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Agosto de 2004

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PTBOLETIM MENSAL 08I <strong>2004</strong>BANCO CENTRAL EUROPEU011<strong>2004</strong>021<strong>2004</strong>031<strong>2004</strong>041<strong>2004</strong>051<strong>2004</strong>061<strong>2004</strong>071<strong>2004</strong>081<strong>2004</strong>091<strong>2004</strong>101<strong>2004</strong>111<strong>2004</strong>BOLETIM MENSALAGOSTO


Em <strong>2004</strong>, todas aspublicações do BCEpassarão a apresentarum motivo retiradoda nota <strong>de</strong> €100.BOLETIM MENSALAGOSTO <strong>2004</strong>


© Banco Central Europeu, <strong>2004</strong>MoradaKaiserstrasse 2960311 Frankfurt am MainAlemanhaEn<strong>de</strong>reço postalPostfach 16 03 1960066 Frankfurt am MainAlemanhaTelefone+49 69 1344 0Internethttp://www.ecb.intFax+49 69 1344 6000Telex411 144 ecb dEste Boletim foi preparado sob aresponsabilida<strong>de</strong> da Comissão Executivado BCE. As traduções são elaboradas epublicadas pelos bancos centraisnacionais.Todos os direitos reservados. Areprodução para fins pedagógicos e nãocomerciais é permitida, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que a fonteesteja i<strong>de</strong>ntificada.A data limite das estatísticas incluídasnesta publicação foi 4 <strong>de</strong> <strong>Agosto</strong> <strong>de</strong> <strong>2004</strong>.Depósito legal n.º 131609/99ISSN 1561-0284 (impresso)ISSN 1725-3012 (online)Execução GráficaTipografia Peres, SA


ÍNDICEEDITORIAL 5EVOLUÇÃO ECONÓMICAE MONETÁRIA 9Conjuntura externa da área do euro 9Evolução monetária e financeira 12Preços e custos 34Produto, procurae mercado <strong>de</strong> trabalho 42Evolução cambial e da balança <strong>de</strong>pagamentos 49Caixas:1 Resultados do inquérito aos bancossobre o mercado <strong>de</strong> crédito na áreado euro <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> <strong>2004</strong> 152 Conteúdo informativo das taxas<strong>de</strong> juro <strong>de</strong> longo prazo implícitas noscontratos a prazo na área do euro 253 Análise das taxas <strong>de</strong> juro das IFMa nível da área do euro 294 Expectativas do sector privadopara a inflação e activida<strong>de</strong>económica na área do euro:resultados do Inquérito aos AnalistasProfissionais (IAP) relativo aoterceiro trimestre <strong>de</strong> <strong>2004</strong> e outrosindicadores disponíveis 385 Diferenças entre a produçãoindustrial e os dados sobre o valoracrescentado na indústria noprimeiro trimestre <strong>de</strong> <strong>2004</strong> 43ESTATÍSTICAS DA ÁREA DO EUROCRONOLOGIA DAS MEDIDASDE POLÍTICA MONETÁRIA DOEUROSISTEMADOCUMENTOS PUBLICADOS PELOBANCO CENTRAL EUROPEUDESDE 2003GLOSSÁRIOE1IVXIARTIGOSA Constituição Europeia e o BCE 55Características e utilização das contastrimestrais das administrações públicas 69Notas <strong>de</strong> euros: a experiênciados primeiros anos 83BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>3


ABREVIATURASPAÍSESBEDKDEGRESFRIEITLUNLATPTFISEUKJPEUABélgicaDinamarcaAlemanhaGréciaEspanhaFrançaIrlandaItáliaLuxemburgoPaíses BaixosÁustriaPortugalFinlândiaSuéciaReino UnidoJapãoEstados UnidosOUTRASBCEBanco Central EuropeuBdPbalança <strong>de</strong> pagamentosBCNbanco central nacionalBISBank for International SettlementsCDcertificado <strong>de</strong> <strong>de</strong>pósitoc.i.f.cost, insurance and freight at the importer’s bor<strong>de</strong>rCTCI 3.ª Rev. Classificação Tipo do Comércio Internacional (3.ª revisão)CUTCE Custos unitários do trabalho no conjunto da economiaCUTIT Custos unitários do trabalho na indústria transformadoraEUReuroFMIFundo Monetário Internacionalf.o.b.free on board at the exporter’s bor<strong>de</strong>rHWWA Instituto <strong>de</strong> Economia Internacional <strong>de</strong> HamburgoIFMInstituição Financeira MonetáriaIHPCÍndice Harmonizado <strong>de</strong> Preços no ConsumidorIMEInstituto Monetário EuropeuIPCÍndice <strong>de</strong> Preços no ConsumidorIPPÍndice <strong>de</strong> Preços no ProdutorMBP5Manual da Balança <strong>de</strong> Pagamentos do FMI (5.ª edição)NACE Rev. 1 Classificação estatística das activida<strong>de</strong>s económicas na Comunida<strong>de</strong> EuropeiaOITOrganização Internacional do TrabalhoPIBProduto Interno BrutoSEBCSistema Europeu <strong>de</strong> Bancos CentraisSEC 95 Sistema Europeu <strong>de</strong> Contas 1995TCEtaxa <strong>de</strong> câmbio efectivaUEUnião EuropeiaUEMUnião Económica e MonetáriaDe acordo com a prática corrente na Comunida<strong>de</strong>, a listagem dos países da UE constantes nopresente Boletim é feita segundo a or<strong>de</strong>m alfabética dos nomes dos países nas línguas nacionais.4BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>


EDITORIALNa reunião <strong>de</strong> 5 <strong>de</strong> <strong>Agosto</strong> <strong>de</strong> <strong>2004</strong>, o Conselhodo BCE <strong>de</strong>cidiu <strong>de</strong>ixar inalterada, em 2.0%, a taxamínima <strong>de</strong> proposta aplicável às operaçõesprincipais <strong>de</strong> refinanciamento do Eurosistema. Astaxas <strong>de</strong> juro aplicáveis à facilida<strong>de</strong> permanente<strong>de</strong> cedência <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z e à facilida<strong>de</strong> permanente<strong>de</strong> <strong>de</strong>pósito também não foram alteradas,permanecendo em 3.0% e 1.0%, respectivamente.Com base nas análises económica e monetáriaregulares, o Conselho do BCE confirmou asua anterior avaliação <strong>de</strong> que, não obstantea probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> persistirem pressõesinflacionistas algo mais fortes no curto prazo, asperspectivas continuam em consonância com aestabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> preços a médio prazo. Emconformida<strong>de</strong>, o Conselho do BCE <strong>de</strong>cidiu mantera sua orientação <strong>de</strong> política monetária e nãoalterou as taxas <strong>de</strong> juro directoras do BCE. O níveldas taxas <strong>de</strong> juro é historicamente baixo, tantoem termos nominais como reais, o que apoia aactivida<strong>de</strong> económica. O Conselho do BCEcontinuará atento a todos os <strong>de</strong>senvolvimentospassíveis <strong>de</strong> afectar os riscos para a estabilida<strong>de</strong><strong>de</strong> preços a médio prazo.Começando pela análise económica subjacente àavaliação do Conselho do BCE, os dadospublicados <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a anterior reunião confirmamque a retoma prossegue na área do euro. No geral,os últimos indicadores do produto e da procuracontinuam a ser consistentes com um crescimentocontinuado da activida<strong>de</strong> económica.Em termos prospectivos, o Conselho do BCEmantém-se confiante <strong>de</strong> que a melhoria daactivida<strong>de</strong> económica persistirá. Encontram-sereunidas as condições para uma expansão e umfortalecimento da recuperação. A nível externo,o crescimento económico fora da área do euro érobusto e <strong>de</strong>verá continuar a fomentar asexportações da área do euro. A nível interno, oinvestimento <strong>de</strong>verá beneficiar da procuramundial, da confiança crescente das empresas edas condições <strong>de</strong> financiamento muito favoráveisna área do euro. O crescimento do consumoprivado <strong>de</strong>verá prosseguir em linha com osaumentos do rendimento disponível real e,com <strong>de</strong>sfasamento, <strong>de</strong>verá também ser apoiadopor um fortalecimento do crescimento do emprego.As previsões <strong>de</strong> organizações internacionais eprivadas traçam um cenário semelhante para asperspectivas na área do euro. A expectativa <strong>de</strong>uma continuação da retoma está igualmente emconsonância com os <strong>de</strong>senvolvimentos recentesnos mercados financeiros.Este cenário <strong>de</strong> recuperação po<strong>de</strong>rá serinfluenciado por vários factores. Por um lado, acontinuação da melhoria da activida<strong>de</strong> económicana área do euro é apoiada por um crescimentorobusto da economia mundial, pela recenteevolução da produção industrial e por algunsdados <strong>de</strong> inquéritos. Por outro lado, os preçoselevados do petróleo po<strong>de</strong>rão travar a dinâmica<strong>de</strong> crescimento, tanto mundialmente como atravésdo seu impacto nos termos <strong>de</strong> troca da área doeuro. Além disso, mantêm-se as preocupaçõesquanto à persistência <strong>de</strong> <strong>de</strong>sequilíbrios a nívelmundial.No que respeita à evolução dos preços, os preçosdo petróleo continuam a exercer pressãoascen<strong>de</strong>nte sobre o nível geral dos preços nocurto prazo. Segundo a estimativa provisória doEurostat, a inflação homóloga medida pelo IHPCregistou uma taxa <strong>de</strong> 2.4% em Julho, semalterações em relação a Junho. A taxa homóloga<strong>de</strong> inflação do IHPC excluindo as componentesmais voláteis dos produtos energéticos e dosprodutos alimentares não transformados foi <strong>de</strong>2.2% em Junho <strong>de</strong> <strong>2004</strong>. Os mercados esperamagora que os preços do petróleo permaneçam emníveis elevados durante um período mais longodo que o esperado no início do corrente ano. Seesta expectativa se concretizasse, as taxashomólogas <strong>de</strong> inflação iriam, muito provavelmente,manter-se acima <strong>de</strong> 2% durante o restodo ano e nos primeiros meses <strong>de</strong> 2005.As taxas homólogas da inflação medida pelospreços no consumidor <strong>de</strong>verão regressar a valoresinferiores a 2% no <strong>de</strong>curso <strong>de</strong> 2005, quando osfortes choques ascen<strong>de</strong>ntes sobre os preçosverificados em <strong>2004</strong> (resultantes dos preços dosprodutos energéticos, bem como dos impostosindirectos e dos preços administrados) <strong>de</strong>ixarem<strong>de</strong> se manifestar no cálculo <strong>de</strong>stas taxas. A maisBCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>5


longo prazo, não existem, por enquanto, indícios<strong>de</strong> uma acumulação <strong>de</strong> pressões inflacionistasgerais mais fortes. Em particular, os aumentosdos preços internos <strong>de</strong>verão manter-se contidos,<strong>de</strong>s<strong>de</strong> que os salários continuem a evoluirmo<strong>de</strong>radamente, em conformida<strong>de</strong> com a maisrecente evidência disponível. Além disso, arecuperação esperada da produtivida<strong>de</strong> <strong>de</strong>veráamortecer as pressões sobre os preços<strong>de</strong>senca<strong>de</strong>adas pelos custos do trabalho.No entanto, é necessário acompanhar <strong>de</strong> perto osriscos ascen<strong>de</strong>ntes para a estabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> preços amédio prazo. As preocupações existentes estãorelacionadas, em particular, com a continuação <strong>de</strong>preços do petróleo elevados, que po<strong>de</strong>rá sersustentada pela força do crescimento económicomundial. Um risco ascen<strong>de</strong>nte adicional para aestabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> preços está relacionado com aevolução futura dos impostos indirectos e dospreços administrados. É difícil avaliar, nesta fase,se os aumentos observados anteriormente irão teruma magnitu<strong>de</strong> semelhante no futuro, visto essainformação estar habitualmente disponível apenasna parte final do ano. Estas preocupações a maiscurto prazo aumentam também o risco potencial<strong>de</strong> efeitos <strong>de</strong> segunda or<strong>de</strong>m por via do comportamentodos salários e da fixação dos preços.É necessário vigilância também relativamente àevolução das expectativas <strong>de</strong> inflação. Amanutenção da confiança na estabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> preçosé fundamental para a preservação <strong>de</strong> taxas <strong>de</strong>juro <strong>de</strong> longo prazo do mercado favoráveis,apoiando <strong>de</strong>ste modo o crescimento económicoe a criação <strong>de</strong> emprego na área do euro.Quanto à análise monetária, apesar do fortecrescimento mensal em ca<strong>de</strong>ia no mês <strong>de</strong> Junho,as taxas homólogas <strong>de</strong> crescimento do M3continuaram a registar uma mo<strong>de</strong>ração ao longodos últimos meses, em conformida<strong>de</strong> com atendência aparente <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o Verão <strong>de</strong> 2003. Amo<strong>de</strong>ração do crescimento do M3 nos últimostrimestres representa, em gran<strong>de</strong> medida, umanormalização do comportamento <strong>de</strong> afectação <strong>de</strong>carteira <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o segundo semestre <strong>de</strong> 2003, quandoa excepcional incerteza económica e financeira,prevalecente entre 2001 e o início <strong>de</strong> 2003, diminuiu.Ao mesmo tempo, aparentemente, a inversão dasanteriores alterações na composição das carteirasestá a <strong>de</strong>senrolar-se <strong>de</strong> forma mais lenta do queo esperado tendo em conta a regularida<strong>de</strong> histórica.Tal po<strong>de</strong>rá reflectir uma aversão maior dasfamílias e das empresas ao risco do que nopassado, dadas as perdas nos mercados bolsistassofridas entre 2000 e a Primavera <strong>de</strong> 2003. Alémdisso, o nível actual das taxas <strong>de</strong> juro éhistoricamente muito baixo. O nível baixo dastaxas <strong>de</strong> juro continua a apoiar a expansãomonetária, sobretudo no que diz respeito aosactivos mais líquidos incluídos no agregadomonetário estreito M1. Os empréstimos ao sectorprivado registaram uma taxa <strong>de</strong> crescimentorelativamente robusta nos últimos meses, <strong>de</strong>vidotambém ao nível baixo das taxas <strong>de</strong> juro. Emparticular, a taxa <strong>de</strong> crescimento dos empréstimoshipotecários às famílias é bastante elevada.A liqui<strong>de</strong>z na área do euro continua a sersubstancialmente superior à necessária parafinanciar um crescimento económico nãoinflacionista. Presentemente, são incertos os finspara os quais este excesso <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z seráutilizado no futuro. Todavia, se partessignificativas <strong>de</strong>stes activos líquidos fossemtransformadas em saldos para transacções,particularmente num momento em que a confiançae a activida<strong>de</strong> económica estivessem a registarum fortalecimento, os riscos inflacionistasaumentariam.Em resumo, a análise económica indica que asperspectivas <strong>de</strong> médio prazo para a evolução dospreços se mantêm em consonância com aestabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> preços. Contudo, continua a sernecessário acompanhar <strong>de</strong> perto a situação. Averificação cruzada com a análise monetáriaconfirma a importância <strong>de</strong> uma vigilânciaconstante no que respeita à concretização <strong>de</strong>riscos ascen<strong>de</strong>ntes para a estabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> preços.Dados os sinais <strong>de</strong> que a recuperação económicairá continuar, é especialmente importante que aspolíticas orçamentais e as reformas estruturais<strong>de</strong>sempenhem o seu papel na melhoria dosfundamentos económicos da área do euro. Estámais do que na hora <strong>de</strong> os governos <strong>de</strong> vários6BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>


países da área do euro levarem a cabo as reformasdas políticas <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesa pública necessárias parapromover o crescimento do produto potencial epara reduzir <strong>de</strong>sequilíbrios orçamentais. Após apublicação, em 13 <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> <strong>2004</strong>, do acórdãodo Tribunal <strong>de</strong> Justiça Europeu clarificando ascompetências da Comissão Europeia e doConselho Europeu no que respeita aoprocedimento relativo aos défices excessivos, oBCE registou com satisfação que o acórdãoconfirma a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> aplicar na íntegra asregras e procedimentos <strong>de</strong>finidos no Tratado eno Pacto <strong>de</strong> Estabilida<strong>de</strong> e Crescimento. Emtermos das implicações do acórdão, o BCE esperaque as instituições em questão tomem as medidasnecessárias para assegurar a implementação plena<strong>de</strong>ssas regras e procedimentos. O BCE continuaconvicto <strong>de</strong> que não é necessário alterar o Tratado,nem o Pacto <strong>de</strong> Estabilida<strong>de</strong> e Crescimento, masque a aplicação do Pacto po<strong>de</strong>ria ser melhorada.De igual modo, é essencial aproveitar aoportunida<strong>de</strong> oferecida pela actual melhoriaeconómica para a introdução eficaz das reformasestruturais necessárias nos mercados do produtoe <strong>de</strong> trabalho da área do euro. Tal reforçaria aconfiança numa recuperação sustentável,melhoraria a eficiência económica geral epromoveria tanto o crescimento, como a criação<strong>de</strong> emprego. Reveste-se <strong>de</strong> particular urgência,a implementação <strong>de</strong> reformas estruturais quemelhorem o crescimento da produtivida<strong>de</strong> dotrabalho e do produto potencial.O presente número do Boletim Mensal inclui trêsartigos. O primeiro aborda a ConstituiçãoEuropeia, centrando-se em aspectos directamenterelevantes para o BCE. O segundo <strong>de</strong>screve ascaracterísticas e utilização das contas trimestraisdas administrações públicas para a área do euro.O terceiro analisa a evolução observada naemissão, produção e contrafacção das notas <strong>de</strong>euro, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a sua introdução, e as questões-chaverelacionadas com investigação e <strong>de</strong>senvolvimentono âmbito das notas <strong>de</strong> banco.BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>7


EVOLUÇÃO ECONÓMICA E MONETÁRIAEVOLUÇÃOECONÓMICAE MONETÁRIAConjunturaexterna daárea do euro1 CONJUNTURA EXTERNA DA ÁREA DO EUROAs perspectivas económicas mundiais permanecem favoráveis, embora recentemente se tenhatornado evi<strong>de</strong>nte uma certa mo<strong>de</strong>ração do ritmo da activida<strong>de</strong> económica mundial. Embora os preçosdo petróleo mantenham uma tendência ascen<strong>de</strong>nte, as medidas da inflação mundial ainda se mantêmmo<strong>de</strong>radas.EVOLUÇÃO DA ECONOMIA MUNDIALA economia mundial registou um crescimento vigoroso no primeiro semestre <strong>de</strong> <strong>2004</strong> (ver Gráfico 1),possivelmente mais forte do que o geralmente esperado. As condições <strong>de</strong> financiamento mundiaiscontinuam a suportar o investimento empresarial e, como indicado por diferentes inquéritos, osindicadores <strong>de</strong> confiança mundiais apontam no sentido ascen<strong>de</strong>nte, quer no sector do consumoquer no empresarial. O Índice dos Gestores <strong>de</strong> Compras (IGC) da indústria transformadora mundial,por exemplo, revelou níveis elevados <strong>de</strong> confiançanas empresas. Contudo, após vários meses <strong>de</strong>crescimento extremamente forte, surgiramrecentemente alguns sinais <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>ração noritmo da activida<strong>de</strong> económica mundial. Entreeles, o indicador avançado global da OCDEmanteve-se praticamente sem alteração entreFevereiro e Maio, após nove meses <strong>de</strong> crescimentoparticularmente robusto.Nas últimas semanas, o aumento dos preços dopetróleo teve um impacto directo e imediatosobre a inflação das economias <strong>de</strong> vários dosprincipais parceiros comerciais da área do euro– nomeadamente Estados Unidos e China.Contudo, até agora, essas pressões sobre os preçostêm-se mantido concentradas no sector dosprodutos energéticos, sem evidência clara <strong>de</strong>efeitos <strong>de</strong> segunda or<strong>de</strong>m.Nos Estados Unidos, o crescimento do PIB<strong>de</strong>sacelerou entre o primeiro e o segundotrimestre, abrandando <strong>de</strong> 1.1% para 0.8%, emtermos trimestrais em ca<strong>de</strong>ia. Esta reduçãoreflectiu principalmente uma <strong>de</strong>saceleraçãosignificativa nas <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> consumo pessoal(<strong>de</strong> 1.0% para 0.3%), enquanto as exportaçõese o investimento empresarial registaram umaaceleração.A taxa homóloga <strong>de</strong> inflação medida pelo IPCsubiu <strong>de</strong> 3.1% em Maio para 3.3% em Junho,reflectindo principalmente os preços maiselevados dos produtos energéticos. O IPCexcluindo produtos alimentares e energéticostambém aumentou <strong>de</strong> 1.7% em Maio para 1.9%em Junho. Segundo os dados do Sistema daGráfico 1 Principais <strong>de</strong>senvolvimentosnas maiores economias industrializadas-2-443210-1-286420área do euroEstados UnidosJapãoCrescimento do produto 1)(taxas <strong>de</strong> variação homólogas (%); dados trimestrais)1999 2000 2001 2002 2003Taxas <strong>de</strong> inflação(taxas <strong>de</strong> variação homólogas (%); dados mensais)1999 2000 2001 2002 2003Fontes: Dados nacionais, BIS, Eurostat e cálculos do BCE.1) Os dados do Eurostat são utilizados para a área do euro; paraos Estados Unidos e Japão são utilizados dados nacionais. Paratodos os países, os valores do PIB foram corrigidos <strong>de</strong> sazonalida<strong>de</strong>.86420-2-443210-1-2BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>9


Reserva Fe<strong>de</strong>ral, a taxa <strong>de</strong> utilização da capacida<strong>de</strong> produtiva no sector industrial <strong>de</strong>sceu ligeiramenteem Junho (<strong>de</strong> 77.6% para 77.2%).No Japão, a recuperação económica continua, embora a um ritmo mais mo<strong>de</strong>rado do que no iníciodo ano. Como o crescimento das exportações se mantém relativamente robusto, especialmente paraa Ásia, o exce<strong>de</strong>nte comercial registou um aumento em Junho. Cada vez mais, a recuperação parecerepercutir-se ao sector das famílias, em linha com a melhoria das condições no mercado <strong>de</strong> trabalho.Neste contexto, as pressões <strong>de</strong>flacionistas estão a diminuir. Em Junho, a taxa <strong>de</strong> variação homólogado IPC aumentou para 0%, enquanto o Índice <strong>de</strong> Preços dos Bens Empresariais subiu 1.4%, emtermos homólogos – a maior taxa <strong>de</strong> aumento <strong>de</strong>s<strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> 1997.No Reino Unido, o PIB em termos reais subiu a uma taxa trimestral <strong>de</strong> 0.9% no segundo trimestre<strong>de</strong> <strong>2004</strong>, face a 0.7% no primeiro. O produto das indústrias produtoras registou o crescimento trimestralmais forte <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o terceiro trimestre <strong>de</strong> 1999. A inflação homóloga medida pelo IHPC subiu <strong>de</strong>1.5% em Maio para 1.6% em Junho.Na Suécia, em Maio, confirmou-se o aumento da produção industrial. Em Junho, a inflação homólogamedida pelo IHPC abrandou para 1.2%, face a 1.5% no mês anterior. A inflação na Dinamarcatambém <strong>de</strong>sceu, <strong>de</strong> 1.1% em Maio para 0.9% em Junho. Na maior parte dos novos Estados-Membrosda UE, o ritmo da activida<strong>de</strong> mantém-se forte. Na Polónia, a inflação homóloga medida pelo IHPCsubiu <strong>de</strong> 3.5% em Maio para 4.3% em Junho, enquanto na República Checa continuou praticamenteinalterada ao longo do mesmo período (2.6% em Maio e 2.7% em Junho).Na Ásia excluindo o Japão, num contexto <strong>de</strong> incerteza em torno do abrandamento na China, ocrescimento global mantém-se forte. Na China, o abrandamento do investimento fixo durante osegundo trimestre reflectiu-se numa recuperação firme das vendas a retalho e das exportações. Ospreços dos produtos energéticos têm pesado na inflação medida pelo IPC, que subiu para 5%, emtermos homólogos, em Junho, face a 4.4% em Maio. Em outras economias asiáticas, em particular,Singapura e Coreia do Sul, as exportações sãoainda um importante factor na activida<strong>de</strong> global.Contudo, no último país, apareceram sinais <strong>de</strong>enfraquecimento da procura interna.Gráfico 2 Principais <strong>de</strong>senvolvimentosnos mercados das matérias-primasNas economias da América Latina, a activida<strong>de</strong>manteve-se particularmente robusta no México,como indicado pelo sexto mês consecutivo <strong>de</strong>crescimento homólogo positivo da produçãoindustrial. De igual modo, a produção industrialno Brasil, em termos homólogos, subiu pelosétimo mês consecutivo em Maio.MERCADOS DAS MATÉRIAS-PRIMASApós uma <strong>de</strong>scida em Junho, entre sinais <strong>de</strong> umaumento da oferta e das existências, os preçosdo petróleo recuperaram fortemente em Julho,principalmente em virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> preocupações dolado da oferta. Em particular, surgiram novamentereceios <strong>de</strong> quebras nos fornecimentos <strong>de</strong> petróleoem diversos países produtores, enquanto a43413937353331292725petróleo bruto Brent (avanço <strong>de</strong> 1 mês; USD/barril;escala da esquerda)matérias-primas não energéticas (USD;índice: 2000 = 100; escala da direita)T3 T4 T1 T22003 <strong>2004</strong>Fontes: Datastream e HWWA.15014013012011010010 BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>


EVOLUÇÃOECONÓMICAE MONETÁRIAConjunturaexterna daárea do eurocapacida<strong>de</strong> produtiva disponível se tornou muito limitada e a procura <strong>de</strong> petróleo continuou maisforte do que anteriormente esperado. O preço do petróleo bruto Brent era <strong>de</strong> USD 38.3 (EUR 31.5)em 26 <strong>de</strong> Julho (ver Gráfico 2). Os participantes no mercado esperam que os preços do petróleo semantenham altos até ao final do corrente ano.Os preços das matérias-primas não energéticas, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> terem atingido no início <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> <strong>2004</strong>os seus níveis mais elevados em vários anos, diminuíram ao longo dos últimos meses. Não obstante,em termos <strong>de</strong> dólares norte-americanos, os preços das matérias-primas não energéticas, em Junho<strong>de</strong> <strong>2004</strong>, eram 26.8% mais elevados do que no mês homólogo do ano anterior.PERSPECTIVAS PARA A CONJUNTURA EXTERNAAs perspectivas <strong>de</strong> crescimento mundial mantêm-se sólidas, especialmente na Ásia, cuja importânciacomo motor do crescimento mundial está a aumentar. Contudo, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> seis meses iniciaisvigorosos, possivelmente mais dinâmicos do que o anteriormente esperado, existem sinais <strong>de</strong> queo crescimento do produto mundial po<strong>de</strong> diminuir ligeiramente no segundo semestre <strong>de</strong> <strong>2004</strong>. Osriscos para as perspectivas da activida<strong>de</strong> económica mundial continuam a parecer bastante equilibrados,enquanto no contexto da evolução do preço do petróleo, os riscos para a inflação parecem ser <strong>de</strong>sentido ascen<strong>de</strong>nte.BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>11


2 EVOLUÇÃO MONETÁRIA E FINANCEIRA2.1 MOEDA E CRÉDITO DAS IFMApesar do aumento observado na taxa <strong>de</strong> crescimento homóloga do M3 em Junho <strong>de</strong> <strong>2004</strong>, a análisedas principais componentes e contrapartidas indica que os investidores da área do euro continuarama normalizar a afectação das respectivas carteiras <strong>de</strong> modo gradual, <strong>de</strong>slocando fundos para activosa mais longo prazo fora do M3. Ao mesmo tempo, o crescimento do M3 parece ser cada vez maisimpulsionado pelo nível baixo das taxas <strong>de</strong> juro na área do euro, verificando-se um volumesignificativamente maior <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z na área do euro do que o necessário para financiar um crescimentoeconómico não inflacionista. O nível baixo das taxas <strong>de</strong> juro também suportou o contínuo dinamismodos empréstimos das IFM ao sector privado. Os empréstimos às famílias, especialmente para aquisição<strong>de</strong> habitação, continuam a ser o principal dinamizador do crescimento do crédito ao sector privado.A taxa <strong>de</strong> crescimento dos empréstimos das IFM às socieda<strong>de</strong>s não financeiras recuperou ligeiramentenos últimos meses, reflectindo a melhoria da conjuntura económica e condições <strong>de</strong> financiamento favoráveis.AGREGADO MONETÁRIO LARGO M3A taxa <strong>de</strong> crescimento homóloga do M3 aumentou para 5.4% em Junho <strong>de</strong> <strong>2004</strong>, face a 4.8% nomês anterior (ver Gráfico 3). Este aumento reflectiu um aumento mensal em ca<strong>de</strong>ia significativo(0.7%) em Junho. Contudo, numa perspectiva ligeiramente a mais longo prazo, a média <strong>de</strong> trêsmeses das taxas <strong>de</strong> crescimento homólogas do M3 caiu para 5.2% no período entre Abril e Junho<strong>de</strong> <strong>2004</strong>, face a 5.5% no período entre Março e Maio.A análise <strong>de</strong> algumas das principais componentes e contrapartidas do M3 indica que a inversãogradual <strong>de</strong> ajustamentos <strong>de</strong> carteira ocorridos nopassado, que privilegiaram a moeda, prosseguiram Gráfico 3 Crescimento do M3 e valorem Junho. Porém e paralelamente, o nível baixo <strong>de</strong> referênciadas taxas <strong>de</strong> juro suportou a expansão do crédito,(taxas <strong>de</strong> variação homólogas (%); dados corrigidos <strong>de</strong> efeitostendo assim estimulado o crescimento monetário <strong>de</strong> sazonalida<strong>de</strong> e <strong>de</strong> calendário)do lado das contrapartidas.Na área do euro existe consi<strong>de</strong>ravelmente maisliqui<strong>de</strong>z do que a necessária para financiar umcrescimento não inflacionista. Na presenteconjuntura, não é possível saber com certeza comque finalida<strong>de</strong> o excesso <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z será utilizadono futuro. No entanto, se partes significativas <strong>de</strong>ssas<strong>de</strong>tenções <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z forem transformadas emsaldos para transacções, particularmente numaocasião <strong>de</strong> fortalecimento da confiança e daactivida<strong>de</strong> económica, os riscos inflacionistasaumentarão.10.09.08.07.06.05.0M3 (média móvel <strong>de</strong> três meses centrada da taxa<strong>de</strong> crescimento homóloga)M3 (taxa <strong>de</strong> crescimento homóloga)M3 (taxa <strong>de</strong> crescimento a seis meses anualizada)valor <strong>de</strong> referência (4 1 /2%)10.09.08.07.06.05.0PRINCIPAIS COMPONENTES DO M3Em Junho <strong>de</strong> <strong>2004</strong>, a taxa <strong>de</strong> crescimento homólogado agregado monetário estreito M1 aumentou para9.6%, face a 9.3% no mês anterior (ver Quadro 1).Este aumento reflectiu uma subida da taxa <strong>de</strong>crescimento homóloga dos <strong>de</strong>pósitos à or<strong>de</strong>m (para7.8%, face a 7.4% em Maio). Pelo contrário, a taxa12 BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>4.03.02.01999 2000 2001 2002 2003Fonte: BCE.4.03.02.0


EVOLUÇÃOECONÓMICAE MONETÁRIAEvoluçãomonetária efinanceiraQuadro 1 Quadro síntese <strong>de</strong> variáveis monetárias(os valores trimestrais são médias; dados corrigidos <strong>de</strong> efeitos <strong>de</strong> sazonalida<strong>de</strong> e <strong>de</strong> calendário)Saldo emTaxas <strong>de</strong> crescimento homólogaspercentagem do 2003 2003 2003 <strong>2004</strong> <strong>2004</strong> <strong>2004</strong> <strong>2004</strong>M3 1)T2 T3 T4 T1 T2 Maio Jun.M1Circulação monetáriaDepósitos à or<strong>de</strong>mM2 - M1 (= outros <strong>de</strong>pósitos <strong>de</strong> curto prazo)Depósitos a prazo até dois anos, inclusiveDepósitos com pré-aviso até três meses, inclusiveM2M3 - M2 (= instrumentos negociáveis)M3Crédito a resi<strong>de</strong>ntes na área do euroCrédito às administrações públicasEmpréstimos às administrações públicasCrédito ao sector privadoEmpréstimos ao sector privadoResponsabilida<strong>de</strong>s financeiras a mais longo prazo(excluindo capital e reservas)44.3 11.3 11.4 11.0 11.0 10.2 9.3 9.66.7 35.7 29.6 26.5 24.0 21.6 21.8 21.137.7 8.1 8.8 8.7 9.1 8.5 7.4 7.841.0 5.6 5.8 4.8 3.3 1.7 1.6 1.715.8 0.0 -1.4 -3.0 -4.4 -7.0 -7.1 -6.825.2 10.1 11.6 11.0 9.2 8.1 8.1 8.085.3 8.3 8.5 7.9 7.2 6.0 5.5 5.714.7 10.0 7.4 5.8 2.4 1.9 1.3 3.6100.0 8.6 8.3 7.6 6.4 5.4 4.8 5.4170.0 4.7 5.3 5.8 5.8 6.0 5.9 6.436.7 3.4 4.8 6.6 6.0 6.4 6.1 7.313.4 -0.4 1.0 1.5 1.2 2.2 2.0 2.6133.3 5.1 5.5 5.6 5.7 5.9 5.8 6.2115.8 4.6 4.9 5.3 5.4 5.6 5.7 6.052.2 5.3 5.6 6.4 7.2 8.3 8.4 8.5Fonte: BCE.1) No final do último mês disponível. Os valores po<strong>de</strong>m não correspon<strong>de</strong>r à soma das parcelas <strong>de</strong>vido a arredondamentos.<strong>de</strong> expansão homóloga da circulação monetária registou uma ligeira mo<strong>de</strong>ração em Junho, mantendose,no entanto, em níveis muito elevados. O forte crescimento dos instrumentos líquidos incluídos noM1 continua a reflectir o efeito <strong>de</strong> estímulo provocado pelo nível baixo das taxas <strong>de</strong> juro, que reduz ocusto <strong>de</strong> oportunida<strong>de</strong> da <strong>de</strong>tenção <strong>de</strong>sses activos.Os <strong>de</strong>pósitos <strong>de</strong> curto prazo, excepto <strong>de</strong>pósitos à or<strong>de</strong>m, cresceram 1.7% em Junho, face a 1.6% nomês anterior. Os instrumentos incluídos nesta categoria continuaram a apresentar uma evolução bastantedivergente. Enquanto a procura <strong>de</strong> <strong>de</strong>pósitos <strong>de</strong> curto prazo (ou seja, <strong>de</strong>pósitos a prazo até dois anos,inclusive) continuou a diminuir, a procura <strong>de</strong> <strong>de</strong>pósitos <strong>de</strong> poupança <strong>de</strong> curto prazo (isto é, <strong>de</strong>pósitoscom pré-aviso até três meses, inclusive) manteve-se elevada.Os instrumentos negociáveis incluídos no M3 expandiram-se a uma taxa homóloga mais elevada emJunho <strong>de</strong> <strong>2004</strong> (3.6%, face a 1.3% no mês anterior). Esta expansão mais rápida reflectiu o crescimentomais forte dos acordos <strong>de</strong> recompra e dos títulos <strong>de</strong> dívida com prazo até dois anos. Como a evoluçãoa curto prazo <strong>de</strong>stes instrumentos se caracteriza por uma volatilida<strong>de</strong> relativamente elevada, aevolução mensal em ca<strong>de</strong>ia em Junho não <strong>de</strong>ve ser sobrevalorizada. Pelo contrário, a taxa <strong>de</strong>crescimento homóloga das acções/unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> participação em fundos do mercado monetário continuoua tendência <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>nte iniciada um ano antes. A diminuição do crescimento das acções/unida<strong>de</strong>s<strong>de</strong> participação em fundos do mercado monetário – que são instrumentos frequentemente utilizadospara armazenar fundos temporariamente <strong>de</strong> forma segura e líquida em épocas <strong>de</strong> incerteza – indicauma normalização em curso do comportamento <strong>de</strong> afectação <strong>de</strong> activos das famílias e empresas daárea do euro.PRINCIPAIS CONTRAPARTIDAS DO M3A taxa <strong>de</strong> crescimento homóloga dos empréstimos das IFM ao sector privado aumentou para 6.0%em Junho, face a 5.7% no mês anterior. Desagregando este valor global, em Junho, quer a taxa <strong>de</strong>crescimento homóloga dos empréstimos das IFM às famílias quer a dos empréstimos das IFM àssocieda<strong>de</strong>s não financeiras registaram um fortalecimento (ver Quadro 2).BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>13


Quadro 2 Empréstimos <strong>de</strong> IFM ao sector privado(fim <strong>de</strong> período; dados não corrigidos <strong>de</strong> efeitos <strong>de</strong> sazonalida<strong>de</strong> e <strong>de</strong> calendário)Socieda<strong>de</strong>s não financeirasAté um anoEntre um e cinco anosSuperiores a cinco anosFamílias 2)Crédito ao consumo 3)Crédito para aquisição <strong>de</strong> habitação 3)Outro créditoSocieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> seguros e fundos <strong>de</strong> pensõesOutros intermediários financeiros não monetáriosSaldo empercentagemdo total 1)Taxas <strong>de</strong> crescimento homólogas2003 2003 2003 <strong>2004</strong> <strong>2004</strong> <strong>2004</strong>T2 T3 T4 T1 Maio Jun.42.2 3.6 3.6 3.5 3.2 3.8 4.031.2 0.5 -1.0 -0.8 -2.5 -2.2 -1.917.3 2.4 4.4 3.0 3.8 5.8 6.451.5 6.2 6.4 6.5 6.9 7.0 7.150.0 5.5 5.8 6.4 6.6 6.9 7.213.8 3.5 3.0 2.9 4.4 4.8 5.567.3 7.2 7.4 8.1 8.4 8.8 9.018.9 1.4 2.4 3.2 2.3 1.9 2.40.7 5.0 10.4 12.9 9.4 21.1 18.77.0 3.4 5.8 11.5 9.0 7.6 9.0Fonte: BCE.Notas: Sector das IFM incluindo o Eurosistema; classificação sectorial com base no SEC95. Para mais pormenores, ver a nota 2 ao Quadro2.4 na secção “Estatísticas da área do euro” e as respectivas notas técnicas.1) No final do último mês disponível. Empréstimos por sector em percentagem do total dos empréstimos <strong>de</strong> IFM ao sector privado;<strong>de</strong>sagregação por prazo e <strong>de</strong>sagregação por objectivo em percentagem dos empréstimos <strong>de</strong> IFM ao sector respectivo. Os totais po<strong>de</strong>mnão correspon<strong>de</strong>r à soma das parcelas <strong>de</strong>vido a arredondamentos.2) Como <strong>de</strong>finido no SEC 95.3) As <strong>de</strong>finições <strong>de</strong> crédito ao consumo e empréstimos para aquisição <strong>de</strong> habitação não são totalmente consistentes em toda a área do euro.A rápida expansão dos empréstimos às famílias em Junho <strong>de</strong> <strong>2004</strong> continuou a ser impulsionadaprincipalmente pelo forte crescimento dos empréstimos para aquisição <strong>de</strong> habitação. Por sua vez,esta dinâmica reflectiu o nível baixo das taxas <strong>de</strong> juro hipotecárias na área do euro e o vigor domercado da habitação em vários países da área do euro. A taxa <strong>de</strong> crescimento homóloga do créditoao consumo registou um novo aumento em Junho, continuando a recuperação observada <strong>de</strong>s<strong>de</strong> oinício do corrente ano. Por último, em Junho, a taxa <strong>de</strong> crescimento homóloga <strong>de</strong> outros empréstimosàs famílias também registou um aumento.Em Junho <strong>de</strong> <strong>2004</strong>, a taxa <strong>de</strong> crescimento homóloga dos empréstimos das IFM às socieda<strong>de</strong>s nãofinanceiras, embora permanecendo num nível mais mo<strong>de</strong>rado, continuou a ligeira tendência ascen<strong>de</strong>nteobservada nos últimos meses. Este aumento está em linha com a melhoria da conjuntura económicae com a continuação <strong>de</strong> condições <strong>de</strong> financiamento favoráveis. A taxa <strong>de</strong> crescimento homólogados empréstimos das IFM a outros intermediários financeiros não monetários (excluindo socieda<strong>de</strong>s<strong>de</strong> seguros e fundos <strong>de</strong> pensões) também aumentou em Junho.Os resultados do inquérito aos bancos sobre o mercado <strong>de</strong> crédito do Eurosistema <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> <strong>2004</strong>mostram que, pela primeira vez <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que o inquérito começou em Janeiro <strong>de</strong> 2003, os bancoscomunicaram um ligeiro abrandamento líquido dos padrões <strong>de</strong> crédito para os empréstimos e aslinhas <strong>de</strong> crédito às empresas nos últimos três meses (ver Caixa 1). De igual modo, os bancoscomunicaram um ligeiro abrandamento líquido nos padrões <strong>de</strong> crédito aplicados à aprovação dosempréstimos às famílias para aquisição <strong>de</strong> habitação no segundo trimestre <strong>de</strong> <strong>2004</strong>.O agregado mais largo do crédito das IFM ao sector privado (que inclui, além dos empréstimos dasIFM, as <strong>de</strong>tenções por IFM <strong>de</strong> títulos emitidos pelo sector privado) também se expandiu a uma taxahomóloga mais elevada em Junho (6.2%, face a 5.8% no mês anterior). Ao longo do mesmo período,a taxa <strong>de</strong> crescimento homóloga do crédito das IFM às administrações públicas aumentousignificativamente, para 7.3% face a 6.1% no mês anterior. O aumento da taxa <strong>de</strong> crescimento homólogado crédito das IFM às administrações públicas reflecte posições orçamentais relativamente fracasem alguns países da área do euro.14 BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>


EVOLUÇÃOECONÓMICAE MONETÁRIAEvoluçãomonetária efinanceiraEntre as outras contrapartidas do M3, a taxa <strong>de</strong>crescimento homóloga das responsabilida<strong>de</strong>sfinanceiras a mais longo prazo das IFM (excluindocapital e reservas) manteve-se relativamente elevadaem Junho (8.5%, face a 8.4% no mês anterior).Ocontínuo crescimento robusto <strong>de</strong>stes instrumentosfornece provas que os ajustamentos <strong>de</strong> carteiraocorridos no passado, privilegiando instrumentoslíquidos, estão a ser invertidos e os fundosreafectados a activos a mais longo prazo. Por último,o fluxo anual das disponibilida<strong>de</strong>s líquidas sobreo exterior do sector das IFM da área do euro voltoua diminuir em Junho. Como esta contrapartidareflecte transacções entre o sector <strong>de</strong>tentor <strong>de</strong> moedada área do euro e resi<strong>de</strong>ntes estrangeiros, a reduçãodas disponibilida<strong>de</strong>s líquidas sobre o exterior dasIFM é consistente com aquisições mais avultadas<strong>de</strong> títulos estrangeiros por resi<strong>de</strong>ntes na área do euro,que constitui um novo sinal da reafectação <strong>de</strong>carteira a favor <strong>de</strong> activos fora do M3.Resumindo a informação das contrapartidas do M3,a expansão sustentada das responsabilida<strong>de</strong>sfinanceiras a mais longo prazo das IFM (excluindocapital e reservas) e a <strong>de</strong>scida do fluxo anual dasdisponibilida<strong>de</strong>s líquidas sobre o exterior das IFM(ver Gráfico 4) indicam a continuação do processoGráfico 4 Movimentos no M3 econtrapartidas(fluxos anuais, fim <strong>de</strong> período; EUR mil milhões; dadoscorrigidos <strong>de</strong> efeitos <strong>de</strong> sazonalida<strong>de</strong> e <strong>de</strong> calendário)<strong>de</strong> normalização gradual do comportamento da afectação <strong>de</strong> activos das famílias e empresas da área doeuro. A inversão <strong>de</strong> ajustamentos <strong>de</strong> carteira ocorridos no passado a favor da moeda está a abrandar ocrescimento do M3. Contudo, em Junho <strong>de</strong> <strong>2004</strong>, o impacto <strong>de</strong>sses reajustamentos <strong>de</strong> carteira sobre adinâmica monetária foi mais do que compensado pelo crescimento robusto do crédito das IFM aos resi<strong>de</strong>ntesna área do euro, que, por sua vez, foi suportado pelas condições financeiras favoráveis prevalecentes.5004003002001000-100-200M3(1+2+3-4+5)Fonte: BCE.T4 2003T1 <strong>2004</strong>T2 <strong>2004</strong>Crédito aosectorprivado(1)Crédito àsadministraçõespúblicas(2)Disponibilida<strong>de</strong>slíquidassobreo exterior(3)Responsabilida<strong>de</strong>sfinanceirasa maislongo prazo(excluindocapitale reservas)(4)Outrascontrapartidas(incluindocapital ereservas)(5)5004003002001000-100-200Caixa 1RESULTADOS DO INQUÉRITO AOS BANCOS SOBRE O MERCADO DE CRÉDITO NA ÁREADO EURO DE JULHO DE <strong>2004</strong>A presente caixa <strong>de</strong>screve os principais resultados do inquérito aos bancos sobre o mercado <strong>de</strong>crédito na área do euro <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> <strong>2004</strong> realizado pelo Eurosistema 1 . O inquérito mostra que apercentagem líquida 2 <strong>de</strong> bancos que reportaram uma maior restritivida<strong>de</strong> dos critérios aplicadosà concessão <strong>de</strong> empréstimos e linhas <strong>de</strong> crédito a empresas e <strong>de</strong> empréstimos a particulares para1 Em 12 <strong>de</strong> <strong>Agosto</strong> <strong>de</strong> <strong>2004</strong>, foi divulgada uma avaliação abrangente dos resultados do inquérito aos bancos sobre o mercado <strong>de</strong> créditona área do euro <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> <strong>2004</strong>, po<strong>de</strong>ndo ser consultada no site do BCE (www.ecb.int/stats/money/html/in<strong>de</strong>x.en.html).2 A percentagem líquida refere-se à diferença (“percentagem líquida”) entre a percentagem <strong>de</strong> bancos que referiram que os critériosaplicados à concessão <strong>de</strong> crédito estão mais restritivos e a percentagem <strong>de</strong> bancos que referiram que estes critérios estão menos restritivos.Uma percentagem líquida positiva indicaria que os bancos ten<strong>de</strong>ram a aumentar a restritivida<strong>de</strong> dos critérios <strong>de</strong> concessão <strong>de</strong> crédito(“maior restritivida<strong>de</strong> líquida”), enquanto uma percentagem líquida negativa indicaria que os bancos ten<strong>de</strong>ram a diminuir a restritivida<strong>de</strong>dos critérios <strong>de</strong> concessão <strong>de</strong> crédito (“menor restritivida<strong>de</strong> líquida”).BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>15


