32quando for capaz de proteger uma janela, num período previamente escolhido, dairradiação solar indesejável.Segundo o autor, para o dimensionamento dos protetores solares aplica-se ummétodo gráfico denominado traçado de máscaras, sendo necessário analisar o ângulode incidência solar num determinado período.2.4. CONFORTO LUMÍNICOSegundo Braga et al.(2005, p. 56) uma saída para a crise de energia é aconservação. Isso significa desenvolver meios de utilizar mais eficientemente asfontes hoje disponíveis. Os autores salientam que os benefícios da conservação sãoenormes, prolongam o uso das fontes finitas e, principalmente, minimizam osimpactos ambientais decorrentes da geração de energia.A função da iluminação é tornar o ambiente visível e adequado, permitindo aexecução de tarefas necessárias com conforto visual.Este conforto é conseguido com a luz, parte visível do espectroelectromagnético, com comprimento de onda entre os 380 a 780 nm.A luz pode ser fornecida de forma natural (luz solar), de forma artificial(lâmpadas) ou através da combinação de ambas. Porém, a melhor opção é oaproveitamento da luz natural, pois promove a diminuição do consumo de energiaelétrica e de outros combustíveis para iluminação do ambiente.A iluminação natural pode ser um fator essencial para a eficiênciaenergética dos edifícios. É certo que a iluminação natural, devido à suaaleatoriedade e inexistência durante a noite, não pode satisfazer todas asnecessidades de iluminação, mas nos períodos que está disponível podereduzir substancialmente os consumos energéticos subjacentes àiluminação artificial. (WEST, 2001 apud SILVA, 2006, p. 64) 3 .Mascaró (1983, p. 35) define a luz natural como a luz proveniente do sol, sejaem forma direta, através dos raios solares, ou indireta devido à reflexão da atmosfera____________3 West, S.: Improving the sustainable development of building stock by the implementation of energyefficient, climate control technologies. Energy and Environment 35: 281-289, 2001, apud SILVA, P.C. P. Análise do comportamento térmico de construções não convencionais através de simulaçãoem Visual DOE. Portugal, 2006. 228f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil) – Universidadedo Minho.
33com ou sem nuvens (luz difusa), da vegetação, dos edifícios ou outros objetosexistentes na superfície da terra (luz refletida).A iluminância natural é uma medida do fluxo fotométrico por unidade deárea, consistindo numa grandeza física que fornece informações sobre ofluxo de energia eletromagnética na faixa espectral do visível. Contudo, oolho humano não é igualmente sensível a todos os comprimentos de ondada radiação visível, de maneira que essa sensibilidade é levada em contana curva de resposta de um medidor de iluminância. Desta forma, ailuminância, medida em Lux (lúmens por m²), representa a curva deresposta do olho humano à radiação solar incidente. (SANTOS, 2008, P.18).A iluminação artificial é obtida pela utilização de lâmpadas, que devem serescolhidas em função do tipo de requerimentos e espaços, e de forma a promover aeficiência energética. Por isso, é necessário considerar a energia consumida nailuminação, a potência dos equipamentos, assim como o tempo de utilização.O combate ao desperdício de energia elétrica visa desenvolver uma novacultura, com a conscientização das pessoas sobre as necessidades de preservação dosrecursos naturais, porém, para que isso aconteça é necessária a utilização deequipamentos e processos de produção mais eficientes.2.4.1. Grandezas fotométricas2.4.1.1. Fluxo LuminosoO Fluxo Luminoso é a radiação total da fonte luminosa, entre os limites decomprimento de onda mencionados (380 e 780 nm). O fluxo luminoso é a quantidadede luz emitida por uma fonte, medida em lúmens, na tensão nominal defuncionamento. (VIANA; GONÇALVES, 2001).2.4.1.2. Eficiência LuminosaUma fonte de luz ideal seria aquela que converteria toda sua potência deentrada (W) em luz (lm). Infelizmente, qualquer fonte de luz converte parte dapotência em radiação infravermelho ou ultravioleta. A habilidade da fonte deconverter potência em luz é chamada de eficiência luminosa. (PEREIRA; SOUZA,2004, p. 10).
- Page 1 and 2: UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
- Page 3: Dados Internacionais de Catalogaç
- Page 6 and 7: AGRADECIMENTOS• Ao Prof.º Dr.º
- Page 8 and 9: 2.1.4.6. ISO 9920/95 - Ergonomia de
- Page 10 and 11: 5.1.3.2. Sala de reunião..........
- Page 12 and 13: xiFIGURA 30 - Abrigo termométrico
- Page 14 and 15: xiiisala de aula, correspondente à
- Page 16 and 17: LISTA DE TABELASxvTABELA 1 - Caract
- Page 18 and 19: LISTA DE EQUAÇÕESxviiEQUAÇÃO 1
- Page 20 and 21: ABSTRACTxixSILVA, A. C. J. Luminous
- Page 22 and 23: 2durante grandes períodos do ano.
