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A Base Económica do Porto e o Emprego (7.031 Kb) - Câmara ...

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indivíduos com emprego no concelho <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> trabalhavam enquadra<strong>do</strong>s por um contratoa termo e 4.0% em empresas de trabalho temporário. Os valores correspondentespara Lisboa e o País eram, nesse ano, respectivamente, 19.7% e 2.4% (Lisboa) e 21.4%e 2.4% (Portugal).Se compara<strong>do</strong> com o total <strong>do</strong> País (onde representa 11.9% <strong>do</strong> emprego total), otrabalho a tempo parcial representa uma fatia maior <strong>do</strong> emprego total no concelho <strong>do</strong><strong>Porto</strong> (13.4%) que é similar ao que se regista em Lisboa (13.7%).3.2.5. Trabalha<strong>do</strong>res estrangeiros38Com as reservas inerentes ao facto de os Quadros de Pessoal muito provavelmentesub-representarem o número de trabalha<strong>do</strong>res estrangeiros, quer pela maior incidêncianeste grupo de trabalho não regista<strong>do</strong>, quer pela maior instabilidade <strong>do</strong>s seus vínculoscontratuais, é possível, a partir <strong>do</strong> ano 2000, por recurso a esta fonte, analisar o peso<strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res estrangeiros no emprego total.É sabi<strong>do</strong> que os cidadãos estrangeiros residentes em Portugal se encontram muitoconcentra<strong>do</strong>s em duas regiões principais: o eixo Lisboa-Setúbal e o Algarve. Não surpreende,por isso, que a proporção <strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res estrangeiros no concelho <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>(2.7%) seja consideravelmente inferior à média nacional (5.1%) e, sobretu<strong>do</strong>, menor<strong>do</strong> que em Lisboa (8.5%). Aliás, o número de trabalha<strong>do</strong>res estrangeiros regista<strong>do</strong>s nosQuadros de Pessoal em 2005 ao serviço de estabelecimentos localiza<strong>do</strong>s no concelho <strong>do</strong><strong>Porto</strong> corresponde a 2.1% <strong>do</strong> total de trabalha<strong>do</strong>res estrangeiros regista<strong>do</strong>s pela mesmafonte no total <strong>do</strong> País (3352 no <strong>Porto</strong> para um total 157461 no País).Por grupos de nacionalidades, as comunidades mais representadas no <strong>Porto</strong> são asde cidadãos oriun<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s PALOP (25.4% <strong>do</strong> total), da ex-União Soviética (24.2%) e <strong>do</strong>Brasil (21.4%). Os cidadãos da União Europeia a 15 (excluin<strong>do</strong> Portugal) – o quartomaior grupo – representam 13.2% <strong>do</strong> total de estrangeiros que trabalham no <strong>Porto</strong>.3.2.6. RemuneraçõesAo longo <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> em análise, os salários médios mensais recebi<strong>do</strong>s pelos trabalha<strong>do</strong>resque exercem a sua actividade no concelho <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> foram entre 12% e 17%superiores à média nacional. Esta diferença salarial, favorável aos trabalha<strong>do</strong>res <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>,reflecte naturalmente as diferentes características <strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res nas duas regiõesjá analisadas pelo que devem ser interpretadas com cautela. O salário médio no <strong>Porto</strong>é também superior ao <strong>do</strong>s restantes concelhos da sua área metropolitana e <strong>do</strong> Norte <strong>do</strong>País, mas menor <strong>do</strong> que o da região de Lisboa – Figura 15.

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