Gráfico A Alterações aos critérios <strong>de</strong> concessão <strong>de</strong> crédito aplicados à aprovação <strong>de</strong>empréstimos ou linhas <strong>de</strong> crédito a empresas(percentagens líquidas)realizadosprevistosConjunto dasempresasPequenas emédias empresasGran<strong>de</strong>sempresasFactores que contribuem para a maior restritivida<strong>de</strong>dos critérios <strong>de</strong> concessão <strong>de</strong> crédito1008060Perspectivasespecíficas dossectores oudas empresasExpectativasquanto àactivida<strong>de</strong>económicageralConcorrência<strong>de</strong> outrosbancos10080604040202000-20T4 T1 T2 T3 T4 T1 T2 T3 T4 T1 T2 T3 T4 T1 T2 T3 T4 T1 T2 T3 T4 T1 T2 T3 T4 T1 T2 T3 T4 T1 T2 T4 T1 T2 T3 T4 T1 T2 T4 T1 T2 T3 T4 T1 T22002 2003 <strong>2004</strong> 2002 2003 <strong>2004</strong> 2002 2003 <strong>2004</strong> 2002 2003 <strong>2004</strong> 2002 2003 <strong>2004</strong> 2002 2003 <strong>2004</strong>-20Notas: As percentagens líquidas referem-se à diferença entre a soma das percentagens para “passaram a ser consi<strong>de</strong>ravelmente maisrestritivos” e “passaram a ser ligeiramente mais restritivos” e a soma das percentagens para “passaram a ser ligeiramente menos restritivos”e “passaram a ser consi<strong>de</strong>ravelmente menos restritivos”. As percentagens líquidas para as questões relacionadas com os factores são<strong>de</strong>finidas como a diferença entre a percentagem <strong>de</strong> bancos que indicam que um <strong>de</strong>terminado factor contribuiu para uma maior ou menorrestritivida<strong>de</strong>. Os valores “realizados” referem-se ao período durante o qual o inquérito foi levado a cabo. Os valores “previstos”correspon<strong>de</strong>m às percentagens líquidas calculadas a partir das respostas dadas pelos bancos no inquérito anterior. Por exemplo, os valores“previstos” para o terceiro trimestre <strong>de</strong> <strong>2004</strong> foram apresentados pelos bancos no inquérito <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> <strong>2004</strong>. Os resultados para a áreado euro consistem na agregação dos resultados nacionais pon<strong>de</strong>rados pela percentagem dos saldos totais do crédito nacional no saldototal do crédito na área do euro a resi<strong>de</strong>ntes na área do euro.aquisição <strong>de</strong> habitação registou uma <strong>de</strong>scida significativa no segundo trimestre <strong>de</strong> <strong>2004</strong>, resultando,pela primeira vez <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início do inquérito aos bancos sobre o mercado <strong>de</strong> crédito em Janeiro<strong>de</strong> 2003, numa restritivida<strong>de</strong> líquida ligeiramente menor <strong>de</strong>sses critérios aplicados à concessão<strong>de</strong> crédito. No geral, os resultados do inquérito apontam para uma melhoria geral das condições<strong>de</strong> financiamento bancário no contexto <strong>de</strong> uma recuperação económica.Empréstimos ou linhas <strong>de</strong> crédito a empresasCritérios aplicados à concessão <strong>de</strong> crédito. Para o segundo trimestre <strong>de</strong> <strong>2004</strong>, os bancos indicaramuma restritivida<strong>de</strong> líquida ligeiramente menor dos critérios aplicados à concessão <strong>de</strong> empréstimosou linhas <strong>de</strong> crédito a empresas no seguimento <strong>de</strong> uma maior restritivida<strong>de</strong> líquida no primeirotrimestre. Tal prossegue uma tendência <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>nte da percentagem líquida para os critérios <strong>de</strong>concessão <strong>de</strong> empréstimos ou linhas <strong>de</strong> crédito a empresas (ver Gráfico A, primeiro painel). É aprimeira vez <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início do inquérito aos bancos sobre o mercado <strong>de</strong> crédito em Janeiro <strong>de</strong>2003 que há indicações <strong>de</strong> uma menor restritivida<strong>de</strong> líquida dos critérios <strong>de</strong> concessão <strong>de</strong> crédito.As condições mantiveram-se ligeiramente mais restritivas para os empréstimos a pequenas emédias empresas do que para os empréstimos a gran<strong>de</strong>s empresas.Entre os factores que explicam as alterações aos critérios <strong>de</strong> concessão <strong>de</strong> crédito, uma melhoriadas percepções <strong>de</strong> risco relacionadas com as perspectivas específicas dos sectores ou das empresase com a activida<strong>de</strong> económica geral, bem como dos custos relacionados com o capital dos bancos,contribuíram positivamente para a mudança <strong>de</strong> uma maior restritivida<strong>de</strong> líquida para umarestritivida<strong>de</strong> líquida ligeiramente menor (ver Gráfico A). Ao mesmo tempo, as pressões exercidas16 BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>


EVOLUÇÃOECONÓMICAE MONETÁRIAEvoluçãomonetária efinanceiraGráfico B Alterações na procura <strong>de</strong> empréstimos ou linhas <strong>de</strong> crédito por parte<strong>de</strong> empresas e particulares(percentagens líquidas)realizadosprevistos50EmpresasParticulares paraaquisição <strong>de</strong> habitaçãoParticulares paracrédito ao consumo50404030302020101000-10-10-20-20-30-30-40T4 T12002T2 T3 T4 T1 T2 T3 T4 T1 T2 T3 T4 T1 T2 T3 T4 T1 T2 T3 T4 T1 T22003 <strong>2004</strong> 2002 2003 <strong>2004</strong> 2002 2003<strong>2004</strong>T3-40Notas: As percentagens líquidas referem-se à diferença entre a soma das percentagens para “aumentou consi<strong>de</strong>ravelmente” e “aumentouligeiramente” e a soma das percentagens para “diminuiu ligeiramente” e “diminuiu consi<strong>de</strong>ravelmente”. Os valores “realizados”referem-se ao período durante o qual o inquérito foi levado a cabo. Os valores “previstos” correspon<strong>de</strong>m às percentagens líquidascalculadas a partir das respostas dadas pelos bancos no inquérito anterior. Por exemplo, os valores “previstos” para o terceiro trimestre<strong>de</strong> <strong>2004</strong> foram apresentados pelos bancos no inquérito <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> <strong>2004</strong>. Os resultados para a área do euro consistem na agregaçãodos resultados nacionais pon<strong>de</strong>rados pela percentagem dos saldos totais do crédito nacional no saldo total do crédito na área do euroa resi<strong>de</strong>ntes na área do euro.pela concorrência <strong>de</strong> outros bancos continuaram a favorecer uma menor restritivida<strong>de</strong> dos critérios<strong>de</strong> concessão <strong>de</strong> crédito. No que se refere às condições aplicadas à aprovação <strong>de</strong> crédito, registouseuma <strong>de</strong>scida significativa da percentagem líquida <strong>de</strong> bancos que aumentaram o grau <strong>de</strong>restritivida<strong>de</strong> dos critérios <strong>de</strong> concessão <strong>de</strong> crédito através <strong>de</strong> garantias exigidas e condições contratuaisnão pecuniárias (covenants), dando origem a um menor grau <strong>de</strong> restritivida<strong>de</strong> líquida <strong>de</strong> tais critériospara estes últimos.Procura <strong>de</strong> empréstimos. A procura líquida 3 <strong>de</strong> empréstimos por parte das empresas aumentousignificativamente no segundo trimestre <strong>de</strong> <strong>2004</strong> (ver Gráfico B, primeiro painel). O aumentoda procura líquida foi mais acentuado para as pequenas e médias empresas, para as quais a procuralíquida se tornou positiva, do que para as gran<strong>de</strong>s empresas. De acordo com os bancos inquiridos,um factor importante que contribuiu negativamente para a procura líquida pren<strong>de</strong>-se com a maiorutilização <strong>de</strong> financiamento interno por parte das empresas (o que significa que é necessário ummenor volume <strong>de</strong> financiamento externo).Expectativas. No que respeita ao terceiro trimestre <strong>de</strong> <strong>2004</strong>, os bancos previam um ligeiroaumento da restritivida<strong>de</strong> líquida dos critérios aplicados à aprovação <strong>de</strong> empréstimos ou linhas<strong>de</strong> crédito a empresas, o que compara uma ligeira diminuição da restritivida<strong>de</strong> líquida observadano trimestre anterior (ver Gráfico A, primeiro painel). Ao mesmo tempo, os bancos previam umaprocura líquida <strong>de</strong> empréstimos por parte das empresas no terceiro trimestre significativamentesuperior ao indicado para o segundo trimestre (ver Gráfico B, primeiro painel).3 O termo “procura líquida” refere-se à diferença entre a percentagem <strong>de</strong> bancos que indicaram um aumento da procura <strong>de</strong> empréstimose a percentagem <strong>de</strong> bancos que indicaram uma <strong>de</strong>scida <strong>de</strong>sta procura.BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>17


Gráfico C Alterações aos critérios <strong>de</strong> concessão <strong>de</strong> crédito aplicados à aprovação <strong>de</strong>empréstimos a particulares para aquisição <strong>de</strong> habitação(percentagens líquidas)realizadosprevistos403020Factores que contribuem para a maior restritivida<strong>de</strong> dos critérios <strong>de</strong> concessão <strong>de</strong> créditoExpectativasrelativamente àactivida<strong>de</strong>económicageralPerspectivas do mercadoda habitaçãoConcorrência <strong>de</strong>outros bancos403020101000-10-10-20T4 T12002T2 T3 T4 T1 T2 T3 T4 T1 T2 T3 T4 T1 T2 T4 T1 T2 T3 T4 T1 T2 T4 T1 T2 T3 T4 T1 T22003 <strong>2004</strong> 2002 2003 <strong>2004</strong> 2002 2003 <strong>2004</strong> 2002 2003 <strong>2004</strong>-20Notas: As percentagens líquidas referem-se à diferença entre a soma das percentagens para “passaram a ser consi<strong>de</strong>ravelmente maisrestritivos” e “passaram a ser ligeiramente mais restritivos” e a soma das percentagens para “passaram a ser ligeiramente menos restritivos”e “passaram a ser consi<strong>de</strong>ravelmente menos restritivos”. As percentagens líquidas para as questões relacionadas com os factores são<strong>de</strong>finidas como a diferença entre a percentagem <strong>de</strong> bancos que indicam que um <strong>de</strong>terminado factor contribuiu para uma maior ou menorrestritivida<strong>de</strong>. Os valores “realizados” referem-se ao período durante o qual o inquérito foi levado a cabo. Os valores “previstos”correspon<strong>de</strong>m às percentagens líquidas calculadas a partir das respostas dadas pelos bancos no inquérito anterior. Por exemplo, os valores“previstos” para o terceiro trimestre <strong>de</strong> <strong>2004</strong> foram apresentados pelos bancos no inquérito <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> <strong>2004</strong>. Os resultados para a áreado euro consistem na agregação dos resultados nacionais pon<strong>de</strong>rados pela percentagem dos saldos totais do crédito nacional no saldototal do crédito na área do euro a resi<strong>de</strong>ntes na área do euro.Empréstimos a particulares para aquisição <strong>de</strong> habitaçãoCritérios aplicados à concessão <strong>de</strong> crédito. Os bancos indicaram uma mudança <strong>de</strong> uma maiorrestritivida<strong>de</strong> líquida no primeiro trimestre <strong>de</strong> <strong>2004</strong> para uma restritivida<strong>de</strong> líquida ligeiramentemenor dos critérios aplicados à concessão <strong>de</strong> empréstimos para aquisição <strong>de</strong> habitação no segundotrimestre <strong>de</strong> <strong>2004</strong>. Esta foi a primeira vez <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início do inquérito aos bancos sobre o mercado<strong>de</strong> crédito em Janeiro <strong>de</strong> 2003 que foi reportada uma menor restritivida<strong>de</strong> líquida dos critériosaplicados à concessão <strong>de</strong> empréstimos a particulares para aquisição <strong>de</strong> habitação (ver Gráfico C,primeiro painel). A menor restritivida<strong>de</strong> líquida reflectiu, em parte, menores percepções <strong>de</strong> riscorelacionadas com a activida<strong>de</strong> económica geral (ver Gráfico C, segundo painel). A avaliação porparte dos bancos das perspectivas para o mercado da habitação manteve-se praticamente inalterada.No que se refere às condições aplicadas à aprovação <strong>de</strong> empréstimos a particulares para aquisição<strong>de</strong> habitação, os bancos diminuíram a restritivida<strong>de</strong> dos critérios <strong>de</strong> concessão <strong>de</strong> crédito,principalmente através <strong>de</strong> um menor spread aplicado nos empréstimos <strong>de</strong> risco médio e <strong>de</strong>garantias menos exigentes.Procura <strong>de</strong> empréstimos. No segundo trimestre <strong>de</strong> <strong>2004</strong>, a procura líquida <strong>de</strong> empréstimos paraaquisição <strong>de</strong> habitação aumentou significativamente (ver Gráfico B, segundo painel). Um ligeiroaumento da procura líquida para <strong>de</strong>spesas não relacionadas com a aquisição <strong>de</strong> habitação, a avaliaçãopor parte dos particulares das perspectivas para o mercado da habitação bem como o baixo níveldas taxas <strong>de</strong> juro continuaram a suportar a procura <strong>de</strong> empréstimos para aquisição <strong>de</strong> habitação.Expectativas. No que respeita ao terceiro trimestre, os bancos inquiridos previam uma restritivida<strong>de</strong>líquida ligeiramente maior em contraste com a restritivida<strong>de</strong> líquida ligeiramente menor indicada18 BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>


EVOLUÇÃOECONÓMICAE MONETÁRIAEvoluçãomonetária efinanceiraGráfico D Alterações aos critérios <strong>de</strong> concessão <strong>de</strong> crédito aplicados à aprovação<strong>de</strong> crédito ao consumo e outros empréstimos a particulares(percentagens líquidas)realizadosprevistos40302010Factores que contribuem para a maior restritivida<strong>de</strong> dos critérios <strong>de</strong> concessão <strong>de</strong> créditoExpectativasrelativamenteà activida<strong>de</strong>económicageralCapacida<strong>de</strong> dosconsumidores<strong>de</strong> assegurarem oserviço da dívidaRiscos relativamenteàs garantias exigidasConcorrência <strong>de</strong>outros bancos4030201000-10T4 T12002T2 T3 T4 T1 T2 T3 T4 T1 T2 T3 T4 T1 T2 T4 T1 T2 T3 T4 T1 T2 T4 T1 T2 T3 T4 T1 T2 T4 T1 T2 T3 T4 T1 T22003 <strong>2004</strong> 2002 2003 <strong>2004</strong> 2002 2003 <strong>2004</strong> 2002 2003 <strong>2004</strong> 2002 2003 <strong>2004</strong>-10Notas: As percentagens líquidas referem-se à diferença entre a soma das percentagens para “passaram a ser consi<strong>de</strong>ravelmente maisrestritivos” e “passaram a ser ligeiramente mais restritivos” e a soma das percentagens para “passaram a ser ligeiramente menos restritivos”e “passaram a ser consi<strong>de</strong>ravelmente menos restritivos”. As percentagens líquidas para as questões relacionadas com os factores são<strong>de</strong>finidas como a diferença entre a percentagem <strong>de</strong> bancos que indicam que um <strong>de</strong>terminado factor contribuiu para uma maior ou menorrestritivida<strong>de</strong>. Os valores “realizados” referem-se ao período durante o qual o inquérito foi levado a cabo. Os valores “previstos”correspon<strong>de</strong>m às percentagens líquidas calculadas a partir das respostas dadas pelos bancos no inquérito anterior. Por exemplo, os valores“previstos” para o terceiro trimestre <strong>de</strong> <strong>2004</strong> foram apresentados pelos bancos no inquérito <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> <strong>2004</strong>. Os resultados para a áreado euro consistem na agregação dos resultados nacionais pon<strong>de</strong>rados pela percentagem dos saldos totais do crédito nacional no saldototal do crédito na área do euro a resi<strong>de</strong>ntes na área do euro.no trimestre anterior (ver Gráfico C, primeiro painel). Os bancos também previam uma menorprocura líquida <strong>de</strong> empréstimos para aquisição <strong>de</strong> habitação no terceiro trimestre (ver Gráfico B,segundo painel).Crédito ao consumo e outros empréstimos a particularesCritérios aplicados à concessão <strong>de</strong> crédito. No segundo trimestre <strong>de</strong> <strong>2004</strong>, os critérios aplicadosà concessão <strong>de</strong> crédito ao consumo a particulares mantiveram-se praticamente inalterados, sendoque o aumento da restritivida<strong>de</strong> líquida se situou próximo <strong>de</strong> zero (ver Gráfico D, primeiro painel).Subajecente a esta situação estiveram percentagens líquidas praticamente inalteradas relativamenteàs expectativas por parte dos bancos quanto à activida<strong>de</strong> económica geral e à capacida<strong>de</strong> dosconsumidores <strong>de</strong> assegurarem o serviço da dívida. Os bancos reduziram a restritivida<strong>de</strong> das condiçõesaplicadas à concessão <strong>de</strong> crédito através do spread aplicado nos empréstimos <strong>de</strong> risco médio edas garantias exigidas. Porém, os bancos também indicaram uma maior restritivida<strong>de</strong> líquidaatravés <strong>de</strong> um maior spread aplicado nos empréstimos <strong>de</strong> maior risco.Procura <strong>de</strong> empréstimos. A procura líquida <strong>de</strong> crédito ao consumo e outros empréstimos porparte dos particulares permaneceu ligeiramente positiva no segundo trimestre, mantendo-sepraticamente inalterada face ao trimestre anterior (ver Gráfico B, terceiro painel). O principalfactor que contribuiu <strong>de</strong> um modo positivo para a procura líquida <strong>de</strong> empréstimos pren<strong>de</strong>-se comas <strong>de</strong>spesas relativas a bens <strong>de</strong> consumo duradouro, que registaram um aumento significativo.Expectativas. No que respeita ao terceiro trimestre <strong>de</strong> <strong>2004</strong>, previa-se que os critérios <strong>de</strong> concessão<strong>de</strong> crédito ao consumo a particulares se manteriam praticamente inalterados (ver Gráfico D, primeiropainel). Os bancos inquiridos também previam um ligeiro aumento da procura líquida <strong>de</strong> créditoao consumo no próximo trimestre (ver Gráfico B, terceiro painel).BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>19


2.2 EMISSÃO DE TÍTULOSA taxa <strong>de</strong> crescimento homóloga dos títulos <strong>de</strong>dívida emitidos por resi<strong>de</strong>ntes na área do euromanteve-se inalterada em Maio <strong>de</strong> <strong>2004</strong>. Aomesmo tempo, a taxa <strong>de</strong> crescimento homólogados títulos <strong>de</strong> dívida emitidos por socieda<strong>de</strong>s nãofinanceiras e socieda<strong>de</strong>s financeiras nãomonetárias continuou a diminuir. A taxa <strong>de</strong>crescimento homóloga das acções cotadasemitidas por resi<strong>de</strong>ntes na área do euro aumentouligeiramente em Maio, mas a activida<strong>de</strong> <strong>de</strong>emissão <strong>de</strong> acções na área do euro manteve-sereduzida.Gráfico 5 Desagregação por sector<strong>de</strong> títulos <strong>de</strong> dívida emitidos porresi<strong>de</strong>ntes na área do euro(taxas <strong>de</strong> crescimento homólogas (%))40353025totalinstituições financeiras monetáriassocieda<strong>de</strong>s financeiras não monetáriassocieda<strong>de</strong>s não financeirasadministrações públicas40353025TÍTULOS DE DÍVIDAA taxa <strong>de</strong> crescimento homóloga dos títulos <strong>de</strong>dívida emitidos por resi<strong>de</strong>ntes na área do euromanteve-se inalterada em 7.1% em Maio <strong>de</strong> <strong>2004</strong>(ver Gráfico 5). Tal resultou <strong>de</strong> uma reduçãocontínua da emissão <strong>de</strong> títulos <strong>de</strong> dívida <strong>de</strong> curtoprazo e <strong>de</strong> um ligeiro aumento da emissão <strong>de</strong>títulos <strong>de</strong> dívida <strong>de</strong> longo prazo. Esta alteraçãona estrutura <strong>de</strong> prazos do financiamento da dívidareflectiu a registada nos meses anteriores, tendoocorrido apesar da curva <strong>de</strong> rendimentos ter umainclinação relativamente acentuada e estando2000 2001 2002 2003provavelmente relacionada com o facto <strong>de</strong> as taxas <strong>de</strong> juro <strong>de</strong> longo prazo ainda se situarem numnível relativamente baixo, numa perspectiva histórica.20151050Fonte: BCE.Nota: As taxas <strong>de</strong> crescimento são calculadas com base emtransacções financeiras.20151050Quadro 3 Títulos emitidos por resi<strong>de</strong>ntes na área do euroSaldo Taxas <strong>de</strong> crescimento homólogas 1)(EUR mil milhões)<strong>2004</strong> 2003 2003 2003 <strong>2004</strong> <strong>2004</strong> <strong>2004</strong>Sector emitente T1 T2 T3 T4 T1 Abr. MaioTítulos <strong>de</strong> dívida:IFMSocieda<strong>de</strong>s financeiras não monetáriasSocieda<strong>de</strong>s não financeirasAdministrações públicasdas quais:Administração centralOutras administrações públicasAcções cotadas:IFMSocieda<strong>de</strong>s financeiras não monetáriasSocieda<strong>de</strong>s não financeiras8 957 6.8 6.9 7.1 7.1 7.1 7.13 401 4.8 4.7 5.4 6.3 7.9 8.3695 26.4 28.1 27.6 22.1 17.5 16.4588 9.7 10.2 9.6 6.7 2.8 2.44 271 5.6 5.4 5.4 5.6 5.6 5.54 040 4.7 4.7 4.6 4.9 5.0 4.9230 29.4 22.8 22.4 21.4 18.7 17.63 766 1.0 1.1 1.1 1.3 1.0 1.1571 0.8 0.8 1.3 1.9 2.3 2.4354 1.6 2.0 2.4 3.0 1.4 1.32 839 1.0 1.0 0.9 1.0 0.7 0.8Fonte: BCE.1) Para mais pormenores, ver as notas técnicas aos Quadros 4.3 e 4.4 da secção “Estatísticas da área do euro”.20 BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>


EVOLUÇÃOECONÓMICAE MONETÁRIAEvoluçãomonetária efinanceiraNo que respeita à <strong>de</strong>sagregação sectorial, a taxa <strong>de</strong> crescimento homóloga dos títulos <strong>de</strong> dívidaemitidos por IFM aumentou 0.4 pontos percentuais para 8.3% em Maio (ver Quadro 3). No sectornão monetário, que inclui tanto as socieda<strong>de</strong>s financeiras não monetárias como as socieda<strong>de</strong>snão financeiras, a taxa <strong>de</strong> crescimento homóloga dos títulos <strong>de</strong> dívida caíu 0.8 pontospercentuais entre Abril e Maio <strong>de</strong> <strong>2004</strong>, para 9.5%. Esta evolução teve subjacente uma nova <strong>de</strong>scida dataxa <strong>de</strong> crescimento homóloga dos títulos <strong>de</strong> dívida emitidos por socieda<strong>de</strong>s não financeiras, quecaíu para 2.4% em Maio <strong>de</strong> <strong>2004</strong>, e também uma <strong>de</strong>scida da taxa <strong>de</strong> crescimento homóloga dostítulos <strong>de</strong> dívida emitidos por socieda<strong>de</strong>s financeiras não monetárias, que caíu para 16.4% emMaio <strong>de</strong> <strong>2004</strong>.A <strong>de</strong>scida da taxa <strong>de</strong> crescimento homóloga dos títulos <strong>de</strong> dívida emitidos por socieda<strong>de</strong>s não financeiras<strong>de</strong>veu-se em parte a efeitos <strong>de</strong> base, uma vez que, em Maio <strong>de</strong> 2003, a activida<strong>de</strong> <strong>de</strong> emissão foi muitoforte. Na verda<strong>de</strong>, parece que as empresas aproveitaram os níveis extraordinariamente baixos dastaxas <strong>de</strong> rendibilida<strong>de</strong> das obrigações observados em meados <strong>de</strong> 2003 para pré-financiar uma partedas suas necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> financiamento futuras. Além disso, a tendência <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>nte da emissão <strong>de</strong>títulos <strong>de</strong> dívida observada nos últimos trimestres po<strong>de</strong> estar relacionada com uma melhoria dos lucrosempresariais, que reduziram as necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> financiamento externo das empresas. Esta evoluçãoé consentânea com os resultados do inquérito aos bancos sobre o mercado <strong>de</strong> crédito <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> <strong>2004</strong>(ver Caixa 1), que sugerem que um dos principais factores explicativos da redução da procura <strong>de</strong>financiamento externo por parte das empresas foi a sua utilização crescente <strong>de</strong> financiamento interno.Consi<strong>de</strong>rando que os níveis <strong>de</strong> endividamento das empresas se mantiveram relativamente elevados,algumas empresas pareciam estar a utilizar as suas disponibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> tesouraria renovadas para reduziro saldo da dívida.No que respeita ao sector das administraçõespúblicas, a taxa <strong>de</strong> crescimento homóloga dostítulos <strong>de</strong> dívida emitidos por este sector <strong>de</strong>sceuligeiramente em Maio <strong>de</strong> <strong>2004</strong>, para 5.5%. Estaevolução teve subjacente uma redução daactivida<strong>de</strong> <strong>de</strong> emissão pelas administrações quercentral quer local.Gráfico 6 Desagregação por sector<strong>de</strong> acções cotadas emitidas porresi<strong>de</strong>ntes na área do euro(taxas <strong>de</strong> crescimento homólogas (%))5.0totalinstituições financeiras monetáriassocieda<strong>de</strong>s financeiras não monetáriassocieda<strong>de</strong>s não financeiras5.0ACÇÕES COTADASA taxa <strong>de</strong> crescimento homóloga das acçõescotadas emitidas por resi<strong>de</strong>ntes na área do euroaumentou ligeiramente em Maio <strong>de</strong> <strong>2004</strong>, 0.1pontos percentuais para 1.1% (ver Gráfico 6 eQuadro 3). Numa perspectiva histórica, aactivida<strong>de</strong> <strong>de</strong> emissão no mercado <strong>de</strong> títulosprimário na área do euro manteve-se mo<strong>de</strong>rada.Tal po<strong>de</strong> reflectir, em parte, o facto <strong>de</strong> o custodo aumento <strong>de</strong> capital se ter mantido relativamenteelevado em comparação com outros meios <strong>de</strong>financiamento.4.03.02.01.00.04.03.02.01.00.0Analisando a <strong>de</strong>sagregação sectorial, a taxa <strong>de</strong>crescimento homóloga das acções cotadas emitidaspor socieda<strong>de</strong>s não financeiras, que representacerca <strong>de</strong> três quartos do saldo total, aumentou-1.02000 2001 2002 2003-1.0Fonte: BCE.Nota: As taxas <strong>de</strong> crescimento são calculadas com base emtransacções financeiras.BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>21


ligeiramente em Maio <strong>de</strong> <strong>2004</strong>, para 0.8%, face a 0.7% no mês anterior. A taxa <strong>de</strong> crescimentohomóloga das acções cotadas emitidas por socieda<strong>de</strong>s financeiras não monetárias (incluindosocieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> seguros) <strong>de</strong>sceu ligeiramente em Maio, 0.1 pontos percentuais para 1.3%. Pelocontrário, a taxa <strong>de</strong> crescimento homóloga das acções cotadas emitidas por IFM aumentou ligeiramentepara 2.4% nesse mês.2.3 TAXAS DE JURO DO MERCADO MONETÁRIODepois <strong>de</strong> terem registado um aumento mo<strong>de</strong>rado no período após o início <strong>de</strong> Abril, as taxas <strong>de</strong>juro a mais longo prazo do mercado monetário mantiveram-se praticamente estáveis em Julho.Com as taxas <strong>de</strong> juro <strong>de</strong> curto prazo do mercado monetário também estáveis, a inclinação da curva<strong>de</strong> rendimentos do mercado monetário manteve-se praticamente inalterada no início <strong>de</strong> <strong>Agosto</strong> faceao final <strong>de</strong> Junho.Depois <strong>de</strong> terem registado um valor máximo em meados <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong> <strong>2004</strong>, as taxas <strong>de</strong> juro a maislongo prazo do mercado monetário <strong>de</strong>sceram até meados <strong>de</strong> Julho, tendo recuperado ligeiramenteno fim do mês (ver Gráfico 7). Em consequência, em 4 <strong>de</strong> <strong>Agosto</strong>, as taxas <strong>de</strong> juro <strong>de</strong> longo prazodo mercado monetário encontravam-se próximo do nível registado no fim <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong> <strong>2004</strong>. Aomesmo tempo, as taxas <strong>de</strong> juro nos prazos mais curtos da curva <strong>de</strong> rendimentos do mercado monetáriomantiveram-se estáveis, em linha com as taxas <strong>de</strong> juro directoras do BCE (ver Gráfico 8).Consequentemente, a inclinação da curva <strong>de</strong> rendimentos do mercado monetário manteve-seGráfico 7 Taxas <strong>de</strong> juro do mercadomonetário(percentagens por ano; pontos percentuais; dados diários)3.02.82.6EURIBOR a um mês (escala da esquerda)EURIBOR a três meses (escala da esquerda)EURIBOR a doze meses (escala da esquerda)diferencial entre a EURIBOR a doze mesese a um mês (escala da direita)Gráfico 8 Taxas <strong>de</strong> juro do BCE e taxa<strong>de</strong> juro overnight(percentagens por ano; dados diários)4.54.0taxa mínima <strong>de</strong> proposta nas operações principais<strong>de</strong> refinanciamentotaxa da facilida<strong>de</strong> permanente <strong>de</strong> cedência <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>ztaxa da facilida<strong>de</strong> permanente <strong>de</strong> <strong>de</strong>pósitotaxa <strong>de</strong> juro overnight (EONIA)taxa marginal nas operações principais <strong>de</strong> refinanciamento4.54.02.43.53.52.23.03.02.02.52.51.82.02.01.6T3 T4 T1 T22003 <strong>2004</strong>0.60.40.20.0-0.2-0.4-0.61.51.00.5T3 T4 T1 T22003 <strong>2004</strong>1.51.00.5Fonte: Reuters.Fontes: BCE e Reuters.22 BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>


EVOLUÇÃOECONÓMICAE MONETÁRIAEvoluçãomonetária efinanceirapraticamente inalterada no início <strong>de</strong> <strong>Agosto</strong> face ao final <strong>de</strong> Junho. A taxa EURIBOR a doze mesessituava-se 35 pontos base acima da EURIBOR a um mês em 4 <strong>de</strong> <strong>Agosto</strong>.Em Julho, as expectativas dos participantes no mercado acerca das taxas <strong>de</strong> juro <strong>de</strong> curto prazo nosmeses seguintes registaram uma ligeira diminuição. As taxas implícitas nos contratos <strong>de</strong> futuros daEURIBOR a três meses que se vencem em Setembro e Dezembro <strong>de</strong> <strong>2004</strong> e em Março <strong>de</strong> 2005<strong>de</strong>sceram 4-19 pontos base entre o fim <strong>de</strong> Junho e 4 <strong>de</strong> <strong>Agosto</strong>.As condições <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z e <strong>de</strong> taxa <strong>de</strong> juro no prazo mais curto eram muito estáveis entre o fim <strong>de</strong>Junho e 4 <strong>de</strong> <strong>Agosto</strong>. As taxas <strong>de</strong> colocação das operações principais <strong>de</strong> refinanciamento do Eurosistematêm permanecido particularmente estáveis há vários meses. As taxas marginal e média pon<strong>de</strong>radatêm-se mantido num nível igual ou ligeiramente superior à taxa mínima <strong>de</strong> proposta <strong>de</strong> 2.00% duranteo mês <strong>de</strong> Julho. A EONIA (índice overnight médio do euro) situou-se em cerca <strong>de</strong> 2.04% durante amaior parte do mês, excepto durante os últimos dias do período <strong>de</strong> manutenção <strong>de</strong> reservas que terminouem 6 <strong>de</strong> Julho. A EONIA aumentou para 2.53% em 6 <strong>de</strong> Julho, uma vez que o período <strong>de</strong> manutenção<strong>de</strong> reservas terminou com uma certa restritivida<strong>de</strong> das condições <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z, <strong>de</strong>vido a variaçõesinesperadas nos factores autónomos <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z. Na operação <strong>de</strong> refinanciamento <strong>de</strong> prazo alargadodo Eurosistema colocada em 28 <strong>de</strong> Julho, as taxas marginal e média pon<strong>de</strong>radas situaram-se em2.07% e 2.08%, respectivamente, ou seja, ligeiramente abaixo da taxa EURIBOR a três mesesprevalecente nessa data.2.4 MERCADOS OBRIGACIONISTASAs taxas <strong>de</strong> rendibilida<strong>de</strong> das obrigações <strong>de</strong> dívida pública <strong>de</strong> longo prazo nos Estados Unidos ena área do euro <strong>de</strong>sceram em Julho. A volatilida<strong>de</strong> implícita no mercado obrigacionista, queconstitui um indicador da incerteza dos participantes no mercado acerca da evolução no futurodas taxas <strong>de</strong> rendibilida<strong>de</strong> das obrigações, também caiu ligeiramente durante esse período.ESTADOS UNIDOSNos Estados Unidos, as taxas <strong>de</strong> rendibilida<strong>de</strong> das obrigações nominais <strong>de</strong> longo prazo <strong>de</strong>sceramcerca <strong>de</strong> 20 pontos base entre o final <strong>de</strong> Junho e 4 <strong>de</strong> <strong>Agosto</strong>, situando-se em 4.5% na última data(ver Gráfico 9). Esta <strong>de</strong>scida concretizou-se após a divulgação <strong>de</strong> dados sobre a activida<strong>de</strong> económicae a inflação nos Estados Unidos, que, <strong>de</strong> um modo geral, ficaram ligeiramente aquém das expectativasdos participantes no mercado. Em particular, as taxas <strong>de</strong> rendibilida<strong>de</strong> das obrigações <strong>de</strong>sceramsignificativamente no início <strong>de</strong> Julho, após a divulgação <strong>de</strong> dados sobre o emprego, que parecemter surpreendido negativamente os participantes no mercado.A <strong>de</strong>scida das taxas <strong>de</strong> rendibilida<strong>de</strong> das obrigações parece reflectir uma ligeira mo<strong>de</strong>ração dasexpectativas <strong>de</strong> crescimento a longo prazo por parte dos participantes no mercado. As taxas <strong>de</strong>rendibilida<strong>de</strong> reais das obrigações, medidas pelas taxas <strong>de</strong> rendibilida<strong>de</strong> das obrigações <strong>de</strong> dívidapública a <strong>de</strong>z anos in<strong>de</strong>xadas, <strong>de</strong>sceram cerca <strong>de</strong> 20 pontos base entre o final <strong>de</strong> Junho e 4 <strong>de</strong> <strong>Agosto</strong>.A taxa <strong>de</strong> inflação implícita, medida como a diferença entre as taxas <strong>de</strong> rendibilida<strong>de</strong> nominais ein<strong>de</strong>xadas das obrigações, <strong>de</strong>sceu ligeiramente no mesmo período. A incerteza dos participantes nomercado acerca da evolução no futuro das taxas <strong>de</strong> rendibilida<strong>de</strong> das obrigações <strong>de</strong> longo prazo nosEstados Unidos, medida pela volatilida<strong>de</strong> implícita no mercado obrigacionista, diminuiu ligeiramenteno período em análise, situando-se no início <strong>de</strong> <strong>Agosto</strong> num nível ligeiramente inferior ao seu nívelmédio <strong>de</strong>s<strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 1999 (ver Gráfico 10).BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>23


Gráfico 9 Taxas <strong>de</strong> rendibilida<strong>de</strong> dasobrigações <strong>de</strong> dívida pública <strong>de</strong> longoprazo(percentagens por ano; dados diários)5.1área do euro (escala da esquerda)Estados Unidos (escala da esquerda)Japão (escala da direita)Gráfico 10 Volatilida<strong>de</strong> implícita nomercado obrigacionista(percentagens por ano; média móvel <strong>de</strong> <strong>de</strong>z dias <strong>de</strong> dados diários)11.0AlemanhaEstados UnidosJapãoAlemanha, média <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1999Estados Unidos, média <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1999Japão, média <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 199911.04.94.74.59.09.04.34.12.07.07.01.81.65.05.0Maio Jun. Jul.<strong>2004</strong>Fontes: Reuters e Thomson Financial Datastream.Nota: As taxas <strong>de</strong> rendibilida<strong>de</strong> das obrigações <strong>de</strong> dívida pública<strong>de</strong> longo prazo referem-se a obrigações a <strong>de</strong>z anos ou à maturida<strong>de</strong>disponível mais próxima.1.43.0Maio Jun. Jul.<strong>2004</strong>Fonte: Bloomberg.Nota: A série sobre a volatilida<strong>de</strong> implícita representa a volatilida<strong>de</strong>implícita sobre o contrato <strong>de</strong> futuros genérico mais próximo,renovado durante 20 dias antes <strong>de</strong> expirar, segundo a <strong>de</strong>finição daBloomberg. Isto significa que 20 dias antes <strong>de</strong> expirarem os contratosé efectuada uma alteração na escolha dos contratos utilizados paraobter a volatilida<strong>de</strong> implícita a partir do contrato que se encontramais próximo do vencimento do próximo contrato.3.0JAPÃONo Japão, as taxas <strong>de</strong> rendibilida<strong>de</strong> das obrigações <strong>de</strong> dívida pública <strong>de</strong> longo prazo mantiveram-sepraticamente inalteradas entre o final <strong>de</strong> Junho e 4 <strong>de</strong> <strong>Agosto</strong>, situando-se em 1.8% na última data. Oaumento das taxas <strong>de</strong> rendibilida<strong>de</strong> das obrigações <strong>de</strong> longo prazo japonesas nas primeiras semanas <strong>de</strong>Julho, que teve lugar com base em perspectivas mais positivas para o crescimento económico e numenfraquecimento das pressões <strong>de</strong>flacionistas, como percebido pelos investidores, foi compensado porpressões <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>ntes da evolução dos mercados obrigacionistas mundiais no final do período em análise.Na sequência <strong>de</strong> um ligeiro aumento observado nos últimos meses, a incerteza quanto à evolução domercado obrigacionista no futuro no Japão <strong>de</strong>sceu novamente em Julho. No início <strong>de</strong> <strong>Agosto</strong>, a volatilida<strong>de</strong>implícita no mercado obrigacionista regressou a um nível próximo da sua média histórica <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1999.ÁREA DO EURONa área do euro, as taxas <strong>de</strong> rendibilida<strong>de</strong> das obrigações <strong>de</strong> dívida pública <strong>de</strong> longo prazo diminuíramcerca <strong>de</strong> 15 pontos base entre o final <strong>de</strong> Junho e 4 <strong>de</strong> <strong>Agosto</strong>. Na última data, as taxas <strong>de</strong> rendibilida<strong>de</strong>das obrigações <strong>de</strong> dívida pública situaram-se em 4.3%. As divulgações <strong>de</strong> dados na área do europareceram não ter um efeito significativo sobre as taxas <strong>de</strong> rendibilida<strong>de</strong> das obrigações, dado quepareceram confirmar amplamente anteriores expectativas do mercado quanto a uma recuperação24 BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>


EVOLUÇÃOECONÓMICAE MONETÁRIAEvoluçãomonetária efinanceiraeconómica contínua. Contudo, as taxas <strong>de</strong>rendibilida<strong>de</strong> das obrigações da área do euroforam afectadas pela <strong>de</strong>scida das taxas <strong>de</strong>rendibilida<strong>de</strong> das obrigações <strong>de</strong> dívida públicanorte-americanas. O diferencial positivo das taxas<strong>de</strong> rendibilida<strong>de</strong> das obrigações <strong>de</strong> longo prazoentre os Estados Unidos e a área do euro diminuiucerca <strong>de</strong> 5 pontos base, situando-se em cerca <strong>de</strong>20 pontos base em 4 <strong>de</strong> <strong>Agosto</strong>.As taxas <strong>de</strong> rendibilida<strong>de</strong> reais das obrigações,medidas pelas taxas <strong>de</strong> rendibilida<strong>de</strong> das obrigações<strong>de</strong> dívida pública in<strong>de</strong>xadas a <strong>de</strong>z anos, <strong>de</strong>sceramcerca <strong>de</strong> 10 pontos base entre o final <strong>de</strong> Junho e4<strong>de</strong> <strong>Agosto</strong>. Paralelamente, a taxa <strong>de</strong> inflaçãoimplícita a <strong>de</strong>z anos calculada a partir da diferençaentre as taxas <strong>de</strong> rendibilida<strong>de</strong> das obrigações <strong>de</strong>dívida pública a <strong>de</strong>z anos nominais e in<strong>de</strong>xadas(in<strong>de</strong>xadas ao IHPC da área do euro excluindo otabaco) – que reflecte, entre outros aspectos, asexpectativas dos participantes no mercado quantoà inflação no longo prazo – manteve-sepraticamente inalterada. A taxa <strong>de</strong> inflação implícitaa <strong>de</strong>z anos para a área do euro manteve-se em redor<strong>de</strong> 2.2% em 4 <strong>de</strong> <strong>Agosto</strong>, isto é, um valorrelativamente elevado face aos padrões históricos.Porém, este indicador <strong>de</strong>ve ser tratado com algumacautela, dado que vários prémios po<strong>de</strong>rão distorcera sua interpretação.Gráfico 11 Taxas <strong>de</strong> juro overnightimplícitas nas taxas a prazo para a áreado euro(percentagens por ano; dados diários)6.05.55.04.54.03.53.02.52.04 <strong>de</strong> <strong>Agosto</strong> <strong>de</strong> <strong>2004</strong>30 <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong> <strong>2004</strong>1.5<strong>2004</strong> 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014Fonte: Estimativa do BCE.Nota: A curva <strong>de</strong> rendimentos implícita nas taxas a prazo, calculadaa partir da estrutura dos prazos das taxas <strong>de</strong> juro observadas nomercado, reflecte as expectativas <strong>de</strong> mercado para os níveis futurosdas taxas <strong>de</strong> juro <strong>de</strong> curto prazo. O método utilizado para calcularestas curvas encontra-se <strong>de</strong>scrito nas páginas 26 e 27 da edição<strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 1999 do Boletim Mensal. Os dados utilizados naestimativa têm por base contratos <strong>de</strong> swap.6.05.55.04.54.03.53.02.52.01.5A <strong>de</strong>scida das taxas <strong>de</strong> rendibilida<strong>de</strong> nominais das obrigações na área do euro reflectiu-se nummovimento <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>nte na curva da taxa <strong>de</strong> juro overnight implícita nos contratos a prazo(ver Gráfico 11 e Caixa 2). Ao mesmo tempo, o grau <strong>de</strong> incerteza prevalecente nos mercadosobrigacionistas da área do euro, medida pela volatilida<strong>de</strong> implícita no mercado obrigacionista,registou uma nova <strong>de</strong>scida em Julho, sendo que em 4 <strong>de</strong> <strong>Agosto</strong> se situava num nível bastante abaixoda sua média <strong>de</strong>s<strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 1999.Caixa 2CONTEÚDO INFORMATIVO DAS TAXAS DE JURO DE LONGO PRAZO IMPLÍCITASNOS CONTRATOS A PRAZO NA ÁREA DO EURONuma perspectiva da política monetária, as taxas <strong>de</strong> rendibilida<strong>de</strong> das obrigações <strong>de</strong> dívidapública a longo prazo contêm informações úteis acerca das expectativas dos participantes nomercado relativas à activida<strong>de</strong> económica no futuro e à inflação até ao vencimento das obrigaçõesem questão. De um modo geral, as taxas <strong>de</strong> rendibilida<strong>de</strong> das obrigações nominais <strong>de</strong> longo prazopo<strong>de</strong>m ser <strong>de</strong>sagregadas em três partes: a taxa <strong>de</strong> juro real esperada, que é frequentementeconsi<strong>de</strong>rada como tendo uma estreita ligação com as expectativas <strong>de</strong> crescimento económicoBCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>25


médio, a taxa <strong>de</strong> inflação a longo prazo esperada e os prémios <strong>de</strong> risco. Dos prémios <strong>de</strong> risco,os mais importantes estão relacionados com a incerteza acerca da evolução no futuro da inflaçãoe das taxas <strong>de</strong> juro reais e, por conseguinte, do crescimento económico real. Não é um processosimples i<strong>de</strong>ntificar quais os factores que movimentam as taxas <strong>de</strong> rendibilida<strong>de</strong> das obrigaçõesao longo do tempo: os movimentos po<strong>de</strong>m resultar da reavaliação das expectativas acerca docrescimento económico ou das expectativas <strong>de</strong> inflação, ou das variações nos prémios <strong>de</strong> risco.Além disso, através apenas da análise das taxas <strong>de</strong> rendibilida<strong>de</strong> das obrigações <strong>de</strong> longo prazonão é evi<strong>de</strong>nte qual o horizonte em que os participantes no mercado revêem as suas expectativas<strong>de</strong> crescimento e/ou <strong>de</strong> inflação.O principal objectivo <strong>de</strong>sta caixa consiste em <strong>de</strong>screver, <strong>de</strong> forma sucinta, o modo como astaxas <strong>de</strong> juro implícitas nos contratos a prazo calculadas a partir das taxas <strong>de</strong> rendibilida<strong>de</strong> dasobrigações po<strong>de</strong>m ser utilizadas para analisar essa informação 1 . Esta caixa concentra-se na análisedas taxas <strong>de</strong> juro overnight implícitas nos contratos a prazo com uma antecedência <strong>de</strong> <strong>de</strong>z anosextraídas da estrutura <strong>de</strong> prazos das taxas <strong>de</strong> rendibilida<strong>de</strong> das obrigações <strong>de</strong> dívida pública <strong>de</strong>cupão zero. Na ausência <strong>de</strong> prémios <strong>de</strong> prazo, as taxas <strong>de</strong> juro overnight implícitas nos contratosa prazo po<strong>de</strong>m ser interpretadas como as expectativas dos participantes no mercado acerca dastaxas <strong>de</strong> juro <strong>de</strong> curto prazo num futuro distante e, como tal, estão ligadas às expectativas acercado crescimento a longo prazo e da inflação a <strong>de</strong>z anos. No gráfico a seguir apresentado, a taxaimplícita nos contratos a prazo é calculada com base em dados sobre as obrigações <strong>de</strong> dívidapública alemãs, para as quais se encontram disponíveis séries temporais relativamente longas.Consi<strong>de</strong>rando os spreads bastante reduzidos e relativamente estáveis entre as taxas <strong>de</strong> rendibilida<strong>de</strong>das obrigações <strong>de</strong> dívida pública na área do euro <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1999, as taxas <strong>de</strong> rendibilida<strong>de</strong> dasobrigações alemãs po<strong>de</strong>m ser consi<strong>de</strong>radas como dando uma imagem bastante ilustrativa daevolução das taxas <strong>de</strong> juro no conjunto da área do euro ao longo dos últimos anos.Uma das formas <strong>de</strong> abordar o problema da i<strong>de</strong>ntificação dos factores específicos subjacentes àtaxa <strong>de</strong> juro implícita nos contratos a prazo consiste em comparar as taxas <strong>de</strong> rendibilida<strong>de</strong> coma evolução das medidas das expectativas do sector privado acerca do crescimento real e dainflação a longo prazo 2 . Se, por razões <strong>de</strong> simplificação, se consi<strong>de</strong>rar o pressuposto <strong>de</strong> que opreço das obrigações é fixado <strong>de</strong> acordo com essas expectativas 3 , a diferença entre a sua soma(crescimento nominal a longo prazo esperado) e a taxa implícita nos contratos a prazo <strong>de</strong>veráreflectir os prémios <strong>de</strong> risco incorporados nas taxas <strong>de</strong> rendibilida<strong>de</strong> das obrigações.O gráfico mostra a taxa <strong>de</strong> juro overnight implícita nos contratos a prazo com uma antecedência<strong>de</strong> <strong>de</strong>z anos, numa base mensal, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1973, bem como a previsão semestral (Abril e Outubro)da Consensus Economics para o crescimento real do PIB e da inflação a longo prazo (ou seja,com uma antecedência <strong>de</strong> seis a <strong>de</strong>z anos), disponível a partir <strong>de</strong> 1990. Os dados referem-se1 Para uma <strong>de</strong>scrição abrangente da forma como extrair as expectativas <strong>de</strong> mercado dos títulos <strong>de</strong> rendimento fixo, ver o artigo intitulado“O conteúdo informativo das taxas <strong>de</strong> juro e seus <strong>de</strong>rivados para a política monetária”, na edição <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 2000 do Boletim Mensaldo BCE.2 A informação extraída das taxas <strong>de</strong> inflação implícitas e dos swaps in<strong>de</strong>xados à inflação po<strong>de</strong> também ser útil neste contexto. Ver, porexemplo, a caixa intitulada “Evolução recente do mercado <strong>de</strong> obrigações in<strong>de</strong>xadas na área do euro”, na edição <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2003do Boletim Mensal do BCE. Infelizmente, estas séries <strong>de</strong> dados são relativamente curtas.3 Por exemplo, o pressuposto <strong>de</strong> que a longo prazo a taxa <strong>de</strong> juro real é igual ao crescimento económico é uma simplificação, uma vezque, <strong>de</strong> acordo com mo<strong>de</strong>los teóricos padrão, as preferências temporais dos agentes económicos e o crescimento da população po<strong>de</strong>mtambém <strong>de</strong>terminar as taxas <strong>de</strong> juro reais a mais longo prazo. Contudo, se estes factores forem consi<strong>de</strong>rados estáveis, os prémios <strong>de</strong>risco incorporados na diferença entre as taxas <strong>de</strong> rendibilida<strong>de</strong> das obrigações <strong>de</strong> longo prazo e as expectativas <strong>de</strong> crescimento nominala longo prazo só serão ajustadas em conformida<strong>de</strong> com um termo constante.26 BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>


