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A Base Económica do Porto e o Emprego (7.031 Kb) - Câmara ...

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No mesmo perío<strong>do</strong>, a cidade atraiu 17.1 mil novos habitantes, anteriormente residentesnoutros concelhos <strong>do</strong> País e 3.1 mil provenientes <strong>do</strong> estrangeiro. Os novosresidentes provenientes <strong>do</strong> resto <strong>do</strong> País residiam em 1995 pre<strong>do</strong>minantemente nos concelhoslimítrofes, sobretu<strong>do</strong> Matosinhos (2917) e Vila Nova de Gaia (2353), embora asentradas provenientes <strong>do</strong> exterior <strong>do</strong> Grande <strong>Porto</strong> sejam <strong>do</strong>minantes (54.8%).Em resulta<strong>do</strong> parcial <strong>do</strong>s movimentos migratórios de e para o <strong>Porto</strong>, os concelhosde Vila Nova de Gaia (em 2001, o concelho <strong>do</strong> Grande <strong>Porto</strong> com maior número dehabitantes), Maia e Gon<strong>do</strong>mar registaram, entre 1991 e 2001, o maior crescimento nonúmero de residentes no Grande <strong>Porto</strong>. Com a excepção <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> e de Espinho, to<strong>do</strong>sos concelhos da Grande Área Metropolitana <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> registaram um crescimento líqui<strong>do</strong>positivo da população residente.Como se esperaria, o perfil <strong>do</strong>s que mudaram o local de residência para fora <strong>do</strong> concelho<strong>do</strong> <strong>Porto</strong> e <strong>do</strong>s que se tornaram residentes no concelho não é coincidente.Comparan<strong>do</strong> a estrutura da população residente por grupos etários (Figura 1-A), verifica-seque apenas o grupo <strong>do</strong>s residentes com 65 ou mais anos viu aumentar o seu número.Esta evolução reflecte necessariamente o envelhecimento natural da população <strong>do</strong> concelhoque acompanha a tendência nacional. Também a forte variação negativa que ocorreno escalão <strong>do</strong>s 0 aos 14 anos se explicará pre<strong>do</strong>minantemente pela forte redução da taxade natalidade que se verifica no concelho como no resto <strong>do</strong> País, ainda que a saída paraoutros concelhos de população em idade fértil não seja, deste ponto de vista, neutra. Figura 1. População Residente no concelho <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, por grupo etário e nível de escolaridade – variaçãoentre 1991 e 200116A. por escalões etários B. por níveis de escolaridade100002000050000-5000-10000-150000-1415-2425-6465 ou +100000-10000-20000-30000-400001º Ciclo2º Ciclo3º Ciclo/Sec.Médio/Sup.-20000-50000Fonte: INE – Recenseamento Geral da População, 1991 e 2001Nota: Os da<strong>do</strong>s da figura B excluem a população em idade escolar.Seria interessante saber se há diferenças significativas na evolução da população entreos 25 e os 35-40 anos e acima dessa idade. Se a saída for essencialmente motivadapor razões relacionadas com o preço da habitação no <strong>Porto</strong>, espera-se que aban<strong>do</strong>nemo concelho pre<strong>do</strong>minantemente indivíduos jovens numa fase inicial da sua carreira emque, tipicamente, os salários são menores e a instabilidade profissional maior. Ou seja,é legítimo esperar que a variação negativa <strong>do</strong> stock de população residente tenha si<strong>do</strong>particularmente intensa na metade inferior <strong>do</strong> escalão etário entre os 25 e os 64 anosNo estu<strong>do</strong> que temos vin<strong>do</strong> a referir (CMP-GEP, 2007) pode constatar-se que, nos <strong>do</strong>is extremos dapirâmide etária, o sal<strong>do</strong> líqui<strong>do</strong> <strong>do</strong> movimento migratório entre 1995 e 2001 é próximo de zero (cf. p.14),pelo que toda a variação no total desses grupos se ficará a dever a movimentos naturais.

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