Uma estrutura estratégica para a prevenção e controlo da ... - Jhpiego
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Plano de Acção <strong>para</strong> a Prevenção e Controlo do Paludismo durante a Gravidez a Região Africana•Caixa 4:Visitas pré-natais recomen<strong>da</strong><strong>da</strong>sA Organização Mundial <strong>da</strong> Saúderecomen<strong>da</strong> que ca<strong>da</strong> mulher grávi<strong>da</strong>faça quatro visitas pré-natais durante asua gravidez, uma durante o primeirotrimestre e três depois dos primeirosmovimentos do feto. Ca<strong>da</strong> mulhergrávi<strong>da</strong> deve receber pelo menos duasdoses de TPI depois dos primeirosmovimentos do feto.Para assegurar que as mulheres recebem pelo menos duasdoses, a sua distribuição deve estar ligado às consultaspré-natais de rotina programa<strong>da</strong>s. A OMS recomen<strong>da</strong>actualmente um calendário óptimo de quatro consultaspré-natal, sendo três delas depois dos primeirosmovimentos do feto [55,56] (Caixa 4). O fornecimentode TPI durante estas últimas consultas assegurará queuma grande proporção de mulheres receba pelo menosduas doses. Para as que se apresentam à consulta pelaprimeira vez num estado de gravidez avançado, mesmouma só dose de SP é benéfica. Em mulheres grávi<strong>da</strong>sinfecta<strong>da</strong>s pelo VIH, pode haver necessi<strong>da</strong>de de trêsdoses de TPI depois dos primeiros movimentos do feto<strong>para</strong> que o tratamento tenha maior efeito.Não há provas de que receber mais de três doses de SP <strong>para</strong> TPI durante a gravidez ofereça maisbenefícios; mas também não há provas de que mais doses resultem em maior risco de efeitossecundários. As doses de TPI não devem ser <strong>da</strong><strong>da</strong>s com intervalos inferiores a um mês, e <strong>para</strong>mulheres grávi<strong>da</strong>s que têm quatro ou mais consultas pré-natais depois dos primeiros movimentosdo feto, é aconselhável não fornecer mais de três doses de TPI.Tanto as sulfonami<strong>da</strong>s como as pirimetaminas são geralmente considera<strong>da</strong>s inócuas no segundo eterceiro trimestres <strong>da</strong> gravidez [48]. Embora existam receios de que as sulfonami<strong>da</strong>s possam estarassocia<strong>da</strong>s a icterícia nuclear quando <strong>da</strong><strong>da</strong>s a recém-nascidos prematuros, este problema não foiobservado em estudos de TPI quando se administra SP à mãe [2,45,46]. Estudos realizados sobreo risco <strong>para</strong> o feto de exposição no útero a combinações de SP não descobriram nenhum riscomaior de aborto espontâneo ou defeitos congenitos [2,45,46].Um estudo retrospectivo sobre antifólicos administrados antes e durante a gravidez descobriu quehavia um risco maior de defeitos congénitos quando tais medicamentos eram tomados durante oprimeiro trimestre mas não durante o segundo ou terceiro [49,50]. Administra<strong>da</strong> semanalmentecomo profilaxia, SP tem sido relaciona<strong>da</strong> com raras reacções cutâneas graves tais como necróliseepidérmica tóxica e síndroma de Stevens-Johnson [51]. Contudo, não há provas de o risco dereacções cutâneas graves ser maior em mulheres grávi<strong>da</strong>s ou em doses terapêuticas (comunicaçãopessoal do Dr. John Gimnig).A pirimetamina é normalmente administra<strong>da</strong> em associação com a sulfadoxina, mas estudos emque a pirimetamina foi utiliza<strong>da</strong> sozinha também não encontraram aumentos em consequênciasprejudiciais <strong>para</strong> a gravidez [52]. Além disso, a pirimetamina é considera<strong>da</strong> como compatível coma amamentação [53].12Foram realizados vários estudos <strong>para</strong> detectar reacções adversas a SP, incluindo reacções cutânease outras afecções potencialmente graves podendo representar riscos <strong>para</strong> a mulher grávi<strong>da</strong> ou<strong>para</strong> o lactente ou limitar a eficácia do programa. Não se encontraram provas de maior riscode efeitos secundários cutâneos graves ou de icterícia mais forte no recém-nascido quando seadministrava SP no segundo e terceiro trimestres [2,45,46]. Embora os <strong>da</strong>dos sobre a inocui<strong>da</strong>dede SP sejam tranquilizadores, continua a haver necessi<strong>da</strong>de de monitorização <strong>da</strong> inocui<strong>da</strong>dede todos os medicamentos antipalúdicos, incluindo SP, utilizados <strong>para</strong> tratamento e <strong>prevenção</strong>durante a gravidez.