EVOLUÇÃOECONÓMICAE MONETÁRIAEvoluçãomonetária efinanceiratanto à Alemanha como ao conjunto da área doeuro (agregando dados para a França, Alemanha,Itália, Países Baixos e Espanha).O gráfico mostra que tem havido um ajustamento<strong>de</strong>scen<strong>de</strong>nte geral das taxas implícitas noscontratos a prazo <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1990. Além disso, astaxas implícitas nos contratos a prazo parecemmenos voláteis <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a introdução do euro em1999. O gráfico sugere que tal se <strong>de</strong>ve, emgran<strong>de</strong> parte, aos reduzidos prémios <strong>de</strong> risco,medidos pela diferença entre o crescimentonominal do PIB esperado e as taxas implícitasnos contratos a prazo. Na verda<strong>de</strong>, estas taxasparecem ter caído significativamente no finalda década <strong>de</strong> 90.Po<strong>de</strong>-se consi<strong>de</strong>rar, portanto, que o gráficomostra que o mercado percebeu a introduçãodo euro como um contributo para umaconjuntura macroeconómica significativamentemais estável. Tal reflecte não só o facto <strong>de</strong> osparticipantes no mercado terem esperado <strong>de</strong>s<strong>de</strong>1999 que a estabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> preços a longo prazoTaxa <strong>de</strong> juro overnight implícita nos contratos a prazo comuma antecedência <strong>de</strong> <strong>de</strong>z anos e previsões da ConsensusEconomics para o crescimento nominal do PIB a longo prazo 1)(%, composta anualmente)01973 1975 1977 1979 1981 1983 1985 1987 1989 1991 1993 1995 1997 1999 2001 2003iria ser mantida, mas também o facto <strong>de</strong>, na sua opinião, se ter verificado uma diminuição daincerteza a mais longo prazo acerca da evolução económica.1412108642taxa <strong>de</strong> juro overnight implícita nos contratos a prazoprevisão para o crescimento nominal do PIB (área do euro)previsão para o crescimento nominal do PIB (Alemanha)Fonte: Consensus Economics, Deutsche Bun<strong>de</strong>sbank e cálculosdo BCE.Nota: A linha vertical indica a introdução do euro em Janeiro <strong>de</strong>1999. As previsões da Consensus são calculadas como a soma docrescimento real do PIB e das expectativas <strong>de</strong> inflação. Os dadosrelativos à área do euro são calculados como uma média pon<strong>de</strong>radados dados para França, Alemanha, Itália, Países Baixos e Espanha.As séries temporais relativas às expectativas <strong>de</strong> crescimentonominal na Alemanha não são apresentadas para o período apósa introdução do euro. Devido ao elevado grau <strong>de</strong> integração internado mercado <strong>de</strong> obrigações <strong>de</strong> dívida pública da área do euro, astaxas <strong>de</strong> rendibilida<strong>de</strong> das obrigações <strong>de</strong> dívida pública alemãs<strong>de</strong>veriam reflectir a evolução económica na área do euro e não aevolução interna observada <strong>de</strong>s<strong>de</strong> então.1) As previsões a longo prazo são as previsões da ConsensusEconomics com uma antecedência entre seis a <strong>de</strong>z anos.141210864202.5 TAXAS DE JURO DOS EMPRÉSTIMOS E DEPÓSITOSAs taxas <strong>de</strong> juro das IFM mantiveram-se praticamente inalteradas em Maio <strong>de</strong> <strong>2004</strong>. Consi<strong>de</strong>randouma perspectiva <strong>de</strong> mais longo prazo, as taxas <strong>de</strong> juro das IFM têm seguido uma tendência<strong>de</strong>scen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início <strong>de</strong> 2003.Como explicado na Caixa 3, com início no presente mês e para fins analíticos, as taxas <strong>de</strong> juro dasIFM corrigidas <strong>de</strong> pon<strong>de</strong>rações serão analisadas nesta secção do Boletim Mensal. Em contraste comas estatísticas oficiais (ver a secção “Estatísticas da área do euro”), as taxas <strong>de</strong> juro corrigidas dasIFM têm a vantagem <strong>de</strong> reduzir o impacto das alterações relacionadas com variações nas novasoperações, apresentando assim <strong>de</strong> modo mais claro os movimentos subjacentes às taxas <strong>de</strong> juronacionais ao nível da área do euro.As taxas <strong>de</strong> juro <strong>de</strong> curto prazo das IFM sobre novas operações mantiveram-se praticamenteinalteradas em Maio <strong>de</strong> <strong>2004</strong> (ver Gráfico 12). Numa análise um pouco mais <strong>de</strong> longo prazo, astaxas <strong>de</strong> juro <strong>de</strong> curto prazo das IFM têm vindo a <strong>de</strong>scer <strong>de</strong>s<strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 2003, a última data <strong>de</strong>reporte anterior à redução das taxas <strong>de</strong> juro directoras do BCE em Junho <strong>de</strong> 2003. Por exemplo,<strong>de</strong>s<strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 2003, a taxa dos empréstimos às famílias para aquisição <strong>de</strong> habitação com taxavariável e prazo <strong>de</strong> fixação inicial <strong>de</strong> taxa até um ano registou uma queda superior a 50 pontos base.BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>27


Gráfico 12 Taxas <strong>de</strong> juro <strong>de</strong> curto prazodas IFM e uma taxa <strong>de</strong> curto prazo domercado(percentagens por ano; taxas das novas operações, com pon<strong>de</strong>radores ajustados 1) )10.0taxa a três meses do mercado monetárioempréstimos a socieda<strong>de</strong>s não financeiras <strong>de</strong> valorsuperior a €1 milhão com taxa variável e prazo <strong>de</strong>fixação inicial <strong>de</strong> taxa até um anoempréstimos às famílias para consumo com taxavariável e prazo <strong>de</strong> fixação inicial <strong>de</strong> taxa até um ano<strong>de</strong>pósitos à or<strong>de</strong>m das socieda<strong>de</strong>s não financeiras<strong>de</strong>pósitos das famílias com pré-aviso até três meses<strong>de</strong>pósitos das famílias com prazo até um anoempréstimos às famílias para aquisição <strong>de</strong> habitaçãocom taxa variável e prazo <strong>de</strong> fixação inicial <strong>de</strong> taxaaté um ano10.0Gráfico 13 Taxas <strong>de</strong> juro <strong>de</strong> longo prazodas IFM e uma taxa <strong>de</strong> longo prazo domercado(percentagens por ano; taxas das novas operações, com pon<strong>de</strong>radores ajustados 1) )6.0taxa <strong>de</strong> rendibilida<strong>de</strong> das obrigações <strong>de</strong> dívida públicaa cinco anosempréstimos a socieda<strong>de</strong>s não financeiras <strong>de</strong> valorsuperior a €1 milhão com prazo <strong>de</strong> fixação inicial <strong>de</strong>taxa superior a cinco anosempréstimos às famílias para aquisição <strong>de</strong> habitaçãocom prazo <strong>de</strong> fixação inicial <strong>de</strong> taxa superior a cincoe inferior a <strong>de</strong>z anos<strong>de</strong>pósitos das socieda<strong>de</strong>s não financeiras com prazosuperior a dois anos<strong>de</strong>pósitos das famílias com prazo superior a dois anos6.08.08.05.05.06.06.04.04.04.04.03.03.02.00.0T1 T2 T3 T4 T1 T22003 <strong>2004</strong>2.00.02.0T1 T2 T3 T4 T1 T22003 <strong>2004</strong>2.0Fonte: BCE.1) Para o período a partir <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2003, as taxas <strong>de</strong> jurodas IFM ajustadas do peso são calculadas utilizando pesos dospaíses construídos a partir <strong>de</strong> uma média móvel <strong>de</strong> doze mesesdos volumes das novas operações. Relativamente ao períodoanterior – Janeiro a Novembro <strong>de</strong> 2003 –, as taxas <strong>de</strong> juro dasIFM com pon<strong>de</strong>radores ajustados são calculadas utilizando pesosdos países construídos a partir da média dos volumes das novasoperações em 2003. Para mais informações, ver Caixa 3.Fonte: BCE.1) Para o período a partir <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2003, as taxas <strong>de</strong> jurodas IFM ajustadas do peso são calculadas utilizando pesos dospaíses construídos a partir <strong>de</strong> uma média móvel <strong>de</strong> doze mesesdos volumes das novas operações. Relativamente ao períodoanterior – Janeiro a Novembro <strong>de</strong> 2003 –, as taxas <strong>de</strong> juro dasIFM com pon<strong>de</strong>radores ajustados são calculadas utilizando pesosdos países construídos a partir da média dos volumes das novasoperações em 2003. Para mais informações, ver Caixa 3.No mesmo período, a taxa dos empréstimos a socieda<strong>de</strong>s não financeiras superiores a €1 milhãocom taxa variável e prazo <strong>de</strong> fixação inicial <strong>de</strong> taxa até um ano <strong>de</strong>sceu mais <strong>de</strong> 40 pontos base.Paralelamente, a taxa dos <strong>de</strong>pósitos <strong>de</strong> poupança <strong>de</strong> curto prazo das famílias (isto é, com pré-avisoaté três meses) <strong>de</strong>sceu a um ritmo ligeiramente mais lento, <strong>de</strong> menos <strong>de</strong> 30 pontos base. As taxasdos <strong>de</strong>pósitos à or<strong>de</strong>m das socieda<strong>de</strong>s não financeiras <strong>de</strong>sceram cerca <strong>de</strong> 20 pontos base <strong>de</strong>s<strong>de</strong>Maio <strong>de</strong> 2003, enquanto as taxas dos <strong>de</strong>pósitos <strong>de</strong> curto prazo das famílias (isto é, com prazo atéum ano) e do crédito ao consumo atribuído às famílias com taxa variável e prazo <strong>de</strong> fixação inicial<strong>de</strong> taxa até um ano registaram uma queda superior a 30 pontos base durante o mesmo período. Emcomparação, a taxa (EURIBOR) a três meses do mercado monetário <strong>de</strong>sceu 30 pontos base <strong>de</strong>s<strong>de</strong>Maio <strong>de</strong> 2003.A evolução das taxas <strong>de</strong> juro <strong>de</strong> longo prazo das IFM sobre novas operações foi diversificada emMaio <strong>de</strong> <strong>2004</strong> (ver Gráfico 13). Consi<strong>de</strong>rando uma perspectiva <strong>de</strong> mais longo prazo, a taxa dosempréstimos a socieda<strong>de</strong>s não financeiras superiores a €1 milhão com prazo <strong>de</strong> fixação inicial <strong>de</strong>taxa superior a cinco anos <strong>de</strong>sceu menos <strong>de</strong> 20 pontos base entre Janeiro <strong>de</strong> 2003 e Maio <strong>de</strong> <strong>2004</strong>,enquanto no mesmo período a taxa dos empréstimos às famílias para aquisição <strong>de</strong> habitação comprazo <strong>de</strong> fixação inicial <strong>de</strong> taxa entre cinco e <strong>de</strong>z anos registou uma <strong>de</strong>scida ligeiramente mais28 BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>


EVOLUÇÃOECONÓMICAE MONETÁRIAEvoluçãomonetária efinanceiraacentuada, <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 60 pontos base. As taxas dos <strong>de</strong>pósitos <strong>de</strong> socieda<strong>de</strong>s não financeiras comprazo superior a dois anos <strong>de</strong>sceu menos <strong>de</strong> 30 pontos base, enquanto as taxas dos <strong>de</strong>pósitos dasfamílias com o mesmo prazo <strong>de</strong>sceram cerca <strong>de</strong> 70 pontos base. Em contraste, as taxas <strong>de</strong> rendibilida<strong>de</strong>das obrigações <strong>de</strong> dívida pública a cinco anos mantiveram-se praticamente inalteradas ao longo domesmo período.As diferenças nos movimentos das taxas <strong>de</strong> juro <strong>de</strong> longo prazo das IFM reflectem o facto <strong>de</strong> estasreagirem com <strong>de</strong>sfasamentos bastante longos às variações das taxas <strong>de</strong> mercado. Além disso, astaxas <strong>de</strong> juro das IFM não são tais voláteis como as taxas <strong>de</strong> mercado comparáveis. Não obstante,aparentemente <strong>de</strong>s<strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 2003 os bancos diminuíram as margens dos empréstimos hipotecáriosàs famílias um pouco mais do que as margens comparáveis dos empréstimos às socieda<strong>de</strong>s nãofinanceiras.Caixa 3ANÁLISE DAS TAXAS DE JURO DAS IFM A NÍVEL DA ÁREA DO EUROAs novas estatísticas sobre taxas <strong>de</strong> juro das IFM, introduzidas em Dezembro <strong>de</strong> 2003, oferecemmuitas oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> análise da evolução das taxas <strong>de</strong> juro da área do euro. Estas estatísticastêm uma qualida<strong>de</strong> significativamente superior às anteriores “taxas <strong>de</strong> juro a retalho da área doeuro”, uma vez que se baseiam num quadro comum para todos os países da área do euro (ver acaixa intitulada “Novas estatísticas do BCE sobre taxas <strong>de</strong> juro das IFM”, na edição <strong>de</strong> Dezembro<strong>de</strong> 2003 do Boletim Mensal do BCE).As taxas <strong>de</strong> juro das IFM sobre novas operações são calculadas a todos os níveis <strong>de</strong> compilação(ou seja, a nível da instituição inquirida, nacional e da área do euro), através da pon<strong>de</strong>ração dastaxas <strong>de</strong> juro pelos montantes acordados para <strong>de</strong>pósito ou empréstimo junto das IFM durante omês a que se refere o reporte. Assim, na fase final da compilação, as taxas <strong>de</strong> juro das IFM daárea do euro são obtidas através da pon<strong>de</strong>ração das taxas <strong>de</strong> juro nacionais das IFM sobre novasoperações pelos montantes acordados para <strong>de</strong>pósito ou empréstimo junto das IFM nos países daárea do euro no mês em questão. Como tal, as taxas <strong>de</strong> juro das IFM da área do euro me<strong>de</strong>m ojuro médio por euro emprestado ou <strong>de</strong>positado junto das IFM da área do euro num <strong>de</strong>terminadoperíodo. Em termos <strong>de</strong> estatísticas, as taxas <strong>de</strong> juro das IFM da área do euro são valores unitários<strong>de</strong>vidamente agregados.As variações nas taxas <strong>de</strong> juro das IFM da área do euro reflectem não só variações nas taxas <strong>de</strong>juro individuais das IFM nacionais, mas também variações nos pesos correspon<strong>de</strong>ntes, ou seja,os montantes acordados para <strong>de</strong>pósito ou empréstimo a essas taxas. Consi<strong>de</strong>rando que os níveisdas taxas <strong>de</strong> juro das IFM nacionais ainda diferem, em parte, significativamente entre os paísesda área do euro, as variações nos respectivos pesos por país po<strong>de</strong>m, por vezes, ter um gran<strong>de</strong>impacto sobre a evolução das taxas <strong>de</strong> juro das IFM da área do euro.Por conseguinte, a volatilida<strong>de</strong> dos pesos dos países dificulta a análise da transmissão dasvariações nas taxas <strong>de</strong> juro <strong>de</strong> mercado às taxas <strong>de</strong> juro individuais cobradas ou oferecidas pelasIFM. Como tal, é útil, para fins analíticos, efectuar uma distinção entre as taxas <strong>de</strong> juro oficiaisdas IFM da área do euro (valores unitários) e uma medida que indique a média das taxas <strong>de</strong> juroindividuais fixadas pelas IFM.BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>29


Quadro Taxas <strong>de</strong> juro agregadas das IFM dos empréstimos às famílias para fins <strong>de</strong>consumo com taxa variável e prazo <strong>de</strong> fixação inicial <strong>de</strong> taxa até um ano(percentagens por ano; pontos percentuais; taxas das novas operações)Janeiro <strong>de</strong> 2003 Maio <strong>de</strong> <strong>2004</strong> VariaçãoJaneiro <strong>de</strong> 2003a Maio <strong>de</strong> <strong>2004</strong>MédiaJaneiro <strong>de</strong> 2003a Maio <strong>de</strong> <strong>2004</strong>Média pon<strong>de</strong>rada 1) 7.28 7.30 0.02 7.42Média simples 2) 8.05 7.29 -0.76 7.67Média com pon<strong>de</strong>radores ajustados 3) 7.80 7.07 -0.73 7.35Por memóriaTaxa <strong>de</strong> juro do mercado monetário a três meses 2.83 2.09 -0.74 2.26Fonte: BCE.1) Taxa <strong>de</strong> juro oficial das IFM da área do euro.2) Os dados para o Luxemburgo estão sujeitos a confi<strong>de</strong>ncialida<strong>de</strong> estatística e, <strong>de</strong>ste modo, são excluídos da média simples para a áreado euro.3) A taxa <strong>de</strong> juro média das IFM com pon<strong>de</strong>radores ajustados, para o período com início em Dezembro <strong>de</strong> 2003, é calculada com baseem pesos do país construídos a partir <strong>de</strong> uma média móvel <strong>de</strong> doze meses dos volumes <strong>de</strong> novas operações. Para o período anterior,entre Janeiro e Novembro <strong>de</strong> 2003, a taxa das IFM com pon<strong>de</strong>radores ajustados é calculada com base em pesos do país construídos apartir da média dos volumes das novas operações em 2003.Ilustração do efeito das variações nos pesos dos países sobre as taxas <strong>de</strong> juro das IFMda área do euroO efeito que as variações nos montantes acordados para <strong>de</strong>pósito ou empréstimo tem a níveldas taxas <strong>de</strong> juro das IFM da área do euro po<strong>de</strong> ser observado nas taxas <strong>de</strong> juro aplicadas pelasIFM aos empréstimos às famílias para consumo com taxa variável e prazo <strong>de</strong> fixação inicial <strong>de</strong>taxa até um ano. A nível da área do euro, este valor unitário médio tem sido ligeiramente volátil<strong>de</strong>s<strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 2003. Contudo, esta volatilida<strong>de</strong>, em gran<strong>de</strong> parte, tem sido <strong>de</strong>vida às variaçõesnos pesos dos países, que ocultam os movimentos subjacentes nas taxas <strong>de</strong> juro individuaisdas IFM.A razão subjacente a essa volatilida<strong>de</strong> é a gran<strong>de</strong> disparida<strong>de</strong> existente nos países da área doeuro relativamente aos níveis das taxas <strong>de</strong> juro <strong>de</strong>sta categoria <strong>de</strong> instrumento. Apesar <strong>de</strong>stadisparida<strong>de</strong>, em quase todos os países da área do euro, os custos dos empréstimos às famíliaspara consumo com taxa variável e prazo <strong>de</strong> fixação inicial <strong>de</strong> taxa até um ano, na maior partedos casos, tiveram uma queda igual ou superior a 50 pontos base entre Janeiro <strong>de</strong> 2003 e Maio<strong>de</strong> <strong>2004</strong>. A média simples das taxas <strong>de</strong> juro nacionais das IFM em toda a área do euro (excluindoo Luxemburgo) caíu 76 pontos base ao longo <strong>de</strong>sse período, <strong>de</strong> 8.05% em Janeiro <strong>de</strong> 2003 para7.29% em Maio <strong>de</strong> <strong>2004</strong>. Contudo, apesar do facto <strong>de</strong>sta taxa <strong>de</strong> juro das IFM ter <strong>de</strong>scido emquase todos os países da área do euro, a correspon<strong>de</strong>nte média pon<strong>de</strong>rada para a área do euroaumentou ao longo <strong>de</strong>sse período, <strong>de</strong> 7.28% para 7.30%. Este aumento foi provocado por umaqueda do peso da Alemanha na média pon<strong>de</strong>rada da área do euro, <strong>de</strong> 51% para 18%, entre Janeiro<strong>de</strong> 2003 e Maio <strong>de</strong> <strong>2004</strong>. Consi<strong>de</strong>rando que este país regista uma das mais baixas taxas <strong>de</strong> jurodas IFM da área do euro dos empréstimos às famílias para consumo com taxa variável e prazo<strong>de</strong> fixação inicial <strong>de</strong> taxa até um ano, o aumento do peso <strong>de</strong> outros países com taxas <strong>de</strong> juro dasIFM mais elevadas levou, consequentemente, ao aumento observado na média pon<strong>de</strong>rada da áreado euro.O exemplo apresentado é um caso extremo, que não reflecte o comportamento da maior partedas taxas <strong>de</strong> juro das IFM e que é causado por gran<strong>de</strong>s diferenças entre os países relativamentea esta categoria específica <strong>de</strong> taxas <strong>de</strong> juro das IFM. Contudo, as variações nos pesos,30 BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>


EVOLUÇÃOECONÓMICAE MONETÁRIAEvoluçãomonetária efinanceiraocasionalmente, po<strong>de</strong>m também afectar aevolução <strong>de</strong> outras séries e distorcer a análiseda transmissão das taxas <strong>de</strong> juro resultante <strong>de</strong>alterações das taxas <strong>de</strong> juro do mercado,especialmente a curto prazo.Redução dos efeitos da volatilida<strong>de</strong> dos pesosdos paísesCom o objectivo <strong>de</strong> melhorar a análise datransmissão das taxas <strong>de</strong> juro do mercado às taxas<strong>de</strong> juro individuais das IFM, esta caixa introduz,como nova ferramenta analítica, as taxas <strong>de</strong>juro das IFM com pon<strong>de</strong>radores ajustados, quesão calculadas através da média das taxas <strong>de</strong>juro individuais fixadas pelas IFM nacionais daárea do euro. Estes indicadores reduzem, a nívelda área do euro, o impacto das variações nosGráfico Taxas <strong>de</strong> juro das IFM dos empréstimos àsfamílias para fins <strong>de</strong> consumo com taxa variávele prazo <strong>de</strong> fixação inicial <strong>de</strong> taxa até um ano(percentagens por ano; taxas das novas operações)pesos dos países. Nestes indicadores, os pesos aplicados aos valores unitários nacionais não reflectemapenas os volumes das operações do mês a que se refere o reporte. Ao invés, os pesos nacionaissão construídos utilizando uma média móvel <strong>de</strong> 12 meses dos volumes mensais das operaçõesnesses países.Como tal, este método <strong>de</strong> ajustamento elimina a maior parte da variabilida<strong>de</strong> mensal em ca<strong>de</strong>iarelativa às variações dos pesos dos países. Assim, permite a construção <strong>de</strong> uma série temporal,que representa com maior exactidão os movimentos subjacentes da taxa <strong>de</strong> juro individual do queas estatísticas oficiais das IFM.O gráfico apresentado mostra a taxa <strong>de</strong> juro das IFM da área do euro com pon<strong>de</strong>radoresajustados, utilizando uma média móvel <strong>de</strong> doze meses dos volumes das operações e dataxa <strong>de</strong> juro oficial das IFM da área do euro para empréstimos às famílias para consumocom taxa variável e prazo <strong>de</strong> fixação inicial <strong>de</strong> taxa até um ano. É evi<strong>de</strong>nte que no período emanálise, a taxa <strong>de</strong> juro das IFM com pon<strong>de</strong>radores ajustados, mostrou uma tendência<strong>de</strong>scen<strong>de</strong>nte, caindo 73 pontos base, <strong>de</strong> 7.80% em Janeiro <strong>de</strong> 2003 para 7.07% em Maio <strong>de</strong> <strong>2004</strong>.Pelo contrário, como referido atrás, a taxa <strong>de</strong> juro oficial das IFM aumentou 2 pontos baseno mesmo período. A título comparativo, a taxa <strong>de</strong> juro a três meses do mercado monetárioda área do euro caiu 74 pontos base, <strong>de</strong> 2.83% em Janeiro <strong>de</strong> 2003, para 2.09% emMaio <strong>de</strong> <strong>2004</strong>.A partir da presente edição, o texto e os gráficos relativos às taxas <strong>de</strong> juro das IFM apresentadosnesta secção do Boletim Mensal, passam a ter por base séries com pon<strong>de</strong>radores ajustados,dada a sua incidência sobre a transmissão das taxas <strong>de</strong> juro do mercado às taxas <strong>de</strong> jurodas IFM. Como é óbvio, para outros objectivos, como por exemplo, para o cálculo dosfluxos <strong>de</strong> juros, as estatísticas das taxas <strong>de</strong> juro oficiais das IFM, publicadas na secção“Estatísticas da área do euro” do Boletim Mensal, continuam a constituir a principal fonte <strong>de</strong>referência.9.08.07.06.05.0não ajustadas 1)com pon<strong>de</strong>radores ajustados 2)Jan. Mar. Maio Jul.2003Set. Nov. Jan. Mar.<strong>2004</strong>9.08.07.06.05.0MaioFonte: BCE.1) Taxa <strong>de</strong> juro oficial das IFM da área do euro.2) A taxa <strong>de</strong> juro média das IFM com pon<strong>de</strong>radores ajustados,para o período com início em Dezembro <strong>de</strong> 2003, é calculada combase em pesos do país construídos a partir <strong>de</strong> uma média móvel<strong>de</strong> doze meses dos volumes <strong>de</strong> novas operações. Para o períodoanterior, entre Janeiro e Novembro <strong>de</strong> 2003, a taxa das IFM compon<strong>de</strong>radores ajustados é calculada com base em pesos do paísconstruídos a partir da média dos volumes <strong>de</strong> novas operaçõesem 2003.BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>31


2.6 MERCADOS DE ACÇÕESOs preços das acções nas principais economias <strong>de</strong>sceram em Julho, em parte <strong>de</strong>vido àpersistência <strong>de</strong> preços do petróleo elevados e a vários avisos <strong>de</strong> lucros empresariais para oresto do ano. Paralelamente, a volatilida<strong>de</strong> implícita no mercado bolsista manteve-se relativamentebaixa.ESTADOS UNIDOSEntre o final <strong>de</strong> Junho e 4 <strong>de</strong> <strong>Agosto</strong>, o índice Standard & Poor’s 500 alargado registou uma<strong>de</strong>scida <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 4% (ver Gráfico 14), enquanto o índice Nasdaq Compósito, on<strong>de</strong> predominao sector da tecnologia, <strong>de</strong>sceu 9%. Um dos factores que contribuiu para estas <strong>de</strong>scidas foi ofacto <strong>de</strong> os preços do petróleo terem sido persistentemente elevados. Além disso, algumasdivulgações <strong>de</strong> dados económicos foram mais fracas do que o esperado pelos participantes nomercado. Por outro lado, embora os ganhos reportados para o segundo trimestre <strong>de</strong> <strong>2004</strong> tenhamultrapassado as expectativas <strong>de</strong> mercado durante o período em análise, as expectativas <strong>de</strong> ganhosnos mercados para o resto do ano foram revistas em baixa em Julho <strong>de</strong>vido a vários avisos <strong>de</strong>lucros empresariais. Tais avisos <strong>de</strong> lucros foram particularmente consi<strong>de</strong>ráveis no sector datecnologia.Gráfico 14 Índices <strong>de</strong> cotações<strong>de</strong> acções(índice: 1 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> <strong>2004</strong> = 100; dados diários)105100área do euroEstados UnidosJapão105100Gráfico 15 Volatilida<strong>de</strong> implícitano mercado bolsista(percentagens por ano; média móvel <strong>de</strong> <strong>de</strong>z dias <strong>de</strong> dados diários)30.0área do euroEstados UnidosJapãoárea do euro, média <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1999Estados Unidos, média <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1999Japão, média <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 199930.025.025.0959520.020.0909015.015.085Maio Jun. Jul.<strong>2004</strong>8510.0Maio Jun. Jul.<strong>2004</strong>10.0Fonte: Reuters.Nota: Índice Dow Jones EURO STOXX alargado para a área doeuro, índice Standard & Poor’s 500 para os Estados Unidos eíndice Nikkei 225 para o Japão.Fonte: Bloomberg.Nota: As séries sobre a volatilida<strong>de</strong> implícita reflectem o <strong>de</strong>sviopadrão esperado das variações em percentagem dos preços dasacções ao longo <strong>de</strong> um período até três meses, como implícitonos preços <strong>de</strong> opções <strong>de</strong> índices <strong>de</strong> cotações <strong>de</strong> acções. Os índices<strong>de</strong> acções, a que as volatilida<strong>de</strong>s implícitas se referem, são o DowJones EURO STOXX 50 para a área do euro, o Standard & Poor’s500 para os Estados Unidos e o Nikkei 225 para o Japão.32 BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>


EVOLUÇÃOECONÓMICAE MONETÁRIAEvoluçãomonetária efinanceiraA incerteza no mercado bolsista dos Estados Unidos, medida pela média móvel <strong>de</strong> <strong>de</strong>z dias davolatilida<strong>de</strong> implícita extraída das opções do índice Standard & Poor’s 500, aumentou cerca <strong>de</strong>1 ponto percentual entre o final <strong>de</strong> Junho e 4 <strong>de</strong> <strong>Agosto</strong> e permaneceu em níveis ligeiramente abaixoda sua média histórica <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1999 (ver Gráfico 15).JAPÃONo Japão, os preços das acções, medidos pelo índice Nikkei 225, <strong>de</strong>sceram cerca <strong>de</strong> 7% entre ofinal <strong>de</strong> Junho e 4 <strong>de</strong> <strong>Agosto</strong>. Esta <strong>de</strong>scida parece ter resultado <strong>de</strong> preços do petróleo persistentementeelevados e <strong>de</strong> uma correcção em baixa por parte dos participantes no mercado das perspectivasquanto às exportações japonesas. A média móvel <strong>de</strong> <strong>de</strong>z dias da volatilida<strong>de</strong> implícita extraída dasopções do índice Nikkei 225 <strong>de</strong>sceu ligeiramente e permaneceu em níveis abaixo da sua médiahistórica <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1999.ÁREA DO EURONa área do euro, os preços das acções caíram cerca <strong>de</strong> 4% entre o final <strong>de</strong> Junho e 4 <strong>de</strong> <strong>Agosto</strong>. Talcomo nos Estados Unidos, a persistência <strong>de</strong> preços do petróleo elevados e uma ligeira revisão embaixa das expectativas <strong>de</strong> lucros por parte dos participantes no mercado contribuíram para a pressão<strong>de</strong>scen<strong>de</strong>nte sobre os preços das acções da área do euro. Ao mesmo tempo, valores favoráveisrelativos aos ganhos para o segundo trimestre <strong>de</strong> <strong>2004</strong> apoiaram, em certa medida, os preços dasacções da área do euro. A incerteza no mercado bolsista na área do euro aumentou ligeiramente aolongo do período em análise, como indicado pela média móvel <strong>de</strong> <strong>de</strong>z dias da volatilida<strong>de</strong> implícitano mercado bolsista extraída das opções do índice Dow Jones EURO STOXX 50. Não obstante, em4 <strong>de</strong> <strong>Agosto</strong> esta medida <strong>de</strong> volatilida<strong>de</strong> situou-se bastante abaixo da sua média <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1999.No que respeita à evolução sectorial recente na área do euro, os preços das acções em todos ossectores económicos abrangidos pelo índice Dow Jones EURO STOXX , à excepção do sector daenergia, <strong>de</strong>sceram ao longo do período em análise. Esta <strong>de</strong>scida foi mais acentuada para o sectorda tecnologia, que registou uma queda <strong>de</strong> 16% neste período, reflectindo principalmente alteraçõesna forma como os participantes no mercado interpretavam as perspectivas <strong>de</strong> lucros do sector.BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>33


3 PREÇOS E CUSTOSA inflação medida pelo IHPC da área do euro registou uma <strong>de</strong>scida em Junho <strong>de</strong> <strong>2004</strong>, principalmente<strong>de</strong>vido à evolução dos preços dos produtos energéticos. De acordo com a estimativa provisória doEurostat, a inflação em Julho <strong>de</strong>verá ter permanecido inalterada em 2.4%. Analisando uma faseinicial da ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> produção, a inflação dos preços no produtor manteve-se inalterada em Junhoapesar dos aumentos contínuos das componentes não energéticas. Os mais recentes indicadoresdos custos do trabalho para o primeiro trimestre <strong>de</strong> <strong>2004</strong> confirmaram que o crescimento salarialhomólogo na área do euro permanece mo<strong>de</strong>rado. Numa análise prospectiva, os recentes aumentosdos preços do petróleo po<strong>de</strong>rão continuar a exercer pressões ascen<strong>de</strong>ntes sobre a inflação no curtoprazo, sendo que as taxas <strong>de</strong> inflação <strong>de</strong>verão manter-se acima <strong>de</strong> 2% por um período mais longodo que o previsto há apenas alguns meses. Porém, para além do curto prazo, as perspectivas <strong>de</strong>verãomanter-se consistentes com a estabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> preços, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que a evolução dos salários sejamo<strong>de</strong>rada, em linha com os últimos dados disponíveis. Esta perspectiva também é suportada pelasindicações mais recentes do Inquérito aos Analistas Profissionais do BCE. Os riscos para estasperspectivas pren<strong>de</strong>m-se com novas pressões ascen<strong>de</strong>ntes sobre os preços das matérias-primas, emparticular o petróleo, a evolução dos impostos indirectos e dos preços administrados e, neste contexto,potenciais efeitos <strong>de</strong> segunda or<strong>de</strong>m.3.1 PREÇOS NO CONSUMIDORESTIMATIVA PROVISÓRIA PARA JULHO DE <strong>2004</strong>De acordo com a estimativa provisória do Eurostat, a inflação da área do euro manteve-se inalteradaem 2.4% em Julho <strong>de</strong> <strong>2004</strong> (ver Quadro 4). Embora até ao momento não haja qualquer <strong>de</strong>sagregaçãodisponível, prevê-se que a maior parte das componentes se mantenham praticamente inalteradas.Contudo, dada a natureza preliminar da informação, a estimativa encontra-se ro<strong>de</strong>ada pela incertezahabitual.INFLAÇÃO MEDIDA PELO IHPC EM JUNHO DE <strong>2004</strong>A inflação da área do euro <strong>de</strong>sceu para 2.4% em Junho <strong>de</strong> <strong>2004</strong>, face a 2.5% em Maio, sobretudo<strong>de</strong>vido à evolução dos preços dos produtos energéticos (ver Gráfico 16). A taxa <strong>de</strong> variação homólogados preços dos produtos energéticos <strong>de</strong>sceu <strong>de</strong> 6.7% em Maio para 5.9% em Junho. Esta <strong>de</strong>scidareflectiu principalmente a <strong>de</strong>scida dos preços do petróleo em euros entre meados <strong>de</strong> Maio e o finalQuadro 4 Evolução <strong>de</strong> preços(taxas <strong>de</strong> variação homólogas (%), salvo indicação em contrário)IHPC e suas componentesÍndice global 1)Produtos energéticosProdutos alimentares não transformadosProdutos alimentares transformadosProdutos industriais não energéticosServiçosOutros indicadores <strong>de</strong> preçosPreços da produção industrialPreços do petróleo (EUR por barril)Preços das matérias-primas não petrolíferas2002 2003 <strong>2004</strong> <strong>2004</strong> <strong>2004</strong> <strong>2004</strong> <strong>2004</strong> <strong>2004</strong>Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul.2.3 2.1 1.6 1.7 2.0 2.5 2.4 2.4-0.6 3.0 -2.2 -2.0 2.0 6.7 5.9 .3.1 2.1 1.9 1.7 1.6 1.7 1.2 .3.1 3.3 3.2 4.1 3.9 3.9 3.8 .1.5 0.8 0.8 0.7 1.0 0.9 0.9 .3.1 2.5 2.6 2.5 2.5 2.6 2.6 .-0.1 1.4 0.0 0.4 1.4 2.4 2.4 .26.5 25.1 24.1 26.7 27.6 30.9 29.3 30.7-0.9 -4.5 7.2 17.2 19.7 21.1 21.9 18.0Fontes: Eurostat, Thomson Financial Datastream e HWWA.1) A inflação medida pelo IHPC em Julho <strong>de</strong> <strong>2004</strong> refere-se à estimativa provisória do Eurostat.34 BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>


EVOLUÇÃOECONÓMICAE MONETÁRIAPreçose custosGráfico 16 Desagregação da inflaçãomedida pelo IHPC: principaissubcomponentes(taxas <strong>de</strong> variação homólogas (%); dados mensais)6420-2543210-1IHPC global (escala da esquerda)produtos alimentares não transformados (escala da direita)produtos energéticos (escala da direita)1999 2000 2001 2002 2003 <strong>2004</strong>Fonte: Eurostat.IHPC global excluindo produtos energéticos eprodutos alimentares não transformadosprodutos alimentares transformadosprodutos industriais não energéticosserviços-11999 2000 2001 2002 2003 <strong>2004</strong>1815129630-3-6543210<strong>de</strong> Junho. Ao contrário dos meses anteriores, avariação da taxa homóloga dos preços dosprodutos energéticos entre Maio e Junho não foiafectada por efeitos <strong>de</strong> base. A acrescer às pressões<strong>de</strong>scen<strong>de</strong>ntes dos preços dos produtos energéticos,a taxa <strong>de</strong> variação homóloga dos preços dosprodutos alimentares não transformados – a outraprincipal componente volátil do IHPC – <strong>de</strong>sceu<strong>de</strong> 1.7% em Maio para 1.2% em Junho. Talreflectiu principalmente um efeito <strong>de</strong> baseassociado ao aumento <strong>de</strong>sta componente no mêshomólogo do ano anterior.Não obstante a evolução relativamente estável dospreços <strong>de</strong> cada uma das suas subcomponentesprincipais, a taxa <strong>de</strong> variação homóloga do IHPCexcluindo produtos alimentares não transformadose produtos energéticos aumentou <strong>de</strong> 2.1% emMaio para 2.2% em Junho, em resultado <strong>de</strong> efeitos<strong>de</strong> arredondamento. A taxa <strong>de</strong> variação homólogados preços dos produtos alimentares transformados<strong>de</strong>sceu <strong>de</strong> 3.9% em Maio para 3.8% em Junho,enquanto a taxa <strong>de</strong> variação homóloga dos preçosdos produtos industriais não energéticos semanteve inalterada em 0.9%. Por último, os preçosdos serviços registaram um crescimento homólogo<strong>de</strong> 2.6% em Junho, inalterado face a Maio. Nogeral, estes <strong>de</strong>senvolvimentos sugerem que nãoexiste, até à data, qualquer evidência <strong>de</strong> umarepercussão significativa da subida dos preços dosprodutos energéticos nos preços dos produtosnão energéticos e dos serviços a nível doconsumidor.3.2 PREÇOS DA PRODUÇÃO INDUSTRIALEmbora as componentes não energéticas tenham continuado a exercer pressões ascen<strong>de</strong>ntes sobreos preços no produtor da área do euro, as <strong>de</strong>scidas dos preços do petróleo observadas em Junhomantiveram as pressões globais sobre os preços no produtor inalteradas em Junho (ver Gráfico 17).A taxa <strong>de</strong> variação homóloga do índice <strong>de</strong> preços no produtor (IPP) global excluindo a construçãomanteve-se inalterada em Junho, em 2.4%.A taxa <strong>de</strong> variação homóloga dos preços dos produtos energéticos <strong>de</strong>sceu em Junho. A <strong>de</strong>scida reflectiuum efeito <strong>de</strong> base associado à subida <strong>de</strong>sta componente no período homólogo do ano anterior e à<strong>de</strong>scida dos preços do petróleo em euros observada entre meados <strong>de</strong> Maio e o final <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong> <strong>2004</strong>.Pelo contrário, a taxa <strong>de</strong> variação homóloga <strong>de</strong> todas as componentes não energéticas dos preços noprodutor aumentou ou permaneceu globalmente estável ao longo do mesmo período. Consequentemente,BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>35


Gráfico 17 Desagregação dos preçosda produção industrial(taxas <strong>de</strong> variação homólogas (%); dados mensais)10864indústria excluindo construção (escala da esquerda)bens intermédios (escala da esquerda)bens <strong>de</strong> investimento (escala da esquerda)bens <strong>de</strong> consumo (escala da esquerda)produtos energéticos (escala da direita)25201510a taxa <strong>de</strong> variação homóloga do IPP excluindo aconstrução e produtos energéticos aumentou 0.3pontos percentuais para 1.9% em Junho. Tal ficoua <strong>de</strong>ver-se principalmente a um novo aumento dospreços no produtor dos bens intermédios, queesteve relacionado com os efeitos indirectosdiferidos dos anteriores aumentos dos preços dopetróleo e das matérias-primas não petrolíferas.Além disso, a taxa <strong>de</strong> variação homóloga dos bens<strong>de</strong> consumo aumentou 0.2 pontos percentuais para1.6% em Junho. Os anteriores aumentos do preçodo tabaco continuaram a contribuir significativamentepara a taxa <strong>de</strong> variação homóloga dos preçosno produtor dos bens <strong>de</strong> consumo.20-2-41999 2000 2001 2002 2003Fontes: Eurostat e cálculos do BCE.50-5-10O Índice <strong>de</strong> Preços dos Factores <strong>de</strong> Produção daÁrea do Euro (IPAE) para Julho sugere que ainflação dos preços no produtor aumentaránovamente nos próximos meses. Embora tenha<strong>de</strong>scido ligeiramente para 70.2 em Julho, o nível<strong>de</strong>ste indicador mantém-se bastante acima <strong>de</strong> 50e, <strong>de</strong>ste modo, indica que os inquiridos seaperceberam <strong>de</strong> pressões consi<strong>de</strong>ráveis sobre oscustos dos seus factores <strong>de</strong> produção no sectorda indústria transformadora.3.3 INDICADORES DOS CUSTOS DO TRABALHOA evolução dos indicadores dos custos do trabalho confirma a i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> que o crescimento salarialhomólogo se manteve mo<strong>de</strong>rado no primeiro trimestre <strong>de</strong> <strong>2004</strong> (ver Gráfico 18). A taxa <strong>de</strong> crescimentohomóloga da remuneração por empregado, a medida mais harmonizada dos custos do trabalho, <strong>de</strong>sceupara 1.9% no primeiro trimestre <strong>de</strong> <strong>2004</strong>, face a 2.1% no trimestre anterior (ver Quadro 5). A nívelsectorial, este movimento <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>nte foi motivado sobretudo pelo sector dos serviços, e, emparticular, pelos serviços relacionados com o mercado (ver Gráfico 19). Porém, é necessário teralguma cautela quando se interpreta estas indicações mais recentes <strong>de</strong> uma nova <strong>de</strong>scida doQuadro 5 Indicadores <strong>de</strong> custos do trabalho(taxas <strong>de</strong> variação homólogas (%), salvo indicação em contrário)Acordos salariaisCustos horários totais do trabalhoRendimentos mensais brutosRemuneração por empregadoPor memória:Produtivida<strong>de</strong> do trabalhoCustos unitários do trabalho2002 2003 2003 2003 2003 2003 <strong>2004</strong>T1 T2 T3 T4 T12.7 2.4 2.7 2.4 2.4 2.2 2.33.7 2.8 3.0 3.2 2.8 2.3 2.53.0 2.7 2.9 2.8 2.6 2.5 .2.5 2.4 2.4 2.5 2.5 2.1 1.90.3 0.3 0.6 0.0 0.2 0.5 1.12.2 2.0 1.8 2.5 2.3 1.6 0.9Fontes: Eurostat, dados nacionais e cálculos do BCE.36 BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>


