40pela inadequação dos ambientes em relação ao clima local com elevadastemperaturas. Segundo Nogueira et al. (2005, p. 38):“(...) estas escolas colocam em comprometimento o ensino-aprendizagem,a saúde física e psicológica provocando um aumento excessivo doconsumo de energia elétrica para condicionar ambientes, e a deterioraçãode materiais devido a problemas de condensação e ventilaçãoinsuficiente”.Os autores salientam que, a maioria das edificações escolares públicasapresenta partidos arquitetônicos e sistemas construtivos de certa formapadronizados, moldados à mesma maneira em todo o país, sendo o mesmo projetoconstruído diversas vezes, com diferentes implantações, sem levar em conta ascaracterísticas da área e do clima.O desenvolvimento tecnológico permite condicionar a edificação à custa deonerosas faturas de energia elétrica além de contribuir com o prejuízo ambiental. Porisso, é preciso considerar os sistemas construtivos, os aspectos físicos, o confortoambiental e os materiais empregados na construção da edificação, a fim decondicionar naturalmente o ambiente ou mesmo diminuir a necessidade de energiaelétrica.“Todavia, fabricar o clima, isto é, criar condições artificiais para produzirconforto ambiental é tecnicamente trivial, mas a energia que seráconsumida tornará a edificação um espaço doente com problemas noscondicionantes bioclimáticos tais como, vegetação, ar ventilação,iluminação, etc”. ((NOGUEIRA; NOGUEIRA, 2003, p. 104).Além da edificação em si, o ambiente escolar, também é formado pelo espaçoque o circunda, espaços abertos, cobertos ou descobertos, onde podem serdesenvolvidas atividades extraclasses ou mesmo momentos de lazer e convivência.A importância destes ambientes externos está em criar espaços arborizados,contemplativos e agradáveis, com um microclima propício a estimular o convívio.Muitas vezes, os alunos passam o tempo livre em salas de aula ou emlaboratórios climatizados, de frente aos computadores. Pois a área de convivêncianão oferece ambiente atrativo nem confortável, pelo contrário, são ambientescimentados, sem arborização suficiente, sem cobertura, exposto a maior parte do diaà radiação solar. Diante disso, fica difícil tornar este ambiente um espaço usual.
41A pouca importância dada à disposição da edificação no terreno de formaa aproveitar a iluminação e a ventilação natural, bem como de forma areduzir problemas acústicos (tendo em vista as características do entorno),acaba por tornar os ambientes quentes (considerando nosso clima),desagradáveis e de pouca produtividade escolar tanto por parte dosalunos, quanto dos educadores. Produtividade esta que, colabora para ocomprometimento do ensino-aprendizado, a saúde física e psicológica dosenvolvidos. (SANTOS, 2008, p. 28).Deve-se atentar para a localização das aberturas nos ambientes de ensino, deforma a obter iluminação e ventilação naturais adequadas, porém evitando osuperaquecimento advindo da radiação solar, evitando interferências na realizaçãodas atividades lá desenvolvidas.Recomenda-se a utilização de iluminação artificial apenas como forma decomplementar a iluminação natural e melhorar as condições visuais de leitura eoutras atividades.A localização da edificação é fundamental para que as perturbações externas,como por exemplo, os ruídos causados pelo tráfego de veículos, som de academias,comércio pesado, zonas industriais, em fim, para que a vizinhança não comprometaacusticamente nas atividades escolares.Azevedo (1995, p. 2) observa que a inserção de instrumentos bioclimáticos deavaliação nas etapas de projeto é recurso eficiente, que deve interagir com os demaisrequisitos de projeto, a fim de que se possa estabelecer condições de conforto nosambientes pedagógicos.Segundo a autora alguns requisitos são necessários para a adequação de umambiente escolar, dentre eles:a) Características do terreno - dimensões, forma e topografia – devemoferecer condições adequadas à implantação do edifício escolar;b) Relação do entorno, devendo ser identificados os percursos disponíveis:facilidades de acesso, condições de tráfego, atividades circunvizinhas;c) Análise dos aspectos programático-funcionais como a organizaçãoespacial, o dimensionamento dos conjuntos funcionais, a segurança, a adequaçãoergonômica do mobiliário, acessos e percursos;d) Estudo dos aspectos estético-compositivos que incluem elementos visuaisdo edifício, como forma de despertar a capacidade de descoberta do usuário.
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