AVALIAÃÃO DA ATIVIDADE ANTIMICROBIANA âIN VITROâ - CCS ...
AVALIAÃÃO DA ATIVIDADE ANTIMICROBIANA âIN VITROâ - CCS ...
AVALIAÃÃO DA ATIVIDADE ANTIMICROBIANA âIN VITROâ - CCS ...
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
- 22 -principais responsáveis pelo aparecimento ou manutenção de lesõesperirradiculares. Diagnostica-se a periodontite apical secundária quando a lesãoaparece ou se mantêm diante de um tratamento endodôtico mal qualificado, isto é,pobremente preparado e obturado, diferentemente da periodontite apical persistente,que ocorre em dentes endodonticamente bem conduzidos, mas que ainda persisteou surge uma reação inflamatória periapical. Normalmente, estas situações sãoassintomáticas, podendo ou não apresentar fístula (FERRARI; CAI; BOMBANA,2007).A infecção secundária geralmente é dita como uma monoinfecção podendoapresentar um pequeno número de espécies diferentes quando comparada àsprimárias. Predominam geralmente a microbiota associada a bactérias Grampositivasem proporções praticamente iguais a anaeróbios e facultativos,destacando-se Enterococcus faecalis. Em tais infecções, os fungos podem serencontrados em quantidade maior que nas primárias (SIQUEIRA JR., 2002;PINHEIRO, et al., 2003).Siqueira Júnior e Lopes (2004) englobaram em categoria únicamicroorganismos de infecções secundárias e/ou persistentes. Dentre os gênerosenvolvidos citam-se: Enterococcus, Actinomyces, Streptococcus, Cândida,Propionibacterium, Staphylococcus e Pseudomonas.Pinheiro, et al., (2003) isolou e identificou bactérias de cinqüenta e uma raízesde dentes com lesões periapicais persistentes. Das espécies microbianas isoladasEnterococcus faecalis foi a mais freqüente. Anaeróbios obrigatórios representaram42,6% das espécies e o gênero isolado com mais freqüência foi Peptostreptococcus,que foi associado com os sintomas clínicos (P