01PORTUGAL POST -Jan. Druck:portugal POST Feb 09
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8<br />
Comunidades<br />
União Portuguesa Cultural e Desportiva de Hagen<br />
Festejou mais um aniversário do rancho “Folclore de Portugal”<br />
A União Portuguesa Cultural e<br />
Desportiva de Hagen (UPCDH)<br />
festejou mais um aniversário<br />
do Rancho Folclore de Portugal.<br />
Para além de uma equipa<br />
de futebol e uma outra de dardos,<br />
o grupo folclórico está agregado<br />
à associação, mas com<br />
vida própria.<br />
Espaço para actuações e ensaios<br />
é coisa que nesta casa<br />
com mais de 2300 m2 não<br />
falta, sendo que a UPCDH é a<br />
única associação na Renânia<br />
do Norte e Vestefália que tem à<br />
disposição dos seus 240 associados<br />
um espaço assim tão<br />
grande.<br />
A festa foi visitada por mais<br />
de quatro centenas de pessoas<br />
que de um modo ou outro se<br />
sentem atraídos pela cultura<br />
portuguesa. No público, para<br />
alem de portugueses, viam-se<br />
pessoas de várias nacionalidades.<br />
Os motivos da presença destas<br />
centenas de pessoas eram vários:<br />
uns diziam ter vindo pelo folclore.<br />
Outros, os apreciadores de petiscos,<br />
vinham pelo frango no churrasco<br />
ou pela sardinha na brasa.<br />
O presidente da UPCDH, Luís<br />
Martins, agradeceu aos presentes<br />
assim como aos convidados especiais,<br />
entreo os quais se destacava<br />
a Cônsul-Geral de Portugal em<br />
Dusseldorf, Maria Durão, por<br />
participarem em mais um aniversário<br />
do Rancho de Portugal. Luís<br />
Martins referiu que o grupo folcló-<br />
GENTE<br />
Por decisão do Governo, Manuel Correia<br />
da Silva, o ainda vice-cônsul de Portugal<br />
em Osnabrück vai cessar funções enquanto<br />
chefe daquele posto consular no<br />
próximo dia 13 de <strong>Jan</strong>eiro, data certa<br />
para o encerramento do vice-consulado.<br />
Ora, conhecendo como conhece muitos e<br />
vários cônsules e vice-cônsules que ao<br />
longo dos anos dirigiram postos, o POR-<br />
TUGAL <strong>POST</strong> pode assegurar que, para<br />
alem do ex-conselheiro social da embaixada,<br />
Manuel de Matos, a comunidade<br />
portuguesa (não só) em Osnabrück não<br />
teve e não tem um dedicado, empenhado<br />
e generoso responsável consular como<br />
foi e é Manuel Correia da Silva, vice-cônsul,<br />
em Osnabrück.<br />
Se há pessoas que o Estado português<br />
deve respeito e consideração, uma delas<br />
é o seu servidor Manuel Correia da Silva.<br />
Reconhecido por todos como um funcionário<br />
exemplar, que pôs o vice-consulado<br />
ao serviço das pessoas, Manuel<br />
Correia da Silva é o exemplo daquilo que<br />
deve ser um servidor do Estado e por isso<br />
nos merece aqui um destaque mais do<br />
que meritório.<br />
Fanni Rosa Santos, 83 anos de idade e mais de<br />
40 voluntário na associação em Hagen<br />
rico é uma plataforma para o e intercâmbio<br />
entre portugueses e outras<br />
nacionalidades.<br />
O presidente enalteceu o convívio<br />
entre o grupo “Folclore de<br />
Portugal” e outros ranchos, como<br />
o “Coração do Minho”, também<br />
de Hagen.<br />
Para contrariar a alegada rivalidade,<br />
os dois grupos actuaram<br />
em conjunto.<br />
Na noite da festa também se<br />
cantou os parabéns à senhora<br />
Fanni Rosa Santos, natural de Almada,<br />
que confessou estar a festejar<br />
os seus 83 anos, quarenta<br />
dos quais ao serviço do rancho<br />
folclórico e da associação,<br />
onde sempre trabalhou na cozinha.<br />
A senhora Santos lamentou<br />
o facto da juventude já não<br />
ligar muito ao folclore e muito<br />
menos ao trabalho voluntário<br />
na Associação. Ela, com a<br />
idade que tem, tenta dar um<br />
exemplo continuando a trabalhar<br />
na cozinha da associação.<br />
O baile da festa foi abrilhantado<br />