EVOLUÇÃOECONÓMICAE MONETÁRIAPreçose custosGráfico 18 Indicadores seleccionados <strong>de</strong>custos do trabalho(taxas <strong>de</strong> variação homólogas (%))remuneração por empregadoacordos salariaisrendimentos mensais brutoscustos horários do trabalhoGráfico 19 Renumeração por empregado,por sector(taxas <strong>de</strong> variação homólogas (%); dados trimestrais)indústria excluindo a construçãoconstruçãoserviços4.54.54.04.04.04.03.53.53.03.03.02.53.02.52.02.02.02.01.01.01.51.51.01999 2000 2001 2002 20031.00.01999 2000 2001 2002 20030.0Fontes: Eurostat, dados nacionais e cálculos do BCE.Fontes: Eurostat e cálculos do BCE.crescimento salarial. Em particular, os dados nacionais apontam para um ligeiro aumento docrescimento salarial entre o último trimestre <strong>de</strong> 2003 e o primeiro trimestre <strong>de</strong> <strong>2004</strong>, em linha comoutros indicadores dos custos do trabalho. Por exemplo, a taxa <strong>de</strong> crescimento homóloga dos custoshorários do trabalho aumentou para 2.5% no primeiro trimestre <strong>de</strong> <strong>2004</strong>, face a 2.3% no trimestreanterior, enquanto a taxa <strong>de</strong> crescimento homóloga dos acordos salariais aumentou <strong>de</strong> 2.2% para2.3% ao longo do mesmo período. Deste modo, alguns factores estatísticos po<strong>de</strong>rão explicar a maisrecente <strong>de</strong>scida do crescimento da remuneração por empregado a nível da área do euro, sendo quenão é <strong>de</strong> excluir uma revisão em alta das estimativas da área do euro. No seu conjunto, a evidênciaglobal sugere um padrão globalmente mo<strong>de</strong>rado no crescimento nominal dos salários ao longo doano até ao primeiro trimestre <strong>de</strong> <strong>2004</strong>.Reflectindo principalmente o aumento significativo da produtivida<strong>de</strong> do trabalho, bem como areferida <strong>de</strong>scida da taxa <strong>de</strong> crescimento homóloga da remuneração por empregado, o crescimentohomólogo dos custos unitários do trabalho abrandou novamente no primeiro trimestre <strong>de</strong> <strong>2004</strong> para0.9%, face a 1.6% no último trimestre <strong>de</strong> 2003.3.4 PERSPECTIVAS PARA A INFLAÇÃOOs recentes aumentos dos preços do petróleo continuarão a exercer alguma pressão ascen<strong>de</strong>nte sobrea inflação ao longo dos próximos meses. Porém, a componente dos produtos alimentares nãotransformados <strong>de</strong>verá exercer pressões <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>ntes compensatórias sobre a inflação. No geral, astaxas <strong>de</strong> inflação <strong>de</strong>verão permanecer acima <strong>de</strong> 2% por um período mais longo do que o previstohá alguns meses, sobretudo <strong>de</strong>vido ao recente aumento dos preços do petróleo. Para além do curtoprazo, contudo, as perspectivas <strong>de</strong>verão manter-se consistentes com a estabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> preços, <strong>de</strong>s<strong>de</strong>que os salários registem uma evolução mo<strong>de</strong>rada, em linha com os últimos dados disponíveis. EstaBCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>37


perspectiva também é suportada pelas indicações mais recentes do Inquérito aos Analistas Profissionais,do BCE, para o T3 <strong>de</strong> <strong>2004</strong> (ver Caixa 4).Os riscos para estas perspectivas pren<strong>de</strong>m-se com pressões ascen<strong>de</strong>ntes adicionais sobre os preçosdas matérias-primas, incluindo o petróleo, em resultado da robustez da recuperação económica mundial,a evolução dos impostos indirectos e dos preços administrados e, neste contexto, potenciais efeitos<strong>de</strong> segunda or<strong>de</strong>m.Caixa 4EXPECTATIVAS DO SECTOR PRIVADO PARA A INFLAÇÃO E ACTIVIDADE ECONÓMICANA ÁREA DO EURO: RESULTADOS DO INQUÉRITO AOS ANALISTAS PROFISSIONAIS (IAP)RELATIVO AO TERCEIRO TRIMESTRE DE <strong>2004</strong> E OUTROS INDICADORES DISPONÍVEISEsta caixa apresenta os resultados do 24.º Inquérito aos Analistas Profissionais (IAP) realizadopelo BCE entre 16 e 26 <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> <strong>2004</strong>. O IAP recolhe as expectativas sobre a inflação, activida<strong>de</strong>económica e <strong>de</strong>semprego na área do euro, <strong>de</strong> especialistas associados a instituições financeirasou não financeiras localizadas na União Europeia. É importante ter em consi<strong>de</strong>ração que, dadaa diversida<strong>de</strong> do painel <strong>de</strong> participantes, os resultados agregados do IAP po<strong>de</strong>m reflectir umconjunto relativamente heterogéneo <strong>de</strong> opiniões e pressupostos subjectivos. Sempre que possível,os resultados do IAP são comparados com outros indicadores disponíveis das expectativas dosector privado para os mesmos horizontes.Expectativas <strong>de</strong> inflação para <strong>2004</strong>-2006As expectativas dos participantes no inquérito para a inflação medida pelo IHPC em <strong>2004</strong> e 2005foram revistas em alta, em comparação com o IAP anterior. As expectativas para <strong>2004</strong> e 2005foram revistas em alta em 0.3 e 0.1 pontos percentuais para 2.1% e 1.9%, respectivamente. Deacordo com os inquiridos do IAP, a evolução dos preços das matérias primas, em particular ospreços do petróleo, é o principal factor subjacente a estas revisões em alta. Quanto a outrosfactores externos com impacto sobre as perspectivas <strong>de</strong> inflação, espera-se que a taxa <strong>de</strong> câmbiodo euro tenha um impacto <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>nte e que o crescimento mundial exerça um impacto ascen<strong>de</strong>nte.Os inquiridos indicam que os factores internos, em particular os custos <strong>de</strong> trabalho no contextoda natureza gradual esperada da recuperação económica, <strong>de</strong>verão exercer um impacto <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>nte,embora alguns façam referência à questão <strong>de</strong> possíveis efeitos <strong>de</strong> segunda or<strong>de</strong>m em resultadodos aumentos dos preços das matérias primas. O perfil da inflação implícito nas projecções doIAP é bastante constante, colocando as expectativas para 2006 também em 1.9%. As expectativaspara 2006 não foram abordadas na anterior ronda do inquérito, pelo que não é possível proce<strong>de</strong>ra uma comparação entre as duas rondas.Em termos gerais, as expectativas do IAP estão praticamente <strong>de</strong> acordo com os valores reportadosnas edições <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> <strong>2004</strong> da Consensus Economics e do Barómetro da Zona Euro (ver quadro).É também pedido aos participantes no IAP que atribuam uma distribuição <strong>de</strong> probabilida<strong>de</strong> àsrespectivas previsões. Esta distribuição <strong>de</strong> probabilida<strong>de</strong> proporciona informação sobre aprobabilida<strong>de</strong>, expressa em percentagens, <strong>de</strong> os resultados efectivos no futuro se inserirem emintervalos específicos. A distribuição <strong>de</strong> probabilida<strong>de</strong> resultante da agregação das respostas contribuitambém para avaliar <strong>de</strong> que forma, em média, os participantes no inquérito avaliam o risco do38 BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>


EVOLUÇÃOECONÓMICAE MONETÁRIAPreçose custosResultados do IAP, da Consensus Economics e do Barómetro da Zona Euro(taxas <strong>de</strong> variação homólogas (%), salvo indicação em contrário)Horizonte temporal do inquéritoInflação medida pelo IHPC <strong>2004</strong> Junho 2005 2005 Junho 2006 2006 A mais longo prazo 2)IAP do T3 <strong>de</strong> <strong>2004</strong> 2.1 1.8 1.9 1.9 1.9 1.9IAP anterior (T2 <strong>de</strong> <strong>2004</strong>) 1.8 - 1.8 - - 1.9Consensus (Julho <strong>de</strong> <strong>2004</strong>) 2.1 - 1.8 - - 1.9Barómetro da Zona Euro (Julho <strong>de</strong> <strong>2004</strong>) 2.1 - 1.8 - 1.9 1.9Crescimento real do PIB <strong>2004</strong> T1 <strong>de</strong> 2005 2005 T1 <strong>de</strong> 2006 2006 A mais longo prazo 2)IAP do T3 <strong>de</strong> <strong>2004</strong> 1.8 2.1 2.1 2.3 2.3 2.3IAP anterior (T2 <strong>de</strong> <strong>2004</strong>) 1.6 - 2.1 - - 2.3Consensus (Julho <strong>de</strong> <strong>2004</strong>) 1.7 - 2.0 - - 2.1Barómetro da Zona Euro (Julho <strong>de</strong> <strong>2004</strong>) 1.8 - 2.2 - 2.3 2.1Taxa <strong>de</strong> <strong>de</strong>semprego 1) <strong>2004</strong> Maio 2005 2005 Maio 2006 2006 A mais longo prazo 2)IAP do T3 <strong>de</strong> <strong>2004</strong> 8.9 8.7 8.6 8.3 8.3 7.5IAP anterior (T2 <strong>de</strong> <strong>2004</strong>) 8.8 - 8.5 - - 7.5Consensus (Julho <strong>de</strong> <strong>2004</strong>) 8.9 - 8.7 - - -Barómetro da Zona Euro (Julho <strong>de</strong> <strong>2004</strong>) 8.9 - 8.7 - 8.3 7.71) Em percentagem da população activa.2) Na presente ronda do IAP, as expectativas a mais longo prazo referem-se a 2009. No Barómetro da Zona Euro e na anterior ronda doIAP, estes valores referiam-se a 2008. Os valores da Consensus Economics referem-se ao período <strong>de</strong> 2010 a 2014 (dados publicadosno Inquérito da Consensus Economics <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> <strong>2004</strong>).resultado efectivo se situar acima ou abaixo do intervalo mais provável. O Gráfico A mostra asdistribuições <strong>de</strong> probabilida<strong>de</strong> agregadas para as taxas médias anuais da inflação medida peloIHPC em <strong>2004</strong> nas últimas três rondas do inquérito. Em comparação com a ronda anterior, verificou--se um claro aumento da probabilida<strong>de</strong> associada a um resultado num intervalo <strong>de</strong> 2.0-2.4%. Estemovimento reflecte o aumento da taxa média esperada. Como consequência, a probabilida<strong>de</strong>associada à inflação em <strong>2004</strong> se situar no intervalo <strong>de</strong> 1.5-1.9% diminuiu <strong>de</strong> forma significativa.Indicadores das expectativas <strong>de</strong> inflação a mais longo prazoAs expectativas <strong>de</strong> inflação a mais longo prazo (isto é, com uma antecedência <strong>de</strong> cinco anos)apresentadas pelos participantes no IAP mantiveram-se em 1.9%, permanecendo inalteradas pelodécimo primeiro IAP consecutivo (ver Gráfico B). Esta situação é consistente com outras medidas<strong>de</strong> inquéritos disponíveis para as expectativas <strong>de</strong> inflação a mais longo prazo. Em Julho <strong>de</strong> <strong>2004</strong>,o Barómetro da Zona Euro previa uma taxa <strong>de</strong> inflação média <strong>de</strong> 1.9% em 2008 e, em Abril, aConsensus Economics publicava uma taxa <strong>de</strong> inflação média <strong>de</strong> 1.9% para o período 2010-14(informações mais actualizadas sobre as expectativas <strong>de</strong> inflação a mais longo prazo da ConsensusEconomics serão divulgadas em Outubro <strong>de</strong> <strong>2004</strong>). Quanto aos indicadores <strong>de</strong> expectativas <strong>de</strong>inflação obtidos a partir dos instrumentos financeiros, as taxas <strong>de</strong> inflação implícitas (break-even)a <strong>de</strong>z anos extraídas das obrigações <strong>de</strong> dívida pública francesas in<strong>de</strong>xadas ao IHPC da área doeuro (excluindo o tabaco) <strong>de</strong>sceram ligeiramente nas últimas semanas, mantendo-se porém numnível relativamente elevado 1 . Contudo, convém salientar que estas taxas <strong>de</strong> inflação implícitassão também afectadas por diversos prémios <strong>de</strong> risco (incluindo um prémio <strong>de</strong> incerteza da inflação1 Convém salientar que a taxa <strong>de</strong> inflação implícita (break-even) reflecte o valor médio das expectativas para a inflação durante o prazoda obrigação in<strong>de</strong>xada em consi<strong>de</strong>ração, não sendo uma estimativa pontual para um <strong>de</strong>terminado ano (como é o caso <strong>de</strong> alguns indicadoresdas expectativas a longo prazo para a inflação do inquérito). Para uma <strong>de</strong>scrição pormenorizada da natureza conceptual da taxa <strong>de</strong> inflaçãoimplícita, ver a Caixa intitulada “Cálculo <strong>de</strong> expectativas <strong>de</strong> inflação a longo prazo na área do euro a partir das obrigações in<strong>de</strong>xadasfrancesas emitidas pelo Tesouro francês”, na página 16 da edição <strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong> 2002 do Boletim Mensal do BCE.BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>39


Gráfico A Distribuição <strong>de</strong> probabilida<strong>de</strong>para a inflação média em <strong>2004</strong> nas trêsúltimas rondas do IAP(percentagens)Gráfico B Indicadores das expectativaspara a inflação a longo prazo(taxas <strong>de</strong> variação homólogas médias (%))IAP – T1 <strong>de</strong> <strong>2004</strong>IAP – T2 <strong>de</strong> <strong>2004</strong>IAP – T3 <strong>de</strong> <strong>2004</strong>Consensus EconomicsIAP com uma antecedência <strong>de</strong> cinco anostaxa <strong>de</strong> inflação implícita a <strong>de</strong>z anos para a área do euro70656055504540353025201510500.0-0.4 0.5-0.9 1.0-1.4 1.5-1.9 2.0-2.4 2.5-2.9 3.0-3.470656055504540353025201510502.52.01.51.5Jan. Abr. Jul. Out. Jan. Abr. Jul. Out. Jan. Abr. Jul. Out. Jan. Abr. Jul. Out. Jan. Abr. Jul. Out. Jan. Abr. Jul.1999 2000 2001 2002 2003 <strong>2004</strong>2.52.0Fontes: Eurostat, dados nacionais e cálculos do BCE.Fontes: Tesouro francês, Reuters, Consensus Economics e BCE.e um prémio <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z). A hipótese <strong>de</strong> que o nível actual da taxa <strong>de</strong> inflação implícita possareflectir incerteza da inflação é apoiada pelo facto <strong>de</strong> ter havido um ligeiro aumento da probabilida<strong>de</strong>associada a resultados <strong>de</strong> inflação mais elevados, embora não se tenha verificado um aumentoda média das estimativas pontuais dos inquiridos quanto à inflação a mais longo prazo no IAP 2 .Expectativas para o crescimento real do PIB e <strong>de</strong>semprego na área do euroAs expectativas para o crescimento do PIB em <strong>2004</strong> foram revistas em alta para 1.8%, ou seja,0.2 pontos percentuais acima do valor registado no último IAP. A estimativa pontual para 2005é mais elevada, situando-se em 2.1%, mantendo-se inalterada <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a última ronda. O crescimentodo PIB esperado para 2006 é <strong>de</strong> 2.3%. Com base nos comentários qualitativos dos inquiridos,os analistas prevêem que a recuperação da activida<strong>de</strong> mundial em <strong>2004</strong> seja principalmenteimpulsionada pela forte procura externa, o que, por seu lado, facilitará posteriormente umarecuperação mais generalizada. A nível interno, prevê-se que as condições <strong>de</strong> financiamentofavoráveis apoiem uma retoma do investimento. Porém, a nível externo, os preços das matérias--primas e a evolução da taxa <strong>de</strong> câmbio e, a nível interno, a falta <strong>de</strong> confiança e a procura interna,bem como as incertezas <strong>de</strong>correntes das reformas estruturais são ainda indicados como factoresque afectam as perspectivas <strong>de</strong> crescimento. As previsões do IAP para o crescimento do PIB em<strong>2004</strong> e 2005 são muito semelhantes às publicadas nas edições <strong>de</strong> Julho do Barómetro da ZonaEuro, que prevêem um crescimento do PIB <strong>de</strong> 1.8% em <strong>2004</strong> e <strong>de</strong> 2.2% em 2005, emboraligeiramente superiores às publicadas na Consensus Economics <strong>de</strong> Julho, que apontam para 1.7%em <strong>2004</strong> e 2.0% em 2005 (ver quadro). Consi<strong>de</strong>rando as taxas <strong>de</strong> crescimento a mais longo prazo,as expectativas com uma antecedência <strong>de</strong> cinco anos (ou seja, para 2009) situam-se em 2.3%,isto é, mantêm-se sem alteração face ao IAP anterior.As expectativas dos inquiridos no IAP relativamente ao <strong>de</strong>semprego em <strong>2004</strong> e 2005 foram revistasem alta para 8.9% e 8.6%, respectivamente, face à ronda anterior. Esta revisão em alta, apesar2 Encontram-se disponíveis dados adicionais no site do BCE, em www.ecb.int/stats/prices/indic/forecast/html/in<strong>de</strong>x.en.html.40 BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>


EVOLUÇÃOECONÓMICAE MONETÁRIAPreçose custos<strong>de</strong> perspectivas mais positivas <strong>de</strong> crescimento a curto prazo, reflecte principalmente uma revisãoem alta <strong>de</strong> dados históricos. A natureza gradual esperada da recuperação económica, o crescenterecurso a mão-<strong>de</strong>-obra externa pelos sectores e a tendência para reduzir a dimensão do sectorpúblico são os principais factores mencionados como estando subjacentes à <strong>de</strong>scida relativamentelenta prevista para o <strong>de</strong>semprego em <strong>2004</strong> e 2005. Os inquiridos esperam que, quando a recuperaçãoeconómica ganhar vigor, o ciclo seja o principal factor impulsionador subjacente à <strong>de</strong>scida dadinâmica do <strong>de</strong>semprego. Espera-se para 2009 uma taxa <strong>de</strong> <strong>de</strong>semprego <strong>de</strong> 7.5%, o mesmo valoresperado na anterior ronda do inquérito. Embora alguns inquiridos mencionem as reformas domercado <strong>de</strong> trabalho como um factor que contribuiu para a <strong>de</strong>scida esperada do <strong>de</strong>semprego aolongo <strong>de</strong> um horizonte a mais longo prazo, vários inquiridos mostram alguma preocupação acercada magnitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> futuras reformas, que po<strong>de</strong>rá ser insuficiente para ter um impacto significativosobre o <strong>de</strong>semprego a longo prazo.BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>41


4 PRODUTO, PROCURA E MERCADO DE TRABALHOAs informações mais recentes sobre a activida<strong>de</strong> na área do euro confirmaram o fortalecimentoda recuperação no primeiro trimestre do presente ano e apontam para a continuação do crescimentono segundo trimestre. A nível sectorial, as informações disponíveis sugerem forte activida<strong>de</strong>, emespecial no que se refere ao sector industrial. Quanto à <strong>de</strong>spesa, os indicadores disponíveis sugeremque o crescimento das exportações continuou a ser forte, enquanto as <strong>de</strong>pesas dos particularesparecem ter sido ligeiramente menos dinâmicas. Os indicadores recentes parecem indicar que asituação no mercado <strong>de</strong> trabalho po<strong>de</strong>rá melhorar na segunda meta<strong>de</strong> do ano. Em termos gerais,estão criadas as condições para um alargamento e fortalecimento da retoma.4.1 EVOLUÇÃO DO PRODUTO E DA PROCURACOMPONENTES DO PIB REAL E DA DESPESAA segunda estimativa dos dados das contas nacionais para o primeiro trimestre <strong>de</strong> <strong>2004</strong> não sofreualterações relativamente à primeira estimativa, mantendo-se em 0.6% em termos trimestrias emca<strong>de</strong>ia, confirmando o fortalecimento do PIB real no início <strong>de</strong> <strong>2004</strong> (ver Gráfico 20).A manutenção da taxa <strong>de</strong> crescimento trimestral do PIB inalterada, porém, ocultou revisões opostasdas exportações líquidas e da procura interna. Por um lado, o contributo das exportações líquidasfoi revisto em baixa, em resultado quer <strong>de</strong> uma revisão no sentido <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>nte do crescimento dasexportações, quer <strong>de</strong> uma revisão ascen<strong>de</strong>nte do crescimento das importações. Apesar <strong>de</strong>sta revisãoem baixa, o crescimento das exportações continuou a <strong>de</strong>sempenhar um papel crucial na retoma noprimeiro trimestre do ano. Por outro lado, o contributo da procura interna foi revisto em alta, o quese <strong>de</strong>veu a um ajustamento ascen<strong>de</strong>nte do investimento, que regista agora um aumento no primeiroGráfico 20 Contributos para ocrescimento do PIB real(contributos trimestrais em pontos percentuais; corrigidos <strong>de</strong>sazonalida<strong>de</strong>)Gráfico 21 Contributos para ocrescimento da produção industrial(contributos em pontos percentuais; corrigidos <strong>de</strong> sazonalida<strong>de</strong>)procura interna (excluindo existências)variações <strong>de</strong> existênciasexportações líquidascrescimento do PIB total (%)bens <strong>de</strong> investimentobens <strong>de</strong> consumobens intermédiostotal excl. construção e produtos energéticos (%)1.21.22.52.52.02.00.80.81.51.01.51.00.40.40.50.00.50.0-0.5-0.50.00.0-1.0-1.5-1.0-1.5-0.4-0.4-2.0-2.51999 2000 2001 2002 2003-2.0-2.5-0.8T1 T2 T3 T4 T12003 <strong>2004</strong>Fontes: Eurostat e cálculos do BCE.-0.8Fontes: Eurostat e cálculos do BCE.Nota: Os dados apresentados são calculados como médias móveis<strong>de</strong> três meses centradas face à média correspon<strong>de</strong>nte três mesesantes.42 BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>


EVOLUÇÃOECONÓMICAE MONETÁRIAProduto,procura emercado <strong>de</strong>trabalhotrimestre. Em simultâneo, o contributo negativo das variações <strong>de</strong> existências foi reduzido. As taxas<strong>de</strong> crescimento das restantes componentes da procura interna, ou seja, consumo público e privado,mantiveram-se inalteradas.PRODUTO SECTORIAL E PRODUÇÃO INDUSTRIALOs dados da produção industrial apontam para a continuação do crescimento da activida<strong>de</strong> naindústria transformadora no segundo trimestre do presente ano. A produção industrial na área doeuro (excluindo a construção) aumentou em termos mensais em ca<strong>de</strong>ia em Maio <strong>de</strong> <strong>2004</strong>, confirmandoas indicações positivas dadas pelos dados dos inquéritos. Com base numa média móvel <strong>de</strong> três meses,o crescimento da produção industrial alcançou 0.8% em Maio, o que <strong>de</strong>verá conduzir a uma taxa<strong>de</strong> crescimento no segundo trimestre mais em linha com a registada pelos dados do valor acrescentadona indústria no primeiro trimestre. De acordo com esta perspectiva, os dados relativos à carteira <strong>de</strong>encomendas sugerem novas melhorias no sector nos próximos meses. Ver Caixa 5 para uma análisepormenorizada das diferenças entre os dados da produção industrial e do valor acrescentado naindústria no primeiro trimestre.O aumento da produção em Maio foi generalizado a todos os sectores. Foi significativo nos sectoresprodutores <strong>de</strong> bens <strong>de</strong> investimento e menos significativo nos sectores produtores <strong>de</strong> bens <strong>de</strong>consumo e <strong>de</strong> consumo intermédio e nos produtos energéticos (ver Gráfico 21).Caixa 5DIFERENÇAS ENTRE A PRODUÇÃO INDUSTRIAL E OS DADOS SOBRE O VALORACRESCENTADO NA INDÚSTRIA NO PRIMEIRO TRIMESTRE DE <strong>2004</strong>A produção industrial e os dados sobre o valor acrescentado na indústria apresentaram taxas <strong>de</strong>crescimento significativamente diferentes no primeiro trimestre <strong>de</strong> <strong>2004</strong>, o que tornou maisdifícil a avaliação da robustez da activida<strong>de</strong> industrial. A presente caixa enumera vários factoresque po<strong>de</strong>rão justificar esta diferença. Tambéminforma sobre a evolução <strong>de</strong> outros indicadoresrelacionados com a activida<strong>de</strong> industrial quefornecem informação complementar útil. Estesindicadores sugerem que o crescimento efectivona indústria foi provavelmente superior aoobservado nos dados relativos à produçãoindustrial, ainda que possivelmente não tão fortecomo o actualmente indicado pela série relativaao valor acrescentado.No primeiro trimestre do presente ano, aprodução industrial na área do euro (excluindoa construção) aumentou 0.2% em termostrimestrais em ca<strong>de</strong>ia, transmitindo a impressão<strong>de</strong> um novo enfraquecimento do sector. Esteresultado esteve em <strong>de</strong>sacordo com os dadossobre o valor acrescentado, que mostraram umcrescimento <strong>de</strong> 0.9% no primeiro trimestre (verGráfico A). O <strong>de</strong>svio entre as actuais estimativasGráfico A Crescimento da activida<strong>de</strong>industrial(variações trimestrais em ca<strong>de</strong>ia, em percentagem; dadoscorrigidos <strong>de</strong> sazonalida<strong>de</strong>)2.01.51.00.50.0-0.5-1.0-1.5-2.01998 1999 2000 2001 2002 2003Fonte: Eurostat.valor acrescentadoprodução industrial2.01.51.00.50.0-0.5-1.0-1.5-2.0BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>43


dos dois indicadores é mais estreito do que o <strong>de</strong>svio entre as estimativas iniciais <strong>de</strong> crescimentono primeiro trimestre. Porém, é ainda significativo, o que complica a avaliação do ritmo <strong>de</strong>crescimento na indústria no início do presente ano.Quando se proce<strong>de</strong> à análise <strong>de</strong> possíveis factores que justifiquem esta diferença, <strong>de</strong>ve-se ter emconta que os conceitos estatísticos dos dois indicadores são semelhantes. Em particular, ambasas séries me<strong>de</strong>m o produto líquido <strong>de</strong> factores <strong>de</strong> produção utilizados na produção. Porém, <strong>de</strong>vidoà disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> dados ao nível dos países, a estimativa da produção industrial da área doeuro tem por base uma maior cobertura geográfica do que os dados sobre o valor acrescentado.Além disso, o impacto da diferença na cobertura para os dois indicadores foi enfatizado pordiferentes padrões <strong>de</strong> crescimento em toda a área do euro. Nos países para os quais estavamdisponíveis dados sobre o valor acrescentado, o crescimento na indústria parece ter sidosignificativamente mais forte do que nos países para os quais só estavam disponíveis dados sobrea produção industrial. A combinação <strong>de</strong> diferenças na cobertura dos países e nos padrões <strong>de</strong>crescimento entre os países representa cerca <strong>de</strong> 0.2 pontos percentuais do <strong>de</strong>svio <strong>de</strong> 0.7 pontospercentuais entre os resultados da produção industrial e do valor acrescentado na área do euro.Deste modo, à medida que são disponibilizadas as contas nacionais trimestrais e anuais para osrestantes países, o <strong>de</strong>svio entre o valor acrescentado e a produção industrial <strong>de</strong>verá continuar aestreitar, com estimativas ligeiramente inferiores para o crescimento do valor acrescentado.Um segundo factor pren<strong>de</strong>-se com diferentes correcções <strong>de</strong> sazonalida<strong>de</strong> para os dois indicadores.Os dados relativos à produção industrial na áreado euro são calculados através da agregação <strong>de</strong>dados nacionais corrigidos <strong>de</strong> dias úteis.Posteriormente, o Eurostat corrige este agregado<strong>de</strong> factores sazonais. Em contraste, os dadosrelativos ao valor acrescentado na área do eurosão construídos através da agregação <strong>de</strong> sériesnacionais corrigidas <strong>de</strong> sazonalida<strong>de</strong> (e, namaioria dos casos, <strong>de</strong> dias úteis). A correcção<strong>de</strong> sazonalida<strong>de</strong> po<strong>de</strong>rá justificar em parte adiscrepância observada no primeiro trimestre dopresente ano, mas torna-se difícil quantificar oseu contributo. Com o tempo, a diferença nosprocedimentos <strong>de</strong> correcção <strong>de</strong> sazonalida<strong>de</strong>para a produção industrial e para o valoracrescentado na indústria <strong>de</strong>verão ter um impactoaleatório sobre a diferença entre os doisindicadores.A evolução <strong>de</strong> outras variáveis relacionadascom a indústria proporciona informação valiosapara a avaliação do vigor da activida<strong>de</strong> naindústria no início do presente ano. O Gráfico Bmostra alguns <strong>de</strong>stes indicadores, os quaisapontam para uma ligeira melhoria no primeirotrimestre em comparação com o final do anoGráfico B Indicadores relacionados coma activida<strong>de</strong> industrial(dados corrigidos <strong>de</strong> sazonalida<strong>de</strong>)6.05.04.03.02.01.00.0-1.0-2.0-3.0-4.0crescimento do volume <strong>de</strong> negócios na indústriatransformadora (escala da esquerda)crescimento do volume <strong>de</strong> exportações <strong>de</strong> bens(escala da esquerda)inquérito da Comissão Europeia sobre a confiançana indústria transformadora (escala da direita)IGC (escala da direita)1998 1999 2000 2001 2002 20032.52.01.51.00.50.0-0.5-1.0-1.5-2.0-2.5Fontes: Comissão Europeia e Reuters/NTC.Nota: Volume <strong>de</strong> negócios na indústria transformadora eexportações <strong>de</strong> bens como taxas <strong>de</strong> crescimento trimestrais emca<strong>de</strong>ia; inquérito da Comissão Europeia sobre a confiança naindústria transformadora e IGC da indústria transformadoranormalizados. Os dados sobre o volume <strong>de</strong> negócios são expressosem termos nominais. As exportações <strong>de</strong> bens incluem o comérciotransfronteiras intra-área do euro.44 BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>


EVOLUÇÃOECONÓMICAE MONETÁRIAProduto,procura emercado <strong>de</strong>trabalhotransacto. Por exemplo, o volume <strong>de</strong> negócios na indústria aumentou 2.0% em termos trimestraisem ca<strong>de</strong>ia no primeiro trimestre, em termos nominais (não estão disponíveis dados a preçosconstantes), ou seja, registou um aumento mais robusto do que o observado no trimestre anterior.Com base em dados relativos ao volume <strong>de</strong> negócios nominal, um abrandamento do valoracrescentado real, como indicado pelos dados relativos à produção industrial, implicaria que osfactores <strong>de</strong> produção em relação à produção registaram um aumento acentuado, que as existências<strong>de</strong> produtos acabados se reduziram (sendo que ambas as hipóteses implicam uma diferença entreos conceitos <strong>de</strong> volume <strong>de</strong> negócios e <strong>de</strong> valor acrescentado) ou que os preços dos produtosregistaram uma queda significativa em comparação com os preços dos factores <strong>de</strong> produção (o quedaria origem a um <strong>de</strong>svio entre a evolução da taxa <strong>de</strong> crescimento em termos nominais e reais).Não está disponível informação directa sobre os factores <strong>de</strong> produção em relação à produção,mas a avaliação por parte das empresas <strong>de</strong> aquisições em termos <strong>de</strong> quantida<strong>de</strong> no Índice dosGestores <strong>de</strong> Compras (IGC) para a indústria transformadora evi<strong>de</strong>nciava apenas um pequenoaumento no primeiro trimestre. De igual modo, os dados dos inquéritos à avaliação por parte dasempresas dos stocks <strong>de</strong> produtos acabados não mostram qualquer evidência <strong>de</strong> uma redução <strong>de</strong>existências significativa. Por último, os indicadores sobre os preços e custos tornam possívelcontrariar a hipótese <strong>de</strong> preços divergentes dos factores <strong>de</strong> produção e do produto. De igual modo,o crescimento mo<strong>de</strong>rado da produção industrial estaria em <strong>de</strong>sacordo com o crescimento robustoda procura externa, o qual foi possível constatar através dos dados relativos às exportações <strong>de</strong>bens (ver Gráfico B). Por último, quer o inquérito da Comissão Europeia sobre a confiança naindústria transformadora quer o IGC da indústria transformadora apontavam para a actual melhoriada avaliação por parte das empresas da activida<strong>de</strong> no sector, o que também está em <strong>de</strong>sacordocom a perspectiva proporcionada pelos valores da produção industrial.No geral, o conjunto <strong>de</strong> indicadores disponíveis aponta <strong>de</strong> forma consistente para um reforço daactivida<strong>de</strong> industrial no primeiro trimestre do presente ano. Embora uma maior cobertura possaimplicar algumas revisões em baixa das actuais estimativas do valor acrescentado, aparentementeo crescimento foi mais robusto do que o sugerido pelos dados relativos à produção industrial,ainda que possivelmente não tenha sido tão forte como o actualmente indicado pela série relativaao valor acrescentado.DADOS DOS INQUÉRITOS RELATIVOS AOS SECTORES DA INDÚSTRIA TRANSFORMADORAE DOS SERVIÇOSOs dados dos inquéritos mais recentes apontam para a continuação dos contributos positivos paraa evolução da activida<strong>de</strong> nos sectores industrial e dos serviços.O indicador <strong>de</strong> confiança na indústria da Comissão Europeia manteve-se inalterado em Julho face aJunho e ao segundo trimestre no seu conjunto, sugerindo a continuação do crescimento da produçãoindustrial no início do terceiro trimestre <strong>de</strong> <strong>2004</strong>. A continuação do dinamismo no sector industrial étambém apoiada por um novo aumento das carteiras <strong>de</strong> encomendas e do nível <strong>de</strong> utilização da capacida<strong>de</strong>produtiva em Julho. O Índice dos Gestores <strong>de</strong> Compras (IGC) apresenta também um cenário positivopara o sector da indústria transformadora, tendo aumentado em Julho, compensado a <strong>de</strong>scida registadaem Junho e exce<strong>de</strong>ndo o nível médio registado no segundo trimestre <strong>de</strong> <strong>2004</strong> (ver Gráfico 22).No que se refere às componentes do indicador <strong>de</strong> confiança na indústria da Comissão Europeia, aavaliação por parte das empresas das carteiras <strong>de</strong> encomendas melhorou <strong>de</strong> novo em Julho,BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>45


contribuindo positivamente para a confiança naindústria. Um outro contributo positivo consistiunuma ligeira diminuição da avaliação dos stocks<strong>de</strong> produtos acabados. Porém, uma <strong>de</strong>scida nasexpectativas <strong>de</strong> produção para os três próximosmeses compensou esta evolução. A melhoria doIGC para o sector da indústria transformadora emJulho foi generalizada às componentes. Continuoua revelar uma expansão do produto e das novasencomendas, após um aumento no segundotrimestre, enquanto as existências <strong>de</strong> produtosadquiridos continuaram a <strong>de</strong>scer e os prazos <strong>de</strong>entrega dos fornecedores registaram um novoalargamento.Quanto à activida<strong>de</strong> no sector dos serviços, osdados do inquérito da Comissão Europeia e oIGC mantiveram-se praticamente inalterados emJulho, sugerindo a continuação <strong>de</strong> um crescimentopositivo da activida<strong>de</strong> no sector dos serviços noinício do terceiro trimestre.INDICADORES DA DESPESA DAS FAMÍLIASOs indicadores <strong>de</strong> consumo privado apresentamum cenário diversificado da evolução no segundoGráfico 22 Produção industrial,confiança na indústria e IGC(dados mensais; corrigidos <strong>de</strong> sazonalida<strong>de</strong>)trimestre <strong>de</strong> <strong>2004</strong>. Por um lado, embora as vendas a retalho na área do euro tenham registado umaumento <strong>de</strong> 1.8% em termos mensais em ca<strong>de</strong>ia em Junho, uma revisão em baixa das vendas aretalho em Maio em alguns países levou a uma <strong>de</strong>scida das vendas a retalho no conjunto do segundotrimestre, em comparação com o primeiro trimestre (ver Gráfico 23). Por outro lado, os dados paraos registos <strong>de</strong> automóveis novos ligeiros <strong>de</strong> passageiros até Junho sugerem um aumento significativo<strong>de</strong>sta componente <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesa <strong>de</strong> consumo no conjunto do segundo trimestre. Os registos <strong>de</strong> automóveisaumentaram ligeiramente em Junho, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> terem <strong>de</strong>scido em Maio. Em média, os registos <strong>de</strong>automóveis novos ligeiros <strong>de</strong> passageiros tiveram um aumento <strong>de</strong> 1.8% no segundo trimestre, emcomparação com o primeiro trimestre <strong>de</strong> <strong>2004</strong>.3210-1-2-3produção industrial 1) (escala da esquerda)confiança na indústria 2) (escala da direita)IGC 3) (escala da direita)-121999 2000 2001 2002 2003 <strong>2004</strong>Fontes: Eurostat, Inquéritos da Comissão Europeia às Empresase Consumidores, Reuters e cálculos do BCE.1) Indústria transformadora; taxas <strong>de</strong> variação (%) trimestrais emca<strong>de</strong>ia.2) Saldos <strong>de</strong> respostas extremas; variações face a três meses antes.3) Índice <strong>de</strong> Gestores <strong>de</strong> Compras; <strong>de</strong>svios <strong>de</strong> um valor <strong>de</strong> índice<strong>de</strong> 50.12840-4-84.2 MERCADO DE TRABALHODESEMPREGOEm Junho <strong>de</strong> <strong>2004</strong>, a taxa <strong>de</strong> <strong>de</strong>semprego manteve-se inalterada em 9.0% face ao mês anterior (verGráfico 24). Tal implica um aumento <strong>de</strong> 0.1 pontos percentuais entre o primeiro e o segundo trimestres<strong>de</strong> <strong>2004</strong>. Contudo, o aumento do número <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempregados <strong>de</strong>sceu no segundo trimestre face aotrimestre anterior, o que sugere alguma estabilização das condições do mercado <strong>de</strong> trabalho após a<strong>de</strong>terioração registada no início <strong>de</strong> <strong>2004</strong>, que se <strong>de</strong>veu em parte à evolução específica <strong>de</strong> cada país.Em termos da <strong>de</strong>sagregação por grupo etário, quer a taxa <strong>de</strong> <strong>de</strong>semprego dos indivíduos com ida<strong>de</strong>inferior a 25 anos quer a dos indivíduos com ida<strong>de</strong> igual ou superior a 25 anos permaneceram inalteradasem Junho, em 17.5 % e 7.9%, respectivamente. O aumento da taxa <strong>de</strong> <strong>de</strong>semprego total no segundotrimestre concentrou-se principalmente nos indivíduos com ida<strong>de</strong> inferior a 25 anos.46 BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>


EVOLUÇÃOECONÓMICAE MONETÁRIAProduto,procura emercado <strong>de</strong>trabalhoGráfico 23 Vendas a retalho e confiançanos sectores do comércio a retalho edas famílias(dados mensais)4.03.53.02.52.01.51.00.50.0-0.5-1.0vendas a retalho totais 1) (escala da esquerda)confiança dos consumidores 2) (escala da direita)confiança no comércio a retalho 2) (escala da direita)-201999 2000 2001 2002 2003 <strong>2004</strong>Fontes: Inquéritos da Comissão Europeia às Empresas eConsumidores e Eurostat.1) Taxas <strong>de</strong> variação homólogas (%); médias móveis <strong>de</strong> trêsmeses centradas; dados corrigidos <strong>de</strong> dias úteis.2) Saldos <strong>de</strong> respostas extremas; corrigidos <strong>de</strong> sazonalida<strong>de</strong> e damédia. No que se refere à confiança dos consumidores, os resultadosda área do euro a partir <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> <strong>2004</strong> não são totalmentecomparáveis com resultados anteriores <strong>de</strong>vido a alterações aoquestionário utilizado no inquérito francês.201612840-4-8-12-16Gráfico 24 Desemprego(dados mensais; corrigidos <strong>de</strong> sazonalida<strong>de</strong>)150100500-50-100-150variação mensal em milhares (escala da esquerda)% da população activa (escala da direita)1999 2000 2001 2002 2003Fonte: Eurostat.10.09.59.08.58.07.5EMPREGOComo se indicou na edição anterior do Boletim Mensal, o crescimento do emprego foi nulo noprimeiro trimestre do corrente ano face ao trimestre anterior (ver Quadro 6). Porém, o valor inalteradodo emprego no início <strong>de</strong> <strong>2004</strong> oculta uma nova <strong>de</strong>scida do emprego no sector industrial, quer naindústria transformadora, quer na construção, enquanto a criação líquida <strong>de</strong> emprego no sector dosseviços se manteve positiva.As informações mais recentes dos inquéritos confirmam a melhoria generalizada das expectativas<strong>de</strong> emprego registada no segundo trimestre, embora ainda em níveis relativamente baixos. De acordocom os Inquéritos da Comissão Europeia às Empresas, as expectativas <strong>de</strong> emprego no sector daindústria transformadora mantiveram-se inalteradas em Julho, num nível ligeiramente mais elevadodo que o registado no segundo trimestre, embora tenham melhorado no IGC para o sector da indústriatransformadora. Este último índice situa-se agora num nível muito próximo <strong>de</strong> 50, o que implicaemprego estável. Quanto ao sector dos serviços, os Inquéritos da Comissão Europeia às Empresaspara o mês <strong>de</strong> Julho confirmaram o cenário <strong>de</strong> uma melhoria das expectativas <strong>de</strong> emprego nosegundo trimestre, em linha com o IGC. Simultaneamente, as informações disponíveis a nívelnacional apontam para uma estabilização da percentagem <strong>de</strong> postos <strong>de</strong> trabalho por preencher nosegundo trimestre do ano, após as <strong>de</strong>scidas continuadas verificadas <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início <strong>de</strong> 2001.No geral, o crescimento do emprego <strong>de</strong>verá ter permanecido baixo no segundo trimestre. Porém,existem indicações que apontam para alguma melhoria do mercado <strong>de</strong> trabalho na segunda meta<strong>de</strong><strong>de</strong>ste ano.BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>47


Quadro 6 Crescimento do emprego(variações em percentagem face ao período anterior; dados corrigidos <strong>de</strong> sazonalida<strong>de</strong>)Conjunto da economiado qual:Agricultura e pescasIndústriaExcluindo construçãoConstruçãoServiçosComércio e transportesFinanceiros e comerciaisAdministração públicaTaxas homólogasTaxas trimestrais2002 2003 2003 2003 2003 2003 <strong>2004</strong>T1 T2 T3 T4 T10.5 0.1 0.0 0.1 0.0 0.1 0.0-2.0 -1.6 -0.8 -0.1 0.2 0.0 -0.8-1.2 -1.5 -0.3 -0.2 -0.5 -0.5 -0.4-1.4 -1.9 -0.4 -0.5 -0.5 -0.6 -0.5-0.6 -0.3 0.0 0.4 -0.4 -0.3 -0.11.4 0.8 0.2 0.2 0.2 0.3 0.20.3 0.6 0.1 0.3 0.4 0.2 0.22.4 1.2 0.1 0.2 0.3 0.6 0.41.8 0.9 0.3 0.2 -0.1 0.2 0.2Fontes: Eurostat e cálculos do BCE.4.3 PERSPECTIVAS PARA A ACTIVIDADE ECONÓMICAAs informações mais recentes sobre a evolução da activida<strong>de</strong> na área do euro confirmam a avaliaçãoda continuação do crescimento no segundo trimestre do corrente ano.Numa análise prospectiva, a recuperação <strong>de</strong>verá continuar, tendo por base os contributos positivosa nível quer externo, quer interno. A forte expansão actual na maior parte das regiões económicasdo mundo continua a ser o factor mais importante subjacente a esta avaliação do lado externo. Dolado interno, dois factores relevantes são a conjuntura favorável para o investimento e a esperadamelhoria no mercado <strong>de</strong> trabalho, que <strong>de</strong>verão ter um impacto positivo sobre o consumo, emboraos elevados preços do petróleo possam prejudicar a dinâmica <strong>de</strong> crescimento. As previsões disponíveisparecem confirmar este cenário (ver Caixa 4 sobre as expectativas do sector privado para a inflaçãoe activida<strong>de</strong> económica na área do euro).48 BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>


EVOLUÇÃOECONÓMICAE MONETÁRIA5 EVOLUÇÃO CAMBIAL E DA BALANÇADE PAGAMENTOSEvoluçãocambial e dabalança <strong>de</strong>pagamentos5.1 TAXAS DE CÂMBIODepois <strong>de</strong> algumas flutuações ao longo do mês <strong>de</strong> Julho, no início <strong>de</strong> <strong>Agosto</strong> a taxa <strong>de</strong> câmbioefectiva nominal do euro tinha <strong>de</strong>scido para um nível ligeiramente inferior ao registado um mêsantes. A evolução dos mercados cambiais em Julho reflectiu alguma incerteza no que se refere aocrescimento a médio prazo e às perspectivas <strong>de</strong> inflação em todas as principais áreas económicas.Neste contexto, a característica principal foi o enfraquecimento relativamente generalizado iniciale subsequente fortalecimento do dólar dos EUA.Quanto aos novos Estados-Membros da UE, aevolução mais notória foi a continuação daapreciação do zloty da Polónia face ao euro.DÓLAR DOS EUA/EUROApós a sua apreciação face ao dólar dos EUA naprimeira quinzena <strong>de</strong> Julho, o euro <strong>de</strong>preciou-sena segunda meta<strong>de</strong> do mês, fechando o períodoem 4 <strong>de</strong> <strong>Agosto</strong> num nível ligeiramente inferiorao registado no final <strong>de</strong> Junho (ver Gráfico 25).Esta evolução po<strong>de</strong>rá ser atribuída a publicações<strong>de</strong> dados contraditórios sobre a activida<strong>de</strong>económica e os riscos inflacionistas futuros nosEstados Unidos que, juntamente com publicações<strong>de</strong> dados para a área do euro, estiveramestreitamente relacionados com as expectativasdos participantes no mercado quanto aos futurosdiferenciais das taxas <strong>de</strong> rendibilida<strong>de</strong> entre asduas áreas económicas. Em particular, a<strong>de</strong>preciação do dólar ao longo da primeiraquinzena <strong>de</strong> Julho pareceu reflectir uma revisão<strong>de</strong>scen<strong>de</strong>nte das expectativas dos participantesno mercado quanto ao crescimento e a inflaçãonos Estados Unidos, após a publicação <strong>de</strong> dadosque indicam uma <strong>de</strong>scida das encomendas <strong>de</strong>bens duradouros e uma inflação subjacentemedida pelo IPC inferior ao previsto. No final<strong>de</strong> mês, a <strong>de</strong>claração do Presi<strong>de</strong>nte da ReservaFe<strong>de</strong>ral e a divulgação <strong>de</strong> dados que sugeremuma melhoria da confiança dos consumidoresnos EUA contribuíram para um aumento das taxas<strong>de</strong> rendibilida<strong>de</strong> das obrigações americanas epara uma apreciação do dólar dos EUA face atodas as principais moedas. Em 4 <strong>de</strong> <strong>Agosto</strong>, oeuro era cotado a USD 1.20, 1.4% abaixo do seunível no final <strong>de</strong> Junho e 5.9% acima da médiaem 2003.IENE JAPONÊS/EUROAo longo da primeira quinzena <strong>de</strong> Julho, o euroapreciou-se face ao iene japonês. Posteriormente,Gráfico 25 Evolução das taxas<strong>de</strong> câmbio(dados diários)1.281.261.241.221.201.181.161401381361341321301281261240.720.710.700.690.680.670.660.650.64Fonte: BCE.USD/EURMaio Jun. Jul.<strong>2004</strong>JPY/EUR (escala da esquerda)JPY/USD (escala da direita)Maio Jun. Jul.<strong>2004</strong>GBP/EUR (escala da esquerda)GBP/USD (escala da direita)Maio Jun. Jul.<strong>2004</strong>1.281.261.241.221.201.181.161181161141121101081061041020.590.580.570.560.550.540.530.520.51BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>49


50 BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>Gráfico 26 Evolução das taxas<strong>de</strong> câmbio no MTC II(dados diários; <strong>de</strong>svio em relação à parida<strong>de</strong> central em pontospercentuais)1.00.80.60.40.20.0-0.2-0.4-0.6-0.8-1.0EEK/EURLTL/EURSIT/EURDKK/EURJun.<strong>2004</strong>Jul.-0.2-0.4-0.6-0.8-1.0Fonte: BCE.Nota:Um <strong>de</strong>svio positivo/negativo em relação à parida<strong>de</strong> centralimplica que a moeda se encontra do lado fraco/forte da banda.Para a coroa dinamarquesa, a banda <strong>de</strong> flutuação é <strong>de</strong> ± 2.25%,para todas as outras moedas aplica-se a banda <strong>de</strong> flutuação normal<strong>de</strong> ± 15%.1.00.80.60.40.20.0per<strong>de</strong>u alguns dos ganhos e flutuou num nívelbastante estreito na segunda quinzena do mês,sendo transaccionado no início <strong>de</strong> <strong>Agosto</strong> apenasligeiramente acima do nível registado no final<strong>de</strong> Junho (ver Gráfico 25). Simultaneamente, amoeda japonesa <strong>de</strong>preciou-se face ao dólar dosEUA. O enfraquecimento inicial do iene face aoeuro pareceu estar relacionado com algumaincerteza <strong>de</strong> mercado temporária quanto àsperspectivas futuras das reformas económicasno Japão, no contexto do período que antece<strong>de</strong>uas eleições para o parlamento japonês. No finaldo período em análise, o iene foi apoiado pelaactualização feita pelo Gabinete do Conselho <strong>de</strong>Ministros japonês das previsões <strong>de</strong> crescimentono Japão para o ano fiscal <strong>de</strong> <strong>2004</strong> – <strong>de</strong> acordocom uma série <strong>de</strong> publicações <strong>de</strong> dados quesugeriam a continuação da recuperação daprocura interna. Em 4 <strong>de</strong> <strong>Agosto</strong>, o euro eracotado a JPY 133.7, 1.0% acima do nívelregistado no final <strong>de</strong> Junho e 2.1% acima da suamédia em 2003.MOEDAS DOS ESTADOS-MEMBROS DA UENo MTC II, a coroa dinamarquesa e o tolar daEslovénia flutuaram em intervalos estreitospróximos das respectivas parida<strong>de</strong>s centrais(ver Gráfico 26). De acordo com os compromissos unilaterais assumidos pela Estónia e pela Lituâniarelativamente aos fundos <strong>de</strong> estabilização cambial no contexto das bandas <strong>de</strong> flutuação padrão doMTC II, a coroa estónia e o litas da Lituânia mantiveram-se inalterados face às suas parida<strong>de</strong>scentrais.Quanto às moedas dos restantes Estados-Membros da UE, o euro <strong>de</strong>preciou-se face à libra esterlinaem Julho e no início <strong>de</strong> <strong>Agosto</strong> (ver Gráfico 25). O fortalecimento da libra esteve associado aum novo alargamento do diferencial das taxas <strong>de</strong> rendibilida<strong>de</strong> das obrigações a favor do ReinoUnido em Julho, no contexto <strong>de</strong> uma revisão ascen<strong>de</strong>nte dos dados do PIB no Reino Unido parao primeiro trimestre <strong>de</strong> <strong>2004</strong>. Em 4 <strong>de</strong> <strong>Agosto</strong>, o euro era transaccionado face à libra esterlina aGBP 0.66, 1.7% abaixo do nível verificado no final <strong>de</strong> Junho e 4.7% abaixo da sua média em2003. O euro continuou a <strong>de</strong>preciar-se face ao zloty da Polónia, na sequência da <strong>de</strong>cisão tomadapelo Narodowy Bank Polski <strong>de</strong> subir as taxas <strong>de</strong> juro em duas ocasiões, 30 <strong>de</strong> Junho e 28 <strong>de</strong>Julho, mas recuperou ligeiramente durante os primeiros dias <strong>de</strong> <strong>Agosto</strong>. Ao longo <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> partedo perído em análise, o euro enfraqueceu também face ao forint da Hungria, tendo-se mantidopraticamente estável face à coroa sueca, coroa checa, coroa da Eslováquia, lats da Letónia, libracipriota e lira maltesa.OUTRAS MOEDASQuanto às outras moedas, o euro apreciou-se 1% face ao franco suíço em Julho, invertendo a<strong>de</strong>preciação <strong>de</strong> valor idêntico verificada um mês antes. Outros <strong>de</strong>senvolvimentos relevantes emJulho foram a apreciação do dólar australiano e do dólar canadiano.


