12.07.2015 Views

consenso brasileiro de caquexia - Nutritotal

consenso brasileiro de caquexia - Nutritotal

consenso brasileiro de caquexia - Nutritotal

SHOW MORE
SHOW LESS
  • No tags were found...

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

16 2011Consenso Brasileiro <strong>de</strong> Caquexia / AnorexiaConsenso Brasileiro <strong>de</strong> Caquexia / Anorexia201117Suplemento 1Suplemento 14, 7, 8, 9,12Funcionalida<strong>de</strong> físicaRealização das ativida<strong>de</strong>s diárias:( ) É capaz <strong>de</strong> realizar todas as ativida<strong>de</strong>shabituais sem ajuda( ) É capaz <strong>de</strong> realizar a maioria dasativida<strong>de</strong>s, mas apresenta algum grau <strong>de</strong><strong>de</strong>pendência( ) É incapaz <strong>de</strong> realizar a maioria dasativida<strong>de</strong>s sem ajuda( ) Dependência total2) COMPOSIÇÃO CORPORAL E CAPACIDADE FÍSICAIMC 2, 3, 4, 6, 7 < 20Pré-Caquexia Caquexia Caquexia RefratáriaPeso corporal 2, 3, 4, 6, 7, 8, 9 Perda < 5% 3, 4, 6, 11 5, 6, 11,12- Perda > 5%ou- BMI 2%-ou sarcopenia 4Dinamômetro (força membrossuperiores) 4Analise da bioimpedância 2Antropometria (área muscular do braço2,exames <strong>de</strong> imagens: TC, RM, Rx dualenergy) 4S a r c o p e n i a(homens: 300 mOsm/kgAnterior + DESEMPENHOFÍSICO COMPROMETIDO 4Referências1. Andrew IM, Waterfield K, Hildreth AJ, Kirkpatrick G, Hawkins C. Quantifying the impact of standardized assessment and symptom managementtools on symptoms associated with cancer-induced anorexia cachexia sundrome. Palliative Medicine. 2009 Dec; 23(8):680-8.2. Sarhill N, Mahmoud FA, Christie R, Tahir A. Assessment of nutritional status and fluid <strong>de</strong>ficits in advanced cancer. Americam Journal of Hospice& Palliative Care. 2003 Nov-Dec; 20(6):465-473.3. Stewart GD, Skipworth RJE, Fearon KCH. Cancer cachexia and fatigue. Clinical Medicine. 2006 Marc-Apr; 6(2):140-3.4. Fearon et al. Definition and classification of cancer cachexia: an international consensus. The Lancet Oncology. 2011.5. Kemik O, Sumer A, Kemik AS, Hasirci I, Purisa, S, Dulger AC, et al. The relationship among acute-phase response proteins, citokynes and hormonesin cachetic patients with colon cancer. World Journal of Surgical Oncology. 2010; 8:85.6. Blum D, Omlin A, Fearon K, Baracos V, Radbruch L, Kaasa S, et al. Evolving classification systems for cancer cachexia: ready for clinical practice?Support Care Cancer. 2010; 18: 273-279.7. Bozzetti F, Mariani L. Defining and classifying cancer cachexia: a proposal by the SCRINIO Working Group. Journal of Parenteral and EnteralNutrition. 2009; 33(4):361-367.8. Churm D, Andrew IM, Hol<strong>de</strong>n K, Hildreth AJ, Hawkins C. A questionnaire study of the approach to the anorexia-cachexia syndrome in patientswith cancer by a staff in a district general hospital. Support Care Cancer. 2009; 17: 503-507.9. Lasheen W, Walsh D. The cancer anorexia-cachexia syndrome: myth or reality? Support Care Cancer. 2010; 18:265-272.10. Strasser F, Bruera ED. Update on anorexia and cachexia. Hematol Oncol Clin North Am. 2002 Jun;16(3):589-617.11. Blum D, Omlin A, Fearon K, Baracos V, Radbruch L, Kaasa S, Strasser F Evolving classification systems for cancer cachexia: ready for clinicalpractice? Support Care Cancer. 2010 Mar;18(3):273-9.12. Kwang AY , Kandia M. Objective and Subjective Nutritional Assessment of Patients with Cancer in Palliative Care. AM J HOSP PALLIAT CARE.2010 March; 27(2):117-2613. Barton BE. IL-6-like cytokines and cancer cachexia: consequences of chronic inflammation. Immunol Res. 2001;23(1):41-58.TRATAMENTO MEDICAMENTOSOM E D I C A M E N T O S E N U T R A C Ê U T I C O SPRECONIZADOS NO TRATAMENTO DA CAQUEXIAINDUZIDA PELO CÂNCERO paciente que apresenta a síndrome da <strong>caquexia</strong>/anorexia no <strong>de</strong>correr da doença oncológica <strong>de</strong>ve serminuciosamente avaliado no início e durante o tratamento,pois po<strong>de</strong> apresentar alterações clínicas que influenciama ingestão <strong>de</strong> alimentos e o estado nutricional. Pacientescom câncer são submetidos a tratamentos <strong>de</strong> modalida<strong>de</strong>sdiversas. O tratamento farmacológico é responsável porefeitos colaterais muitas vezes graves, principalmentequando os quimioterápicos são utilizados.O tratamento quimioterápico e radioterápicofrequentemente induz anorexia, náusea, vômitos,diarreia, mucosites, anemia e imunossupressão. Estascondições contribuem com a piora nutricional. Logo,estas condições <strong>de</strong>vem ser tratadas.As doenças infecciosas e as inflamatórias po<strong>de</strong>mcontribuir para a perda pon<strong>de</strong>ral e a <strong>de</strong>snutrição. Oexame clínico <strong>de</strong>ve incluir avaliação oral, <strong>de</strong>ntária,otorrinolaringológica, <strong>de</strong>rmatológica, reumatológica,ginecológica e gastroenterológica. A avaliaçãolaboratorial inicial <strong>de</strong>ve incluir hemograma, ureia,creatinina, eletrólitos, proteínas totais e frações,enzimas hepáticas, coagulograma, ferritina, hormôniosda tireói<strong>de</strong>, proteína C reativa, VHS, urina tipo I eurocultura. Devem-se direcionar os outros examescomplementares <strong>de</strong> acordo com os sintomas e <strong>de</strong> acordocom o acometimento topográfico do tumor.Sempre lembrar que algumas condições infecçiosaspo<strong>de</strong>m cursar sem manifestações clínicas, como no caso<strong>de</strong> algumas infecções urinárias, infecções <strong>de</strong>ntárias,sinusites, pneumonias, osteomielites, tíneas.As condições gastroenterológicas <strong>de</strong>vem serquestionadas. Doenças como refluxo gastroesofágico,esofagite, gastrite, úlceras pépticas, síndromes <strong>de</strong> máabsorção, hepatites, constipação intestinal, colites,diarréias, doença hemorroidária, fissuras <strong>de</strong>vem sera<strong>de</strong>quadamente diagnosticadas e tratadas. O refluxogastroesofágico po<strong>de</strong> levar a pneumonias aspirativas,principalmente no idoso.O perfil metabólico <strong>de</strong>ve incluir avaliação datireói<strong>de</strong>, diabetes mellitus, metabolismo do cálcio,creatinofosfoquinase, perfil renal e hepático.A avaliação da saú<strong>de</strong> mental é fundamental.A <strong>de</strong>pressão, o estresse emocional e o isolamentosocial são problemas frequentes e influenciam aingestão alimentar.Deve-se também investigar as alterações do sono,avaliar a presença <strong>de</strong> confusão mental, agitação,<strong>de</strong>pendência ao álcool e drogas ilícitas.A avaliação da intensida<strong>de</strong> da dor também <strong>de</strong>ve sermonitorada durante todo o trajeto da enfermida<strong>de</strong>.Precocemente o controle da dor <strong>de</strong>ve ser instituído.A dor mo<strong>de</strong>rada e intensa, se não a<strong>de</strong>quadamentetratada, po<strong>de</strong> levar a alterações comportamentais queinfluenciam negativamente a ingestão alimentar.Pacientes idosos apresentam enfermida<strong>de</strong>s associadasque se somam ao câncer atual. A relação entre perda <strong>de</strong>peso e mortalida<strong>de</strong> do idoso em um ano <strong>de</strong> doença émuito significante. No idoso, a recuperação do peso, apósa cura da doença causadora da perda pon<strong>de</strong>ral, é maislenta do que em indivíduos jovens e, em alguns casos, oidoso continua per<strong>de</strong>ndo peso, mesmo após cura.Pacientes hospitalizados e inativos po<strong>de</strong>m ter maiordificulda<strong>de</strong> em se alimentar. A avaliação do ambienteem que o paciente vive é muito importante, levando emconsi<strong>de</strong>ração os hábitos, a cultura, o acesso ao alimento,as condições <strong>de</strong> higiene, os fatores <strong>de</strong> estresse durantea refeição, a temperatura dos alimentos, o tempo e operíodo das refeições. O ambiente e a oferta do alimento<strong>de</strong>vem ser apropriados para cada caso. Os pacientes queper<strong>de</strong>ram a autonomia e, portanto, não conseguem sealimentar sozinhos, precisam <strong>de</strong> estratégia precoce nocontrole da ingestão alimentar quer seja por boca oucateter ou ostomia. Os familiares e cuidadores <strong>de</strong>vemser treinados e alertados a prestar pleno auxílio.Questões simples <strong>de</strong>vem ser feitas:• Paciente recebe assistência para se alimentar?• Paciente consegue mastigar o alimento?• Qual estado oral e <strong>de</strong>ntário do paciente?• Paciente consegue <strong>de</strong>glutir? Apresenta refluxo?• Paciente mora sozinho?• Apresenta períodos <strong>de</strong> confusão mental ou<strong>de</strong>sorientação?• Paciente é capaz <strong>de</strong> tomar medicações e realizarauto- cuidado?• Apresenta regras rígidas para alimentação?• Paciente gosta da comida ofertada? Quemprepara o alimento?• P a c i e n t e t e m c o n d i ç õ e s e c o n ô m i c a ssuficientes?• Paciente escuta bem? Enxerga bem?É fundamental estabelecer rotinas que incluamrecreações e ativida<strong>de</strong>s físicas a<strong>de</strong>quadas para cadaR e v i s t a B r a s i l e i r a d e C u i d a d o s P a l i a t i v o s 2 0 1 1 ; 3 ( 3 ) - S u p l e m e n t o 1R e v i s t a B r a s i l e i r a d e C u i d a d o s P a l i a t i v o s 2 0 1 1 ; 3 ( 3 ) - S u p l e m e n t o 1

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!