pelo Conjunto “Os<br />
Atrevidos”, um dos poucos já<br />
existentes na NRW .<br />
Há uma coisa que não<br />
passa despercebido a quem<br />
costuma frequentar festas: é<br />
que quase todas as caras dos<br />
presentes são conhecidas de<br />
outras formações de largos<br />
anos atrás, quando a juventude<br />
portuguesa percorria aos<br />
fins- de -semana centenas de quilometros<br />
para se divertirem nas<br />
festas portuguesas.<br />
A UPDCH também foi recentemente<br />
visitada pelo embaixador<br />
de Portugal em Berlim quando<br />
este se deslocou à área consular de<br />
Dusseldorf no final do ano passado.<br />
O embaixador felicitou a direcção<br />
da associação pelas<br />
espaçosas instalações, agradecendo<br />
também o trabalho desenvolvido<br />
em prol da cultura<br />
portuguesa.<br />
Antonio Horta, correspondente<br />
Gelsenkirchen<br />
Fala o Leitor<br />
Um marco de cultura portuguesa<br />
que durante algumas dezenas de<br />
anos foi ponto de referencia na<br />
cidade de Leverkusen foi vitima<br />
da falta de organização de um<br />
grupo de arrogantes que há cerca<br />
de 4 anos tomaram nas suas os<br />
destinos da mesma.<br />
Quando estes tomaram posse<br />
da A.P.L. a colectividade estava<br />
de saúde, embora pouco tempo<br />
depois tivesse de mudar para<br />
uma outra casa, a sua caixa estava<br />
bem, com uma soma próxima<br />
dos € 20.000, soma esta<br />
conseguida graças ao empenho,<br />
organização e amor de um punhado<br />
de homens e mulheres que<br />
trabalhavam com amor à camisola,<br />
não olhando aos seus interesses<br />
pessoais, serviam para<br />
bem da comunidade, tendo à cabeça<br />
um algarvio, homem simples<br />
e muito honesto.<br />
Foi sem dó nem piedade que<br />
uns arrogantes, chamados dirigentes<br />
da associação, foram correndo<br />
com os sócios que não lhes<br />
agradavam, não respeitando a<br />
sua idade ou o que estes fizeram<br />
durante muitos anos para o desenvolvimento<br />
a A.P. de Leverkusen.<br />
A maneira usada por estes<br />
“dirigentes” arrogantes e sem um<br />
mínimo de simpatia foi seguida<br />
por alguns membros da mesa da<br />
Assembleia Geral que diziam<br />
nunca deixar cair a associação,<br />
visto serem eles os responsáveis<br />
Um Ano em Telavive<br />
Cristina Vogt-da Silva<br />
PORTUGAL <strong>POST</strong> Nº 210 • <strong>Jan</strong>eiro 2012<br />
Associação Portuguesa de<br />
Leverkusen fecha para sempre as<br />
suas portas<br />
Sugestão de Leitura<br />
máximos pela mesma, mas que<br />
no fim tudo consentiram.<br />
Fecharam as portas, dividiram<br />
uma parte do mobiliário<br />
entre si. Um levou a máquina do<br />
café, outro a máquina de lavar<br />
louça, televisão, etc., etc... Enfim,<br />
o que lhes agradou. O que os<br />
estatutos da associação dizia não<br />
era do conhecimento destes dirigentes.<br />
Sem convocar qualquer reunião<br />
com os sócios ou tão pouco<br />
enviar uma carta informativa aos<br />
mesmos dando a conhecer o que<br />
se estava a passar e o que poderia<br />
vir acontecer caso não houvesse<br />
mais interesse dos mesmos, preferiram<br />
não ouvir as criticas dos<br />
sócios e fecharam as portas da<br />
Associação Portuguesa de Leverkusen.<br />
Será que estes “dirigentes associativos”<br />
não pensaram por<br />
que motivo é que os sócios deixaram<br />
de frequentar a A.P.L?<br />
Porque é que não pensaramm no<br />
que estaria mal e eventualmente<br />
tentar ir ao encontro da vontade<br />
da maioria e pôr o seu lugar à<br />
disposição?<br />
Caros amigos, foi desta triste<br />
maneira que mais um marco da<br />
cultura portuguesa encerrou as<br />
suas portas. A comunidade portuguesa<br />
na Alemanha fica assim<br />
mais pobre.<br />
A. Nobre<br />
B. Leverkusen<br />
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