EVOLUÇÃOECONÓMICAE MONETÁRIAEvoluçãocambial e dabalança <strong>de</strong>pagamentosGráfico 27 Taxa <strong>de</strong> câmbio efectivado euro e respectiva <strong>de</strong>composição 1)(dados diários)103.5103.0102.5102.0101.5101.00.40.20.0-0.2-0.4-0.6Índice: 1999 T1 = 100Maio Jun. Jul.<strong>2004</strong>Contribuições para as variações da TCE 2)De 30 <strong>de</strong> Junho a 4 <strong>de</strong> <strong>Agosto</strong> <strong>de</strong> <strong>2004</strong>(em pontos percentuais)AUD CHF GBP KRW SEK USDCAD DKK JPY NOK SGD HKD103.5103.0102.5102.0101.5101.00.40.20.0-0.2-0.4-0.6Fonte: BCE.1) Um movimento do índice no sentido ascen<strong>de</strong>nte representa umaapreciação do euro face às moedas dos 12 principais parceiroscomerciais.2) As variações são calculadas utilizando pesos do comércio faceaos 12 principais parceiros comerciais.TAXA DE CÂMBIO EFECTIVA DO EUROEm 4 <strong>de</strong> <strong>Agosto</strong>, em termos efectivos nominais,o euro – medido face às moedas dos 12 principaisparceiros comerciais da área do euro – situava--se 0.7% abaixo do nível registado no final <strong>de</strong>Junho e 1.4% acima do seu nível médio em 2003(ver Gráfico 27). Estes movimentos foramprincipalmente um reflexo da apreciação do euroface ao iene japonês e ao franco suíço, que foimais do que compensada por um enfraquecimentoface à libra esterlina e ao dólar dos EUA. O níveldo índice efectivo nominal do euro em Julho <strong>de</strong><strong>2004</strong> foi cerca <strong>de</strong> 2.8% superior ao registado noprimeiro trimestre <strong>de</strong> 1999.5.2 BALANÇA DE PAGAMENTOSA recuperação das exportações da área do euroiniciada durante a segunda meta<strong>de</strong> <strong>de</strong> 2003prosseguiu em Maio <strong>de</strong> <strong>2004</strong>. Dado que asimportações <strong>de</strong> bens aumentaram também a umritmo robusto durante este período, o exce<strong>de</strong>nte<strong>de</strong> bens manteve-se praticamente inalterado.Numa perspectiva a mais longo prazo, o exce<strong>de</strong>nteacumulado <strong>de</strong> 12 meses da balança correnteda área do euro aumentou <strong>de</strong> forma constantea partir <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2003, <strong>de</strong>vido principalmenteao comportamento robusto dasexportações. Na balança financeira, oinvestimento directo e <strong>de</strong> carteira, no seu conjunto,continuou a registar saídas líquidas em Maio, oque se <strong>de</strong>veu principalmente a saídas líquidassignificativas <strong>de</strong> instrumentos do mercadomonetário.BALANÇA CORRENTE E COMÉRCIOA balança corrente corrigida <strong>de</strong> sazonalida<strong>de</strong> da área do euro registou um exce<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> €5.8 milmilhões em Maio <strong>de</strong> <strong>2004</strong> (um exce<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> €3.2 mil milhões em termos não corrigidos <strong>de</strong> sazonalida<strong>de</strong>).Tal reflectiu exce<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> bens e <strong>de</strong> serviços, que foram parcialmente compensados por défices nosrendimentos e nas transferências correntes (ver Quadro 7.1 na secção "Estatísticas da área do euro").O exce<strong>de</strong>nte da balança corrente corrigida <strong>de</strong> sazonalida<strong>de</strong> diminuiu €3 mil milhões em Maio, emcomparação com os dados revistos para Abril, o que reflectiu o resultado combinado dos aumentosdos défices <strong>de</strong> rendimentos e <strong>de</strong> transferências correntes (<strong>de</strong> €1.7 mil milhões e €2.6 mil milhões,respectivamente) e do aumento <strong>de</strong> €1.5 mil milhões no exce<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> serviços, enquanto o exce<strong>de</strong>nte<strong>de</strong> bens diminuiu apenas marginalmente ao longo <strong>de</strong>ste período. Reflectindo a forte procura externa,as exportações <strong>de</strong> bens aumentaram 1.8% em Maio, face ao mês anterior. Porém, o valor dasimportações <strong>de</strong> bens extra-área do euro aumentou também significativamente em Maio – <strong>de</strong>vidoBCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>51


Gráfico 28 Saldos da balança corrente e<strong>de</strong> bens da área do euro(EUR mil milhões; dados mensais; corrigidos <strong>de</strong> sazonalida<strong>de</strong>;valores acumulados <strong>de</strong> 12 meses)150saldo da balança correntesaldo <strong>de</strong> bens150Gráfico 29 Volumes das exportaçõesextra-área do euro por sector(índice: Janeiro 2002 = 100; corrigidos <strong>de</strong> sazonalida<strong>de</strong>; médiasmóveis <strong>de</strong> três meses)115bens <strong>de</strong> consumobens <strong>de</strong> investimentobens intermédios115100100110110505010510500100100-502002 2003-50952002 200395Fonte: BCE.Fontes: Eurostat e cálculos do BCE.Nota: As últimas observações referem-se a Abril <strong>de</strong> <strong>2004</strong>.em parte à subida dos preços do petróleo ao longo <strong>de</strong>ste período – levando a balança comercial paraum nível marginalmente inferior ao registado em Abril.Numa perspectiva <strong>de</strong> mais longo prazo, o exce<strong>de</strong>nte acumulado <strong>de</strong> 12 meses da balança corrente daárea do euro aumentou <strong>de</strong> forma constante <strong>de</strong> um valor mínimo inferior a €25 mil milhões em Dezembro<strong>de</strong> 2003 para mais <strong>de</strong> €48 mil milhões (cerca <strong>de</strong> 0.7% do PIB) em Maio <strong>de</strong> <strong>2004</strong>, valor que estápróximo dos níveis registados no periodo homólogo do ano anterior (ver Gráfico 28). Esta evolução<strong>de</strong>veu-se principalmente ao <strong>de</strong>sempenho robusto das exportações <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o terceiro trimestre <strong>de</strong> 2003.De acordo com a <strong>de</strong>sagregação dos fluxos <strong>de</strong> comércio em volumes e preços – com base nasestatísticas do comércio externo do Eurostat até Abril <strong>de</strong> <strong>2004</strong> – o aumento dos valores dasexportações verificado <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a segunda meta<strong>de</strong> <strong>de</strong> 2003 parece <strong>de</strong>ver-se principalmente à subidados volumes <strong>de</strong> exportação, consistente com a recuperação da procura externa ao longo <strong>de</strong>steperíodo. Em simultâneo, os preços das exportações aumentaram ligeiramente pelo segundo mêsconsecutivo em Abril, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> terem diminuído quase continuamente <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início <strong>de</strong> 2002.A subida dos volumes <strong>de</strong> exportação <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o terceiro trimestre <strong>de</strong> 2003 po<strong>de</strong>rá <strong>de</strong>ver-se principalmenteàs exportações <strong>de</strong> bens intermédios e <strong>de</strong> investimento (ver Gráfico 29). No primeiro trimestre <strong>de</strong><strong>2004</strong>, estas duas categorias <strong>de</strong> exportações tiveram aumentos <strong>de</strong> 4.9% e 2.6%, respectivamente,face ao trimestre anterior, enquanto as exportações <strong>de</strong> bens <strong>de</strong> consumo aumentaram apenas 0.4%.O dinamismo das exportações <strong>de</strong> bens <strong>de</strong> investimento registado <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a segunda meta<strong>de</strong> do anotransacto é consistente com as fortes <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> investimento nos maiores parceiros comerciaisda área do euro ao longo do mesmo período.BALANÇA FINANCEIRAO investimento directo e <strong>de</strong> carteira da área do euro, no seu conjunto, registou saídas líquidas <strong>de</strong>€26.6 mil milhões em Maio, reflectindo essencialmente saídas líquidas <strong>de</strong> investimento <strong>de</strong> carteira(€25.8 mil milhões), enquanto os fluxos <strong>de</strong> investimento directo se mantinham praticamente equilibrados.52 BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>


EVOLUÇÃOECONÓMICAE MONETÁRIAEvoluçãocambial e dabalança <strong>de</strong>pagamentosA evolução do investimento directo resultou <strong>de</strong>saídas líquidas <strong>de</strong> € 3.9 mil milhões emparticipações no capital e lucros reinvestidos,que foram quase totalmente compensadas porentradas líquidas <strong>de</strong> €3.2 mil milhões <strong>de</strong> outrocapital (principalmente empréstimos entreempresas). As principais saídas líquidas <strong>de</strong>investimento <strong>de</strong> carteira foram <strong>de</strong> instrumentos<strong>de</strong> dívida (€20.8 mil milhões) e, em menor escala,<strong>de</strong> títulos <strong>de</strong> participação no capital (€5 milmilhões). A evolução dos instrumentos <strong>de</strong> dívida<strong>de</strong>veu-se principalmente a compras líquidas <strong>de</strong>obrigações e outros títulos <strong>de</strong> dívida estrangeirospor resi<strong>de</strong>ntes na área do euro e a vendas líquidas<strong>de</strong> instrumentos do mercado monetário da áreado euro por não resi<strong>de</strong>ntes.Gráfico 30 Fluxos <strong>de</strong> investimentolíquido e <strong>de</strong> carteira(EUR mil milhões; dados acumulados <strong>de</strong> 12 meses)200150100500investimento <strong>de</strong> carteira líquidotítulos <strong>de</strong> dívida líquidostítulos <strong>de</strong> participação no capital líquidos200150100500Numa perspectiva <strong>de</strong> mais longo prazo, no período<strong>de</strong> 12 meses até Maio <strong>de</strong> <strong>2004</strong>, o investimentodirecto e <strong>de</strong> carteira da área do euro, no seuconjunto, registou saídas líquidas acumuladas <strong>de</strong>€94.9 mil milhões, o que compara com entradaslíquidas acumuladas <strong>de</strong> €115.9 mil milhões noperíodo homólogo do ano anterior (ver Gráfico 30).2002 2003Esta inversão resultou principalmente <strong>de</strong> uma mudança no investimento <strong>de</strong> carteira <strong>de</strong> entradas líquidaspara saídas líquidas e, em menor dimensão, <strong>de</strong> um aumento das saídas líquidas <strong>de</strong> investimentodirecto. Este último <strong>de</strong>veu-se principalmente a uma <strong>de</strong>scida gradual das entradas <strong>de</strong> investimentodirecto estrangeiro na área do euro ao longo dos últimos 12 meses (<strong>de</strong> €139.4 mil milhões para€44.1 mil milhões), o que foi apenas parcialmente compensado pela diminuição do investimentodirecto da área do euro no exterior. Pelo contrário, a alteração no investimento <strong>de</strong> carteira <strong>de</strong>veu--se essencialmente a uma forte subida (<strong>de</strong> €138 mil milhões) das aquisições líquidas <strong>de</strong> títulos <strong>de</strong>participação e títulos <strong>de</strong> dívida estrangeiros por resi<strong>de</strong>ntes na área do euro e a uma <strong>de</strong>scida(<strong>de</strong> €108.2 mil milhões) das aquisições líquidas <strong>de</strong> instrumentos <strong>de</strong> dívida da área do euro por nãoresi<strong>de</strong>ntes. As aquisições líquidas <strong>de</strong> títulos <strong>de</strong> participação no capital da área do euro por nãoresi<strong>de</strong>ntes aumentaram fortemente ao longo do mesmo período <strong>de</strong> 12 meses, embora em termoslíquidos tal tenha sido mais do que compensado pelas maiores aquisições <strong>de</strong> títulos <strong>de</strong> participaçãono capital estrangeiros por resi<strong>de</strong>ntes na área do euro.O dinamismo da balança <strong>de</strong> investimento <strong>de</strong> carteira ao longo do período <strong>de</strong> 12 meses até Maio <strong>de</strong><strong>2004</strong> coincidiu com uma expansão da recuperação económica mundial e com uma redução daincerteza. Em termos gerais, os investidores internacionais parecem ter reagido a estes <strong>de</strong>senvolvimentosatravés da colocação <strong>de</strong> fundos em países on<strong>de</strong> as perspectivas para a economia e para a rendibilida<strong>de</strong>das empresas melhoraram <strong>de</strong> forma mais notória ao longo <strong>de</strong>ste período. Além disso, a diminuiçãoda aversão ao risco encorajou os investidores a reequilibrar as suas carteiras, passando <strong>de</strong> activoscom prazos mais curtos e menores taxas <strong>de</strong> rendibilida<strong>de</strong> para activos <strong>de</strong> maior risco. Tal reflecte--se no aumento acentuado das aquisições líquidas <strong>de</strong> títulos <strong>de</strong> participação no capital quer na áreado euro por não resi<strong>de</strong>ntes, quer no exterior por resi<strong>de</strong>ntes na área do euro. Por seu lado, os nãoresi<strong>de</strong>ntes reduziram a sua exposição a instrumentos <strong>de</strong> dívida da área do euro, em particularinstrumentos do mercado monetário.-50-100-50-100Fonte: BCE.Nota: Um valor positivo (negativo) indica uma entrada (saída)líquida para a (da) área do euro.BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>53


ARTIGOSA CONSTITUIÇÃO EUROPEIAE O BCEO Tratado que estabelece uma Constituição para a Europa (Constituição Europeia) foi acordadopelos Chefes <strong>de</strong> Estado ou <strong>de</strong> Governo da União Europeia (UE) durante a sua reunião <strong>de</strong> 17 e 18<strong>de</strong> Junho <strong>de</strong> <strong>2004</strong> em Bruxelas. A Constituição Europeia representa um novo marco no processo<strong>de</strong> integração europeia. O presente artigo <strong>de</strong>screve o processo que conduziu à sua criação e analisaas principais medidas introduzidas no sentido <strong>de</strong> tornar a UE mais eficiente, transparente e<strong>de</strong>mocrática 1 . O artigo também se centra no modo como a Constituição Europeia aborda o quadroinstitucional da União Económica e Monetária (UEM). Em particular, avalia os aspectos com directarelevância para o BCE e o SEBC e <strong>de</strong>monstra que a Constituição Europeia não acarretará alteraçõessignificativas à actual “constituição monetária”. A Constituição Europeia, ao melhorar o quadroglobal da UE e ao confirmar amplamente as actuais disposições do Tratado no contexto da UEM,contribuirá para o funcionamento eficaz da UEM.INTRODUÇÃOO acordo dos Chefes <strong>de</strong> Estado ou <strong>de</strong> Governodurante a reunião final da ConferênciaIntergovernamental (CIG) em Bruxelas em 17 e18 <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong> <strong>2004</strong> relativamente ao Tratadoque estabelece uma Constituição para a Europaconstitui um passo importante na história daintegração europeia. Quando a ConstituiçãoEuropeia entrar em vigor após a sua ratificação,introduzirá um texto constitucional único queconsolida e simplifica os Tratados existentes,reforça os progressos atingidos e reforma asinstituições da UE.A Constituição Europeia é o resultado <strong>de</strong> umlongo processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>liberação política que sedistinguiu <strong>de</strong> anteriores rondas <strong>de</strong> revisões <strong>de</strong>Tratados. O processo teve formalmente inícioem Dezembro <strong>de</strong> 2000 durante a reunião dosChefes <strong>de</strong> Estado ou <strong>de</strong> Governo em Nice. Nocontexto da negociação do Tratado <strong>de</strong> Nice, osChefes <strong>de</strong> Estado ou <strong>de</strong> Governo adoptaram uma<strong>de</strong>claração que apelava a um <strong>de</strong>bate alargadosobre o futuro da UE com vista a uma novarevisão dos Tratados por uma nova CIG.O Conselho Europeu adoptou uma segunda<strong>de</strong>claração em Laeken um ano <strong>de</strong>pois, em 15 <strong>de</strong>Dezembro <strong>de</strong> 2001, que especificou com maiorprecisão os objectivos e procedimentos daquele<strong>de</strong>bate. Na <strong>de</strong>claração <strong>de</strong> Laeken afirma-se quea revisão <strong>de</strong>veria melhorar a repartição e<strong>de</strong>finição das competências na UE, simplificaros actuais Tratados e aumentar a legitimida<strong>de</strong><strong>de</strong>mocrática. De modo a cumprir estes objectivos,a <strong>de</strong>claração apresentou a i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> umaConstituição Europeia e instou a UE a preparara CIG <strong>de</strong> uma forma nova, mais transparente eabrangente.Na sequência da <strong>de</strong>claração <strong>de</strong> Laeken, aConvenção sobre o Futuro da Europa reuniu paraexaminar as questões essenciais levantadas pelaevolução da UE e para apresentar propostas queseriam utilizadas como ponto <strong>de</strong> partida para asnegociações da CIG. A Convenção reuniu asprincipais partes envolvidas no <strong>de</strong>bate sobre ofuturo da UE. Incluiu representantes dos governosdos então 15 Estados-Membros, 12 paísesa<strong>de</strong>rentes e 1 país candidato, juntamente comrepresentantes dos seus parlamentos nacionais,representantes do Parlamento Europeu e daComissão Europeia, 13 observadores do Comitédas Regiões e do Comité Económico e Social,representantes dos parceiros sociais europeus eo Provedor <strong>de</strong> Justiça Europeu. O trabalho daConvenção foi organizado por um Praesidium,dirigido pelo Presi<strong>de</strong>nte Valéry Giscard d’Estainge dois Vice-Presi<strong>de</strong>ntes, Giuliano Amato e Jean-Luc Dehaene. A Convenção <strong>de</strong>u início aos seustrabalhos em 28 <strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong> 2002. Após 15meses <strong>de</strong> <strong>de</strong>bate em sessões plenárias e grupos<strong>de</strong> trabalho, a Convenção acordou um projecto<strong>de</strong> Constituição, que foi submetido ao ConselhoEuropeu <strong>de</strong> Salónica em 20 <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong> 2003 econcluído em 18 <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> 2003.1 O presente artigo tem por base a versão consolidada da ConstituiçãoEuropeia que a Presidência irlan<strong>de</strong>sa apresentou pouco após a reuniãofinal da CIG em Junho <strong>de</strong> <strong>2004</strong>. Deste modo, não tem em contaajustamentos introduzidos a posteriori pelos especialistas jurídicose linguísticos do Conselho, incluindo a mudança para uma numeraçãocontínua do texto.BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>55


O projecto elaborado pela Convenção serviu <strong>de</strong>base para o trabalho da CIG, que teve inícioaquando da Presidência italiana em 4 <strong>de</strong> Outubro<strong>de</strong> 2003. A incapacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> chegar a um acordofinal na reunião dos Chefes <strong>de</strong> Estado ou <strong>de</strong>Governo em Bruxelas em 12 e 13 <strong>de</strong> Dezembro<strong>de</strong> 2003 conduziu à suspensão da CIG. Asnegociações da CIG foram retomadas numareunião em 17 e 18 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> <strong>2004</strong> aquando daPresidência irlan<strong>de</strong>sa. A reunião do ConselhoEuropeu em Bruxelas em 17 e 18 <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong><strong>2004</strong> encerrou com êxito a CIG e <strong>de</strong>u origem aum acordo relativamente à Constituição Europeia.A Constituição Europeia <strong>de</strong>verá ser assinadapelos Chefes <strong>de</strong> Estado ou <strong>de</strong> Governo e ratificadapor todos os Estados-Membros da UE <strong>de</strong> acordocom os seus requisitos constitucionais antes quepossa entrar em vigor.O BCE acompanhou <strong>de</strong> perto os <strong>de</strong>bates naConvenção e as negociações durante a CIG, dandoo seu contributo em várias ocasiões. Tal foimotivado principalmente pelo facto <strong>de</strong> o BCE eo SEBC, enquanto parte do quadro comunitário,terem um interesse natural nos <strong>de</strong>senvolvimentosinstitucionais e políticos no contexto da UE,<strong>de</strong>senvolvimentos esses que <strong>de</strong>terminam o quadroconjuntural no qual operam. Além disso, o Tratadoda União Europeia exige que o BCE sejaconsultado relativamente a quaisquer alteraçõesinstitucionais na área monetária. O BCEconsi<strong>de</strong>rou assim essencial acompanhar os <strong>de</strong>bates<strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início <strong>de</strong> modo a dar a sua opinião sempreque necessário.O presente artigo preten<strong>de</strong> analisar os aspectosda Constituição Europeia com particularrelevância para o BCE e o SEBC. A fim <strong>de</strong>contextualizar estes aspectos, a primeira partedo artigo enuncia as principais medidasintroduzidas pela Constituição Europeia <strong>de</strong> modoa tornar a UE mais eficiente, transparente e<strong>de</strong>mocrática. A segunda parte do artigo <strong>de</strong>screvesucintamente alguns ajustamentos aoenquadramento da política económica da UEMmotivados pela Constituição Europeia. A terceiraparte <strong>de</strong>screve o papel <strong>de</strong>sempenhado pelo BCEno <strong>de</strong>bate sobre a Constituição Europeia e examinaem pormenor as disposições da ConstituiçãoEuropeia que estão relacionadas com competênciasdo BCE e do SEBC.1 AS PRINCIPAIS MEDIDAS INTRODUZIDASPELA CONSTITUIÇÃO EUROPEIAA Constituição Europeia está dividida em quatropartes, incidindo respectivamente sobre aarquitectura constitucional da UE, a Carta dosDireitos Fundamentais da União Europeia, aspolíticas e o funcionamento da União e, porúltimo, disposições gerais e finais (ver Caixa 1para uma explicação sobre a estrutura daConstituição Europeia).Cada uma <strong>de</strong>stas quatro partes contém novasdisposições. Os novos elementos principais são<strong>de</strong>scritos pormenorizadamente em seguida, estandodivididos, para facilitar a análise, em alteraçõesao quadro institucional da UE, alterações nocontexto das instituições da UE e alterações aprocedimentos legislativos e <strong>de</strong> votação.ALTERAÇÕES AO QUADRO INSTITUCIONALUm factor impulsionador subjacente às alteraçõesintroduzidas pela Constituição Europeia foi o<strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> esclarecer e simplificar o quadroinstitucional <strong>de</strong> modo a tornar a União maistransparente e acessível para os seus cidadãos.Em contraste com a actual situação, na qualdiferentes entida<strong>de</strong>s jurídicas e vários textosjurídicos coexistem, a Constituição Europeia criauma personalida<strong>de</strong> jurídica única para a União eestabelece um texto único. Além disso, suprimeo actual mo<strong>de</strong>lo dos três pilares, nomeadamentea distinção entre os pilares das Comunida<strong>de</strong>sEuropeias, a política externa e <strong>de</strong> segurançacomum e justiça e assuntos internos, e estabeleceum quadro institucional único para o conjuntoda União. Uma outra evolução importante é a Cartados Direitos Fundamentais, que, após ter sidosolenemente proclamada no Conselho Europeu<strong>de</strong> Nice em Dezembro <strong>de</strong> 2000, será totalmenteintegrada na Parte II da Constituição Europeia.Um outro progresso consiste na simplificação dosistema existente <strong>de</strong> actos jurídicos da UE.56 BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>


ARTIGOSCaixa 1A ESTRUTURA DA CONSTITUIÇÃO EUROPEIAA ConstituiçãoEuropeiae o BCEA Constituição Europeia consiste nas seguintes quatro partes:Parte IA Parte I da Constituição Europeia <strong>de</strong>fine a União e apresenta os seus objectivos e, além disso,contém disposições relativas aos direitos fundamentais e à cidadania da União. Especifica tambémas instituições e competências da União e inclui disposições sobre a vida <strong>de</strong>mocrática da União,as finanças e os Estados vizinhos da União, bem como a qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> membro da União.Parte IIA Parte II contém a Carta dos Direitos Fundamentais da União, sendo que esses direitos são<strong>de</strong>scritos em pormenor sob os títulos <strong>de</strong> dignida<strong>de</strong>, liberda<strong>de</strong>s, igualda<strong>de</strong>, solidarieda<strong>de</strong>, cidadaniae justiça. A Parte II também inclui as disposições gerais que regem a interpretação e a aplicaçãoda Carta.Parte IIIA Parte III aborda as políticas e o funcionamento da União e, consequentemente, constitui a partemais longa da Constituição Europeia. Não apenas inclui disposições <strong>de</strong> aplicação geral, comotambém aborda a não discriminação e cidadania, políticas e acções internas, relações com paísese territórios ultramarinos, a acção externa e o funcionamento da União, e estabelece disposiçõescomuns. As disposições relacionadas com a União Económica e Monetária são apresentadas narubrica “Políticas e acções internas”.Parte IVA Parte IV consiste em disposições gerais e finais, que abrangem a sucessão e a continuida<strong>de</strong>jurídica, o âmbito <strong>de</strong> aplicação territorial e o período <strong>de</strong> vigência da Constituição Europeia, bemcomo várias outras questões. Também estabelece o modo como a Constituição Europeia <strong>de</strong>veráentrar em vigor e como po<strong>de</strong>rá ser revista no futuro.Vários protocolos e <strong>de</strong>clarações foram anexados à Constituição Europeia, incluindo, entre outros,o Protocolo relativo ao Eurogrupo e o Protocolo relativo aos Estatutos do Sistema Europeu <strong>de</strong>Bancos Centrais e do Banco Central Europeu (Estatutos do SEBC/BCE).O número <strong>de</strong> actos jurídicos reduziu-seamplamente, <strong>de</strong> acima <strong>de</strong> 30 para apenas 6,nomeadamente leis, leis <strong>de</strong> enquadramento,regulamentos, <strong>de</strong>cisões, recomendações e pareceres.Do mesmo modo, a fim <strong>de</strong> obter uma maiortransparência, a divisão <strong>de</strong> po<strong>de</strong>res entre a EU eos Estados-Membros é clarificada. Com este fim,a Constituição Europeia apresenta as competênciasda União e prevê que qualquer competência nãoexplicitamente <strong>de</strong>signada como sendo do âmbitoeuropeu <strong>de</strong>ve permanecer ao nível nacional. Nestabase, as competências da União divi<strong>de</strong>m-se em:competências exclusivas da União; áreas <strong>de</strong>competência partilhada; a competência parapromover e assegurar a coor<strong>de</strong>nação das políticaseconómicas e <strong>de</strong> emprego dos Estados-Membros;a competência para <strong>de</strong>finir e implementar umapolítica externa e <strong>de</strong> segurança comum, inclusivepara <strong>de</strong>finir gradualmente uma política comum <strong>de</strong><strong>de</strong>fesa; e a competência para <strong>de</strong>senvolver acções<strong>de</strong>stinadas a apoiar, coor<strong>de</strong>nar ou completar aacção dos Estados-Membros em <strong>de</strong>terminadosBCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>57


domínios. A política monetária é classificada comouma das áreas nas quais a União possui competênciaexclusiva.Como meio adicional para assegurar a efectivapartilha do po<strong>de</strong>r entre a UE e os Estados--Membros, a Constituição Europeia reforça aaplicação dos dois princípios <strong>de</strong> subsidiarieda<strong>de</strong>e proporcionalida<strong>de</strong>. Exige que a Comissãoexplique o modo em que toma em consi<strong>de</strong>raçãoos dois princípios quando apresenta uma propostae, pela primeira vez, atribui um papel importanteaos parlamentos nacionais. Cada um dosparlamentos nacionais po<strong>de</strong>rá formular um parecerfundamentado caso consi<strong>de</strong>re que o princípio <strong>de</strong>subsidarieda<strong>de</strong> não foi respeitado. Caso um<strong>de</strong>terminado número <strong>de</strong> parlamentos nacionaisproceda <strong>de</strong>ste modo, a Comissão po<strong>de</strong>rá serforçada a rever as suas propostas.A Constituição Europeia também introduz duasdisposições que permitem alterações parciais àatribuição <strong>de</strong> competências entre os Estados--Membros e a UE. Uma cláusula <strong>de</strong> flexibilida<strong>de</strong>prevê um alargamento dos po<strong>de</strong>res da UE <strong>de</strong>acordo com os objectivos da União por <strong>de</strong>cisãounânime do Conselho <strong>de</strong> Ministros e apósaprovação do Parlamento Europeu. Disposiçõesrespeitantes à cooperação reforçada tornampossível, em certas condições, que um grupo <strong>de</strong>pelo menos um terço dos Estados-Membrosprossiga uma maior integração.Pela primeira vez <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início da integraçãoeuropeia, os Estados-Membros po<strong>de</strong>rão retirar--se da UE com base num procedimento formal.A Constituição Europeia prevê que asconsequências institucionais e políticas <strong>de</strong> umasaída voluntária serão abordadas através <strong>de</strong> umacordo entre o Estado-Membro que preten<strong>de</strong>retirar-se e o Conselho, em nome da União. Nessascircunstâncias, o Conselho <strong>de</strong>liberaria por maioriaqualificada, após aprovação do ParlamentoEuropeu. Embora não seja feita qualquerreferência específica ao papel do BCE nesteprocedimento, naturalmente o BCE estariaplenamente envolvido <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que existissemimplicações para a área monetária. Neste contexto,é importante sublinhar que a Constituição Europeianão prevê que os Estados-Membros se possamretirar da área do euro sem simultaneamente seretirarem da UE.ALTERAÇÕES RELATIVAMENTEÀS INSTITUIÇÕES DA UEAo abrigo da Constituição Europeia, o Conselho<strong>de</strong> Ministros, a Comissão Europeia, o ParlamentoEuropeu e o Tribunal <strong>de</strong> Justiça das Comunida<strong>de</strong>sEuropeias permanecem as principais instituiçõesda União. A Constituição Europeia tambématribui estatuto institucional ao ConselhoEuropeu. Embora a Constituição Europeiamantenha, em geral, o equilíbrio entre asinstituições, também introduz alteraçõesimportantes no que se refere à organização efuncionamento das instituições individualmente.Principalmente, reforça a representação e gestão<strong>de</strong> várias instituições através da introdução <strong>de</strong>presi<strong>de</strong>ntes eleitos, tornando assim o processo<strong>de</strong> formulação <strong>de</strong> política da União mais visívele responsável.O papel do Parlamento Europeu é reforçadoatravés do alargamento do seu po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> co--<strong>de</strong>cisão a um número significativo <strong>de</strong> áreas,incluindo <strong>de</strong>terminados aspectos <strong>de</strong> cooperaçãojudicial e política agrícola. Além disso, aConstituição Europeia aumenta o número máximo<strong>de</strong> <strong>de</strong>putados do Parlamento Europeu para 750,face ao limite máximo <strong>de</strong> 732 acordado em Nice,com um mínimo <strong>de</strong> 6 e um máximo <strong>de</strong> 96 assentospor Estado-Membro.No que se refere ao Conselho Europeu e aoConselho <strong>de</strong> Ministros, a Constituição Europeiasubstitui o actual sistema <strong>de</strong> rotação semestralda presidência por um novo mo<strong>de</strong>lo que prevêuma maior continuida<strong>de</strong> e visibilida<strong>de</strong>. Umindivíduo, e não um Estado-Membro, presidiráao Conselho Europeu. O Presi<strong>de</strong>nte do ConselhoEuropeu será eleito pelo Conselho Europeu pormaioria qualificada por um mandato <strong>de</strong> dois anose meio, renovável uma vez, e não po<strong>de</strong>rá exercerqualquer mandato nacional durante este período.O Presi<strong>de</strong>nte será responsável pela dinamizaçãodos trabalhos do Conselho Europeu, o qual,embora não exerça funções legislativas, dará àUnião os necessários impulsos e orientação58 BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>


política. No que respeita às formações sectoriaisdo Conselho <strong>de</strong> Ministros, a ConstituiçãoEuropeia introduz presidências em equipacompostas por representantes <strong>de</strong> vários Estados-Membros. Ao abrigo <strong>de</strong>ste sistema, que é <strong>de</strong>finidonuma <strong>de</strong>claração anexa à Constituição Europeia,a Presidência do Conselho, com excepção doConselho dos Negócios Estrangeiros, seráassegurada por grupos pré-estabelecidos <strong>de</strong> trêsEstados-Membros por um período <strong>de</strong> 18 meses.Os três Estados-Membros, que partilharão aPresidência, <strong>de</strong>verão acordar um programacomum. Durante o período <strong>de</strong> 18 meses, aPresidência <strong>de</strong> cada formação do Conselho seráexercida pelos três Estados-Membros e pelosvários Conselhos sectoriais com base num sistema<strong>de</strong> rotativida<strong>de</strong>, <strong>de</strong> modo a que, no final doperíodo <strong>de</strong> 18 meses, cada um dos três Estados--Membros tenha presidido à formação doConselho durante seis meses.A Constituição Europeia prevê uma redução dadimensão da Comissão. A partir <strong>de</strong> 2014, onúmero <strong>de</strong> Comissários será reduzido dos actuais25 para dois terços do número <strong>de</strong> Estados--Membros, salvo se o Conselho Europeu,<strong>de</strong>liberando por unanimida<strong>de</strong>, <strong>de</strong>cidir alterar estenúmero. Os Comissários serão escolhidos combase num sistema <strong>de</strong> rotação igualitária entre osEstados-Membros. O papel do ParlamentoEuropeu na selecção do Presi<strong>de</strong>nte da Comissãoserá reforçado. O Conselho Europeu – tendo emconta os resultados das eleições para o ParlamentoEuropeu e após consultas a<strong>de</strong>quadas a este –,<strong>de</strong>liberando por maioria qualificada, propõe aoParlamento Europeu um candidato ao cargo <strong>de</strong>Presi<strong>de</strong>nte da Comissão. O candidato <strong>de</strong>ve entãoser eleito por uma maioria <strong>de</strong> <strong>de</strong>putados doParlamento Europeu. O Conselho Europeu, <strong>de</strong>comum acordo com o Presi<strong>de</strong>nte da Comissão,seleccionará os Comissários, com base em listas<strong>de</strong> três candidatos submetidas por cada Estado--Membro com o direito a um Comissário <strong>de</strong>acordo com o sistema <strong>de</strong> rotativida<strong>de</strong>.A criação do cargo <strong>de</strong> Ministro dos NegóciosEstrangeiros da União representa outra inovaçãoao abrigo da Constituição Europeia. O Ministrodos Negócios Estrangeiros da União seráresponsável pela condução da política externa e<strong>de</strong> segurança comum da União e pela consistênciadas activida<strong>de</strong>s externas da União, presidirá aoConselho dos Negócios Estrangeiros, participarános trabalhos do Conselho Europeu e será Vice--Presi<strong>de</strong>nte da Comissão. O cargo combinará asactuais responsabilida<strong>de</strong>s do Alto Representantepara a Política Externa e <strong>de</strong> Segurança Comumda UE e do Comissário responsável pelas relaçõesexternas. Do mesmo modo, o Ministro dosNegócios Estrangeiros da União será nomeadopelo Conselho Europeu, <strong>de</strong>liberando por maioriaqualificada, com o acordo do Presi<strong>de</strong>nte daComissão.ALTERAÇÕES AOS PROCEDIMENTOSE MECANISMOS DE VOTAÇÃOCom vista a complementar a reforma e ofuncionamento das instituições, a ConstituiçãoEuropeia reestrutura os diferentes processoslegislativos da União e ajusta os limites do votopor maioria qualificada. Ao abrigo da ConstituiçãoEuropeia, o processo <strong>de</strong> co-<strong>de</strong>cisão tornar-se-á oprocesso legislativo “ordinário” da União, sendoque outros processos legislativos (por exemplo,o processo <strong>de</strong> parecer favorável e o processo <strong>de</strong>consulta) serão a excepção. Ao mesmo tempo, aaplicação do voto por maioria qualificada noConselho será alargada a outras 30 disposições,para as quais é actualmente necessário o votounânime. Além disso, a “cláusula passerelle”prevê a substituição do voto unânime pelo votopor maioria qualificada e dos processos legislativosespeciais pelos processos legislativos ordináriospara áreas abrangidas pela Parte III com basenuma <strong>de</strong>cisão por unanimida<strong>de</strong> do ConselhoEuropeu, após aprovação do Parlamento Europeu.Porém, a objecção <strong>de</strong> um parlamento nacionalserá suficiente para bloquear essa acção. Porúltimo, com vista a tornar mais fácil a tomada <strong>de</strong><strong>de</strong>cisões numa União alargada, a ConstituiçãoEuropeia introduz uma nova norma que rege as<strong>de</strong>cisões com base num voto por maioriaqualificada (ver Caixa 2). Esta norma tem por baseo princípio <strong>de</strong> uma dupla maioria, isto é, umamaioria em termos quer dos Estados-Membrosquer da população, reflectindo assim a i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong>que a legitimida<strong>de</strong> da UE tem duas fontes: osEstados-Membros e os cidadãos da União.ARTIGOSA ConstituiçãoEuropeiae o BCEBCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>59


