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Agenda elétrica sustentável 2020: estudo de cenários ... - WWF Brasil

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<strong>Agenda</strong> Elétrica Sustentável <strong>2020</strong>De acordo com o Atlas do Potencial Eólico <strong>Brasil</strong>eiro (MME, 2001), consi<strong>de</strong>rando somente velocida<strong>de</strong>s<strong>de</strong> vento maiores do que 7 m/s, o <strong>Brasil</strong> possui um potencial <strong>de</strong> geração <strong>de</strong> eletricida<strong>de</strong><strong>de</strong> 272 TWh/ano para uma capacida<strong>de</strong> instalável <strong>de</strong> 143,5 GW, o que ocuparia uma área <strong>de</strong>71.735 km 2 (utilizando-se <strong>de</strong> uma estimativa <strong>de</strong> <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> média conservadora <strong>de</strong> 2 MW/km 2 ).Dessa forma, mesmo com o incremento assumido, o cenário Elétrico Sustentável utiliza somente11% do potencial <strong>de</strong> geração <strong>de</strong> eletricida<strong>de</strong> a partir da energia eólica.A energia eólica ainda apresenta custo <strong>de</strong> geração alto no país, havendo a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong>incentivos para a sua maior inserção na matriz elétrica nacional. O PROINFA surgiu com essafinalida<strong>de</strong>. A sua primeira fase contratou 1.423 MW <strong>de</strong> empreendimentos eólicos inicialmenteprevistos para entrarem em operação em 2007 (Machado, 2005). No entanto, atualmente,somente cinco projetos estão em andamento, totalizando apenas 208,3 MW, segundo levantamentoda Agência Nacional <strong>de</strong> Energia Elétrica, feito no mês <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2006, com perspectivas<strong>de</strong> extensão do prazo em um ano (Canazio, 2006).Além <strong>de</strong> procurar expandir o mercado para a introdução <strong>de</strong> energia eólica, é necessário tambémmaior conhecimento e adaptações tecnológicas para o país po<strong>de</strong>r tirar maior proveito do potencial<strong>de</strong>ssa energia. As áreas mais importantes para um programa <strong>de</strong> P&D em energia eólica são:• Desenvolvimento <strong>de</strong> máquinas para situações específicas no <strong>Brasil</strong>, observando o regime<strong>de</strong> ventos e melhoria <strong>de</strong> eficiências;• Consolidação <strong>de</strong> dados <strong>de</strong> potencial eólico;• Integração <strong>de</strong> parques eólicos ao sistema interligado.A experiência com o PROINFA indica a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> instalar unida<strong>de</strong>s fabris no país paraaten<strong>de</strong>r a <strong>de</strong>manda por equipamentos e serviços, e em particular para disseminar os resultadosobtidos através dos esforços <strong>de</strong> P&D.6.2.3 • PEQUENAS CENTRAIS HIDRELÉTRICAS (PCHS)A capacida<strong>de</strong> mundial instalada <strong>de</strong> PCHs no ano 2000 era <strong>de</strong> 23 GW, valor que cresce cerca<strong>de</strong> 2-3% ao ano, mas muito inferior ao potencial estimado <strong>de</strong> 2000 GW (CGEE, 2003). No<strong>Brasil</strong>, inventários realizados estimam um total <strong>de</strong> 7,3 GW disponíveis, além da capacida<strong>de</strong> jáinstalada que, <strong>de</strong> acordo com a ANEEL, é <strong>de</strong> 1,4 GW (ANEEL, 2006).É ainda possível reativar PCHs antigas ou promover repotenciamento daquelas existentes,adicionando cerca <strong>de</strong> 0,68 GW <strong>de</strong> capacida<strong>de</strong> (CGEE, 2003).O mercado nacional possui fabricantes que po<strong>de</strong>m fornecer quase a totalida<strong>de</strong> dos equipamentospara PCHs. Nas instalações acima <strong>de</strong> 5 MW, há gran<strong>de</strong>s empresas com alguma tecnologia atualmentelicenciada. Já os mercados para instalações menores que 5 MW, em geral, têm sido atendidospor inúmeras pequenas empresas totalmente nacionais. A engenharia e/ou projetos na áreacontam com profissionais e recursos mo<strong>de</strong>rnos, embora em gran<strong>de</strong> parte não sejam nacionais.São necessários ainda alguns esforços <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>rnização tecnológica, especialmente, nas instalações<strong>de</strong> pequeno porte. É necessário resolver, também, alguns aspectos legais e técnicosSérie Técnica <strong>WWF</strong>-<strong>Brasil</strong> Volume XII45

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