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AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTIMICROBIANA “IN VITRO” - CCS ...

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- 54 -DiscussãoA fitoterapia vem crescendo visivelmente ao longo dos anos, e isso pode serconstatado pelo crescente interesse do mercado mundial de fitoterápicos quemovimenta cerca de US$ 22 bilhões por ano e seduz a cada ano mais adeptos nospaíses desenvolvidos (PINTO, et al. 2002). Cechinel Filho & Yunes (1998) relatamque talvez o principal fator que contribua consideravelmente para o crescimento emquestão consiste na evolução dos estudos científicos, que comprovam, cada vezmais, a eficácia das plantas medicinais, principalmente aquelas empregadas namedicina popular com finalidades terapêuticas.Toda substância, independente de sua proporção na planta e de serconhecida ou não, pode ser um princípio ativo (Cechinel Filho & Yunes, 1998), assimextratos brutos ou semipuros podem ser obtidos como forma de avaliar a açãofarmacológica dessas substâncias. Segundo os mesmos autores, existem váriasmetodologias descritas para a preparação de extratos vegetais, visando oisolamento de seus constituintes químicos. Um dos métodos que consideram ser omais adequado para a análise químico-farmacológica é a preparação de um extratohidroalcoólico (etanol/água 50/50, v/v). Trata-se do análogo às tinturas realizadas nacultura popular, onde se misturam as partes ativas das plantas com bebidasalcoólicas (CIRILO, 1993 apud CECHINEL FILHO; YUNES, 1997).Nesse sentido, o presente trabalho buscou testar a ação antimicrobiana doextrato etanólico da casca da romã frente a E. faecalis isolados clinicamente, etestar a sensibilidade das cepas a antimicrobianos comuns na clínica odontológica.Atualmente, diversos fitoconstituintes já são conhecidos. Estudos realizadosem modelos experimentais são empregados no sentido de entender suas atividadesbiológicas in vitro e in vivo (CATÃO et al., 2006). Baseando-se nos estudos deOLIVEIRA, et al., (2007) e SANTOS, et al., (2009) que fizeram um levantamentobibliográfico e pesquisaram entre raizeiros e usuários de serviços odontológicospúblicos e privados da cidade de João Pessoa – PB, respectivamente, a Punicagranatum L. foi a planta medicinal mais citada tanto pela literatura quanto pelosusuários, bem como descrito por Cavalcante (2010).Partindo do princípio que é muito mais provável encontrar atividade biológicaem plantas orientadas pelo seu uso na medicina popular do que em plantasescolhidas ao acaso (SPONCHIADO JÚNIOR, 2006), resolveu-se avaliar a açãoantimicrobiana do extrato etanólico da Punica granatum Linn.

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