Caixa 2A NOVA NORMA QUE REGE AS DECISÕES COM BASE NUM VOTO POR MAIORIAQUALIFICADAArtigo I-24.º1. A maioria qualificada correspon<strong>de</strong> a pelo menos 55% dos membros do Conselho, num mínimo<strong>de</strong> quinze, <strong>de</strong>vendo estes representar Estados-Membros que reúnam, no mínimo, 65% dapopulação da União.A minoria <strong>de</strong> bloqueio <strong>de</strong>ve ser composta por, pelo menos, quatro membros do Conselho; casocontrário, consi<strong>de</strong>ra-se alcançada a maioria qualificada.2. Em <strong>de</strong>rrogação do n.º1, quando o Conselho não <strong>de</strong>libere sob a proposta da Comissão ou doMinistro dos Negócios Estrangeiros da União, a maioria qualificada correspon<strong>de</strong> a pelo menos72% dos membros do Conselho, <strong>de</strong>vendo estes representar Estados-Membros que reúnam, nomínimo, 65% da população da União.[…]2 ASPECTOS RELACIONADOS COMO ENQUADRAMENTO DA POLÍTICAECONÓMICA DA UEMNo essencial, a Constituição Europeia não alteraas disposições que regem o enquadramento dapolítica económica da UEM presentes no actualTratado. Introduz apenas um pequeno número <strong>de</strong>ajustamentos, que são analisados em seguida.Um <strong>de</strong>stes ajustamentos pren<strong>de</strong>-se com oEurogrupo, o qual, pela primeira vez, é formalmentereconhecido pelo direito primário. Um breveprotocolo anexo à Constituição Europeia especificaque os Ministros das Finanças dos Estados--Membros que adoptaram o euro <strong>de</strong>vem reunir-separa <strong>de</strong>bater “questões relacionadas com asresponsabilida<strong>de</strong>s específicas que partilham emmatéria <strong>de</strong> moeda única”. A Comissão participanas reuniões, sendo o BCE também convidado afazê-lo. Além disso, o sistema <strong>de</strong> presidênciassemestrais em regime <strong>de</strong> rotativida<strong>de</strong> para oEurogrupo será abolido. Em alternativa, o Presi<strong>de</strong>ntedo Eurogrupo será eleito por maioria dos seusmembros do por um período <strong>de</strong> dois anos e meio.A Constituição Europeia reforça ligeiramente ospo<strong>de</strong>res <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão dos Estados-Membros da áreado euro. Esclarece que as <strong>de</strong>cisões relativas aoincumprimento das orientações gerais <strong>de</strong> políticaeconómica por um Estado-Membro da área doeuro <strong>de</strong>vem apenas ser tomadas por Estados--Membros da área do euro. O mesmo se aplicano domínio do procedimento relativo aos déficesexcessivos, a começar pela confirmação daexistência <strong>de</strong> um défice excessivo. Neste contexto,a Constituição Europeia também prevê quequalquer <strong>de</strong>cisão sobre a existência <strong>de</strong> um déficeexcessivo <strong>de</strong>verá ser tomada sem contar com ovoto do Estado-Membro em causa. A ConstituiçãoEuropeia também permite aos Estados-Membrosda área do euro adoptar medidas <strong>de</strong>stinadas a obteruma coor<strong>de</strong>nação mais estreita das suas políticasorçamentais e económicas nacionais. Tambémintroduz uma disposição através da qual oConselho, quando <strong>de</strong>terminar quais os Estados--Membros objecto <strong>de</strong> <strong>de</strong>rrogação que cumpremos critérios necessários para a participação namoeda única, <strong>de</strong>verá seguir uma recomendaçãodos Estados-Membros da área do euro.A Constituição Europeia reforça ligeiramente opapel da Comissão no que se refere aoprocedimento relativo aos défices excessivos eà supervisão multilateral. As <strong>de</strong>cisõesrelativamente à existência <strong>de</strong> um défice excessivo60 BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>


num Estado-Membro <strong>de</strong>ixarão <strong>de</strong> ter por baseuma recomendação da Comissão, mas antes umaproposta, que apenas po<strong>de</strong>rá ser alterada peloConselho por unanimida<strong>de</strong>. Quando for<strong>de</strong>terminada a existência <strong>de</strong> um défice excessivo,as <strong>de</strong>cisões subsequentes do Conselho, incluindoa adopção <strong>de</strong> recomendações dirigidas a Estados--Membros que apresentem défices excessivos,terão ainda por base as recomendações daComissão, que po<strong>de</strong>m ser alteradas através <strong>de</strong>voto por maioria qualificada. Além disso, naconjuntura da supervisão multilateral, aConstituição Europeia permite que a Comissãodirija uma advertência “directa” a um Estado--Membro caso as suas políticas económicas sejaminconsistentes com as orientações gerais <strong>de</strong>política económica, sob o risco <strong>de</strong> comprometero funcionamento a<strong>de</strong>quado da UEM.Na reunião final da CIG em 17 e 18 <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong><strong>2004</strong>, os Chefes <strong>de</strong> Estado ou <strong>de</strong> Governo tambémadoptaram uma <strong>de</strong>claração relativa ao Pacto <strong>de</strong>Estabilida<strong>de</strong> e Crescimento. Essa <strong>de</strong>claração foianexada à Constituição Europeia mas não éjuridicamente vinculativa. Nela, a CIG reafirmao seu compromisso com o Pacto <strong>de</strong> Estabilida<strong>de</strong>e Crescimento e apela aos Estados-Membros paraque consoli<strong>de</strong>m as finanças públicas e melhoremas respectivas posições orçamentais nas fases <strong>de</strong>retoma económica.3 ASPECTOS RELACIONADOS COM ASCOMPETÊNCIAS DO BCE E DO SEBCO BCE acompanhou <strong>de</strong> perto os <strong>de</strong>bates nocontexto da Convenção e as negociações durantea CIG, dando o seu contributo em várias ocasiões.O BCE, embora não estando directamenteenvolvido na Convenção e na CIG, po<strong>de</strong> exprimiras suas opiniões através <strong>de</strong> diferentes canais (verCaixa 3 para uma panorâmica global daparticipação do BCE no <strong>de</strong>bate). O BCEcongratulou-se com os esforços no sentido <strong>de</strong>simplificar, racionalizar e clarificar o quadrojurídico e institucional da UE como forma <strong>de</strong> fazeravançar a construção <strong>de</strong> uma Europa unida capaz<strong>de</strong> ir ao encontro das expectativas dos seuscidadãos e com capacida<strong>de</strong> para assumirresponsabilida<strong>de</strong>s internacionais proporcionaisà sua dimensão e importância. Essas melhoriascomplementariam e apoiariam o sucesso da UEM.Ao mesmo tempo, o BCE tornou claro que asactuais normas e disposições que regem a UEMsão sólidas em termos quer dos seus objectivosquer da atribuição <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong>s. Emparticular, o BCE consi<strong>de</strong>ra <strong>de</strong>snecessário ajustara constituição monetária que se revelou tão eficazno que se refere ao funcionamento da moedaúnica.Como resultado, o BCE consi<strong>de</strong>rou essencialmanter a estabilida<strong>de</strong> dos preços como objectivoda UE, para além <strong>de</strong> ser o objectivo primordialdo BCE e do SEBC. O BCE também consi<strong>de</strong>rouindispensável para o <strong>de</strong>sempenho eficaz dassuas atribuições que as característicasinstitucionais especiais do BCE e do SEBCsejam preservadas.A secção apresentada em seguida avalia o modocomo estes elementos essenciais do enquadramentomonetário são preservados naConstituição Europeia. Esta análise também cobreoutras questões abordadas pelo BCE no contextodas negociações na Convenção e na CIG.ESTABILIDADE DE PREÇOSA estabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> preços, enquanto objectivo daUE e dos Estados-Membros, e enquanto objectivoprimordial do BCE e do SEBC, é umacomponente-chave da constituição monetária daUE. A sua importância para a criação da UEMnão po<strong>de</strong> ser sobrestimada, dado que estabeleceuos fundamentos sobre os quais o projecto da UEMfoi construído. Os pais fundadores da UEMestavam convencidos que apenas po<strong>de</strong>ria sergarantida uma moeda única sólida e estável casoa estabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> preços fosse vista como umaclara priorida<strong>de</strong>.A Constituição Europeia confirma a importânciada estabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> preços em todos os aspectos.Mantém a estabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> preços como o objectivoprimordial do BCE e do SEBC no n.º 2 do ArtigoI-29.º e como um objectivo da União no n.º 3 doArtigo I-3.º (ver Caixa 4 para disposições legaisseleccionadas relacionadas com o BCE e o SEBC).ARTIGOSA ConstituiçãoEuropeiae o BCEBCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>61


Caixa 3PANORÂMICA GERAL DA PARTICIPAÇÃO DO BCE NO DEBATEEmbora o BCE não tenha estado formalmente representado na Convenção nem na CIG, acompanhou<strong>de</strong> perto o <strong>de</strong>bate e interveio das seguintes formas 1 :– O Presi<strong>de</strong>nte do BCE foi convidado para uma audiência <strong>de</strong> peritos do Grupo <strong>de</strong> Trabalho sobrea Governação Económica que se realizou em 13 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> 2002.– O Presi<strong>de</strong>nte do BCE comunicou ao Presi<strong>de</strong>nte da Convenção alguns comentários e sugestões<strong>de</strong> redacção referentes a questões respeitantes ao BCE e ao SEBC em duas cartas datadas <strong>de</strong>8 <strong>de</strong> Maio e 5 <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong> 2003.– O BCE emitiu um parecer em 19 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> 2003 (CON/2003/20), solicitado peloConselho, relativo ao projecto <strong>de</strong> Constituição da Convenção. Este foi submetido, em conjuntocom uma carta, ao Presi<strong>de</strong>nte do Conselho.– O BCE submeteu uma proposta para uma revisão dos Estatutos do SEBC/BCE ao Presi<strong>de</strong>ntedo Conselho Europeu em 29 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 2003 (documento CIG 40/03).– O Presi<strong>de</strong>nte do BCE enviou uma carta ao Presi<strong>de</strong>nte do Conselho em 26 <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong>2003 relativamente a uma proposta <strong>de</strong> um processo simplificado <strong>de</strong> revisão das normasconstitucionais básicas do SEBC (documento CIG 58/03).– O Presi<strong>de</strong>nte do BCE enviou uma carta ao Presi<strong>de</strong>nte do Conselho em 16 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> <strong>2004</strong>relativamente às negociações sobre o projecto <strong>de</strong> Constituição.1 Todos os documentos aqui referidos estão disponíveis no site do BCE.Ao confirmar o mandato do BCE e do SEBC e aproeminência atribuída à estabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> preços,a Constituição Europeia reconhece o sucesso daactual constituição monetária. Essa confirmaçãosurge na sequência da avaliação <strong>de</strong> duas questões:em primeiro lugar, se se <strong>de</strong>ve acrescentar o suporte<strong>de</strong> um crescimento sustentável e <strong>de</strong> níveis elevados<strong>de</strong> emprego, em pé <strong>de</strong> igualda<strong>de</strong>, ao objectivoprimordial do BCE e do SEBC; e, em segundolugar, até que ponto a estabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> preços <strong>de</strong>veser um objectivo não apenas do BCE e do SEBC,mas também do conjunto dos Estados-Membrose da União.Embora alguns membros da Convenção tenhamproposto o alargamento do objectivo principal,a gran<strong>de</strong> maioria rejeitou esta sugestão. Foramda opinião que o actual mandato para manter aestabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> preços como objectivo primordialtem por base um consenso generalizado entre os<strong>de</strong>cisores <strong>de</strong> política e economistas – comoreflectido pelo Tratado <strong>de</strong> Maastricht – <strong>de</strong> que amanutenção da estabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> preços é o melhorcontributo que po<strong>de</strong> ser feito pela políticamonetária relativamente à consecução <strong>de</strong> outrosobjectivos económicos. A estabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> preçosassegura a confiança no valor do euro a longoprazo e traduz-se em taxas <strong>de</strong> juro <strong>de</strong> longo prazobaixas e estáveis, o que por sua vez cria condiçõesfavoráveis a um elevado nível <strong>de</strong> investimentoe, em última análise, o crescimento e o emprego.Dada a força <strong>de</strong>ste argumento, a Convençãoconcordou em confirmar o estatuto da estabilida<strong>de</strong>dos preços como o objectivo primordial do BCEe do SEBC. Do mesmo modo, confirmou que oBCE e o SEBC <strong>de</strong>vem apoiar as políticas62 BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>


económicas gerais na Comunida<strong>de</strong>, incluindo aprocura <strong>de</strong> níveis elevados <strong>de</strong> crescimentoeconómico e emprego, apenas na medida em quetal não prejudique a procura da estabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>preços.Os membros da Convenção também abordarama questão da medida em que a estabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>preços <strong>de</strong>ve ser um objectivo não apenas do BCEe do SEBC, mas também do conjunto dos Estados--Membros e da União. No início das discussões,tornou-se claro que os preços estáveiscontinuariam a ser um princípio orientador paraos Estados-Membros e a União, em conformida<strong>de</strong>com o projecto <strong>de</strong> Constituição e, posteriormente,com o Artigo III-69.º da Constituição Europeia.Porém, em contraste com as actuais disposiçõesdo Tratado, o projecto da Convenção não referiaa estabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> preços como um dos objectivosda União. Um dos argumentos invocados foi que,dado o seu estatuto <strong>de</strong> princípio orientador noArtigo III-69.º, já tinham sido feitas suficientesreferências à estabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> preços. Não obstante,após a publicação do projecto da Convenção,seguiu-se um <strong>de</strong>bate sobre se a estabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>preços <strong>de</strong>veria ou não continuar a ser classificadaentre os objectivos fundamentais da União.O BCE, no seu contributo para este <strong>de</strong>bate,sublinhou que a estabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> preços <strong>de</strong>vemanter a sua posição proeminente enquantoobjectivo da União tendo em conta o impacto queos Estados-Membros têm sobre a estabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>preços <strong>de</strong>vido à sua responsabilida<strong>de</strong> na fixaçãodas políticas orçamentais nacionais e noestabelecimento do enquadramento geral daeconomia. Além disso, o BCE referiu que aestabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> preços beneficiou claramente asocieda<strong>de</strong> e, <strong>de</strong>ste modo, merecia ser mencionadajuntamente com os outros objectivos da União.Em última análise, a CIG concordou com estaopinião e incluiu a estabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> preços nosobjectivos da União.ESTATUTO INSTITUCIONAL DO BCEE DO SEBCUm dos principais objectivos da Convenção eda CIG consistia em clarificar o actual quadroinstitucional. Consi<strong>de</strong>rou-se importante darênfase, numa posição proeminente, ao papel<strong>de</strong>sempenhado pelos principais intervenientesinstitucionais na concepção das políticas da UE.Consi<strong>de</strong>rou-se também necessária uma visão clarado quadro institucional da UE <strong>de</strong> modo a tornaro processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão da UE mais acessível paraos cidadãos da União. Neste contexto, aConvenção <strong>de</strong>bateu a i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> atribuir ao BCE oestatuto <strong>de</strong> instituição da UE. Porém, aconstituição do BCE como uma instituição da UEe a sua integração no quadro institucional iriaARTIGOSA ConstituiçãoEuropeiae o BCECaixa 4DISPOSIÇÕES LEGAIS SELECCIONADAS RELACIONADAS COM O BCE E O SEBCObjectivos da UniãoN.º 3 do Artigo I-3.ºA União empenha-se no <strong>de</strong>senvolvimento sustentável da Europa, assente num crescimento económicoequilibrado e na estabilida<strong>de</strong> dos preços, numa economia social <strong>de</strong> mercado altamente competitivaque tenha como meta o pleno emprego e o progresso social, e num elevado nível <strong>de</strong> protecção e<strong>de</strong> melhoramento da qualida<strong>de</strong> do ambiente. A União fomenta o progresso científico e tecnológico.Banco Central EuropeuArtigo I-29.º1. O Banco Central Europeu e os bancos centrais nacionais constituem o Sistema Europeu <strong>de</strong>Bancos Centrais. O Banco Central Europeu e os bancos centrais nacionais dos Estados-MembrosBCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>63


cuja moeda seja o euro, que constituem o Eurosistema, conduzem a política monetária daUnião.2. O Sistema Europeu <strong>de</strong> Bancos Centrais, dirigido pelos órgãos <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão do Banco CentralEuropeu, tem como principal objectivo manter a estabilida<strong>de</strong> dos preços. Sem prejuízo <strong>de</strong>sseobjectivo, o Sistema Europeu <strong>de</strong> Bancos Centrais dá apoio às políticas económicas gerais naUnião, a fim <strong>de</strong> contribuir para a realização dos objectivos <strong>de</strong>sta. Cumpre também as outrasmissões <strong>de</strong> um banco central, em conformida<strong>de</strong> com o disposto na Parte III e nos Estatutosdo Sistema Europeu <strong>de</strong> Bancos Centrais e do Banco Central Europeu.3. O Banco Central Europeu é uma instituição que goza <strong>de</strong> personalida<strong>de</strong> jurídica, cabendo-lheexclusivamente o direito <strong>de</strong> autorizar a emissão do euro. É in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte no exercício dos seuspo<strong>de</strong>res e na gestão das suas finanças. As instituições, órgãos e organismos da União, bemcomo os governos dos Estados-Membros, respeitam esta in<strong>de</strong>pendência.4. O Banco Central Europeu adopta as medidas necessárias ao <strong>de</strong>sempenho das suas missões,nos termos dos artigos III-77.º a III-83.º e III-90.º e <strong>de</strong> acordo com as condições estabelecidasnos Estatutos do Sistema Europeu <strong>de</strong> Bancos Centrais e do Banco Central Europeu. Nos termosdos mesmos artigos, os Estados-Membros cuja moeda não seja o euro, bem como os respectivosbancos centrais, conservam as suas competências no domínio monetário.5. Nos domínios das suas atribuições, o Banco Central Europeu é consultado sobre qualquerprojecto <strong>de</strong> acto da União, bem como sobre qualquer projecto <strong>de</strong> regulamentação a nível nacional,po<strong>de</strong>ndo apresentar pareceres.6. Os órgãos <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão do Banco Central Europeu, a sua composição e as suas regras <strong>de</strong>funcionamento são <strong>de</strong>finidos nos artigos III-84.º a III-87.º, bem como nos Estatutos do SistemaEuropeu <strong>de</strong> Bancos Centrais e do Banco Central Europeu.Política económica e monetáriaArtigo III-69.º1. Para alcançar os fins enunciados no artigo I-3.º, a acção dos Estados-Membros e da Uniãoimplica, nos termos do disposto na Constituição, a adopção <strong>de</strong> uma política económica baseadana estreita coor<strong>de</strong>nação das políticas económicas dos Estados-Membros, no mercado internoe na <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> objectivos comuns, e conduzida <strong>de</strong> acordo com o princípio <strong>de</strong> uma economia<strong>de</strong> mercado aberta e <strong>de</strong> livre concorrência.2. Paralelamente, nos termos do disposto e segundo os procedimentos previstos na Constituição,essa acção implica uma moeda única, o euro, e a <strong>de</strong>finição e condução <strong>de</strong> uma políticamonetária e <strong>de</strong> uma política cambial únicas, cujo objectivo primordial é a manutenção daestabilida<strong>de</strong> dos preços e, sem prejuízo <strong>de</strong>sse objectivo, o apoio às políticas económicas geraisna União, <strong>de</strong> acordo com o princípio <strong>de</strong> uma economia <strong>de</strong> mercado aberta e <strong>de</strong> livre concorrência.3. Essa acção dos Estados-Membros e da União implica a observância dos seguintes princípiosorientadores: preços estáveis, finanças públicas e condições monetárias sólidas e balança <strong>de</strong>pagamentos sustentável.64 BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>


modificar as actuais disposições do Tratado queseparam o BCE e o SEBC das instituiçõescomunitárias.O BCE contribuiu para este <strong>de</strong>bate sublinhandoque uma tal alteração às actuais disposições doTratado não <strong>de</strong>veria afectar a actuação e ofuncionamento eficaz do BCE e do SEBC. Nestecontexto, o BCE salientou que não era a posiçãoocupada pelo BCE no quadro institucional massim as suas características especiais que tinhamimportância para o BCE e o SEBC. As trêscaracterísticas especiais fundamentais –nomeadamente a in<strong>de</strong>pendência do BCE e doSEBC, a personalida<strong>de</strong> jurídica do BCE e os seuspo<strong>de</strong>res regulamentares – são necessárias para queo BCE e o SEBC cumpram as atribuições <strong>de</strong>finidasno Tratado que institui a Comunida<strong>de</strong> Europeia.Também constituem a base para o estatuto suigeneris do BCE, que o separa das instituiçõescomunitárias listadas no Artigo 7.º do Tratadoque institui a Comunida<strong>de</strong> Europeia. Era assimfundamental para o BCE que estas característicasespeciais permanecessem inalteradas. AConvenção concordou plenamente com este ponto<strong>de</strong> vista. Apresentou o BCE na primeira parte doseu projecto <strong>de</strong> Constituição como uma instituiçãoda União que, <strong>de</strong>vido às suas característicasespeciais, continua a <strong>de</strong>ter um estatuto sui generis.A CIG confirmou o projecto da Convenção nestamatéria.A in<strong>de</strong>pendência do BCE nunca foi colocada emquestão. O n.º 3 do Artigo I-29.º confirmaplenamente a in<strong>de</strong>pendência política do BCE.Além disso, reconhece explicitamente ain<strong>de</strong>pendência financeira do BCE, reforçandoassim este aspecto da in<strong>de</strong>pendência do BCE emcomparação com as actuais disposições do Tratado.A Constituição Europeia também mantém o direitodo BCE <strong>de</strong> fixar as suas próprias regras <strong>de</strong>funcionamento, incluindo, por exemplo, a<strong>de</strong>terminação das condições <strong>de</strong> emprego dosfuncionários do BCE.Do mesmo modo, a Convenção e a CIGreconheceram a relevância da personalida<strong>de</strong>jurídica atribuída ao BCE ao abrigo das actuaisdisposições do Tratado. Esta constitui umadiferença fundamental entre o BCE e as outrasinstituições da União, que não têm personalida<strong>de</strong>jurídica e po<strong>de</strong>m representar a União apenas pelasua parte e em seu nome. A personalida<strong>de</strong> jurídicado BCE possui uma dimensão quer interna querexterna. Tal está relacionado com a capacida<strong>de</strong>do BCE para agir internamente, por exemploquando intervém nos mercados financeiros, ouexternamente na arena internacional, por exemploquando gere reservas externas ou quando aComunida<strong>de</strong> se envolve em acordos internacionaisem questões monetárias ou do regime cambial.A Constituição Europeia confirma plenamenteas actuais disposições e prevê no n.º 3 do ArtigoI-29.º que o BCE “tem personalida<strong>de</strong> jurídica”.Por último, os po<strong>de</strong>res regulamentares do BCEforam confirmados. Ao abrigo das actuaisdisposições do Tratado, o BCE possui po<strong>de</strong>resregulamentares, nomeadamente o direito a emitiractos juridicamente vinculativos para ocumprimento das suas atribuições. A ConstituiçãoEuropeia não altera os po<strong>de</strong>res regulamentaresdo BCE e confirma o envolvimento do BCE nosprocessos legislativos da União, exigindo que oBCE seja consultado sobre qualquer projecto <strong>de</strong>acto da União nos domínios das suas atribuições.No geral, é claro que as características especiaisdo BCE e do SEBC são preservadas pelaConstituição Europeia. No que se refere àin<strong>de</strong>pendência financeira e personalida<strong>de</strong> jurídicado BCE, o reconhecimento explícito no n.º 3 doArtigo I-29.º torna mais claras as actuaisdisposições. Os Estatutos do SEBC/BCE, queforam anexados à Constituição e fazem parteintegrante <strong>de</strong>sta, também asseguram que ascaracterísticas especiais do BCE e do SEBC sãomantidas. Deste modo, a Constituição Europeiaconfirma plenamente e clarifica o estatutosui generis do BCE, que o separa das instituiçõesbásicas da UE. Esse estatuto especial é realçadopela classificação do BCE como uma das “outrasinstituições e órgãos” da União e pela separaçãodo BCE das instituições da União listadas noArtigo I-18.º, nomeadamente o ParlamentoEuropeu, o Conselho Europeu, o Conselho <strong>de</strong>Ministros, a Comissão Europeia e o Tribunal <strong>de</strong>Justiça das Comunida<strong>de</strong>s Europeias.ARTIGOSA ConstituiçãoEuropeiae o BCEBCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>65


A Constituição Europeia também mantém asactuais disposições do Tratado no que se refereao estatuto do SEBC. O SEBC é explicitamentemencionado no n.º1 do Artigo I-29.º e é abordadopormenorizadamente na Parte III. A referênciaexplícita na Parte I e as disposições pormenorizadasna Parte III asseguram o totalreconhecimento das funções e atribuições que oSEBC cumpre. Neste contexto, o BCE sugeriuque o Artigo I-29.º também fizesse referência àin<strong>de</strong>pendência dos bancos centrais nacionais, emcomplemento do Artigo III-80.º. A CIG nãoaceitou esta sugestão. Porém, a in<strong>de</strong>pendência dosbancos centrais nacionais está ainda totalmenteancorada na Constituição Europeia através dasdisposições da Parte III.Para além da referência explícita ao SEBC, oArtigo I-29.º também introduz o termo“Eurosistema”. Tal foi sugerido pelo BCE, quejá utiliza este termo há vários anos. O termoajuda a clarificar as diferenças entre os doissignificados do acrónimo SEBC, utilizado noTratado que institui a Comunida<strong>de</strong> Europeia e naConstituição Europeia. Por um lado, SEBC refere--se ao BCE e os bancos centrais nacionais <strong>de</strong> todosos Estados-Membros da UE. Por outro lado,contudo, o SEBC também se po<strong>de</strong> referir ao BCEmais os bancos centrais nacionais dos Estados-Membros que adoptaram o euro. O termo“Eurosistema” aplica-se neste último caso, istoé, o BCE mais os bancos centrais nacionais daárea do euro.O procedimento para a nomeação dos membrosda Comissão Executiva do BCE também foirevisto pela CIG. De acordo com o princípiogeral no sentido <strong>de</strong> procurar colocar o BCE maisem linha com <strong>de</strong>terminados aspectos das outrasinstituições da UE, a CIG <strong>de</strong>cidiu que os membrosda Comissão Executiva do BCE já não <strong>de</strong>vem serseleccionados <strong>de</strong> “comum acordo” pelos governosnacionais, <strong>de</strong>vendo agora, pelo contrário, sernomeados através do voto por maioria qualificadano Conselho Europeu. No que se refere àscondições <strong>de</strong> voto no Conselho Europeu, oprocesso <strong>de</strong> nomeação dos membros da ComissãoExecutiva foi assim alinhado com aquelesaplicados a outros cargos <strong>de</strong> <strong>de</strong>staque na União,como por exemplo, Presi<strong>de</strong>nte da Comissão,Ministro dos Negócios Estrangeiros da União ePresi<strong>de</strong>nte do Conselho Europeu. Do ponto <strong>de</strong>vista do BCE, a mudança para o voto por maioriaqualificada não tem qualquer impacto sobre aactual actuação e funcionamento eficaz do BCEe do SEBC. Assim, o BCE não contribuiu paraa discussão.OUTRAS DISPOSIÇÕES RELEVANTESPara além dos pontos significativos já <strong>de</strong>scritospormenorizadamente, a Constituição tambémintroduz outras pequenas alterações.De modo a criar alguma flexibilida<strong>de</strong> na revisãoda Constituição Europeia, a CIG introduziu umprocesso simplificado <strong>de</strong> revisão (alínea b) doArtigo IV-7.º). O processo permite a introdução<strong>de</strong> alterações às disposições na Parte III referentesàs políticas internas da União, incluindo asdisposições relacionadas com a política monetária.As revisões <strong>de</strong>vem ser adoptadas por uma <strong>de</strong>cisãounânime do Conselho Europeu, sem que sejanecessário convocar uma CIG. É ainda necessáriaa ratificação por parte <strong>de</strong> todos os Estados--Membros. O Parlamento Europeu e a Comissão<strong>de</strong>vem ser consultados. Dado que a ratificaçãopelos Estados-Membros é ainda um pré-requisitopara a revisão, a legitimida<strong>de</strong> das revisões nãoserá afectada, embora as alterações possam, emprincípio, ser aplicadas com maior rapi<strong>de</strong>z. Vistoque já era necessário consultar o BCE em caso<strong>de</strong> alterações institucionais na área monetária àluz do processo comum <strong>de</strong> revisão, este pediu –e foi-lhe concedido – um direito análogo no querespeita ao processo simplificado <strong>de</strong> revisão.Um dos temas recorrentes nos <strong>de</strong>bates sobre ofuturo da UE foi a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> reforçar adimensão externa da União. Tal reflectiu-se emvárias novas disposições introduzidas pelaConstituição Europeia. O Artigo III-90.º, porexemplo, proporciona instrumentos a fim <strong>de</strong>garantir a posição do euro no sistema monetáriointernacional. Mais especificamente, prevê queos Estados-Membros da área do euro no Conselhopossam adoptar <strong>de</strong>cisões que estabeleçam posiçõescomuns e que assegurem uma representação66 BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>


unificada nas instituições e conferênciasfinanceiras internacionais. Neste contexto, acompetência exclusiva do BCE no domínio dapolítica monetária da área do euro e, <strong>de</strong>ste modo,o seu direito <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminar a posição da área doeuro em matéria <strong>de</strong> política monetária permanecemclaramente ancorados em outras disposições daConstituição Europeia.A Constituição Europeia introduz uma pequenaalteração ao actual processo simplificado <strong>de</strong>revisão <strong>de</strong> disposições seleccionadas dos Estatutosdo SEBC/BCE e para a adopção <strong>de</strong> legislaçãocomplementar. Em linha com as actuaisdisposições do Tratado, o Artigo III-79.º prevêque o Conselho po<strong>de</strong> adoptar <strong>de</strong>cisões ouregulamentos europeus relativamente, porexemplo, à recolha <strong>de</strong> informação estatística ouao aumento do capital do BCE. Essa legislaçãocomplementar ou alterações aos Estatutos doSEBC/BCE <strong>de</strong>vem ter origem numa proposta daComissão ou numa recomendação do BCE. Porém,a Constituição Europeia estabeleceu no n.º 2 doArtigo I-24.º que, em regra, quando o ConselhoEuropeu não <strong>de</strong>liberar com base numa propostada Comissão ou por iniciativa do Ministro dosNegócios Estrangeiros da União, as condições <strong>de</strong>voto que <strong>de</strong>vem ser aplicadas diferem daquelasaplicáveis a uma proposta da Comissão.Consequentemente, uma iniciativa com base numarecomendação do BCE exige uma maioriaqualificada <strong>de</strong> 72% dos membros do Conselho,representando pelo menos 65% da população daUnião. Em contraste, uma alteração à luz doprocesso simplificado <strong>de</strong> revisão ou legislaçãocomplementar com base numa proposta daComissão exige apenas a maioria qualificadanormal <strong>de</strong> 55% dos membros do Conselho,representando 65% da população da União (verCaixa 2). Embora o BCE tenha sugerido excluiro Artigo III-79.º do âmbito do n.º 2 do ArtigoI-24.º, aceitou que o n.º2 do Artigo I-24.º seja oreflexo <strong>de</strong> um princípio fundamental daConstituição Europeia, nomeadamente que odireito <strong>de</strong> iniciativa da Comissão <strong>de</strong>ve serreforçado, em particular em áreas <strong>de</strong> política quetradicionalmente pertenciam ao domíniointergovernamental. Não obstante estas diferentescondições <strong>de</strong> voto, o direito do BCE <strong>de</strong> dar inícioao processo <strong>de</strong> legislação complementar ealterações aos Estatutos do SEBC/BCE permaneceintacto ao abrigo da Constituição Europeia.A discussão dos aspectos <strong>de</strong> particular relevânciapara o BCE e o SEBC <strong>de</strong>monstra assim que nãoforam feitas alterações significativas aoenquadramento monetário da UE. A ConstituiçãoEuropeia proporciona continuida<strong>de</strong> ao <strong>de</strong>ixarintacto o enquadramento que tanto êxito temregistado até à data. Essa discussão tambémmostra que, embora algumas das sugestões do BCErelativamente a esclarecimentos não tenham sidoseguidas, o BCE contribuiu com êxito para asnegociações sobre a Constituição Europeia.4 CONCLUSÃOA Constituição Europeia representa um novomarco no processo <strong>de</strong> integração europeia. Emboranão introduza alterações drásticas à actualrepartição <strong>de</strong> competências entre os diferentesníveis <strong>de</strong> governação, apresenta o quadroinstitucional da UE <strong>de</strong> um modo mais transparentee aumenta a eficiência dos processos <strong>de</strong> tomada<strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão. Também inclui disposições quereforçam a legitimida<strong>de</strong> <strong>de</strong>mocrática da UE. Aomesmo tempo, no que se refere à União Económicae Monetária, a Constituição Europeia confirmao status quo e não introduz alterações à essênciadas actuais disposições do Tratado. Reconhece--se que a política monetária é da competênciaexclusiva da União, a ser conduzida peloEurosistema. Preserva-se a posição proeminenteda estabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> preços no mandato do BCE edo SEBC e enquanto objectivo da União. Sãomantidas na totalida<strong>de</strong> as característicasinstitucionais especiais do BCE e do SEBC,nomeadamente a in<strong>de</strong>pendência do BCE e dosbancos centrais nacionais, a personalida<strong>de</strong> jurídicado BCE e os seus po<strong>de</strong>res regulamentares.Ambos os aspectos da Constituição Europeia, istoé, por um lado as melhorias ao quadro global e aoprocesso <strong>de</strong> tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão e por outro lado aconfirmação das actuais disposições do Tratadorelativamente à UEM, contribuem para ofuncionamento eficaz da UEM. Uma União forteARTIGOSA ConstituiçãoEuropeiae o BCEBCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>67


e eficiente que vai ao encontro das exigências doscidadãos europeus proporciona uma âncoraimportante para uma UEM bem sucedida. Aomesmo tempo, as actuais disposições do Tratadojá proporcionam à UE um quadro institucionala<strong>de</strong>quado para a condução da política monetária.Assim, estas disposições não são alteradas pelaConstituição Europeia. O facto <strong>de</strong> a Convenção ea CIG terem confirmado a actual estruturainstitucional do BCE e do SEBC após umaavaliação criteriosa traduz um claro reconhecimentodo sucesso da actual constituição monetária e umsinal <strong>de</strong> que a actual estrutura institucional doBCE e do SEBC se tornou normal e estável.A Constituição Europeia tenta obter um equilíbrioentre dois objectivos potencialmenteincompatíveis. Por um lado, pela sua natureza,procura introduzir um quadro institucionalduradouro que proporcione estabilida<strong>de</strong> nos anosvindouros. Por outro lado, procura evitar tornar--se um obstáculo caso os Estados-Membros<strong>de</strong>sejem avançar mais com o processo <strong>de</strong>integração. Deste modo, a Constituição Europeiainclui várias disposições que permitem alteraçõesparciais sem uma revisão completa da ConstituiçãoEuropeia, como, por exemplo, a cláusula <strong>de</strong>flexibilida<strong>de</strong>, a cláusula “passerelle” e acooperação reforçada. Estas disposições tomamem consi<strong>de</strong>ração a natureza dinâmica do processo<strong>de</strong> integração e, <strong>de</strong>ste modo, oferecemflexibilida<strong>de</strong> no contexto da estabilida<strong>de</strong> globalproporcionada pela Constituição Europeia.A integração europeia é ainda um processogradual, no qual a Constituição Europeia é umimportante passo em frente, embora não constituao objectivo final. Deverão ocorrer novas alteraçõese <strong>de</strong>senvolvimentos no futuro.A Constituição Europeia entrará em vigor assimque todos os 25 Estados-Membros a ratifiquem<strong>de</strong> acordo com os seus procedimentos nacionais.Em alguns países, tal implicará um referendo.Tendo em conta os <strong>de</strong>bates que <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>ou, oprocesso <strong>de</strong> ratificação constituirá o primeirogran<strong>de</strong> <strong>de</strong>safio que e Constituição Europeia terá<strong>de</strong> enfrentar. Os seus autores terão <strong>de</strong> convenceros cidadãos europeus <strong>de</strong> que a ConstituiçãoEuropeia é do seu interesse.68 BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>


C ARACTERÍSTICAS E UTILIZAÇÃODAS CONTAS TRIMESTRAIS DASADMINISTRAÇÕES PÚBLICASO presente artigo <strong>de</strong>screve as contas trimestrais das administrações públicas para a área do euro,apoiadas em novas fontes <strong>de</strong> dados. Explica as <strong>de</strong>finições e métodos utilizados para compilar os agregadosda área do euro e sublinha a recente evolução das finanças públicas <strong>de</strong> uma perspectiva trimestral.Estes novos dados encontram-se agora disponíveis em resultado <strong>de</strong> diversos regulamentos daComunida<strong>de</strong> que regem a recolha <strong>de</strong> estatísticas e são publicados pela primeira na presente ediçãodo Boletim Mensal (ver Parte 6 da secção “Estatísticas da área do euro”). Os dados abrangem operíodo entre o primeiro trimestre <strong>de</strong> 1999 e o primeiro trimestre <strong>de</strong> <strong>2004</strong>.Os dados trimestrais das administrações públicas fornecem informações essenciais para a análise <strong>de</strong>pontos <strong>de</strong> viragem, padrões sazonais e a evolução específica das finanças públicas. Os dados sãoparticularmente úteis para a previsão e controlo orçamental. Em primeiro lugar, po<strong>de</strong>rão ser utilizadoscomo um indicador preliminar da evolução orçamental anual: as principais componentes da receitae da <strong>de</strong>spesa seguem padrões sazonais claros e relativamente estáveis que reforçam a sua utilida<strong>de</strong>para efeitos <strong>de</strong> controlo. Em segundo lugar, os padrões trimestrais dos dados da receita estãopraticamente <strong>de</strong> acordo com os da activida<strong>de</strong> económica real. Em terceiro lugar, a produção dos dadostrimestrais <strong>de</strong>verá melhorar a qualida<strong>de</strong> e actualida<strong>de</strong> dos dados das finanças públicas em geral.1 NOVOS DADOS TRIMESTRAIS RELATIVOSÀS CONTAS DAS ADMINISTRAÇÕESPÚBLICASFONTE E COBERTURA DOS NOVOS DADOSOs novos dados trimestrais ficaram disponíveisem resultado <strong>de</strong> dois regulamentos Comunitáriosrelativos à recolha <strong>de</strong> dados trimestrais sobrereceita e <strong>de</strong>spesa públicas e <strong>de</strong> um regulamentoda Comunida<strong>de</strong> relativo às contas financeirastrimestrais das administrações públicas 1 . Estesregulamentos estabelecem que <strong>de</strong>vem sercomunicados ao Eurostat dados trimestrais numprazo que não ultrapassará os três meses a contardo final do trimestre a que se referem.Actualmente, os dados relativos às contasfinanceiras estão incompletos, porque não sãoainda transmitidos por todos os países dadostrimestrais relativos às administrações locais, efaltam alguns dados na categoria das contasnacionais “outras contas a receber/a pagar”. Estacategoria inclui crédito comercial e os efeitosdas discrepâncias <strong>de</strong> calendário entre operações<strong>de</strong> distribuição e o correspon<strong>de</strong>nte pagamento,tais como diferenças entre impostos <strong>de</strong>vidos eimpostos pagos. Dado que o regulamento relativoàs contas financeiras trimestrais do sector dasadministrações públicas requer apenas a coberturacompleta até ao final <strong>de</strong> 2005, os dados relativosàs contas financeiras <strong>de</strong>verão ser consi<strong>de</strong>radosprovisórios. Em qualquer caso, é reduzida apercentagem <strong>de</strong> transacções financeiras trimestraisdas administrações locais nos diferentesinstrumentos financeiros.A UTILIDADE DAS CONTAS TRIMESTRAISDAS ADMINISTRAÇÕES PÚBLICASO novo conjunto <strong>de</strong> contas trimestrais dasadministrações públicas fornece informaçõessobre o rendimento, <strong>de</strong>spesa, investimentofinanceiro e transações financeiras principais <strong>de</strong>todas as unida<strong>de</strong>s classificadas nas contasnacionais do sector das administrações públicas.O Quadro apresenta as transacções como umsistema integrado <strong>de</strong> contas trimestrais para osector público e respectivo balanço. A estruturae <strong>de</strong>finições das contas <strong>de</strong>talhadas no Quadroencontram-se resumidas na Caixa 1.Os dados trimestrais relativos às finanças públicassão úteis por três razões principais. Em primeirolugar, estes dados po<strong>de</strong>m ser aplicados para avaliara execução da <strong>de</strong>spesa, bem como a evolução1 Regulamento (CE) N.º 264/2000 da Comissão <strong>de</strong> 3 <strong>de</strong> Fevereiro<strong>de</strong> 2000, J.O n.º 29, série L, 4.2.2000 pág.4; Regulamento (CE)N.º 1221/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho <strong>de</strong> 10 <strong>de</strong> Junho<strong>de</strong> 2002, J.O n.º 179, Série L, 9.7.2002, pág.1; Regulamento (CE)N.º 501/<strong>2004</strong> do Parlamento Europeu e do Conselho <strong>de</strong> 10 <strong>de</strong> Março<strong>de</strong> <strong>2004</strong>, J.O n.º 81, Série L, 19.3.<strong>2004</strong>, pág.1.BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>69


Caixa 1CONTAS TRIMESTRAIS DAS ADMINISTRAÇÕES PÚBLICAS: ESTRUTURA E DEFINIÇÕESOs dados trimestrais sobre as transacções apresentados no presente artigo são compilados <strong>de</strong>acordo com a metodologia do SEC 95 a partir <strong>de</strong> conjuntos <strong>de</strong> dados nacionais, fornecidos pelosEstados-Membros da área do euro. O sector das administrações públicas compreen<strong>de</strong> todas asunida<strong>de</strong>s institucionais estabelecidas <strong>de</strong> acordo com a sua principal função económica: ofornecimento <strong>de</strong> bens e serviços à comunida<strong>de</strong> ou a particulares a preços que são economicamenteinsignificantes; ou a redistribuição <strong>de</strong> rendimento e riqueza através <strong>de</strong> pagamentos <strong>de</strong> transferências.Ambas as activida<strong>de</strong>s são essencialmente financiadas por impostos ou transferências <strong>de</strong> outrasunida<strong>de</strong>s públicas 1 . Para maior brevida<strong>de</strong>, a expressão “administrações públicas” é abreviadapara “públicas” no presente texto.A receita e <strong>de</strong>spesa públicas estão relacionadas com as transacções financeiras públicas – aquisição<strong>de</strong> activos financeiros e assunção <strong>de</strong> passivos – da seguinte forma:Receita pública – <strong>de</strong>spesa pública= exce<strong>de</strong>nte/défice público (financiamento líquido (+)/ endividamento líquido (-))= aquisição líquida <strong>de</strong> activos financeiros – variação líquida <strong>de</strong> passivosSão <strong>de</strong> salientar os pontos seguintes:– O exce<strong>de</strong>nte/ défice, ou “financiamento líquido (+)/ endividamento líquido (-) público” é igualà receita pública menos <strong>de</strong>spesa pública e é também indicado como “saldo das transacçõesnão financeiras públicas”. Um valor negativo indica que a <strong>de</strong>spesa é mais elevada do que areceita.– A assunção <strong>de</strong> passivos (tais como a venda <strong>de</strong> obrigações <strong>de</strong> dívida pública), ou a cedência<strong>de</strong> activos financeiros (tais como a redução <strong>de</strong> <strong>de</strong>pósitos bancários), ambas proporcionam recursosem numerário para financiar um excesso da <strong>de</strong>spesa em relação à receita.O financiamento líquido (+)/ endividamento líquido (-) público é por conseguinte também igualà diferença entre as aquisições líquidas <strong>de</strong> activos financeiros e a variação líquida <strong>de</strong> passivos.Ambos são apresentados na balança <strong>de</strong> transacções financeiras, que revela os pormenores daforma como as administrações públicas satisfazem as suas necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> financiamento.Para mais informações sobre estas <strong>de</strong>finições e métodos, consultarhttps://stats.ecb.int/stats/download/eas_ch06/eas_ch06/eas_note_ch6.pdf1 Assim, algumas unida<strong>de</strong>s institucionais públicas que fornecem bens a preços <strong>de</strong> mercado ou que não são directamente controladas peloEstado são classificadas como empresas públicas e não fazem parte do sector público; exemplos típicos são os hospitais e os caminhos<strong>de</strong> ferro. A linha <strong>de</strong>finida pelo sector público é muito mais influenciada por acordos institucionais e po<strong>de</strong> distorcer as comparações <strong>de</strong>dados; esta distorção aplica-se em particular à saú<strong>de</strong> e aos serviços <strong>de</strong> educação.70 BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>


ARTIGOSQuadro Principais indicadores das contas trimestrais das administraçõespúblicas da área do euro(em percentagem do PIB)Receita e <strong>de</strong>spesa públicasReceitada qual:Despesada qual:Exce<strong>de</strong>nte (+)/Défice(-)impostos directosimpostos indirectoscontribuições sociaisconsumo intermédioremunerações dos empregadospagamento <strong>de</strong> jurosbenefícios sociaisinvestimento2003 <strong>2004</strong>2002 2003 T1 T2 T3 T4 T146.1 46.3 42.7 47.1 43.9 51.2 42.312.2 11.8 10.0 12.4 11.1 13.6 9.913.4 13.5 13.1 12.9 12.9 14.7 13.116.0 16.2 15.9 16.1 15.9 16.8 15.848.4 49.0 47.1 48.1 48.0 52.7 46.74.8 4.9 4.3 4.7 4.8 5.7 4.310.6 10.8 10.5 10.7 10.4 11.3 10.43.7 3.5 3.7 3.5 3.5 3.3 3.322.2 22.7 22.1 22.3 22.3 23.9 21.92.4 2.6 2.0 2.4 2.6 3.3 2.0-2.3 -2.7 -4.4 -1.0 -4.1 -1.5 -4.4Característicase utilizaçãodas contastrimestrais dasadministraçõespúblicasTransacções financeiras públicas 1Aquisições líquidas dos activos financeiros principaisdas quais: numerário e <strong>de</strong>pósitostítulosempréstimosacções e outras participaçõesVariação líquida dos passivos principaisda qual: numerário e <strong>de</strong>pósitostítulos <strong>de</strong> curto prazotítulos <strong>de</strong> longo prazoempréstimos <strong>de</strong> curto prazoempréstimos <strong>de</strong> longo prazo0.6 -0.7 2.7 2.5 -1.1 -6.5 1.30.0 -0.2 1.8 1.9 -1.8 -2.6 1.40.1 0.2 0.0 0.1 0.2 0.4 -0.40.3 -0.7 -0.1 0.0 0.0 0.3 -0.50.1 -0.1 0.3 0.3 0.3 -1.1 0.03.1 2.4 7.9 4.7 3.1 -5.5 2.10.2 -0.9 -0.6 0.2 0.0 -2.9 -3.10.7 0.8 2.8 2.0 -0.5 -1.1 1.92.3 2.1 4.6 2.6 2.6 -1.1 3.10.1 0.2 0.7 -0.1 0.4 -0.3 0.2-0.3 0.2 0.9 0.1 0.5 -0.6 0.41) O défice é financiado pela assunção <strong>de</strong> passivos financeiros (endividamento) ou pela cedência <strong>de</strong> activos financeiros.mais recente da receita pública, o que apoia o actualcontrolo das finanças públicas no próprio ano epermite avaliar as previsões preparadas pelasadministrações públicas para o conjunto do ano.Embora os dados trimestrais sejam <strong>de</strong> algumaforma voláteis, os seus padrões sazonais sãorazoavelmente estáveis. Isso significa que épossível i<strong>de</strong>ntificar tendências generalizadas nascomparações homólogas. Além disso, estascomparações fornecem um indicador fiável parauma melhor avaliação das previsões (ver Caixa 2).Este tipo <strong>de</strong> análise tem sido utilizada <strong>de</strong> modoeficaz nos Estados-Membros que produzem jádados financeiros públicos trimestrais com base noSEC 95.Em segundo lugar, as alterações no padrãotrimestral po<strong>de</strong>rão proporcionar informações sobrepossíveis alterações na tendência das finançaspúblicas ao longo do ano, que não possam sercalculadas a partir <strong>de</strong> um valor único para oconjunto do ano. Por exemplo, os valores anuaismais recentes para o défice não revelariam se esteestaria a aumentar ou a diminuir ao longo do anoou se se estaria a verificar um ponto <strong>de</strong> viragemno <strong>de</strong>curso do ano.Em terceiro lugar, os procedimentos estatísticosnecessários para que os Estados-Membros possamproduzir dados trimestrais po<strong>de</strong>rão contribuir paramelhorar a qualida<strong>de</strong> e oportunida<strong>de</strong> dasestatísticas das finanças públicas em geral,incluindo os dados anuais. Por exemplo, ossistemas <strong>de</strong> compilação <strong>de</strong>verão ser maisautomatizados e robustos e o tratamento e registo<strong>de</strong> novos tipos <strong>de</strong> transacções e quaisquer outrospotenciais problemas po<strong>de</strong>rão ser resolvidos combastante antecedência no <strong>de</strong>curso do ano.Porém, será necessário trabalho adicional paramelhor compreen<strong>de</strong>r a ligação entre variáveismacroeconómicas trimestrais e dados trimestraisrelativos a receita, <strong>de</strong>spesa, investimentofinanceiro público e dados sobre o financiamento.Por exemplo, as regras contabilísticas previstasno SEC 95 exigem, em geral, que os dados sejamBCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>71


