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A Base Económica do Porto e o Emprego (7.031 Kb) - Câmara ...

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As interacções casa/trabalho têm um âmbito espacial relativamente circunscrito nocaso <strong>do</strong>s indivíduos que exercem a sua actividade nos sectores <strong>do</strong> alojamento e restauração,da construção e das indústrias transforma<strong>do</strong>ras. Em 2001, pelo menos 65 % daspessoas afectas a estas actividades trabalhavam no próprio concelho de residência.Refira-se, por último, que a educação constitui, claramente, a actividade mais representativano que respeita aos movimentos com destino a concelhos não-metropolitanos. 17Associa<strong>do</strong> aos elementos já referi<strong>do</strong>s, que revelam que tais movimentos são protagoniza<strong>do</strong>spor profissionais com nível de instrução superior e liga<strong>do</strong>s às profissões intelectuais ecientíficas, este facto sugere que são em grande parte professores os residentes <strong>do</strong> Grande<strong>Porto</strong> que se deslocam aos concelhos não-metropolitanos a fim de trabalhar.Em suma, quer os da<strong>do</strong>s relativos à mobilidade residencial, quer os referentes aosmovimentos casa-trabalho, sugerem que ao longo da década de 90 o Grande <strong>Porto</strong>continuou a evidenciar um movimento centrífugo quanto à localização de diversas funções,em particular da residencial. O facto de tal tendência não ter assumi<strong>do</strong> a mesmaintensidade relativamente a grande parte das actividades económicas contribui para aafirmação de um padrão de deslocações casa/trabalho que, apesar de crescentementepolicêntrico, continua a apresentar um grau de centralidade considerável no que dizrespeito às actividades económicas mais exigentes <strong>do</strong> ponto de vista das qualificaçõesprofissionais.3. <strong>Emprego</strong> Total263.1. O peso relativo <strong>do</strong>s sectores priva<strong>do</strong> e públicoUma estimativa da repartição <strong>do</strong> emprego total entre sector público e sector priva<strong>do</strong>,mesmo a nível nacional, não pode ser obtida de forma inequívoca devi<strong>do</strong> a divergências,por vezes consideráveis, nos valores apresenta<strong>do</strong>s para as mesmas variáveis pelasdiversas fontes, mas também porque as diferentes fontes tomam as mesmas variáveisem diferentes acepções.A Figura 6 representa a evolução <strong>do</strong> emprego total no País, desde 1998, de acor<strong>do</strong>com o Inquérito ao <strong>Emprego</strong> (IE) e <strong>do</strong> emprego na Administração Pública, desde 1979.De acor<strong>do</strong> com estes da<strong>do</strong>s, verifica-se não só um forte aumento <strong>do</strong> emprego total nofinal da década de 1990, como também um aumento regular <strong>do</strong> emprego público noPaís, sobretu<strong>do</strong> entre 1979 e 1999. Os da<strong>do</strong>s referi<strong>do</strong>s indicam que o emprego na AdministraçãoPública representa 20.1% <strong>do</strong> total <strong>do</strong> emprego por conta de outrem em 1999e ligeiramente menos (19.5%) em 2005. 18Como já se referiu, não se dispõe de informação comparável nem quanto ao empregototal (IE), nem quanto ao emprego na Administração Pública no concelho <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> (oumesmo no Grande <strong>Porto</strong> ou GAMP). Sabe-se, porém, que no ano de 2005, <strong>do</strong> total <strong>do</strong>s576010 empregos em órgãos de soberania e respectivos serviços (excluin<strong>do</strong> a administraçãoautárquica e a administração regional autónoma), 25.6% (147393) localizavamsena Região Norte e 13.0% (75040) no distrito <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>. Esta informação é, porém,17À semelhança <strong>do</strong> que se verifica relativamente às restantes variáveis, não estão disponíveis da<strong>do</strong>ssobre os movimentos com origem fora <strong>do</strong> Grande <strong>Porto</strong> e destino em concelhos metropolitanos.18Estes valores estão em linha com as estimativas da OCDE quanto ao peso <strong>do</strong> emprego público no empregototal em 2002 que seria de 18.2%, muito próximo da média da União Europeia no mesmo ano – 18.0%(OCDE, 2002).

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