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AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTIMICROBIANA “IN VITRO” - CCS ...

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- 23 -Synergistes oral clone BA 121 (33%) e Olsonella uli (33%). A detecção dessesnovos microrganismos em canais radiculares infectados sugere a possívelparticipação dos mesmos na patogenicidade das doenças perirradiculares.2.2. Enterococcus faecalisO gênero Enterococcus é habitante da microbiota do trato digestivo humano ede outros animais, apresentando baixa patogenicidade. No entanto, são causa deinfecções urinárias e intra-abdominais, endocardite e sepse, comportando-se, muitasvezes, como um agente oportunista em infecções hospitalares (TAVARES, 2000).Pertencente ao antigo gênero Streptococcus (grupo D), os Enterococcusforam excluídos deste grupo em 1980 por apresentarem diferenças genéticas emrelação às outras bactérias. Descrevem-se 16 espécies pertencentes ao novogênero sendo E. faecalis mais frequentemente isolado de infecções humanas (95%)e E. faecium em menor proporção (5%) (JULIET, 2002).Microscopicamente E. faecalis caracterizam-se como cocos Gram positivos,anaeróbios facultativo, imóvel e não esporulados podendo variar seu tamanho entre0,5 e 0,8 micrômetros. O grupo Enterococcus pode ser identificado, bem comooutros cocos Gram positivos, de forma simplificada uma vez que são catalase eoxidase negativos, possuem motilidade variável a depender de cada espécie ecomportam-se de forma positiva frente o NaCl a 5%. Os E. faecalis com motilidadenegativa apresentam-se como PYR (pyrrolidonyl-aminopeptidase) e Bile esculinapositivos (ANVISA, mod. V, 2004).Inúmeros são os fatores de resistência dessa bactéria, desde habilidade deformação de biofilme à produção de substância de agregação como adesinas desuperfície, ácido lipopoliteicóico, produção extracelular de superóxido, enzima líticagelatinase e hialuronidase (PARADELLA; KOGA-ITO; JORGE, 2007). E. faecalistambém impedem a liberação de enzimas hidrolíticas por célulaspolimorfonucleadas, o que pode explicar o seu domínio em infecções pulpares(REYNAUD, 2005).A habilidade do E. faecalis de sobreviver a períodos extensos em ambientesnutricionais limitados representa uma importante característica da patogênese destaespécie em processos patológicos com falhas no tratamento endodôntico (FIDGOR,2003).

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