Caixa 2DADOS DAS CONTAS TRIMESTRAIS DAS ADMINISTRAÇÕES PÚBLICAS TRIMESTRAISCOMO UM INDICADOR AVANÇADO DOS RESULTADOS ANUAISOs dados das contas trimestrais das administrações públicas po<strong>de</strong>m ser utilizados como umindicador avançado dos resultados anuais. Esta função é especialmente útil para os procedimentos<strong>de</strong> supervisão orçamental mútua, por exemplo no contexto das políticas orçamentais da UE.A incerteza em torno do resultado anual <strong>de</strong> uma rubrica do orçamento é relativamente elevada noprimeiro trimestre, <strong>de</strong>vendo no entanto diminuir à medida que e sempre que forem disponibilizadosdados relativos a outros trimestres. Por fim, quando a publicação <strong>de</strong> dados para o quarto trimestrecoinci<strong>de</strong> com a publicação <strong>de</strong> dados anuais, <strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> se verificar incerteza quanto ao resultado anual.Embora seja necessário avaliar através <strong>de</strong> uma análise mais técnica a função <strong>de</strong> indicador dosdados trimestrais e o ganho <strong>de</strong> informação quando são divulgados dados adicionais, um simplesexercício po<strong>de</strong> ilustrar a utilização <strong>de</strong> dados trimestrais como um indicador avançado dosresultados anuais. Como uma abordagem simples à previsão dos resultados anuais <strong>de</strong> uma rubricado orçamento, assume-se que a taxa <strong>de</strong> variação entre os resultados acumulados ao longo <strong>de</strong>trimestres subsequentes <strong>de</strong> um ano e os do ano anterior é igual à taxa <strong>de</strong> variação anual <strong>de</strong>ssarubrica. Este pressuposto po<strong>de</strong> ser utilizado para prever os resultados anuais em períodos anteriores,que são <strong>de</strong> facto conhecidos. Desta forma, são geradas quatro previsões em cada ano – uma paracada trimestre. Posteriormente, os <strong>de</strong>svios das previsões em relação ao resultado anual po<strong>de</strong>mser calculados para cada um dos quatro trimestres.Gráfico Previsões trimestrais dasvariações anuais nas receitas dosimpostos directos da área do euro(pontos percentuais)43210-1-2-3-4<strong>de</strong>svio face à taxa <strong>de</strong> crescimento anual+ / - <strong>de</strong>svio padrão-4T1 T2 T3 T4Fonte: Cálculos do BCE com base em dados nacionais.43210-1-2-3É <strong>de</strong> esperar que os <strong>de</strong>svios diminuam entre oprimeiro e o quarto trimestre, acabando poratingir zero quando a variação entre os resultadosacumulados dos quatro trimestres for, por<strong>de</strong>finição, igual à taxa <strong>de</strong> variação anual. Esteé <strong>de</strong> facto o caso. O gráfico mostra a título <strong>de</strong>exemplo previsões trimestrais das variaçõesanuais nas receitas dos impostos directos daárea do euro 1 e os <strong>de</strong>svios padrão das previsões<strong>de</strong> cada trimestre. Os dados abrangem o períodoentre o primeiro trimestre <strong>de</strong> 1991 e o quartotrimestre <strong>de</strong> 2003. Embora a dispersão <strong>de</strong>previsões seja elevada no primeiro trimestre, asprevisões no terceiro trimestre <strong>de</strong>sviam-se muitomenos da taxa <strong>de</strong> variação anual final. Po<strong>de</strong>rãoobter-se resultados idênticos relativamente aoutras rubricas do orçamento e a outros países.Embora este exercício <strong>de</strong>monstre <strong>de</strong> que forma a incerteza nas previsões da taxa <strong>de</strong> variação anualdiminui à medida que e sempre que forem ficando disponíveis trimestres adicionais, prevalece1 Embora a maior parte dos dados mencionados no Regulamento (CE) N.º 264/2000 da Comissão, <strong>de</strong> 3 <strong>de</strong> Fevereiro, tenham início noprimeiro trimestre <strong>de</strong> 1991, faltam alguns dados relativos aos impostos directos, que foram estimados <strong>de</strong> modo a calcular os valoresagregados da área do euro.72 BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>


ARTIGOSainda um nível significativo <strong>de</strong> incerteza no terceiro trimestre. Além disso, os dados das contasdas administrações públicas, tanto anuais como trimestrais, são por vezes revistas à posteriori.Assim, é necessária alguma precaução no cálculo dos resultados anuais finais com base em dadostrimestrais. É necessário não esquecer que o mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> previsão é simples, mas não é o óptimo.Com técnicas mais avançadas, será possível obter melhores mo<strong>de</strong>los e previsões mais precisas.Característicase utilizaçãodas contastrimestrais dasadministraçõespúblicasregistados <strong>de</strong> acordo com o princípio da“especialização do exercício”, com algumasexcepções bem <strong>de</strong>finidas. Quanto à receita, oprincípio requer que esta seja registada no períodoem que ocorre a activida<strong>de</strong> económica que gerao passivo sujeito ao imposto, que po<strong>de</strong> diferir doperíodo em que o pagamento é <strong>de</strong> facto realizado.Embora, em geral, o princípio contabilístico daespecialização do exercício seja cumprido, nemsempre é estritamente aplicável. Por exemplo, oprincípio da especialização do exercício é difícil<strong>de</strong> aplicar numa base trimestral em impostoscobrados com uma periodicida<strong>de</strong> anual. Apesar<strong>de</strong>, em certa medida, inevitáveis, os <strong>de</strong>svios aoprincípio da especialização do exercício dificultama análise económica da relação entre as contaspúblicas e as variáveis macroeconómicas.Além disso, prosseguem os trabalhos com oobjectivo <strong>de</strong> compilar um sistema integrado <strong>de</strong>contas trimestrais para todos os sectoresinstitucionais da área do euro. Este sistema <strong>de</strong>contas integrado facilitará a análise da evoluçãoeconómica e da interacção no âmbito do sectorpúblico. As secções que se seguem exploram o perfiltrimestral da receita, <strong>de</strong>spesa, défice e transacçõesfinanceiras públicas. Por último, são salientadasalgumas tendências nas contas públicas trimestrais.2 OS PRINCIPAIS AGREGADOS: RECEITAE DESPESA PÚBLICAS E DÉFICEORÇAMENTALA presente secção analisa as variações ao longodo ano nos principais agregados – receita e <strong>de</strong>spesapúblicas e défice orçamental – entre o primeirotrimestre <strong>de</strong> 2000 e o primeiro trimestre <strong>de</strong> <strong>2004</strong>.Esta análise é necessária para distinguir entre aevolução a longo prazo e a curto prazo das finançaspúblicas. As principais conclusões são uma notávelestabilida<strong>de</strong> do padrão sazonal <strong>de</strong>stes agregados,que é perturbado por influências temporáriasapenas em alguns anos, e um elevado grau <strong>de</strong>conformida<strong>de</strong> com o padrão sazonal da activida<strong>de</strong>económica real.Gráfico 1 Padrões trimestrais <strong>de</strong> receitae <strong>de</strong>spesa públicas e saldo orçamentalda área do euro(EUR mil milhões)1 0009509008508007507001 00095090085080075070040200-20-40-60-80-100a) Receita20002000 excl. venda <strong>de</strong> licenças <strong>de</strong> UMTS200120022003T1 T2 T3 T4b) DespesaT1 T2 T3 T4c) Saldo orçamentalT1 T2 T3 T4Fonte: Cálculos do BCE baseados em dados nacionais.1 0009509008508007507001 00095090085080075070040200-20-40-60-80-100BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>73


Gráfico 2 Tendências e variações trimestrais nas principais rubricas das contasdas administrações públicassoma móvel <strong>de</strong> quatro trimestres da respectiva rubrica (em percentagem do PIB)variação trimestral em ca<strong>de</strong>ia do PIB real (em percentagem)variação trimestral em ca<strong>de</strong>ia da respectiva rubrica (em percentagem)48.548.047.547.046.546.01086420-2-4-6-8-10a) Receita total48.548.047.547.046.546.0-6-8-102000 2001 2002 2003 <strong>2004</strong>1086420-2-446.045.545.044.544.043.51086420-2-4-6-8-10b) Despesa primária46.045.545.044.544.043.5108-4-6-8-102000 2001 2002 2003 <strong>2004</strong>6420-25.04.54.03.53.02.5543210-1-2-3-4-5c) Despesa com juros5.04.54.03.53.02.5-3-4-52000 2001 2002 2003 <strong>2004</strong>543210-1-2-0.5-1.0-1.5-2.0-2.5-3.0543210-1-2-3-4-5d) Financiamento líquido (+)/endividamento líquido (-)543210-1-2-3-4-52000 2001 2002 2003 <strong>2004</strong>-0.5-1.0-1.5-2.0-2.5-3.0Fontes: Cálculos do BCE com base no Eurostat e dados nacionais.74 BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>


O Gráfico 1 mostra os padrões sazonais dosprincipais agregados relevantes para a análise <strong>de</strong>política orçamental: receita pública, <strong>de</strong>spesapública e saldo orçamental. Na maioria dos anos,o défice é mais baixo no segundo e no quartotrimestres, o que é principalmente umaconsequência do padrão trimestral da receitapública: em muitos países, o IRC e o IRS <strong>de</strong>trabalhadores por conta própria po<strong>de</strong>m ser pagosno segundo e quarto trimestres. O aumento dareceita dos impostos no quarto trimestre foi superiorao da <strong>de</strong>spesa, que é mais elevada nesse trimestre.As situações pontuais afectam esta regularida<strong>de</strong>dos dados, sendo a sua i<strong>de</strong>ntificação precisaessencial para uma avaliação segura da evoluçãodas finanças públicas. Por exemplo, as elevadasvendas <strong>de</strong> licenças <strong>de</strong> UMTS na Alemanha e nosPaíses Baixos no terceiro trimestre <strong>de</strong> 2000 e naItália e na Áustria no quarto trimestre <strong>de</strong> 2000 foramregistadas nas contas nacionais como investimentopúblico negativo. Como se indica no Gráfico 1,essas vendas afectaram o padrão sazonal da <strong>de</strong>spesapública e do financiamento líquido dasadministrações públicas no terceiro e quartotrimestres <strong>de</strong> 2000. Os valores para a <strong>de</strong>spesa epara o défice nos Gráficos 2 e 4 foram portantocorrigidos das vendas <strong>de</strong> licenças <strong>de</strong> UMTS.O Gráfico 2 mostra a evolução do rácio dosprincipais agregados em relação ao PIB, com uma<strong>de</strong>sagregação da <strong>de</strong>spesa em <strong>de</strong>spesa primária epagamento <strong>de</strong> juros. Para cada um <strong>de</strong>stes rácios,o gráfico distingue entre variações regulares dassomas móveis <strong>de</strong> quatro trimestres na parte superiore as suas variações trimestrais em ca<strong>de</strong>ia, emcomparação com as variações trimestrais em ca<strong>de</strong>iado PIB real na parte inferior. Este formato, queapresenta as tendências mais persistentes emconjugação com os <strong>de</strong>senvolvimentos nos prazosmais curtos, será também utilizado nos gráficosseguintes para mostrar <strong>de</strong> que forma se<strong>de</strong>senvolveram as principais componentes da receitae <strong>de</strong>spesa públicas. Como se mostra no Gráfico 2,o padrão sazonal do rácio da receita pública estápraticamente <strong>de</strong> acordo com o da activida<strong>de</strong>económica real, reflectindo os co-movimentos damaior parte das rubricas da receita e da activida<strong>de</strong>económica. Além disso, a volatilida<strong>de</strong> do rácio dareceita é ligeiramente mais elevado do que a dorácio da <strong>de</strong>spesa primária pública. As flutuaçõestrimestrais da <strong>de</strong>spesa com o pagamento <strong>de</strong> jurosem percentagem do PIB são irrelevantes.3 RECEITA PÚBLICAEsta secção apresenta uma análise mais <strong>de</strong>talhadado lado da receita, com uma <strong>de</strong>sagregação dareceita nas suas principais componentes: impostosdirectos, impostos indirectos, contribuições sociaise outras fontes <strong>de</strong> receita pública.Os dados confirmam em maior pormenor a anteriorconclusão <strong>de</strong> que a receita pública é afectada porfenómenos cíclicos. Os <strong>de</strong>svios reflectem emlarga medida o impacto <strong>de</strong> medidas discricionárias.Além disso, acordos administrativos específicospara a recolha das diferentes rubricas da receitatêm um impacto limitado sobre o padrão trimestraldos respectivos rácios. Embora em geral estepadrão seja atenuado pelo princípio contabilísticoda especialização do exercício, as regrascontabilísticas previstas no SEC 95 permitem<strong>de</strong>liberadamente algumas excepções bem <strong>de</strong>finidasa este princípio. As excepções referem-se a casosem que a responsabilida<strong>de</strong> pelo pagamento <strong>de</strong>impostos sobre o rendimento apenas po<strong>de</strong> ser<strong>de</strong>terminada num período contabilístico posterioràquele em que ocorrem os proveitos. Os períodonos quais estes impostos são registados sãoportanto <strong>de</strong>finidos <strong>de</strong> forma mais flexível. Porexemplo, os <strong>de</strong>scontos obrigatórios sobre asremunerações e os pagamentos regulares porconta relativos ao imposto sobre o rendimentopo<strong>de</strong>m ser registados nos períodos em que sãopagos, enquanto qualquer dívida fiscal finalrelacionada com o rendimento po<strong>de</strong> ser registadano período em que é <strong>de</strong>terminada essa dívida.No Gráfico 3, são apresentados os rácios dareceita corrente pública e das suas principaiscomponentes (impostos directos, impostosindirectos e contribuições sociais), em linha comas mesmas convenções utilizadas no Gráfico 2.Os impostos directos consistem em impostossobre o rendimento <strong>de</strong> pessoas singulares e sobreARTIGOSCaracterísticase utilizaçãodas contastrimestrais dasadministraçõespúblicasBCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>75


Gráfico 3 Tendências e variações trimestrais nas principais rubricas da receitadas contas das administrações públicassoma móvel <strong>de</strong> quatro trimestres da respectiva rubrica (em percentagem do PIB)variação trimestral em ca<strong>de</strong>ia do PIB real (em percentagem)variação trimestral em ca<strong>de</strong>ia da respectiva rubrica (em percentagem)a) Receita correnteb) Impostos directos47.047.013.513.546.546.513.013.046.046.012.512.545.545.512.012.045.045.011.511.51086420-2-4-6-8-10-102000 2001 2002 2003 <strong>2004</strong>1086420-2-4-6-8531-1-3-5531-1-3-52000 2001 2002 2003 <strong>2004</strong>c) Impostos indirectosd) Contribuições sociais14.514.517.017.014.014.016.516.513.513.516.016.013.013.015.515.512.5512.5515.0515.0533331111-1-1-1-1-3-3-3-3-5-52000 2001 2002 2003 <strong>2004</strong>-5-52000 2001 2002 2003 <strong>2004</strong>Fontes: Cálculos do BCE com base no Eurostat e dados nacionais.76 BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>


ARTIGOSCaixa 3TRANSACÇÕES QUE ENVOLVEM O ORÇAMENTO DA UEO sector público em cada um dos Estados-Membros não inclui todas as transacções do orçamentoda UE. Por exemplo, os direitos <strong>de</strong> importação, as contribuições agrícolas e uma percentagemdos impostos sobre o valor acrescentado (IVA) são classificados como pagamentos directosefectuados pelos resi<strong>de</strong>ntes ao resto do mundo, não afectando as contas públicas. Da mesmaforma, os subsídios financiados pelo orçamento da UE são registados como pagamentos efectuadospelo resto do mundo e como receitas dos sectores resi<strong>de</strong>ntes que os recebem. A inclusão dastransacções entre o orçamento da UE e resi<strong>de</strong>ntes não-públicos na área do euro e a consolidaçãodas transacções entre sectores públicos nacionais e a UE fariam aumentar os valores para a receitae <strong>de</strong>spesa totais apresentados no presente artigo em cerca <strong>de</strong> 0.2% do PIB. A exclusão dastransacções do orçamento da UE da receita e <strong>de</strong>spesa públicas levanta problemas quando se analisamas tendências das receitas do IVA, dado que parte <strong>de</strong>stas não são registadas como receita pública.O IVA transferido para as instituições da UE não é necessariamente uma percentagem estáveldo IVA cobrado num país, uma vez que qualquer modificação dos acordos orçamentais terá umefeito irregular sobre os Estados-Membros, bem como sobre a soma total do IVA transferidopara as instituições da UE. O restante (receitas do IVA do sector público) po<strong>de</strong> por conseguinteapresentar um padrão irregular, não relacionado com as transacções <strong>de</strong> produtos sujeitas a IVA.Característicase utilizaçãodas contastrimestrais dasadministraçõespúblicaso rendimento das empresas, incluindo a tributaçãodos ganhos <strong>de</strong> capital, bem como impostos sobreo património e a riqueza das pessoas singulares.Em média, representam cerca <strong>de</strong> 27% da receitapública da área do euro. O nível <strong>de</strong> tributaçãodirecta registado em cada trimestre varia mais doque em outra receita pública <strong>de</strong>vido aos acordosadministrativos para a sua cobrança. A variação<strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> cada ano, observada nos dadostrimestrais, <strong>de</strong>ve-se ao facto <strong>de</strong> alguns impostosdirectos serem cobrados com base na activida<strong>de</strong>do ano no seu conjunto, sendo colocadas apagamento em <strong>de</strong>terminadas datas durante esseano ou o seguinte. É também nessas datas que osimpostos directos são registados nas contasnacionais trimestrais. Isso aplica-se tipicamentea impostos sobre o rendimento das empresas esobre o rendimento dos trabalhadores por contaprópria. A maior parte dos impostos directos –<strong>de</strong>scontos obrigatórios sobre as remunerações,<strong>de</strong>duzidos dos salários mensais dos empregados– e pagamentos regulares por conta referentes aimpostos sobre o rendimento revelam muito menosvariabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ntro do mesmo ano.Os impostos indirectos incluem impostos sobreo valor acrescentado (IVA), impostos sobre oconsumo <strong>de</strong> bens específicos, impostos sobreoutras transacções, <strong>de</strong>terminados tipos <strong>de</strong>cobranças e comissões <strong>de</strong> licenças pagas pelasempresas, e impostos sobre o imobiliário e veículosutilizados por empresas e outras organizações.Estes impostos são cobrados sobre transacçõesespecíficas e representam cerca <strong>de</strong> 30% da receitapública 2 . O padrão sazonal dos impostos indirectosé principalmente afectado por variações sazonaisda activida<strong>de</strong> económica e revela um picopronunciado no quarto trimestre, principalmenteexplicado pelo aumento das <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> consumono período que antece<strong>de</strong> o Natal.As contribuições sociais consistem nascontribuições efectuadas para a segurança socialpor empregados, empregadores e trabalhadorespor conta própria como parte <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong>segurança social e contribuições sociais imputadasrelativas a sistemas <strong>de</strong> pensões ocupacionaispúblicos. Estas contribuições representam cerca<strong>de</strong> 35% da receita pública da área do euro.O padrão sazonal das contribuições sociais éidêntico ao dos impostos directos, com um pico2 Os valores apresentados no presente artigo excluem os impostospagos a instituições da UE (ver Caixa 3).BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>77


significativo no quarto trimestre. A volatilida<strong>de</strong>das contribuições sociais é menos pronunciadaporque a maioria das contribuições sociais são<strong>de</strong>scontadas dos vencimentos mensais e não dosanuais como acontece no caso <strong>de</strong> alguns impostosdirectos.Outras fontes <strong>de</strong> receita pública são vendas 3(tais como a venda <strong>de</strong> publicações por<strong>de</strong>partamentos públicos), rendimentos <strong>de</strong>proprieda<strong>de</strong> referentes a empréstimos públicos eà <strong>de</strong>tenção <strong>de</strong> acções e receitas <strong>de</strong> impostos sobreo capital, tais como o imposto sobre sucessões.No seu conjunto, estas categorias representamcerca <strong>de</strong> 10% <strong>de</strong> toda a receita pública da áreado euro. Não revelam qualquer padrão sazonaldistintivo.4 DESPESA PÚBLICAEsta secção apresenta as principais componentesda <strong>de</strong>spesa pública da área do euro, quecompreen<strong>de</strong>m principalmente o consumointermédio, remunerações dos empregados,benefícios sociais, <strong>de</strong>spesa <strong>de</strong> capital e <strong>de</strong>spesacom o pagamento <strong>de</strong> juros. Como resultado geral,a evolução da <strong>de</strong>spesa está menos <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte docrescimento económico do que a receita. Alémdisso, os rácios trimestrais em relação ao PIB damaior parte das rubricas da <strong>de</strong>spesa revelam umavolatilida<strong>de</strong> sazonal baixa, em comparação comas rubricas da receita. Por último, umacaracterística sazonal do perfil da <strong>de</strong>spesa públicatrimestral é que os valores para o quarto trimestresão sempre mais elevados do que os valores paraoutros trimestres. O Gráfico 4 apresenta uma visãosintética das rubricas da <strong>de</strong>spesa mais relevantesnas contas públicas da área do euro, com asmesmas convenções utilizadas nos gráficosanteriores.O consumo intermédio consiste na compra <strong>de</strong>bens e serviços pelas administrações públicas parasua utilização própria, excluindo, portanto, ascompras <strong>de</strong> bens e serviços que são fornecidosdirectamente aos particulares. Este consumorepresenta cerca <strong>de</strong> 10% da <strong>de</strong>spesa pública daárea do euro. O “aumento <strong>de</strong> fim <strong>de</strong> ano” (que sereflecte no pico <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesa no quarto trimestre)parece ser uma indicação da forma <strong>de</strong> execuçãodos orçamentos. Por exemplo, po<strong>de</strong>rá verificar--se um aumento das compras efectuadas no finaldo ano a fim <strong>de</strong> assegurar que os orçamentos sãototalmente utilizados.As remunerações dos empregados, cerca <strong>de</strong> 22%da <strong>de</strong>spesa pública, consistem em salários ecustos não salariais dos empregadores, taiscomo contribuições sociais. O aumento dasremunerações dos empregados no último trimestrereflecte principalmente os subsídios <strong>de</strong> Natalanuais pagos aos funcionários públicos em algunspaíses.Os benefícios sociais compreen<strong>de</strong>m pagamentospelas administrações públicas e aquisições porestas <strong>de</strong> bens e serviços que são entreguesdirectamente a particulares no âmbito da políticasocial. Estes incluem, por exemplo, o apoio afamílias <strong>de</strong> baixo rendimento e a <strong>de</strong>sempregados,pensões e o pagamento <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> emnome <strong>de</strong> cidadãos particulares. Os benefíciossociais representam cerca <strong>de</strong> 46% da <strong>de</strong>spesapública da área do euro. Os pagamentos dosbenefícios sociais são mais elevados no quartotrimestre.As <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> capital incluem investimentopúblico e a aquisição líquida <strong>de</strong> activos nãofinanceiros tais como edifícios, maquinaria,proprieda<strong>de</strong>s e <strong>de</strong>terminados tipos <strong>de</strong>arrendamentos. As <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> capital constituemcerca <strong>de</strong> 7% da <strong>de</strong>spesa pública da área do euro.Revelam o mesmo aumento no final do ano queo consumo intermédio.A <strong>de</strong>spesa com juros relativos à dívida pública,que representa cerca <strong>de</strong> 8% da <strong>de</strong>spesa públicada área do euro, é apresentada no Gráfico 2. Talcomo todas as restantes componentes das contasnacionais, é medida com base no princípio daespecialização do exercício. Isto significa que ojuro é registado no período contabilístico a querespeita, ou seja, quando o valor é acrescentado,3 Tais como vendas <strong>de</strong> serviços públicos, como por exemplo esgotose recolha do lixo.78 BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>


ARTIGOSGráfico 4 Tendências e variações trimestrais nas principais rubricas da <strong>de</strong>spesadas contas das administrações públicassoma móvel <strong>de</strong> quatro trimestres da respectiva rubrica (em percentagem do PIB)variação trimestral em ca<strong>de</strong>ia do PIB real (em percentagem)variação trimestral em ca<strong>de</strong>ia da respectiva rubrica (em percentagem)Característicase utilizaçãodas contastrimestrais dasadministraçõespúblicasa) Consumo intermédiob) Remunerações dos empregados5.55.511.511.55.05.011.011.04.54.510.510.54.054.0510.0510.0533331111-1-1-1-1-3-3-3-3-5-52000 2001 2002 2003 <strong>2004</strong>-5-52000 2001 2002 2003 <strong>2004</strong>c) Benefícios sociais e transferências em espécied) Despesas <strong>de</strong> capital23.023.04.54.522.522.54.04.022.022.03.53.521.521.53.03.0555533331111-1-1-1-1-3-3-3-3-5-52000 2001 2002 2003 <strong>2004</strong>-5-52000 2001 2002 2003 <strong>2004</strong>Fontes: Cálculos do BCE com base no Eurostat e dados nacionais.BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>79


in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente <strong>de</strong> ser ou não efectivamentepago nesse período. Isso explica a razão pela quala <strong>de</strong>spesa com juros é quase equitativamentedistribuída entre os trimestres.Tal como suce<strong>de</strong> com a <strong>de</strong>spesa com juros, asrestantes componentes da <strong>de</strong>spesa pública,compreen<strong>de</strong>ndo principalmente subsídios econtribuições que ascen<strong>de</strong>m a cerca <strong>de</strong> 7% da<strong>de</strong>spesa pública da área do euro, não revelamqualquer padrão sazonal acentuado.5 TRANSACÇÕES FINANCEIRAS PÚBLICASA presente secção analisa o perfil trimestral dastransacções financeiras em activos e passivosfinanceiros públicos e a sua relação com a receitae <strong>de</strong>spesa pública. As transacções em activos epassivos financeiros são registadas em termoslíquidos: no caso dos activos financeiros,representam a compra menos a venda <strong>de</strong> activos;no caso dos passivos, mostram a assunção <strong>de</strong>passivos menos o reembolso. Em comparaçãocom a receita e <strong>de</strong>spesa públicas, as transacçõesfinanceiras públicas são reduzidas. Por exemplo,a emissão líquida <strong>de</strong> títulos <strong>de</strong> dívida <strong>de</strong> longoprazo situa-se ainda abaixo <strong>de</strong> 5% do PIB.As transacções financeiras trimestrais,habitualmente, não seguem os padrões trimestraisda receita e <strong>de</strong>spesa, principalmente por trêsrazões. Em primeiro lugar, embora a receita e a<strong>de</strong>spesa sejam predominantemente contabilizadasnuma base <strong>de</strong> especialização do exercício, astransacções em activos e passivos financeirosreflectem a gestão <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z do sector público.Em segundo lugar, um défice po<strong>de</strong> não ser sófinanciado pela assunção <strong>de</strong> passivos, mas tambémpela cedência <strong>de</strong> activos financeiros. Em terceirolugar, algumas transacções em activos e passivosfinanceiros são efectuadas por motivos <strong>de</strong> políticanão relacionados com a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> financiaro défice. Exemplos disso são a concessão <strong>de</strong>empréstimos a baixo custo a <strong>de</strong>terminados grupos,como sejam estudantes e pequenas empresas, e aprivatização <strong>de</strong> empresas públicas. Estasprivatizações tiveram um impacto temporário massignificativo em alguns países e levaram àreestruturação dos activos financeiros, sem afectaro défice orçamental.De facto, não parece existir um padrão trimestralregular nas transacções em activos financeiros,embora se possam observar claramente impactos<strong>de</strong> situações pontuais especiais. Por exemplo,verificou-se um aumento significativo dos<strong>de</strong>pósitos bancários <strong>de</strong>tidos pelo sector públicoapós a venda <strong>de</strong> licenças <strong>de</strong> UMTS.O padrão trimestral mais óbvio nas transacções<strong>de</strong> passivos foi observado na emissão <strong>de</strong> títulos<strong>de</strong> longo prazo (obrigações <strong>de</strong> dívida pública).Ocorre um pico regular na venda líquida <strong>de</strong>obrigações <strong>de</strong> dívida pública no primeiro trimestre<strong>de</strong> cada ano e, em alguns países, também noterceiro trimestre. O nível da emissão líquida <strong>de</strong>passivos é mais baixo no quarto trimestre, o quese <strong>de</strong>ve principalmente ao facto <strong>de</strong> o quartotrimestre (juntamente com o segundo trimestre)registar o menor défice a financiar.O quadro apresenta um resumo das componentes<strong>de</strong> investimento financeiro e do financiamentodo défice público da área do euro. Um déficepo<strong>de</strong> ser financiado quer pela cedência <strong>de</strong> activosfinanceiros, tais como <strong>de</strong>pósitos bancários, querpela assunção <strong>de</strong> passivos, como, por exemplo, aemissão <strong>de</strong> obrigações <strong>de</strong> dívida pública <strong>de</strong> longoprazo e <strong>de</strong> outros títulos ou recebendo empréstimos.No primeiro trimestre <strong>de</strong> <strong>2004</strong>, por exemplo, odéfice foi amplamente financiado pela emissão<strong>de</strong> títulos <strong>de</strong> dívida <strong>de</strong> longo prazo, que atingiram3.1% do PIB, e títulos <strong>de</strong> dívida <strong>de</strong> curto prazo,que ascen<strong>de</strong>ram a 1.9% do PIB. A emissão líquida<strong>de</strong> dívida exce<strong>de</strong>u os montantes necessários parao financiamento do défice em 0.6% do PIB.6 RECENTE EVOLUÇÃO DAS FINANÇASPÚBLICAS NUMA PERSPECTIVATRIMESTRALA presente secção analisa as principais tendênciasdas finanças públicas da área do euro nos últimosanos, tal como são apresentadas nas contastrimestrais. Os dados trimestrais confirmam ocenário geral transmitido pelos dados anuais, com80 BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>


informações mais precisas sobre os momentos.O aumento do défice da área do euro foiimpulsionado pelo ciclo, por diversos cortes nosimpostos directos e por contínuas pressõesascen<strong>de</strong>ntes sobre as transferências sociais <strong>de</strong>s<strong>de</strong>a segunda meta<strong>de</strong> <strong>de</strong> 2001.Até meados <strong>de</strong> 2000, as receitas públicas da áreado euro beneficiaram da forte activida<strong>de</strong> económicae da expansão prolongada dos preços dos activosque fomentou o crescimento dos impostos directose das contribuições sociais. A rácio da <strong>de</strong>spesaprimária em relação ao PIB <strong>de</strong>sceu apenasligeiramente, apesar das condições <strong>de</strong> crescimentofavoráveis. Um nível <strong>de</strong> <strong>de</strong>semprego baixo <strong>de</strong>uorigem a um mo<strong>de</strong>sto abrandamento da <strong>de</strong>spesacom transferências sociais, ciclicamente sensível.Porém, outras rubricas da <strong>de</strong>spesa não seguirama mesma tendência.Assim, o rácio do défice da área do euro <strong>de</strong>sceuainda na primeira meta<strong>de</strong> <strong>de</strong> 2000, o que dominouos resultados globais para 2000. O resultado anualpara o défice da área do euro em 2000 – corrigidodas receitas da venda <strong>de</strong> licenças <strong>de</strong> UMTS –atingiu 0.9% do PIB, que compara com 1.3% doPIB em 1999.A partir da segunda meta<strong>de</strong> <strong>de</strong> 2000, a receitapública foi principalmente influenciada pelo efeitonegativo do enfraquecimento da activida<strong>de</strong>económica. Além disso, os principais cortes nasreceitas <strong>de</strong> impostos directos e <strong>de</strong> contribuiçõessociais, estimados em cerca <strong>de</strong> 1 3 ⁄4% do PIB aolongo do período <strong>de</strong> 2000-2003, contribuírampara a <strong>de</strong>scida da receita. Os aumentos natributação indirecta nos Estados-Membros entremeados <strong>de</strong> 2002 e meados <strong>de</strong> 2003 <strong>de</strong>veram-seprincipalmente a medidas técnicas relacionadascom o IVA recebido em nome do orçamento daUE. Num dos gran<strong>de</strong>s Estados-Membros uma“reforma ecológica” teve como resultado umaumento do rácio <strong>de</strong> impostos indirectos. Porém,o efeito negativo sobre a receita dos cortes nosimpostos foi agravado por uma inesperada quedanos impostos, em especial no IRC. Emconsequência, o rácio da receita da área do eurodiminuiu fortemente entre a segunda meta<strong>de</strong> <strong>de</strong>2000 e a primeira meta<strong>de</strong> <strong>de</strong> 2002.Des<strong>de</strong> meados <strong>de</strong> 2002, o posterior agravamentodo rácio do défice <strong>de</strong>veu-se à evolução do ladoda <strong>de</strong>spesa. Enquanto o consumo intermédio e asremunerações dos empregados se <strong>de</strong>senvolverampraticamente em conformida<strong>de</strong> com o PIB, oacentuado aumento das <strong>de</strong>spesas sociais exce<strong>de</strong>uo crescimento do PIB a partir da segunda meta<strong>de</strong><strong>de</strong> 2002 e mantém-se inalterado. No primeirotrimestre <strong>de</strong> <strong>2004</strong>, o défice atingiu 4.4% do PIB,ou seja, o mesmo registado no primeiro trimestre<strong>de</strong> 2003.7 CONCLUSÃOEncontra-se agora disponível um conjunto alargado<strong>de</strong> dados trimestrais para o sector público, quecomplementa os dados anuais. Os dados serãocompletados ao longo dos próximos dois anos,proporcionando um conjunto completo <strong>de</strong> contasdas transacções trimestrais e um balanço financeiropara o sector público da área do euro.Como se mostrou acima, embora os perfistrimestrais quer da maior parte das rubricas dareceita e da <strong>de</strong>spesa, quer do défice revelemflutuações sazonais consi<strong>de</strong>ráveis, os padrõestrimestrais são razoavelmente estáveis <strong>de</strong> ano paraano. Isso significa que uma comparação entre oúltimo trimestre e o mesmo trimestre do anoanterior proporciona em geral um sinal fiável paraas tendência da posição orçamental da área do euro.Além disso, o padrão sazonal da receita estápraticamente <strong>de</strong> acordo com o da activida<strong>de</strong>económica real, reflectindo os co-movimentos damaior parte das rubricas da receita e da activida<strong>de</strong>económica.Estas proprieda<strong>de</strong>s gerais estimulam a utilização<strong>de</strong> dados trimestrais relativos ao sector públicopara a previsão e controlo orçamentais. Alémdisso, é também provável que outras melhoriasna qualida<strong>de</strong> e disponibilida<strong>de</strong> dos dadostrimestrais venham a ter repercussões positivassobre a qualida<strong>de</strong> dos dados anuais.ARTIGOSCaracterísticase utilizaçãodas contastrimestrais dasadministraçõespúblicasBCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>81


NOTAS DE EUROS: A EXPERIÊNCIADOS PRIMEIROS ANOSO presente artigo discute a evolução da emissão, produção e contrafacção das notas <strong>de</strong> euros <strong>de</strong>s<strong>de</strong>a sua introdução e as questões-chave relacionadas com investigação e <strong>de</strong>senvolvimento. O númeroe valor global das notas <strong>de</strong> euros em circulação continuam a aumentar, <strong>de</strong>vido sobretudo aoentesouramento em curso e ao crescente papel internacional do euro. A circulação <strong>de</strong> notascaracteriza-se pela crescente migração das notas <strong>de</strong> euros entre os países da área do euro, pelaqueda da taxa <strong>de</strong> frequência <strong>de</strong> retorno total das notas <strong>de</strong>volvidas aos BCN e por alguma <strong>de</strong>terioraçãoda qualida<strong>de</strong> das notas <strong>de</strong> <strong>de</strong>nominação baixa. Por forma a assegurar a qualida<strong>de</strong> das notas emcirculação, o BCE introduziu padrões <strong>de</strong> escolha mínimos para o processamento das notas <strong>de</strong> eurospelos BCN, instituições <strong>de</strong> crédito e instituições da área do euro envolvidas na escolha <strong>de</strong> notas ena respectiva distribuição ao público como activida<strong>de</strong> profissional. Além disso, realizaram-seprogressos fundamentais no sentido <strong>de</strong> uma área única <strong>de</strong> pagamentos em euros, incluindo aintrodução pelos BCN <strong>de</strong> uma abordagem comum da política <strong>de</strong> comissões, serviços <strong>de</strong> base,horário <strong>de</strong> funcionamento, débito e crédito, e regras <strong>de</strong> empacotamento. Enquanto moeda mundial,o euro também atraiu a atenção dos contrafactores. Após ter subido fortemente durante os primeirosdois anos <strong>de</strong> vida do euro, existem actualmente indicações <strong>de</strong> estabilização da taxa <strong>de</strong> contrafacção.1 EMISSÃO DE NOTAS DE EUROSEVOLUÇÃO DA CIRCULAÇÃO DAS NOTASDE EUROSDurante o período que antece<strong>de</strong>u a transição parao euro fiduciário, o entesouramento das notasdas antigas <strong>de</strong>nominações nacionais do eurodiminuiu, o que levou a uma diminuição <strong>de</strong> 29%,em termos <strong>de</strong> valor, da circulação das antigas<strong>de</strong>nominações nacionais do euro em 2001.Des<strong>de</strong> o início <strong>de</strong> 2002, a circulação das notas<strong>de</strong> euros subiu fortemente, em particular emtermos <strong>de</strong> valor. O nível do final <strong>de</strong> 2000 foiatingido <strong>de</strong> novo em meados <strong>de</strong> 2003, e ocrescimento das <strong>de</strong>tenções continuou semquaisquer sinais claros <strong>de</strong> abrandamento.A circulação média registou uma subida <strong>de</strong> 20.3%(em termos <strong>de</strong> valor) e 10.5% (em termos <strong>de</strong>volume) no período <strong>de</strong> Janeiro a Junho <strong>de</strong> <strong>2004</strong>,em comparação com o período homólogo do anoanterior. As principais razões para este fortecrescimento incluem o entesouramento <strong>de</strong> notas<strong>de</strong> euros em curso e o crescente papel internacionaldo euro.A disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> notas <strong>de</strong> <strong>de</strong>nominaçãoelevada em todos os países da área do euro fezaumentar o uso da moeda para fins <strong>de</strong>entesouramento. A vantagem da utilização <strong>de</strong>notas <strong>de</strong> euros com curso legal em 12 países e ofacto <strong>de</strong> serem amplamente aceites na Europafez aumentar a procura <strong>de</strong> notas <strong>de</strong> euros porparte dos indivíduos que viajam para a maioriados países europeus, em comparação com asantigas <strong>de</strong>nominações do euro e com as outrasprincipais moedas internacionais. Além disso, aapreciação do euro face ao dólar dos EUA <strong>de</strong>s<strong>de</strong>2002 po<strong>de</strong>rá ter <strong>de</strong>sempenhado um papel adicionalna promoção da procura por não resi<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong>notas <strong>de</strong> euros. Existem alguns indícios <strong>de</strong> quea procura <strong>de</strong> notas <strong>de</strong> euros está a surgir empaíses on<strong>de</strong> não havia uma procura substancialdas antigas <strong>de</strong>nominações do euro (por exemplo,na Rússia). Além disso, o aumento da expectativanos novos Estados-Membros da UE <strong>de</strong> o euro setornar a sua moeda <strong>de</strong> curso legal num futuroprevisível po<strong>de</strong>rá também ter contribuído para aprocura estrangeira <strong>de</strong> notas <strong>de</strong> euros. No entanto,ao mesmo tempo, a estabilização económica e arecuperação na Europa <strong>de</strong> Leste e <strong>de</strong> Su<strong>de</strong>stelevou a uma diminuição do uso <strong>de</strong> moedasestrangeiras para entesouramento.No final <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong> <strong>2004</strong>, estavam em circulaçãocerca <strong>de</strong> 9 mil milhões <strong>de</strong> notas <strong>de</strong> euros, comum valor <strong>de</strong> €450 mil milhões. De acordo coma estimativa <strong>de</strong> <strong>de</strong>tenções por não resi<strong>de</strong>ntesapresentada na publicação do BCE intitulada“Review of the international role of the euro”(Análise do papel internacional do euro)(Dezembro <strong>de</strong> 2003), cerca <strong>de</strong> €50 mil milhões<strong>de</strong> notas <strong>de</strong> euros (cerca <strong>de</strong> 10 a12% dos eurosem circulação) circulam fora da área do euro.BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>83


Gráfico 1 Número total <strong>de</strong> notas <strong>de</strong>euros em circulação em fim <strong>de</strong> período(em mil milhões)Gráfico 2 Valor total das notas <strong>de</strong>euros em circulação em fim <strong>de</strong> período(em € mil milhões)<strong>2004</strong>20032002<strong>2004</strong>200320029.59.55009.08.58.07.59.08.58.07.54504003503002507.07.0Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.500450400350300250200Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez.200Fonte: BCE.Fonte: BCE.A circulação mudou para <strong>de</strong>nominações <strong>de</strong> valorelevado. A percentagem <strong>de</strong> <strong>de</strong>nominações queoscilam entre €50 e €500 aumentou <strong>de</strong> 25% (emtermos <strong>de</strong> volume) e 69% (em termos <strong>de</strong> valor)inicialmente para 46% e 86%, respectivamente,no início <strong>de</strong> <strong>2004</strong>. Consequentemente, o valormédio das notas <strong>de</strong> euros aumentou gradualmente.Em Novembro <strong>de</strong> 2003, foi ultrapassado o valormédio das notas das antigas <strong>de</strong>nominações doeuro mais elevado, atingido em Dezembro <strong>de</strong>2000 (equivalente a €49 para o marco alemão).Des<strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong> <strong>2004</strong>, o valor médio <strong>de</strong> notas<strong>de</strong> euros exce<strong>de</strong>u €50. Os Gráficos 1 e 2 mostrama evolução da circulação das notas <strong>de</strong> euros <strong>de</strong>s<strong>de</strong>Janeiro <strong>de</strong> 2002.A crescente migração entre os países da área doeuro, consequência natural da introdução da moedaúnica, constitui uma característica importante dacirculação das notas <strong>de</strong> euros. Para além do públicoem geral, os bancos e outros agentes económicoscomeçaram a usar notas <strong>de</strong> euros numa basetransfronteiras no seio da área do euro. Porexemplo, as empresas estrangeiras po<strong>de</strong>m comprare ven<strong>de</strong>r notas <strong>de</strong> euros no país da área do euroque preferirem. O referido aumento da migração<strong>de</strong> notas <strong>de</strong> euros reflecte-se nos valores negativosda emissão líquida registados por alguns BCN para<strong>de</strong>terminadas <strong>de</strong>nominações. Estes valoresnegativos implicam uma entrada líquida <strong>de</strong>uma <strong>de</strong>terminada <strong>de</strong>nominação para osBCN concernentes, o que já se verificavaem 2002. Des<strong>de</strong> então, mais BCN e mais<strong>de</strong>nominações foram afectados. Por isso, foiestabelecido um enquadramento para a gestão dostock <strong>de</strong> notas do Eurosistema, o qual faz face aoimpacto da migração redistribuindo os stockslogísticos exce<strong>de</strong>ntários através <strong>de</strong> transferências<strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s quantida<strong>de</strong>s entre os BCN.Em termos globais, as notas <strong>de</strong> euros são<strong>de</strong>volvidas com menos frequência aos BCN doque no passado. A mais recente taxa <strong>de</strong> frequência<strong>de</strong> retorno total 1 situa-se em 3.4 por ano para operíodo <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> 2003 a Junho <strong>de</strong> <strong>2004</strong>, 6%abaixo do valor registado no período homólogoum ano atrás. Além disso, esta taxa varia, consoantea <strong>de</strong>nominação, entre 0.6 e 4.7 por ano. Os valoresmais elevados registaram-se nas <strong>de</strong>nominações <strong>de</strong>€10 e €20 (ver Quadro 1).Quadro 1 Taxas <strong>de</strong> frequência<strong>de</strong> retorno das notas(Julho <strong>de</strong> 2003 a Junho <strong>de</strong> <strong>2004</strong>)€ 500 € 200 € 100 € 500.6 0.8 1.1 3.0€ 20 € 10 € 5 Total4.6 4.7 3.3 3.4Fonte: BCE.1 Definida como o número total <strong>de</strong> notas <strong>de</strong>volvidas aos BCN entreJulho <strong>de</strong> 2003 e Junho <strong>de</strong> <strong>2004</strong> dividido pelo número médio <strong>de</strong>notas em circulação durante este período.84 BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>


