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AutosFernando CalmonMendoza – ArgentinaCriativoAgileO concorrido segmento dos compactos, de longe o maisimportante do mercado brasileiro, tem despertado a criatividadedos fabricantes. De hatches a picapes, passando por sedãs,stations e utilitários esporte, a oferta inclui a convivência dediferentes gerações.A nova safra de hatches compactosanabolizados, iniciada por Punto e Sandero,inclui agora o Agile. Com 3,99 mde comprimento, 2,54 m de distânciaentre eixos e 1,68 m de largura, o novoChevrolet só não enfrenta em largura omodelo da Renault.Curiosamente, o Agile utiliza arquiteturaderivada do primeiro Corsa, de 1994,a exemplo do Celta/Prisma. No entanto,oferece mais espaço interno do que asegunda geração do Corsa (de 2002),porém sem o subchassi dianteiro deste,por limitações de orçamento. A longevidadedas arquiteturas, sempre bemexplorada por engenheiros brasileiros,terá seguidores também no exterior emrazão das dificuldades financeiras atuais.Isso não impede a concepção de carroceriascompletamente diferentes e interiores renovados que, de fato,importam ao consumidor.“O objetivo é oferecer um produtoúnico a um grupo altamenteexigente de consumidores, pessoasque procuram um carro que sedestaque, com design exclusivo einovador, ampla oferta de série deitens funcionais e de conforto, alémde alta qualidade e tecnologia“,destaca Jaime Ardila, presidenteda GM do Brasil e Mercosul.Opções e competidoresA GM optou por simplificar a oferta. Pelo menos de início há duasversões: LT, a partir de R$ 37.700, e LTZ, que chega a R$ 42.700.Nessa faixa de preço enquadram-se Fox, Fiesta, Peugeot 207 e CitroënC3, além de Punto e Sandero, eversões mais equipadas de Gol, Palioe Corsa (neste o preço mudará pelainevitável canibalização).O Agile vem bem recheado de equipamentosde série, desde a LT: direçãoassistida, ar-condicionado, comandoelétrico de vidros dianteirose travas das portas, ajuste de alturado banco do motorista, computadorde bordo e até estabilizador de velocidade.É o primeiro carro nacionala oferecer suporte energizadopara o GPS portátil sobreo painel. Airbags frontaissão opcionais, mas freiosABS, só na LTZ.Estilo e confortoEspaço para as pernas nobanco traseiro (inclusive ospés, sob os bancos dianteiros) e o volume do porta-malas, de 327litros, são pontos altos. O estilo, tomado em conjunto, também atrai.Mas a grande grade dianteira de dimensões avantajadas e o apliquepreto na coluna C talvez desagradem alguns. Capô alto e formato dacarroceria acabaram prejudicando a aerodinâmica: Cx 0,37. Únicomotor disponível, agora, é o 1.4-litro, 97cv/102cv.Como seu peso chega perto de 1.100kg, o desempenho em estradamostrou-se um pouco prejudicado, na avaliação inicial feita na Argentina,onde é produzido. Lá, com gasolina sem etanol, perde 5 cv eaqui ganha 10 cv só a etanol. Deve vir o motor de 1,8 litro, adiante.Comandos e leituraOptou-se por aumentar as bitolas e o entre-eixos da veteranaplataforma do Corsa. O resultado em termos de dirigibilidade ficoubom. Leiaute interno e o interessante revestimento dos bancosdestacam-se, bem como a posição de dirigir. O quadro de instrumentostraz belo impacto visual, mas éestranho o ponteiro do conta-giros descerao subir a rotação.A mesma base mecânica dará origemà nova picape, prevista para maiode 2010, e o primeiro SUV compactoChevrolet, em 2011. Além de uma versãode três volumes, que o fabricanteafirma estar estudando, mas já se temcomo certa. Os modelos restantes dafamília, de codinome Viva, serão feitosno Brasil somente.CaseComunicação36www.arvinmeritor.com reman.saopaulo@arvinmeritor.com 0800 55 5530