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AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTIMICROBIANA “IN VITRO” - CCS ...

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- 56 -difundem-se mais rapidamente que aquelas de maior peso, o que pode gerarresultados falso-positivos. Deste modo, mesmo que a substância testada seja umpotente agente antimicrobiano, essa propriedade pode ser “camuflada” devido àscaracterísticas moleculares do produto (BLACK, J.G. apud ORLANDO, 2005).A Tabela 1 expõe os resultados da atividade antibacteriana obtidos para astrês cepas onde pode-se observar que o extrato hidroalcoolico da romã apresentouótima atividade com valores de Concentração Inibitória Mínima igual ou inferior a100 µg/ml. É muito comum estudos alegarem boa atividade antimicrobiana estandoos compostos em alta concentração. Segundo Rios & Recio (2005) isso é um erro,pois a presença de atividade para os extratos só se torna interessante no caso deconcentrações abaixo de 100 µg/ml.Em se tratando da CBM, de acordo com a Tabela 2, a cepa M37e3apresentou a maior resistência ao extrato, enquanto as cepas M21Efg e M35Efaforam mais susceptíveis. Isto é devidamente aceitável uma vez que se trata debactérias selvagens as quais dependendo do organismo vivo que se encontrempodem ou não adquirir mais resistência a determinado antimicrobiano.A ação da Punica granatum Linn. vem sendo estudada de forma bastanteexpressiva na odontologia. As pesquisas mostram a eficácia da substância sobbactérias cariogênicas e periodontopatogênicas, entretanto são escassos naliteratura relatos da ação antimicrobiana do extrato da romã frente às bactérias doendodonto, mais precisamente sobre o E. faecalis.Em 2008, Melo determinou a CIM do extrato etanólico da Punica granatumLinn frente a E. faecalis (ATCC 6057) através da difusão em ágar. Observou que 1:4foi a mínima concentração capaz de inibir tal bactéria, apresentando halo de inibiçãovariando de seis a nove mm. Sabendo-se que o método de determinação daconcentração inibitória mínima através da difusão em ágar remete resultadosqualitativos (REIS, 2006), no nosso estudo foi possível quantificar em µg/ml a CIMdo extrato, além de utilizar três cepas de bactérias selvagens tornando os resultadosmais clinicamente confiáveis.A busca por um antimicrobiano capaz de inibir o E. faecalis é de grandeimportância para a clínica endodôntica. Muitos extratos possuem atividade biológicacontra a bactéria, entretanto para isso, necessitam estar em elevada concentração.Destacam-se entre estas o extrato obtido do caule da Tovomita sp. com CIM igual a500 µg/mL e CBM a 540 µg/mL (NEPOMUCENO et al., 2003); extrato hidroalcoólico

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