 1 camisa, saia e collants.*Oferta de 1 camisa extra+surpresa+Cartão ofertas clientePreços válidos até 30/05/2010RICARDO GRAÇACom três peças escritas e encenadas, aindase recorda como começou na aventura naescrita?Desde pequena que escrevo textos. Costumavaaté ensaiar e representar com as colegas da escola.Ainda hoje me considero mais actriz do que dramaturga.Quando, em 2000, fui para os Açores daraulas estive em cursos de formação de teatro, emboranão tenha abordado a dramaturgia. Contudo,numa das formações, o objectivo era criar uma personageme fui obrigada a escrever um texto maisextenso – o trabalho final – para representar sob aforma de monólogo. Foi a partir deste exercício quesurgiu a minha primeira peça, Não chove de baixopara cima, em 2007. Tinha as personagens e a históriae guardei-a até estar pronta. Acabei por ser eua representar essa peça, no Te-Ato. Depois escreviDama de Copas, Ás de Paus...Na mais recente, C10H14N2 (fórmula químicada nicotina), podemos ver um homem de meiaidade, que sofre de cancro, provocado pelo tabaco,prestes a perder a mulher que ama... foi difícilentrar na cabeça de um homem assim?Tudo o que escrevo tem um fundamento. Baseio--me em imagens do que vejo nos outros ou em mim.Com a C10H14N2 passa-se o mesmo. Houve umapessoa que serviu como modelo. Depois, fui-lhe juntandoaspectos de outros indivíduos. A pessoa queserviu de modelo era uma mulher que acompanheiem vida.Afinal, homens e mulheres não são assim tãodiferentes.São diferentes, mas não tanto como se afirma.Somos todos seres humanos. Homens e mulheres,choramos e rimos da mesma maneira. Podemos nãomostrar e esconder, mas sentimos as mesmas coisas.Enquanto professora de Expressão Dramáticaque ideia faz dos jovens alunos de Teatro?Tenho muito bons alunos. Noto muita competiçãoneles. Se lhes atribuo um texto commenos falas, reclamam. Confundem fama comtalento, provavelmente por causa das sériescom vampiros e adolescentes da televisão.Acontece o mesmo com os jovens que aparecemno Te-Ato. Quando se apercebem de quese trata de um trabalho de amor, desaparecem.Tentam saltar etapas, mas esquecem que têmde aprender muito.No teatro, os sentimentos e o pensamentoestá mais em evidência do que na representaçãoque se faz na televisão e no cinema...Exactamente. É viver naquele momento o queestá escrito. Há quem represente demais em vez deviver. Mas o bichinho tem de nascer com a pessoa.Ultimamente, na região, a velha questãodos subsídios da cultura voltou a estar em cimada mesa, devido a alguns percalços por queestão a passar companhias e associações...O teatro era para os doidosPrecisamos de subsídios, é verdade. Falo apenaspor mim e pelo meu grupo, e das dificuldadesque temos em pagar a renda da nossa sala.As autarquias precisam de cultura... e somos nósquem a “faz”. Sendo assim, também é necessárioque nos apoiem. Há uma falta crónica de salascom condições de trabalho, em Leiria.E o público?Ainda tem um grande défice de atenção parao tema cultural. Se bem que fiquei muito bem surpreendidacom a quantidade de pessoas que foramver a estreia de C10H14N2, no Teatro José Lúcio daSilva. Há vários tipos de teatro em Portugal, maspenso que o público ainda gosta muito de Revistaà Portuguesa e musicais. Nem toda a gente vai vero que o Te-Ato faz, pois implica um exercício dereflexão a que não estão habituados. Temos umpúblico muito preguiçoso, que gosta muito de rirdos outros, mas que não acha tanta piada quandose identifica com o que está a ver.Jacinto Silva DuroA paixão pelo teatro sempre esteve presente no espírito de Sandra José. Desde muitopequena que desejava subir ao palco e representar. No entanto, só depois de estar licenciadaem Educação Musical, abraçou as artes cénicas. “Sou de uma cidade do interior do Paísonde era complicado deixar os filhos sair para estudar fora... e se fosse para estudar teatro,ainda pior. O teatro era para os doidos”, recorda. Natural de Chaves, descobriu Leiria em 1995,quando, ainda estudante, se mudou para a cidade para estudar na então Escola Superior deEducação. “Como o meu pai toca acordeão, foi mais fácil convencê-lo a ir para Leiria estudarmúsica.” Licenciou-se e rumou para os Açores onde deu aulas e terminou o Conservatório.Foi lá que o teatro entrou definitivamente na sua vida, sob a orientação do actor AntónioTerra. Passou pelas companhias Boneca de Trapos e Grupo da Ribeira Grande. Aos 35 anosdivide o seu tempo entre a família, as aulas na Escola Profissional e Artística da MarinhaGrande, a escrita e a companhia de teatro Te-Ato. “A minha mãe ainda não me viu actuar. Secalhar não quer dar o braço a torcer.”CAMPANHA ESPECIALPARA FINALISTASKIT 1 (na compra deste kit oferecemos um emblema de finalista,ou mais uma latinhas): 36,00€Cartola, bengala, laço ou rosetaPasta de finalista timbrada personalizada (2 nomes)50 fitas timbradas ou 100 fitas lisas1 latinha50 colinhas (velcros)KIT 2 (na compra deste Kit oferecemos un pin de finalista):22,00€Pasta de finalista timbrada personalizada (2 nomes)50 fitas timbradas ou 100 fitas lisas1 latinha50 colinhas (velcros)KIT 3 (sem ofertas):Cartola, bengala, laço ou roseta: 17,00€LOJA DE FÁTIMA:Rua Dr. Júlio FerreiraConstantino nº77Cova da Iria - 2495-447 FátimaTel.: 914035887E-mail: mirafardas@sapo.ptTRAJES E ARTIGOSACADÉMICOS . TOGAS .BECAS . BATAS . BIBESCONFRARIAS . FARDASE UNIFORMES DE SAÚDE .HOTELARIARESTAURAÇÃO. INDÚSTRIACONFECCIONAMOSTRAJES ACADÉMICOSDE TODO PAÍSv i v e r . 3 1Jornal de Leiria . 8 de Abril de 2010