- Page 24 and 25: 41.2. JUSTIFICATIVACom o intuito de
- Page 26 and 27: 62. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA2.1. CON
- Page 28 and 29: 8FIGURA 1 - Trocas térmicas entre
- Page 30 and 31: 10No entanto, a sensação de confo
- Page 32 and 33: 12Quando o deslocamento do ar ocorr
- Page 34 and 35: 142.1.4 Normalização em conforto
- Page 36 and 37: 16clima local tem sido determinante
- Page 38 and 39: 18Com base nas zonas de conforto t
- Page 40 and 41: 20limites são de 18°C a 25°C; co
- Page 42 and 43: 22ou 71 dias do ano climático. A q
- Page 44 and 45: 24Saúde (Figura 3), no Rio de Jane
- Page 46 and 47: 26Os brises soleils podem apresenta
- Page 48 and 49: 28Segundo Maragno (2000, p. 9) com
- Page 50 and 51: 30Salienta ainda que as proteções
- Page 54 and 55: 342.4.1.3. Eficiência EnergéticaA
- Page 56 and 57: 362.4.1.5. ContrastesPereira; Souza
- Page 58 and 59: 382.5.2 Determinação e Incremento
- Page 60 and 61: 40pela inadequação dos ambientes
- Page 62 and 63: 42Quanto à proteção e sombreamen
- Page 64 and 65: 443. ÁREA DE ESTUDO3.1. CUIABÁ -
- Page 66 and 67: 461994). Tal fenômeno é mais inte
- Page 68 and 69: 48Inaugurada em outubro de 2008, a
- Page 70 and 71: 50Observa-se na Tabela 1 a caracter
- Page 72 and 73: 523.2.1. Caracterização da sala d
- Page 74 and 75: 54FIGURA 19 - Layout da sala de reu
- Page 76 and 77: 56FIGURA 23 - Vista externa da áre
- Page 78 and 79: 58A escolha baseou-se no fato da Fa
- Page 80 and 81: 604.2.2. Equipamentos utilizados na
- Page 82 and 83: 624.2.2.3. Termo-higro-anemômetro
- Page 84 and 85: 644.2.3. Pontos de coleta de dadosO
- Page 86 and 87: 66FIGURA 38 - Pontos de medição n
- Page 88 and 89: 68termo-higro-anemômetro em um pon
- Page 90 and 91: 70O brise soleil horizontal de conc
- Page 92 and 93: 72A sala de reunião, com ângulo d
- Page 94 and 95: 74A Figura 47 mostra os valores dos
- Page 96 and 97: 76Iluminância Média = R (N -1) (M
- Page 98 and 99: 78FIGURA 50 - Pontos de coleta de d
- Page 100 and 101: 80com o ambiente climatizado artifi
- Page 102 and 103:
82estava sempre programado para 25,
- Page 104 and 105:
84403836343230282624222007:3008:300
- Page 106 and 107:
86403836343230282624222007:3008:300
- Page 108 and 109:
88Comparando as temperaturas extern
- Page 110 and 111:
90Observa-se no gráfico que as mé
- Page 112 and 113:
92°C. A TRM máxima registrada foi
- Page 114 and 115:
94Comparando as médias de temperat
- Page 116 and 117:
96b) Outono - Período de coleta (1
- Page 118 and 119:
98403836343230282624222007:3008:300
- Page 120 and 121:
100do ar. O teste de Tukey possibil
- Page 122 and 123:
102QUADRO 6 - Grupos de médias hom
- Page 124 and 125:
104QUADRO 10 - Grupos de médias ho
- Page 126 and 127:
106QUADRO 14 - Grupos de médias ho
- Page 128 and 129:
108FIGURA 62 - Máscara de sombra p
- Page 130 and 131:
110o sombreamento da janela desde a
- Page 132 and 133:
112FIGURA 67 - Máscara de sombra p
- Page 134 and 135:
114VELOCIDADE DO AR (m/s)1,11,00,90
- Page 136 and 137:
116As médias da velocidade do ar s
- Page 138 and 139:
1181,11,00,90,80,70,60,50,40,30,20,
- Page 140 and 141:
1205.2. AVALIAÇÃO DO CONFORTO TÉ
- Page 142 and 143:
122FIGURA 78 - Carta bioclimática
- Page 144 and 145:
124TABELA 7 - Relatório com as est
- Page 146 and 147:
126FIGURA 81 - Carta bioclimática
- Page 148 and 149:
128TABELA 10 - Relatório com as es
- Page 150 and 151:
130A Carta Bioclimática sugere o s
- Page 152 and 153:
132FIGURA 86 - Carta bioclimática
- Page 154 and 155:
134TABELA 15 - Relatório com as es
- Page 156 and 157:
13699,4% das horas e uso de aparelh
- Page 158 and 159:
138600500400300200100007:3008:3009:
- Page 160 and 161:
140600500400300200100007:3008:3009:
- Page 162 and 163:
142600500400300200100007:3008:3009:
- Page 164 and 165:
14450004500100000900004000350030002
- Page 166 and 167:
146Porém a área de convivência o
- Page 168 and 169:
148Na avaliação dos brises soleil
- Page 170 and 171:
150A substituição dos brises sole
- Page 172 and 173:
1527. BIBLIOGRAFIAS7.1. BIBLIOGRAFI
- Page 174 and 175:
154COSTA, E. C. C. Arquitetura ecol
- Page 176 and 177:
156MARAGNO, G. V. Eficiência e for
- Page 178 and 179:
158SOUZA, G.; COSTA, M. Avaliação
- Page 180 and 181:
160GUTIERREZ, G. C. R.; LABAKI, L.