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EDIÇÃO 26 - Dezembro/12 - RBCIAMB

A Revista Brasileira de Ciências Ambientais – RBCIAMB - publica artigos completos de trabalhos científicos originais ou trabalhos de revisão com relevância para a área de Ciências Ambientais. A RBCIAMB prioriza artigos com perspectiva interdisciplinar. O foco central da revista é a discussão de problemáticas que se inscrevam na relação sociedade e natureza em sentido amplo, envolvendo aspectos ambientais em processos de desenvolvimento, tecnologias e conservação. A submissão dos trabalhos é de fluxo contínuo.

A Revista Brasileira de Ciências Ambientais – RBCIAMB - publica artigos completos de trabalhos científicos originais ou trabalhos de revisão com relevância para a área de Ciências Ambientais. A RBCIAMB prioriza artigos com perspectiva interdisciplinar. O foco central da revista é a discussão de problemáticas que se inscrevam na relação sociedade e natureza em sentido amplo, envolvendo aspectos ambientais em processos de desenvolvimento, tecnologias e conservação. A submissão dos trabalhos é de fluxo contínuo.

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concepções devem estar presentes,atendendo às necessidadesemergentes na interação com acomunidade participante. 1) Oplanejamento tem início com apercepção técnica, apresentadacomo verdade propositiva àcomunidade participante, aberta àinteração, intercâmbio e construçãocoletiva com essa comunidade. 2) Asegunda etapa prevê a interaçãopedagógica, trabalhando conceitos,leis, políticas, e espacializando aspercepções da comunidade, comvistas à construção de uma sínteseentre a visão técnica e a visão dacomunidade. Essa etapa inclui aprojeção de cenários, trabalhadoscom a comunidade, a partir datécnica da visualização criativa. 3) Aterceira etapa é a construçãopedagógica dessa síntese, comdefinição da ética, dos valores, dosprincípios e dos conceitosfundamentais do planejamento, e aconstrução do mapa síntese doplanejamento estratégico complexo,com seu zoneamento e suasrespectivas normatizações. 4) Aquarta etapa implica na proposiçãoe concepção preliminar de recursospedagógicos de comunicação social,envolvendo os meios decomunicação, com vistas à difusãodo plano e das leis, paraconhecimento público, trabalhadopedagogicamente esse Plano nasescolas, associações e instituiçõespúblicas, sociais e privadas. Essa é adifusão para a sociedade,contribuindo para a formação docidadão.Esse processo de quatroetapas mostra que o planejamentoestratégico complexo inclui asensibilização, a formação, acapacitação e a comunicação social,como metodologias articuladas como planejamento territorial. Destacase,portanto, a unidade indissociávelentre planejamento, gestão eeducação. Embora sejamapresentadas as 10 dimensões daGestão Transdisciplinar doAmbiente, cada uma dessasdimensões possui em si, o fractaldesse unidade ternária, revelando opadrão fractal da concepção.DIMENSÃO 7 - GERENCIAMENTOAUTOPOIÉTICO DO PLANOESTRATÉGICO COMPLEXO DOTERRITÓRIOOBJETIVO:Planejar a estratégia degerenciamento do Plano Estratégicodo Território, considerando aAUTONOMIA necessária àimplementação do Plano, a REDE DESUSTENTABILIDADE DO PLANO, aGESTÃO SOCIAL e a GOVERNANÇA.Gerenciamento do Ambiente e doTerritório (Planos, Programas eProjetos)É um processo operacional de açõesvoltadas à implementação econtrole de uma política, plano,programa ou projeto, cominstrumentos de avaliação,indicadores e metas, utilizandotécnicas operacionais, com base emum banco de dados, informação,fluxo e sistematização, com vistas agarantir os resultados esperados nosistema.Tendo como ponto de partida oconceito de gerenciamento deplanos, programas e projetosdefinido neste artigo, apresenta-se aseguir o pilar de sustentação dessaestrutura. O pilar da Autonomia serefere aos recursos necessários àgarantia da autonomia do Plano/Programa/ Projeto, identificando emcada estratégia e seu conjunto deações, as relações e recursosnecessários à sua implementação.Pessoas, especialidades, recursosfinanceiros e materiais, relaçõesinstitucionais,parcerias,articulações, entre outros.A Rede de Sustentabilidade doPlano prevê as estruturasnecessárias ao enraizamento dasestratégias e ações, visando omonitoramento, a avaliação, apermanência e a continuidade doprocesso, no contexto de autonomiada gestão social. Essa rede deveprever um sistema degerenciamento das estratégias eações, coordenado por umainstituição parceira, orientada pelogrupo gestor. A rede prevê centrosde referência, distribuídosespacialmente na região deinfluência do planejamento, para darmaterialidade à relação permanentecom as comunidades. A rede prevêainda, sistemas materiais e virtuaisde informação e comunicação, comosites, grupos de e-mail, mala direta,central de informações edistribuição de materiaispedagógicos e informativos,produção permanente dessesmateriais, disposição de cartazes efolders em locais estratégicos, ciclode palestras nas escolas einstituições, eventos articuladosentre instituições e comunidades,entre outros.O pilar da gestão social éresponsável por viabilizar os meiosformais e institucionais para aefetivação do processo de gestãosocial e a construção da governançado território, baseando-se naspolíticas públicas e articulando ogrupo gestor em um sistema degestão convergente entre ossetores. Esse pilar visa ainda garantira organização e logística para osencontros do grupo gestor e asecretaria executiva dos encontros,sistematizando documentos,decisões e informações, resultantesdo processo, para difusãopermanente entre os participantes,seus segmentos representados e ascomunidades.O gerenciamento se constitui,portanto, no sistema deadministração da execução dasações do plano/ programa/ projeto,incluindo monitoramento, avaliação,replanejamento, articulação com agestão e coordenação do processode implementação das estratégias eações do Plano Estratégico doTerritório, com seus respectivosprogramas e projetos.Revista Brasileira de Ciências Ambientais – Número <strong>26</strong> – dezembro de 20<strong>12</strong> 69 ISSN Impresso 1808-4524 / ISSN Eletrônico: 2176-9478

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