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A Base Económica do Porto e o Emprego (7.031 Kb) - Câmara ...

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público não é <strong>do</strong>minante em termos de emprego no concelho <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>. Excluin<strong>do</strong> oensino pré-escolar, é no ensino superior que o sector público, ainda que largamentemaioritário, tem a menor quota de emprego.3.3.2. Saúde44As unidades presta<strong>do</strong>ras de cuida<strong>do</strong>s de saúde que integram o Serviço Nacionalde Saúde empregavam, no concelho <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> em 2004, 11721 indivíduos, 21.6% <strong>do</strong>squais eram médicos e 32.1% pessoal de enfermagem. 27 A esmaga<strong>do</strong>ra maioria daquelestrabalha<strong>do</strong>res (93.3%) trabalhavam nos hospitais públicos existentes no concelho, estan<strong>do</strong>os restantes 6.7% afectos aos centros de saúde <strong>do</strong> concelho.Comparan<strong>do</strong>, uma vez mais, o total de emprega<strong>do</strong>s nas unidades públicas de saúde<strong>do</strong> concelho com o total de emprego regista<strong>do</strong> para o mesmo ano pelos Quadros de Pessoalno concelho <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, verifica-se que aquelas unidades empregavam o equivalentea 9.9% <strong>do</strong> emprego ‘priva<strong>do</strong>’ e 30.9% <strong>do</strong> emprego de licencia<strong>do</strong>s e bacharéis (consideran<strong>do</strong>,para as unidades de saúde, nesta categoria, apenas os médicos e enfermeiros). 28Comparan<strong>do</strong> a informação relativa aos hospitais públicos disponibilizada pela ARS-<strong>Porto</strong> com a informação <strong>do</strong> INE para o conjunto <strong>do</strong>s hospitais, é possível constatar queas unidades hospitalares públicas asseguram 76.2% <strong>do</strong> total <strong>do</strong> emprego no sector no<strong>Porto</strong>, 76.6% <strong>do</strong> emprego médico e 85.4% <strong>do</strong> emprego de enfermeiros. À semelhança<strong>do</strong> que acontece com o ensino, também o sector da saúde é largamente <strong>do</strong>mina<strong>do</strong> (<strong>do</strong>ponto de vista <strong>do</strong> emprego, pelo menos) pelo sector público.O concelho <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> é também largamente <strong>do</strong>minante no seio da Grande Área Metropolitana<strong>do</strong> <strong>Porto</strong> em matéria de emprego em hospitais públicos, trabalhan<strong>do</strong> neste concelho64.5% <strong>do</strong> total de trabalha<strong>do</strong>res ao serviço nestes hospitais na GAMP (14.1% <strong>do</strong> totalnacional). A situação em termos de emprego em centros de saúde é, naturalmente, diferente,representan<strong>do</strong> o <strong>Porto</strong> neste caso apenas 22.3% <strong>do</strong> total <strong>do</strong> emprego na GAMP.3.3.3. JustiçaEm 2005, os <strong>do</strong>ze tribunais existentes no concelho <strong>Porto</strong>, empregavam um total de1102 funcionários, ou seja, 9.3% <strong>do</strong> total nacional e 57% <strong>do</strong> total <strong>do</strong> Grande <strong>Porto</strong>. 29Daquele total de funcionários da Justiça que trabalham no concelho <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, 263 sãomagistra<strong>do</strong>s, 172 são magistra<strong>do</strong>s judiciais (10.7% <strong>do</strong> total nacional) e os restantes 91magistra<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Ministério Público (7.7% <strong>do</strong> total nacional).Os números referi<strong>do</strong>s ilustram não só a importância <strong>do</strong> aparelho de justiça comoemprega<strong>do</strong>r na cidade, mas também o facto de o concelho <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> ser o principal pólode administração da justiça na sua área metropolitana e mesmo na Região <strong>do</strong> Norte.É, efectivamente, no concelho <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> que se localizam 11 <strong>do</strong>s 28 tribunais de primeira27Da<strong>do</strong>s relativos a 2004 recolhi<strong>do</strong>s no Anuário Estatístico da Região Norte e <strong>do</strong> site da AdministraçãoRegional de Saúde <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>.28Note-se que não se contempla aqui o emprego nos organismos tutela<strong>do</strong>s pelo Ministério da Saúde comestatuto de IP presentes na área <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>. O Instituto da Droga e da Toxicodependência, por exemplo,empregava, em Janeiro de 2008, nesta região, 393 trabalha<strong>do</strong>res, 122 <strong>do</strong>s quais eram médicos ouenfermeiros.29Fonte: INE – Anuário Estatístico Regional 2006 com base em informação da Direcção-Geral de Política deJustiça.

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