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Transporte - Revista Jornauto

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<strong>Transporte</strong>sGilberto FilhoMunique, AlemanhaA MAN começa a fazersua história no BrasilDesde 2005, a MAN passou a concentrar suas atividades emduas áreas: veículos comerciais e engenharia de energia. “Nossoobjetivo é sermos líderes nessas duas áreas”, avisa HakanSamuelsen, CEO & Manse, da MAN Nutzfahrzeuge AG.Após a integração da Volkswagen Caminhõese Ônibus, a empresa passou a figurarcomo a terceira do segmento de veículoscomerciais no mundo, segunda na Europae a primeira no Brasil. Em 2008, produziu150.000 unidades, empregando 50.000pessoas e gerou faturamento de 15 bilhõesde Euros. O objetivo maior no momento éfortalecer a marca no BRIC (Brasil, Rússia,China e Índia). Principalmente, porque acrise financeira mundial afetou menos essespaíses. O Brasil, por exemplo, está caminhandopara ter o segundo melhor anode sua história, em termos de vendas, nosegmento de caminhões.Hakan SamuelsenAntônio Roberto CortesSegundo Samuelsen, “o Brasil é muito importanteem nossa estratégia”, isso explicaos investimentos destinados ao nosso Paíscom a compra da unidade brasileira. Parao executivo, a América Latina não sofreutanto os efeitos da crise, talvez seja pelapequena participação no mercado globalcom exportações, dependendo muitomais do mercado doméstico. Outro fatorde importante relevância foi lembrada porAntônio Roberto Cortes, presidente daMAN Latin América. Ele destacou “apenas”o período da fundação da VolkswagenCaminhões e Ônibus em 1981, onde jáenfrentamos 16 crises (internas e externas)que impactaram de forma significativa nocrescimento do País.“Nós, vacinados pelas conjunturas, nãonos amedrontamos, entramos na crisecomo apenas mais uma e desta vez emparticular, tivemos uma vantagem bastantegrande com relação aos outros paísese também aos países parceiros nossos daAmérica latina, entramos com uma economiamuito mais forte”.Números e fatosNa sua apresentação para a imprensafeita na Alemanha, Roberto Cortes expôsnúmeros de mercado e dados da empresa.A saúde financeira da Volkswagen C e O,com crise e tudo, foi avaliada pelo executivocomo muito boa e que não deve mudaros planos de investimentos. “Dentroda política da MAN, nós é que temos quegerar os recursos necessários para os investimentos.Então, onosso futuro dependemuito do nosso presente”revela.Segundo ele, nosmercados de atuaçãoda MAN Latin Americaforam produzidos 415mil unidades entre caminõese ônibus. Sendoque 145 mil só noBrasil, bem perto de50% do total. Na África,incluso a África doSul, foram 67 mil e noOriente Médio outros38 mil. “Eu costumodizer que o nosso objetivo final é de 415mil unidades”, avisa Cortes, referindo-se àexpansão da marca nesses países.Para atender o mercado latino-americano,a empresa conta com 203 concessionáriosespalhados estrategicamente. No Brasil,são 144 pontos que estão garantindoModelos que antes eram vendidoscomo especiais, estão agora na linhanormal de produção. Batizados comnomes que remetem à sua aplicação,os modelos Worker Constructor sãovocacionados para construção civil,os Worker Distributor na área dedistribuição de bebidas, e os WorkerCompactor como compactador de lixo.Essa família era composta por dois modelos, 5-140 e 8-150 eganharam o reforço de mais duas versões o 8-150 plus, comnova motorização e o 9-150, com uma tonelagem a mais.a manutenção da liderança de mercado deveículos acima de cinco toneladas, conquistadaa ferro e fogo em 2003 e mantida nosúltimos anos. Cortes lembrou ainda que,dentro do portfólio da empresa, quatromodelos estão entre os mais vendidos, sendoo 24.250 o best-seller. Hoje, a empresaconta com uma participação de 31,9%,ou a cada três caminhões acima de cincotoneladas vendidos um é Volkswagen.Em ônibus, o presidente latino-americanoinforma que estão conseguindo manter amesma participação do ano passado, com28,6% do total, quase um terço do que évendido. Falando ainda do mercado, o executivoafirma que nesse ano a liderançanas exportações, com 33,2%, também éda agora marca do leão. Esses números indicamque os emergentes sentiram menosos efeitos da crise, porque a montadora sótem produtos para esses mercados.Recursos prontosEm Resende, a MAN conta agora com500 engenheiros prontos para desenvolverveículos para mercados emergentes e,aliados à tecnologia que a matriz dispõe,esse trabalho será ainda mais facilitado,oferecendo maiores recursos para essesprofissionais.No campo de combustíveis alternativos, opresidente da unidade brasileira destaca ossete anos de desenvolvimento do Biodiesele informa que a novidadeagora é o Etanol paracompor um portfólioTitan Tractor Constellation, que agora tem versão comtransmissão automatizada batizada como Vitronic, temsua aplicação também na linha de chassis de ônibus.de veículos bi-combustíveis.A fábrica, no interior do Riode Janeiro, tem capacidadepara montar 80 mil veículospor ano em três turnose já vendeu quase 500 milcaminhões e chassis de ônibusnesses quase 30 anosde vida. “Só para dar umaidéia desses 500 mil veículoscomercializados, há poucosanos nós lançamos a linhaConstellation que já atinge50 mil unidades vendidas”,afirma.Com orgulho, como quemfala de um filho, Cortes comentao resultado de tantotrabalho e investimentos:“em função do produto certo,produzido da forma correta,no ano de 2008 nós nos tornamosa maior produtora decaminhões e ônibus do Brasile da América do Sul”.Presença naFenatranTGSNa 17ª edição do Salão Internacionaldo <strong>Transporte</strong> – Fenatran, a montadoraexpôs dois modelos que estão sendo nacionalizadospara atender uma faixa que aVolkswagen tem pouca participação, cercade 9,5%. “Estamos lançando a marca MANno Brasil, que virão dentro da filosofia daMAN Latin America, ou seja, depois queos modelos estiveremtotalmente adaptadosàs realidades brasileiras”,diz Cortes. Osveículos atuarão a partirde 45 toneladas dePBTC, onde a montadoradisponibiliza apenaso Constellation de370 cavalos.O TGS e o TGX deverãoestrear nas rodoviasda América latina provavelmenteapenas em2011, mas o sucesso foiimediato, as primeiras100 unidades já foram vendidas para clientesda marca como: Júlio Simões, Arcom eBinotto. O momento é de desenvolvimentode fornecedores para deixar os produtoscom o maior índice de nacionalizaçãopossível. Os motores, especificamente, serãoproduzidos pela MWM International,devido ao volume e índice imediato denacionalizar necessários para entrar nasnormas do Finame. O que está em fasede estudos adiantado são o câmbio ZF,suporte de chassi e de motor da Frume o eixo ArvinMeritor.TGXEstande da Volkswagen CO na FENATRAN3233

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