Uma estrutura estratégica para a prevenção e controlo da ... - Jhpiego
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Prefácio•PrefácioA África suporta 90% do fardo mundial de paludismo. As mulheres grávi<strong>da</strong>s e as crianças africanassão particularmente vulneráveis às consequências prejudiciais do paludismo causado pelo <strong>para</strong>sitamais letal, o Plasmodium falciparum. A Região Africana <strong>da</strong> Organização Mundial <strong>da</strong> Saúde (OMS)enfrenta a maioria do fardo mundial de doenças maternas associa<strong>da</strong>s a paludismo e baixo pesoà nascença. Em zonas de paludismo endémico, as mulheres grávi<strong>da</strong>s nem sempre recebem a<strong>prevenção</strong> e o tratamento de que necessitam, e isto contribui <strong>para</strong> os números extremamente altosde mortes de mães e de lactentes causa<strong>da</strong>s por paludismo.O desenvolvimento e reforço <strong>da</strong>s capaci<strong>da</strong>des nacionais <strong>para</strong> lutar contra o paludismo durante agravidez é <strong>da</strong> maior priori<strong>da</strong>de <strong>para</strong> a Região, e o Programa de Luta contra o Paludismo <strong>da</strong> SedeRegional Africana <strong>da</strong> OMS está empenhado em apoiar os esforços dos países <strong>para</strong> diminuir o fardode paludismo em mulheres grávi<strong>da</strong>s e lactentes. O Programa de Luta contra o Paludismo trabalhano contexto <strong>da</strong> iniciativa Fazer Recuar o Paludismo, uma parceria mundial empenha<strong>da</strong> em reduzira metade o fardo do paludismo até 2010.Esta publicação é um plano de acção destinado a fornecer orientação a decisores políticos eprogramas nacionais <strong>para</strong> a luta contra o paludismo em mulheres grávi<strong>da</strong>s que continuam a ser oprincipal grupo alvo de adultos na Região Africana <strong>da</strong> OMS. Para que a redução <strong>da</strong> doença tenhaêxito é preciso uma colaboração reforça<strong>da</strong> entre programas de luta contra o paludismo e programasde saúde reprodutiva, o que fornece uma oportuni<strong>da</strong>de <strong>para</strong> reduzir a morbili<strong>da</strong>de e mortali<strong>da</strong>dematerna assim como melhorar os cui<strong>da</strong>dos de saúde e o bemestar de todos os africanos.O plano de acção descreve o fardo do paludismo na gravidez, recomen<strong>da</strong> intervenções de <strong>prevenção</strong>e <strong>controlo</strong> deste na gravidez, propõe uma estratégia de intervenções, e sugere abor<strong>da</strong>gens <strong>para</strong>elaboração de programas em zonas de alta endemici<strong>da</strong>de na Região Africana. É acompanhado dedirectivas <strong>para</strong> diagnóstico, tratamento e <strong>prevenção</strong> do paludismo na gravidez.À medi<strong>da</strong> que os países elaboram planos nacionais de saúde, programas nacionais de luta contrao paludismo e programas de saúde reprodutiva, são encorajados a a<strong>da</strong>ptar e alargar este plano deacção segundo as suas reali<strong>da</strong>des epidemiológicas e de programa. Com colaboração mais forte<strong>para</strong> serviços pré-natais eficazes a nível nacional e local, o objectivo <strong>da</strong> Cimeira de Abuja de 2000de cobertura de 60% de mulheres grávi<strong>da</strong>s com intervenções eficazes pode ser atingido em 2005.Dr. Ebrahim Malick SambaDirector RegionalOrganização Mundial <strong>da</strong> SaúdeSede Regional Africanavii