PROGRESSOS NO SENTIDO DE UMA ÁREAÚNICA DE PAGAMENTOS EM EUROSO Eurosistema tem vindo a <strong>de</strong>finir princípios eobjectivos comuns relativamente ao seu papel nociclo do numerário.Além disso, o sector bancário e outras entida<strong>de</strong>scomerciais relevantes (por exemplo, empresas <strong>de</strong>transporte <strong>de</strong> dinheiro) exigiram que o Eurosistemaassegurasse a igualda<strong>de</strong> nas condições <strong>de</strong>concorrência para os serviços em numerário doeuro. Tal contribuirá para que os particulares eas empresas usufruam integralmente dos benefíciosda UEM e do Mercado Único em geral.Ao mesmo tempo, os BCN têm vindo a analisaro conjunto <strong>de</strong> serviços em numerário que prestam,bem como a respectiva organização e o papel nociclo do numerário.Estes <strong>de</strong>senvolvimentos paralelos sublinharam anecessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>finir com maior precisão asresponsabilida<strong>de</strong>s/atribuições do Eurosistema amédio e longo prazo relativamente à sua atribuiçãoestatutária <strong>de</strong> emissão do euro, nos termos do n.º1 do artigo 106.º do Tratado que institui aComunida<strong>de</strong> Europeia (aqui referido comoTratado). No entanto, não visa a concepção <strong>de</strong>uma política “one-scheme-fits-all” (“esquemaaplicável para todos”) para os serviços emnumerário dos BCN. Em linha com a estrutura<strong>de</strong>scentralizada do Eurosistema, competirá aosBCN, após consulta às entida<strong>de</strong>s relevantes,<strong>de</strong>cidir quanto à forma <strong>de</strong> implementar asresponsabilida<strong>de</strong>s e os objectivos <strong>de</strong>finidos nestecontexto. Os BCN <strong>de</strong>verão ter em conta,<strong>de</strong>signadamente, a respectiva situação económicanacional e a estrutura bancária, a re<strong>de</strong> existente<strong>de</strong> sucursais dos BCN e o peso relativo <strong>de</strong>pagamentos em numerário. Além disso, a evoluçãotecnológica, como o uso <strong>de</strong> máquinas <strong>de</strong> <strong>de</strong>pósito,requer pon<strong>de</strong>ração, por forma a permitir autilização mais eficiente dos recursos no ciclodo numerário.Dado o seu papel proeminente no ciclo donumerário, o Eurosistema <strong>de</strong>verá dar continuida<strong>de</strong>e estabilida<strong>de</strong> para facilitar o planeamento dosagentes no ciclo do numerário (por exemplo,bancos, empresas <strong>de</strong> transporte <strong>de</strong> dinheiro). Comeste fim, o BCE estabeleceu contactos com bancose outras partes interessadas para discutir formas<strong>de</strong> melhorar a eficiência do sistema <strong>de</strong>fornecimento <strong>de</strong> numerário, ultimamente,sobretudo, o enquadramento para a <strong>de</strong>tecção <strong>de</strong>contrafacções e escolha <strong>de</strong> notas aptas paracirculação por parte das instituições <strong>de</strong> crédito eoutros caixas profissionais.MEDIDAS PARA ASSEGURAR UMAQUALIDADE ACEITÁVEL DAS NOTASEM CIRCULAÇÃOPara a manutenção da qualida<strong>de</strong> das notas <strong>de</strong>euros em circulação, o Eurosistema <strong>de</strong>senvolveuum padrão <strong>de</strong> escolha mínimo comum em 2001,o qual foi aplicado por todos os BCN doEurosistema <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a introdução das notas <strong>de</strong>euros em 2002. Quando as notas são recolhidas<strong>de</strong> circulação, os BCN verificam cuidadosamentea qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> todas as notas <strong>de</strong> euros <strong>de</strong>positadaspelos respectivos clientes. O controlo <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>é efectuado por sofisticadas máquinas <strong>de</strong> escolhaface ao padrão comum, com limites para algunscritérios <strong>de</strong> a<strong>de</strong>quação para circulação, comonotas manchadas, rasgadas e com outros estragos.Estas operações asseguram que apenas as notasaptas para circulação sejam repostas e que as notascom <strong>de</strong>feito sejam retiradas <strong>de</strong> circulação.Outro objectivo do padrão <strong>de</strong> escolha mínimocomum consiste em contribuir para assegurarque as notas <strong>de</strong> euros em circulação utilizadasdiariamente como meio <strong>de</strong> pagamento pelopúblico em geral da área do euro sejam <strong>de</strong>qualida<strong>de</strong> consistente. No <strong>de</strong>curso <strong>de</strong> 2003, noentanto, verificaram-se os primeiros sinais <strong>de</strong> quea qualida<strong>de</strong> das <strong>de</strong>nominações <strong>de</strong> valor baixo emcirculação, <strong>de</strong>signadamente as notas <strong>de</strong> €5, se<strong>de</strong>teriorou acentuadamente, caindo abaixo donível aceitável em alguns países da área do euro.As análises revelaram que, nos países em que aqualida<strong>de</strong> não é satisfatória, as notas <strong>de</strong> €5 estãoa circular sobretudo no sector a retalho e que arespectiva frequência <strong>de</strong> retorno para os BCNatravés das instituições <strong>de</strong> crédito também ébaixa. Este fenómeno po<strong>de</strong> em parte ser explicadopelo facto <strong>de</strong> as notas <strong>de</strong> €5 serem fornecidasao público em pequena escala (ou nem o serem)ARTIGOSNotas <strong>de</strong> euros:a experiência dosprimeiros anosBCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>85


Gráfico 3 Substituição <strong>de</strong> notasincapazes em 2003(em milhões <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s, em percentagem do total <strong>de</strong> notasincapazes)€5659.024.7%€5005.40.2%€2006.60.2%€10064.82.4% €50362.813.6%Em 2002, os BCN substituíram 750 milhões <strong>de</strong> notasincapazes por notas novas e aptas para circulação,o que representou apenas 9.2% do número médio<strong>de</strong> notas <strong>de</strong> euros em circulação durante esse ano,pelo facto <strong>de</strong> as notas serem ainda recentes.Em 2003, o número total <strong>de</strong> notas incapazesatingiu 2 663 milhões, o que representa 33.1% donúmero médio <strong>de</strong> notas em circulação em 2003.A <strong>de</strong>sagregação por <strong>de</strong>nominação da substituiçãodas notas incapazes para o ano <strong>de</strong> 2003 é apresentadano Gráfico 3. Em 2003, os rácios mais elevados<strong>de</strong> notas incapazes verificaram-se nas <strong>de</strong>nominações<strong>de</strong> €10, €20 e €5, tendo na totalida<strong>de</strong> representado83.5% do total <strong>de</strong> notas incapazes.€10793.929.8%€20770.928.9%2 PRODUÇÃO DE NOTAS DE EUROSFonte: BCE.através dos caixas automáticos (ATM) e <strong>de</strong> asnotas em circulação serem necessárias aosretalhistas para darem troco e, portanto, nãoserem <strong>de</strong>volvidas às instituições <strong>de</strong> crédito paraprocessamento. Consequentemente, as notas <strong>de</strong>€5 permanecem mais tempo em circulação e sãoexpostas a mais manuseamento e <strong>de</strong>sgaste. Alémdisso, as notas <strong>de</strong> €5 e €10 po<strong>de</strong>m ser tratadaspelo público menos cuidadosamente do que as<strong>de</strong>nominações mais elevadas <strong>de</strong>vido ao seu valormais baixo.Os BCN dos países que registam problemas <strong>de</strong>qualida<strong>de</strong> tentaram melhorar a qualida<strong>de</strong> dacirculação, por exemplo corrigindo a respectivapolíticas <strong>de</strong> escolha e/ou emitindotemporariamente apenas notas novas em <strong>2004</strong>.Adicionalmente, tomaram-se iniciativas emcooperação com o sector bancário para aumentara frequência <strong>de</strong> retorno aos BCN das<strong>de</strong>nominações <strong>de</strong> valor baixo, para que as notasincapazes possam ser retiradas <strong>de</strong> circulação.Actualmente, o Eurosistema está a realizar uminquérito por amostragem representativo, queabrange todos os países da área do euro, paraavaliar o impacto <strong>de</strong>ssas medidas <strong>de</strong> curto prazo.Para o mais longo prazo, o Eurosistema está atrabalhar em projectos <strong>de</strong>stinados a melhorar adurabilida<strong>de</strong> das notas <strong>de</strong> euros.A produção <strong>de</strong> notas para o lançamento foi umatarefa muito exigente, incluindo a coor<strong>de</strong>nação<strong>de</strong> 15 fábricas <strong>de</strong> notas em 12 países diferentesa imprimirem as mesmas notas com os mesmos<strong>de</strong>signs e o mesmo nível <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> visual etécnica. O ponto máximo da taxa <strong>de</strong> produçãofoi atingido em 2001, com uma produção <strong>de</strong>aproximadamente 1 000 milhões <strong>de</strong> notas porano. Os requisitos <strong>de</strong> produção, actualmente<strong>de</strong>terminados pelo número <strong>de</strong> notas necessáriopara acomodar o aumento da circulação e substituiras notas incapazes <strong>de</strong>struídas, caíramsignificativamente, para aproximadamente 3 a 4mil milhões <strong>de</strong> notas por ano (ver Quadro 2). Estaqueda <strong>de</strong>u ao Eurosistema a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong>reflectir e analisar as práticas e controlos <strong>de</strong>funcionamento que estão a ser aplicados paragerir os processos <strong>de</strong> impressão e distribuição.Após mais <strong>de</strong> cinco anos <strong>de</strong> produção e dois anose meio <strong>de</strong> circulação da série actual <strong>de</strong> notas <strong>de</strong>euros, adquiriu-se experiência. Esta foi utilizadapara aperfeiçoar os padrões técnicos e o sistema<strong>de</strong> gestão <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> e formou a base para aprodução da série <strong>de</strong> notas <strong>de</strong> euros futura.Durante a produção dos stocks <strong>de</strong> lançamento,houve muita preocupação acerca da capacida<strong>de</strong>das diferentes fábricas <strong>de</strong> notas para produzirvolumes <strong>de</strong> notas elevados com um padrãocomum. Para cumprir este padrão comum, oscontrolos <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> e os processos <strong>de</strong>86 BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>


ARTIGOSQuadro 2 Volume <strong>de</strong> produção e distribuição da produção <strong>de</strong> notas <strong>de</strong> eurosem 2005 1)Denominação Quantida<strong>de</strong> Valor Distribuição da produção(em milhões <strong>de</strong> notas) (€ milhões) pelos BCNNotas <strong>de</strong> euros:a experiência dosprimeiros anos€5 530.0 2 650 FR€10 1 020.0 10 200 DE, GR, IE, AT€20 700.0 14 000 ES, FR, NL, PT, FI€50 1 100.0 55 000 BE, DE, ES, IT, NL€100 90.0 9 000 IT€200 - -€500 190.0 95 000 DE, LUTotal 3 630.0 185 850Fonte: BCE.1) É <strong>de</strong> notar que os stocks <strong>de</strong> notas <strong>de</strong> €200 são suficientes, não havendo necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> produzir esta <strong>de</strong>nominação em 2005.verificação visual aplicados tiveram <strong>de</strong> ser muitorigorosos. Na sequência da introdução das notas<strong>de</strong> euros, a reacção do público em geral e dacomunida<strong>de</strong> envolvida no tratamento <strong>de</strong> numerário<strong>de</strong>monstrou que estas estão a ser produzidas compadrões <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> aceitáveis.As especificações técnicas <strong>de</strong>screvem os requisitostécnicos para a produção das notas. Asespecificações técnicas da série actual foramprogressivamente aperfeiçoadas nos últimos anos.No final <strong>de</strong> 2003, <strong>de</strong>cidiu-se que estas tinhamatingido um nível <strong>de</strong> maturida<strong>de</strong> suficiente paraserem mantidas até ao lançamento da segunda série<strong>de</strong> notas <strong>de</strong> euros.DESENVOLVIMENTO E MANUTENÇÃODOS PADRÕES TÉCNICOSA consistência visual é acompanhada através darecolha e avaliação das “notas <strong>de</strong> referência daprodução”. Proce<strong>de</strong>-se à recolha <strong>de</strong> uma pequenaamostra <strong>de</strong> todos os lotes <strong>de</strong> produção e umaequipa <strong>de</strong> peritos compara periodicamente estasamostras <strong>de</strong> produção entre si e com as notas <strong>de</strong>referência. Este processo <strong>de</strong> comparação concernequer a aparência visual quer outras característicase confirmou que a produção <strong>de</strong> notas <strong>de</strong> eurosestabilizou em termos <strong>de</strong> consistência e que asvariações da qualida<strong>de</strong> visual são agora muitoreduzidas.Todos os principais produtores envolvidos naprodução <strong>de</strong> notas <strong>de</strong> euros são regularmenteinformado e/ou consultados através <strong>de</strong> reuniões<strong>de</strong> ligação acerca <strong>de</strong> qualquer assunto relacionadocom a produção das notas <strong>de</strong> euros. Vários gruposrepresentantes dos utilizadores das notas sãotambém regularmente informados e consultadosacerca <strong>de</strong> quaisquer questões relacionadas coma circulação das notas <strong>de</strong> euros. Tal contribuipara que o Eurosistema acompanhe o <strong>de</strong>sempenhoda série actual <strong>de</strong> notas e prepare a série futura.DESENVOLVIMENTO E MANUTENÇÃODO SISTEMA DE GESTÃO DE QUALIDADEPara atingir uma qualida<strong>de</strong> das notas comum atodas as fábricas <strong>de</strong> notas, é ainda essencial aexistência <strong>de</strong> um sistema <strong>de</strong> gestão <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>comum. A coor<strong>de</strong>nação e a manutenção <strong>de</strong>stesistema constituem uma atribuição importantedo Eurosistema. O sistema <strong>de</strong> gestão <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>concebido em 1997, antes do início da produção<strong>de</strong> notas <strong>de</strong> euros, foi substancialmente actualizado<strong>de</strong>s<strong>de</strong> o lançamento, tendo em conta a experiênciaadquirida. Uma das alterações cruciais foi apassagem <strong>de</strong> uma verificação assente na qualida<strong>de</strong>final para um acompanhamento dos processospara atingir níveis <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> e reduzir o custodo <strong>de</strong>sperdício.Como parte integrante do programa <strong>de</strong>aperfeiçoamento geral e para melhorar acomunicação na ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> produção, todas asfábricas <strong>de</strong> notas, fábricas <strong>de</strong> papel e outrosfornecedores dos materiais essenciais sãoperiodicamente auditados pelo BCE para assegurara conformida<strong>de</strong> com os requisitos do sistema <strong>de</strong>gestão <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>. Todos os locais <strong>de</strong> fabricofuncionam actualmente <strong>de</strong> acordo com os maisestritos padrões industriais. Os requisitos comunsBCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>87


concernem em particular a documentação daprodução <strong>de</strong> notas, o processo <strong>de</strong> controlo <strong>de</strong>qualida<strong>de</strong> (inspecção <strong>de</strong> matérias-primas,verificações do processo e inspecção final) e ospadrões <strong>de</strong> controlo <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> (limites comunspara aceitação e rejeição).ANÁLISE DOS ACORDOS E CADEIADE PRODUÇÃO DE NOTASO empenho em melhorar a eficiência geral noseio do Eurosistema conduziu a uma revisão dasactuais regras <strong>de</strong> produção e a propostas <strong>de</strong> umaestratégia <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> notas no futuro. A base<strong>de</strong>sta estratégia no futuro será um procedimentonormal <strong>de</strong> concurso, que fomentará uma maiorconcorrência e, consequentemente, reduzirá ocusto das notas. Esta estratégia para o futuro estáactualmente a ser <strong>de</strong>senvolvida, prevendo-se queo novo sistema esteja operacional em 2008 e entreem pleno funcionamento em 2012.Em 2003, foi realizada uma análise aprofundadada ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> produção das notas <strong>de</strong> euros e dasmatérias primas, tendo como objectivo <strong>de</strong>terminaro nível <strong>de</strong> risco para a continuida<strong>de</strong> da produção.O estudo foi estruturado <strong>de</strong> forma a i<strong>de</strong>ntificartodos os materiais principais utilizados nas notas<strong>de</strong> euros (por exemplo, papel, película, filetes <strong>de</strong>segurança, tintas, químicos) ao longo da ca<strong>de</strong>ia<strong>de</strong> produção. O resultado obtido foi uma análiseabrangente dos fornecedores e das suasinter<strong>de</strong>pendências. O estudo confirmou a nãoexistência <strong>de</strong> riscos significativos para a produção<strong>de</strong> notas <strong>de</strong> euros. Acima <strong>de</strong> tudo, apresentoualguns princípios a serem consi<strong>de</strong>rados eincorporados em quaisquer processos futuros <strong>de</strong>concepção e <strong>de</strong>senvolvimento na gestão dos riscosfuturos para a ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> produção. Estes po<strong>de</strong>mincluir uma maior utilização <strong>de</strong> técnicas e conceitoscomo o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> requisitos funcionais,o <strong>de</strong>senvolvimento da ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> produção e <strong>de</strong>engenharia simultânea.Os objectivos consistem em melhorar a eficiênciageral, aperfeiçoar o sistema <strong>de</strong> gestão <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>e ter em funcionamento uma ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> produçãobem gerida e transparente, com comunicaçõesmais estruturadas com todos os parceiros e clientesno contexto da produção <strong>de</strong> notas.3 CONTRAFACÇÃOEVOLUÇÃO DA CONTRAFACÇÃO DAS NOTASDE EUROSDes<strong>de</strong> o lançamento das notas <strong>de</strong> euros em Janeiro<strong>de</strong> 2002, a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> notas falsas aumentoulentamente a partir do zero. O BCE anunciourecentemente que foram retiradas <strong>de</strong> circulaçãocerca <strong>de</strong> 307 000 contrafacções nos primeiros seismeses <strong>de</strong> <strong>2004</strong>. Este valor é idêntico ao número<strong>de</strong> notas recuperadas durante o período <strong>de</strong> seismeses anterior (311 000), indicando que a taxa<strong>de</strong> contrafacção po<strong>de</strong>rá ter estabilizado. Estesvalores, embora possam parecer elevados, têm <strong>de</strong>ser vistos no contexto do número <strong>de</strong> notas genuínasem circulação (aproximadamente 9 mil milhões),da população dos países da área do euro (cerca<strong>de</strong> 300 milhões) e do número <strong>de</strong> transacções emnumerário que envolvem notas (que se calcula emcerca <strong>de</strong> 120 mil milhões por ano). Umacomparação <strong>de</strong>stes valores com os <strong>de</strong> outrasmoedas é enganosa, uma vez que nenhuma outramoeda tem ou teve o mesmo padrão ouequivalência <strong>de</strong> circulação em termo <strong>de</strong> valor eseparação <strong>de</strong> <strong>de</strong>nominações. Agora que o europassou já a ser uma moeda estabelecida, acomparação mais válida será com a anteriorevolução da contrafacção do euro. Apenas umnúmero muito pequeno <strong>de</strong> notas <strong>de</strong> euros falsassão <strong>de</strong> boa qualida<strong>de</strong>, po<strong>de</strong>ndo a gran<strong>de</strong> maioriadas contrafacções ser facilmente distinguida dasnotas genuínas através do simples método <strong>de</strong>toque-aspecto-inclinação <strong>de</strong>scrito no materialinformativo do Eurosistema. Até mesmo ascontrafacções bem feitas po<strong>de</strong>m ser <strong>de</strong>tectadasatravés <strong>de</strong> uma aplicação cuidadosa <strong>de</strong>ste teste.Em caso <strong>de</strong> dúvida, um outro bom teste <strong>de</strong>autenticida<strong>de</strong> é a comparação <strong>de</strong> uma nota suspeitacom uma nota seguramente genuína.O BCE actualizou o seu material <strong>de</strong> comunicaçãoque po<strong>de</strong> ser utilizado pelos BCN para ajudar osutilizadores <strong>de</strong> notas a distinguir notas falsas <strong>de</strong>notas genuínas.Surgiram recentemente na imprensa notícias <strong>de</strong>notas falsas que foram distribuídas em caixasautomáticas na Alemanha. Contudo, tal não<strong>de</strong>veria acontecer, <strong>de</strong>vido a um acordo que obriga88 BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>


as instituições <strong>de</strong> crédito alemãs a alimentar ascaixas automáticas apenas com notas que tenhamsido previamente autenticadas pelo DeutscheBun<strong>de</strong>sbank. O Bun<strong>de</strong>sbank tem seguido <strong>de</strong> pertotodas as queixas <strong>de</strong> que uma caixa automáticaterá fornecido uma nota falsa e não justificouqualquer queixa.DISSUASÃO DA CONTRAFACÇÃOA competência para emitir notas (Artigo 106 doTratado e Artigo 16 dos Estatutos do SEBC)inclui o direito <strong>de</strong> o BCE e os BCN tomarem todasas medidas necessárias para manter a integrida<strong>de</strong>do euro, incluindo medidas <strong>de</strong>stinadas ao combateà contrafacção <strong>de</strong> notas <strong>de</strong> euros. A este respeito,as medidas tomadas até à data pelo BCE incluemo estabelecimento e gestão do Centro <strong>de</strong> Análise<strong>de</strong> Contrafacções (CAC), com o objectivo <strong>de</strong>centralizar a classificação e análise dos dadostécnicos relacionados com as notas falsas, e doSistema <strong>de</strong> Controlo <strong>de</strong> Contrafacções, que é o<strong>de</strong>positário das informações técnicas e estatísticassobre a contrafacção do euro.Ao abrigo <strong>de</strong> um acordo entre os Governadoresdos bancos centrais dos países do G10, foiestabelecido um grupo – o Grupo <strong>de</strong> Dissuasãoda Contrafacção dos Bancos Centrais. Este gruporecebeu o mandato <strong>de</strong> investigar novas ameaçasà segurança das notas e <strong>de</strong> propor soluções. O grupo<strong>de</strong>senvolveu recentemente um sistema que evitaráa reprodução <strong>de</strong> notas utilizando computadorespessoais e outro material informático comum.O BCE anunciou recentemente uma consultapública relacionada com a sua aspiração <strong>de</strong> quefosse adoptada legislação ao nível <strong>de</strong> toda a UE<strong>de</strong>stinada a tornar obrigatório que os fabricantese importadores <strong>de</strong> computadores pessoais e outromaterial informático incorporassem nos seusprodutos os módulos <strong>de</strong> dissuasão <strong>de</strong> contrafacçãocriados pelo Grupo <strong>de</strong> Dissuasão <strong>de</strong> Contrafacçõesdos Bancos Centrais.COOPERAÇÃO COM AS ENTIDADESRESPONSÁVEIS PELA APLICAÇÃO DA LEIE OUTRAS INSTITUIÇÕES RELEVANTESO BCE coopera estreitamente com a Europol, aorganização europeia com responsabilida<strong>de</strong>sespecíficas no combate ao crime organizado etransfronteiras na União Europeia. A Europoltem acesso ao Sistema <strong>de</strong> Controlo <strong>de</strong>Contrafacções e os especialistas da CAC têmparticipado em equipas <strong>de</strong> investigação policiais.O BCE estabeleceu também acordos <strong>de</strong>cooperação com a Organização Internacional <strong>de</strong>Polícia Criminal (Interpol), a Comissão Europeiae as autorida<strong>de</strong>s nacionais competentes <strong>de</strong> paísesvizinhos e outros países, em matéria <strong>de</strong> troca <strong>de</strong>informações e cursos <strong>de</strong> formação.Em conclusão, embora o nível <strong>de</strong> contrafacçãodo euro pareça ter estabilizado, não serão <strong>de</strong><strong>de</strong>sprezar futuras ameaças. Porém, o BCE é <strong>de</strong>opinião que está actualmente em funcionamentouma infra-estrutura eficaz para o combate àcontrafacção.4 INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTOA estratégia <strong>de</strong> investigação e <strong>de</strong>senvolvimento(I&D) <strong>de</strong> notas aprovada pelo Conselho do BCEsublinha a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> as notas <strong>de</strong> euros se<strong>de</strong>fen<strong>de</strong>rem a si próprias. A abordagem europeiaem matéria <strong>de</strong> ameaça <strong>de</strong> contrafacção temincidido tradicionalmente nas notas, levantandoo maior número possível <strong>de</strong> obstáculos técnicosaos falsificadores, em vez <strong>de</strong> apostar fortementena aplicação da lei. Esta abordagem europeia,que é incluída na actual estratégia <strong>de</strong> I&D doeuro, fazia também parte das estratégias damaioria das moedas nacionais que compõem oeuro.A I&D <strong>de</strong> notas é crucial para a protecção daintegrida<strong>de</strong> do euro. Os 15 BCN da UE estiveramenvolvidos no projecto das séries <strong>de</strong> notas <strong>de</strong>euros, tendo cada um contribuído com recursos<strong>de</strong> I&D. A fim <strong>de</strong> enfrentar o <strong>de</strong>safio dolançamento, os BCN partilharam as suas carteiras<strong>de</strong> I&D, constituídas ao longo <strong>de</strong> anos. Duranteessa primeira fase, os BCN, juntamente comdiversas organizações privadas, <strong>de</strong>dicaramrecursos humanos muito significativos ao projectoe produção da moeda única. Foi testemunhadoum espírito pioneiro, em que todos queriamenfrentar o <strong>de</strong>safio histórico e <strong>de</strong>sempenhar umpapel neste empreendimento fundamental.ARTIGOSNotas <strong>de</strong> euros:a experiência dosprimeiros anosBCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>89


No final <strong>de</strong> 1999, o Eurosistema i<strong>de</strong>ntificou anecessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> adoptar uma abordagem maisestruturada <strong>de</strong> I&D a fim <strong>de</strong> se preparar para asfuturas actualizações e segundas séries das notas<strong>de</strong> euros. A nova estrutura teve <strong>de</strong> integrar aactual I&D como uma “activida<strong>de</strong> normal”. Tevetambém <strong>de</strong> contribuir para a manutenção daintegrida<strong>de</strong> das notas <strong>de</strong> euros actuais e futurase <strong>de</strong> assegurar a igualda<strong>de</strong> nas condições <strong>de</strong>concorrência a todos os fornecedores. O Conselhodo BCE aprovou a organização da I&D do eurocomo uma re<strong>de</strong> <strong>de</strong>scentralizada coor<strong>de</strong>nada peloBCE. Assim, o sistema <strong>de</strong>senvolveu-se <strong>de</strong> modoa incluir, para além do BCE, os BCN erespectivos fornecedores <strong>de</strong> longa data e outrosintervenientes do sector, melhorando assim acapacida<strong>de</strong> inovadora. Da mesma forma, osistema está agora aberto a todas as empresasque pretendam propor i<strong>de</strong>ias e projectos, abrindoo caminho à inovação necessária a uma moeda<strong>de</strong> cariz mundial como é o euro. O Eurosistema<strong>de</strong>finiu a política e criou o quadro processualpara a avaliação e selecção <strong>de</strong> projectos <strong>de</strong>financiamento, a fim <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolver a carteira<strong>de</strong> I&D do euro. Este conjunto <strong>de</strong> procedimentosfoi avaliado e certificado ao abrigo da normaISO 9001:2000.Os elementos <strong>de</strong> segurança <strong>de</strong> todas as notasper<strong>de</strong>m qualida<strong>de</strong> ao longo do tempo:inicialmente, um elemento projectado <strong>de</strong> novo temum bom <strong>de</strong>sempenho, mas, à medida que se tornaconhecido pelos utilizadores legítimos e que atecnologia dos falsificadores evolui, acaba porser emulado, tendo <strong>de</strong> ser substituído. Competeà I&D proporcionar os elementos parasubstituição. Os elementos <strong>de</strong> segurança são<strong>de</strong>senvolvidos a fim <strong>de</strong> melhorar a basetecnológica das notas; os programas <strong>de</strong> activida<strong>de</strong>s<strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>finem melhor os requisitospara um conjunto <strong>de</strong> elementos <strong>de</strong> segurança eanalisam questões <strong>de</strong> compatibilida<strong>de</strong>; por último,os programas <strong>de</strong> industrialização i<strong>de</strong>ntificampotenciais problemas durante a fase <strong>de</strong> produçãoe permitem a <strong>de</strong>finição das especificações técnicasdos novos elementos <strong>de</strong> segurança. Apenas apósa conclusão com êxito <strong>de</strong> todas as fases, po<strong>de</strong>ráum elemento <strong>de</strong> segurança ser integrado nasespecificações das notas <strong>de</strong> euros.As notas são essencialmente produtos que têm<strong>de</strong> assegurar um <strong>de</strong>sempenho técnico. A <strong>de</strong>finiçãodos requisitos funcionais tem por base técnicascomerciais. As especificações obtidas sãoutilizadas para iniciar programas <strong>de</strong> projecto doproduto para a melhoria do <strong>de</strong>senho das notas enovas séries <strong>de</strong> notas, incidindo sobre osdiferentes tipos <strong>de</strong> clientes e utilizadores: opúblico em geral (incluindo os <strong>de</strong>ficientesvisuais), caixas, máquinas <strong>de</strong> venda automática,máquinas <strong>de</strong> processamento <strong>de</strong> notas, caixasprofissionais, autorida<strong>de</strong>s responsáveis pelaaplicação da lei e a própria autorida<strong>de</strong> emissora<strong>de</strong> notas. Cada um <strong>de</strong>les tem necessida<strong>de</strong>sdiferentes em termos <strong>de</strong> conveniência,autenticação, eficiência, resistência e custo,diferindo também por sua vez estas necessida<strong>de</strong>sno que se refere a notas <strong>de</strong> <strong>de</strong>nominação baixa,média e elevada.As activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> I&D são divididas em trabalhos<strong>de</strong> I&D <strong>de</strong> longa duração, que proporcionam atecnologia que permite <strong>de</strong>senvolver os novoselementos necessários <strong>de</strong> modo que estes nãosejam imitados pelos falsificadores, e activida<strong>de</strong>sespecíficas <strong>de</strong> projectos <strong>de</strong> I&D, que apoiam o<strong>de</strong>senvolvimento dos respectivos projectos <strong>de</strong><strong>de</strong>senho. Estabelecer um equilíbrio entre estasduas áreas <strong>de</strong> activida<strong>de</strong> é vital para um programaregular a longo prazo <strong>de</strong> <strong>de</strong>senho <strong>de</strong> notas. Umdos exemplos <strong>de</strong> uma área <strong>de</strong> pesquisa é ananotecnologia, on<strong>de</strong> o <strong>de</strong>senvolvimento/processamento<strong>de</strong> novos materiais po<strong>de</strong>rá dar origema novas proprieda<strong>de</strong>s ópticas únicas e/oucomportamentos que po<strong>de</strong>rão ser utilizados nasnotas. A I&D <strong>de</strong> notas procura explorar estesnovos <strong>de</strong>senvolvimentos, convertendo as novastecnologias em elementos <strong>de</strong> segurança quepo<strong>de</strong>rão ser eficientemente utilizados pelo públicoem geral para verificar a autenticida<strong>de</strong> das notas<strong>de</strong> euros, mas que coloquem dificulda<strong>de</strong>sintransponíveis aos falsificadores nas suastentativas <strong>de</strong> emular os elementos <strong>de</strong> segurança.5 CONCLUSÃOAs notas <strong>de</strong> euros continuam a fazer progressose a nova moeda está a evoluir bem. Após mais90 BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>


ARTIGOS<strong>de</strong> cinco anos <strong>de</strong> produção e dois anos e meio <strong>de</strong>circulação da série <strong>de</strong> notas <strong>de</strong> euros actual, aexperiência adquirida está a ser utilizada paraaperfeiçoar os padrões técnicos e o sistema <strong>de</strong>gestão <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>, formando ainda a base paraa produção da série <strong>de</strong> notas <strong>de</strong> euros futura.Notas <strong>de</strong> euros:a experiência dosprimeiros anosO ponto fulcral está agora a mudar para gestãoda circulação <strong>de</strong> notas, a entrada futura <strong>de</strong> novospaíses para a área do euro e a mais ampla utilizaçãointernacional do euro. A introdução da segundasérie <strong>de</strong> notas constituirá o novo <strong>de</strong>safio, sendoesperada para o final <strong>de</strong>sta década.BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>91


ESTATÍSTICASDAÁREA DO EUROESTATÍSTICAS DA ÁREA DO EUROBCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>E1


ÍNDICE 1PANORÂMICA GLOBAL DA ÁREA DO EUROSíntese <strong>de</strong> indicadores económicos da área do euroE51 ESTATÍSTICAS DE POLÍTICA MONETÁRIA1.1 Situação financeira consolidada do Eurosistema E61.2 Taxas <strong>de</strong> juro directoras do BCE E71.3 Operações <strong>de</strong> política monetária do Eurosistema efectuadas através <strong>de</strong> leilões E81.4 Estatísticas <strong>de</strong> reservas mínimas e <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z E92 MOEDA, BANCOS E FUNDOS DE INVESTIMENTO2.1 Balanço agregado das IFM da área do euro E102.2 Balanço consolidado das IFM da área do euro E112.3 Estatísticas monetárias E122.4 Empréstimos <strong>de</strong> IFM, <strong>de</strong>sagregação E142.5 Depósitos em IFM, <strong>de</strong>sagregação E172.6 Títulos <strong>de</strong>tidos pelas IFM, <strong>de</strong>sagregação E202.7 Reavaliação <strong>de</strong> rubricas seleccionadas do balanço das IFM E212.8 Desagregação por moedas <strong>de</strong> rubricas seleccionadas do balanço das IFM E222.9 Balanço agregado dos fundos <strong>de</strong> investimento da área do euro E242.10 Activos dos fundos <strong>de</strong> investimento da área do euro <strong>de</strong>sagregados por política <strong>de</strong> investimentoe tipo <strong>de</strong> investidorE253 CONTAS FINANCEIRAS E NÃO FINANCEIRAS3.1 Principais activos financeiros dos sectores não financeiros E263.2 Principais passivos dos sectores não financeiros E273.3 Principais passivos e activos financeiros <strong>de</strong> socieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> seguros e fundos <strong>de</strong> pensões E283.4 Poupança, investimento e financiamento anuais E294 MERCADOS FINANCEIROS4.1 Emissões <strong>de</strong> títulos excepto acções, por prazo original, residência do emitente e moeda E314.2 Títulos excepto acções emitidos por resi<strong>de</strong>ntes na área do euro, por prazo original e sector do emitente E324.3 Taxas <strong>de</strong> crescimento homólogas dos títulos excepto acções emitidos por resi<strong>de</strong>ntes na área do euro E344.4 Acções cotadas emitidas por resi<strong>de</strong>ntes na área do euro E364.5 Taxas <strong>de</strong> juro das IFM dos <strong>de</strong>pósitos e empréstimos <strong>de</strong>nominados em euros <strong>de</strong> resi<strong>de</strong>ntes na área do euro E384.6 Taxas <strong>de</strong> juro do mercado monetário E404.7 Taxas <strong>de</strong> rendibilida<strong>de</strong> das obrigações <strong>de</strong> dívida pública E414.8 Índices bolsistas E425 PREÇOS, PRODUTO, PROCURA E MERCADOS DE TRABALHO5.1 IHPC, outros preços e custos E435.2 Produto e procura E465.3 Mercados <strong>de</strong> trabalho E501) Para obter mais informações, contacte-nos em: statistics@ecb.int. Ver o site do BCE (www.ecb.int) para séries mais longas e dados mais pormenorizados.BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>E3


6 FINANÇAS PÚBLICAS6.1 Receita, <strong>de</strong>spesa e défice/exce<strong>de</strong>nte E516.2 Dívida E526.3 Variação da dívida E536.4 Receita, <strong>de</strong>spesa e défice/exce<strong>de</strong>nte trimestrais E547 TRANSACÇÕES E POSIÇÕES EXTERNAS7.1 Balança <strong>de</strong> pagamentos E557.2 Apresentação monetária da balança <strong>de</strong> pagamentos E617.3 Comércio <strong>de</strong> mercadorias E627.4 Posição <strong>de</strong> investimento internacional E647.5 Reservas internacionais E668 TAXAS DE CÂMBIO8.1 Taxas <strong>de</strong> câmbio efectivas E678.2 Taxas <strong>de</strong> câmbio bilaterais E689 EVOLUÇÃO FORA DA ÁREA DO EURO9.1 Noutros Estados-Membros da UE E699.2 Nos Estados Unidos e Japão E70LISTA DE GRÁFICOSNOTAS TÉCNICASNOTAS GERAISE72E73E77NOVIDADESA partir <strong>de</strong>sta edição, os dados trimestrais relativos à receita e à <strong>de</strong>spesa das administrações públicas da área do euro serãopublicados na Secção 6.4 da secção “Estatísticas da área do euro”. O quadro <strong>de</strong>ste mês inclui valores relativos ao T1 <strong>de</strong><strong>2004</strong>. Os dados iniciais sobre a posição orçamental das administrações públicas têm por base a mesma metodologia que éutilizada para calcular o défice <strong>de</strong> Maastricht. Para mais pormenores, ver o artigo intitulado “Características e utilizaçãodas contas trimestrais das administrações públicas” nesta edição do Boletim Mensal.Além disso, nesta edição, a balança <strong>de</strong> pagamentos da área do euro apresenta, pela primeira vez, a rubrica “empréstimos”separadamente da rubrica “numerário e <strong>de</strong>pósitos” para os activos do sector não monetário da área do euro (ver Quadros 8e 9 da Secção 7.1 da secção “Estatísticas da área do euro”). Informação adicional sobre esta <strong>de</strong>sagregação po<strong>de</strong> serencontrada na secção “Transacções e posições externas” das Notas Gerais na presente edição do Boletim Mensal.BCEBoletim MensalE 4 <strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>Sinais convencionais usados nos quadros“-” dados inexistentes/dados não aplicáveis“,” dados ainda não disponíveis“…” nulo ou irrelevantec.s. corrigido <strong>de</strong> sazonalida<strong>de</strong>“mil milhões” 10 9n.c.s. não corrigido <strong>de</strong> sazonalida<strong>de</strong>(p)provisório


PANORÂMICA GLOBAL DA ÁREA DO EUROSíntese <strong>de</strong> indicadores económicos da área do euro(taxas <strong>de</strong> variação homólogas (%), salvo indicação em contrário)1. Evolução monetária e taxas <strong>de</strong> juro200220032003 T3T4<strong>2004</strong> T1T2<strong>2004</strong> Fev.Mar.Abr.MaioJun.Jul.M1 1)M2 1)M3 1), 2)M3 1), 2)Média móvel<strong>de</strong> 3 meses(centrada)Empréstimos <strong>de</strong>IFM a resi<strong>de</strong>ntesna área do euro,excluindo IFM eadministraçõespúblicas 1)Títulos exceptoacções emitidosem euros porsocieda<strong>de</strong>s nãofinanceiras efinanceiras nãomonetárias 1)6Taxa <strong>de</strong> juroa 3 meses(EURIBOR, %por ano, médiasdo período)Taxa <strong>de</strong>rendibilida<strong>de</strong> dasobrigações <strong>de</strong>dívida pública a10 anos (% porano, médias doperíodo)81234577.7 6.6 7.3 - 5.3 21.1 3.32 4.9210.9 8.0 8.0 - 4.9 20.4 2.33 4.1611.4 8.5 8.3 - 4.9 22.2 2.14 4.1611.0 7.9 7.6 - 5.3 21.6 2.15 4.3611.0 7.2 6.4 - 5.4 16.4 2.06 4.1510.2 6.0 5.4 - 5.6 . 2.08 4.3610.7 6.8 6.1 6.3 5.4 16.0 2.07 4.1811.4 6.7 6.1 5.9 5.3 13.4 2.03 4.0210.9 6.2 5.5 5.5 5.5 11.7 2.05 4.249.3 5.5 4.8 5.2 5.7 10.9 2.09 4.399.6 5.7 5.4 . 6.0 . 2.11 4.44. . . . . . 2.12 4.342. Preços, produto, procura e mercados <strong>de</strong> trabalho200220032003 T3T4<strong>2004</strong> T1T2<strong>2004</strong> Fev.Mar.Abr.MaioJun.Jul.IHPCBalança correntee balança<strong>de</strong> capital1Preços daproduçãoindustrialCustos horáriosdo trabalhoPIB realProduçãoindustrialexcluindoconstruçãoUtilização dacapacida<strong>de</strong>produtiva naindústriatransformadora(percentagens)EmpregoDesemprego(% da populaçãoactiva)123456782.3 -0.1 3.7 0.9 -0.5 81.5 0.5 8.42.1 1.4 2.8 0.5 0.4 81.0 0.1 8.92.0 1.1 2.8 0.4 -0.2 81.1 0.1 8.92.0 1.0 2.3 0.7 1.5 81.0 0.2 8.91.7 0.2 2.5 1.3 1.0 80.6 0.1 8.92.3 2.0 . . . 81.0 . 9.01.6 0.0 - - 0.9 - - 8.91.7 0.4 - - 1.6 - - 8.92.0 1.4 - - 1.6 80.7 - 9.02.5 2.4 - - 3.8 - - 9.02.4 2.4 - - . - - 9.02.4 . - - . 81.3 - .3. Balança <strong>de</strong> pagamentos, activos <strong>de</strong> reserva e taxas <strong>de</strong> câmbio(EUR mil milhões, salvo indicação em contrário)200220032003 T3T4<strong>2004</strong> T1T2<strong>2004</strong> Fev.Mar.Abr.MaioJun.Jul.Balança <strong>de</strong> pagamentos (transacções líquidas)BensInvestimentodirectoInvestimento <strong>de</strong>carteiraActivos<strong>de</strong> reserva(posições emfim <strong>de</strong> período)Taxa <strong>de</strong> câmbio efectivado euro: grupo restrito(índice, 1999 T1 = 100)Taxa <strong>de</strong> câmbioUSD/EURNominal Real (IPC)234567865.4 133.6 -4.7 114.6 366.1 89.7 92.2 0.945638.3 108.5 -13.1 17.6 306.5 99.9 103.5 1.131214.3 36.8 -19.1 -59.1 332.9 100.2 104.0 1.124824.7 30.7 -9.6 10.5 306.5 101.8 105.9 1.189016.2 28.1 -28.9 5.2 308.4 103.9 108.3 1.2497. . . . 301.4 101.6 105.7 1.20467.3 9.4 7.8 16.5 298.5 104.4 108.8 1.264611.7 13.4 -26.1 -4.9 308.4 102.8 107.0 1.22621.0 10.7 -2.9 -3.0 303.9 100.9 105.0 1.19855.5 11.1 -0.7 -25.8 298.9 102.0 106.1 1.2007. . . . 301.4 101.8 106.0 1.2138. . . . . 102.4 106.9 1.2266Fontes: BCE, Comissão Europeia (Eurostat e Direcção-Geral dos Assuntos Económicos e Financeiros) e Reuters.Nota: Para mais informações sobre os dados, ver os quadros respectivos mais à frente nesta secção.1) As taxas <strong>de</strong> variação homólogas (%) dos dados mensais referem-se ao fim do mês, enquanto as dos dados trimestrais e anuais se referem a variações homólogas na média doperíodo da série. Para outros pormenores, ver as notas técnicas.2) O M3 e respectivas componentes excluem as <strong>de</strong>tenções por não resi<strong>de</strong>ntes na área do euro <strong>de</strong> acções/unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> participação em fundos do mercado monetário e títulos <strong>de</strong>dívida com prazo até dois anos.BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>E5


1ESTATÍSTICAS DE POLÍTICA MONETÁRIA1.1 Situação financeira consolidada do Eurosistema(EUR milhões)1. Activo<strong>2004</strong> 9 Julho <strong>2004</strong> 16 Julho <strong>2004</strong> 23 Julho <strong>2004</strong> 30 JulhoOuro e ouro a receberActivos sobre não resi<strong>de</strong>ntes na área do euro em moeda estrangeiraActivos sobre resi<strong>de</strong>ntes na área do euro em moeda estrangeiraActivos sobre não resi<strong>de</strong>ntes na área do euro em eurosCrédito a instituições <strong>de</strong> crédito da área do euro em eurosOperações principais <strong>de</strong> refinanciamentoOperações <strong>de</strong> refinanciamento <strong>de</strong> prazo alargadoOperações ocasionais <strong>de</strong> regularização sob a forma <strong>de</strong> operações reversíveisOperações estruturais sob a forma <strong>de</strong> operações reversíveisFacilida<strong>de</strong> permanente <strong>de</strong> cedência <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>zCréditos relacionados com valores <strong>de</strong> cobertura adicionaisOutros activos sobre instituições <strong>de</strong> crédito da área do euro em eurosTítulos <strong>de</strong> resi<strong>de</strong>ntes na área do euro em eurosDívida das administrações públicas em eurosOutros activosActivo total127 417 127 418 127 382 127 382175 586 173 728 174 778 172 13316 370 16 921 16 988 17 3166 717 7 034 7 710 7 915328 013 317 516 334 502 333 003252 999 242 501 259 500 258 00175 001 75 001 75 001 75 0000 0 0 00 0 0 010 11 0 13 3 1 1522 804 878 89473 780 73 175 72 851 67 48742 080 42 080 42 080 42 080110 541 110 164 110 462 115 539881 026 868 840 887 631 883 7492. PassivoNotas em circulaçãoResponsabilida<strong>de</strong>s para com instituições <strong>de</strong> crédito da área do euro em eurosDepósitos à or<strong>de</strong>m (incluindo reservas obrigatórias)Facilida<strong>de</strong> permanente <strong>de</strong> <strong>de</strong>pósitoDepósitos a prazoOperações ocasionais <strong>de</strong> regularização sob a forma <strong>de</strong> operações reversíveisDepósitos relacionados com valores da cobertura adicionaisOutras responsabilida<strong>de</strong>s para com instituições <strong>de</strong> crédito da área do euro em eurosCertificados <strong>de</strong> dívida emitidosResponsabilida<strong>de</strong>s para com outros resi<strong>de</strong>ntes na área do euro em eurosResponsabilida<strong>de</strong>s para com não resi<strong>de</strong>ntes na área do euro em eurosResponsabilida<strong>de</strong>s para com resi<strong>de</strong>ntes na área do euro em moeda estrangeiraResponsabilida<strong>de</strong>s para com não resi<strong>de</strong>ntes na área do euro em moeda estrangeiraAtribuição <strong>de</strong> contrapartidas <strong>de</strong> direitos <strong>de</strong> saque especiais pelo FMIOutras responsabilida<strong>de</strong>sContas <strong>de</strong> reavaliaçãoCapital e reservasPassivo total<strong>2004</strong> 9 Julho <strong>2004</strong> 16 Julho <strong>2004</strong> 23 Julho <strong>2004</strong> 30 Julho458 176 459 174 458 684 463 148137 550 140 139 136 823 131 276137 486 140 069 136 797 131 20863 69 23 340 0 0 00 0 0 01 1 3 34302 302 125 1251 054 1 054 1 054 1 05470 731 56 060 78 156 77 1098 183 8 183 8 585 8 790220 224 224 24213 099 11 268 11 480 9 3685 896 5 896 5 896 5 89655 843 56 568 56 631 56 76870 205 70 205 70 205 70 20559 767 59 767 59 768 59 768881 026 868 840 887 631 883 749Fonte: BCE.BCEBoletim MensalE 6 <strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>


ESTATÍSTICASDAÁREA DO EUROEstatísticas<strong>de</strong> políticamonetária1.2 0.0 Summary Taxas <strong>de</strong> juro balance directoras of payments1)2) do BCE(níveis (EUR mil em milhões) percentagens por ano; variações em pontos percentuais)Com efeito apartir <strong>de</strong> 1)1999 1 Jan.4 2)229 Abr.5 Nov.2000 4 Fev.17 Mar.28 Abr.9 Jun.28 3)1 Set.6 Out.2001 11 Maio31 Ago.18 Set.9 Nov.2002 6 Dez.2003 7 Mar.6 Jun.Facilida<strong>de</strong> permanente <strong>de</strong> <strong>de</strong>pósitoNívelVariaçãoLeilões <strong>de</strong> taxa fixaOperações principais <strong>de</strong> refinanciamentoTaxa fixaLeilões <strong>de</strong> taxavariávelTaxa mínima <strong>de</strong>propostaFacilida<strong>de</strong> permanente <strong>de</strong> cedência<strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>zNível Nível VariaçãoNível Variação1 2 3 4 5 6 72.00 - 3.00 - - 4.50 -2.75 0.75 3.00 - ... 3.25 -1.252.00 -0.75 3.00 - ... 4.50 1.251.50 -0.50 2.50 - -0.50 3.50 -1.002.00 0.50 3.00 - 0.50 4.00 0.502.25 0.25 3.25 - 0.25 4.25 0.252.50 0.25 3.50 - 0.25 4.50 0.252.75 0.25 3.75 - 0.25 4.75 0.253.25 0.50 4.25 - 0.50 5.25 0.503.25 ... - 4.25 ... 5.25 ...3.50 0.25 - 4.50 0.25 5.50 0.253.75 0.25 - 4.75 0.25 5.75 0.253.50 -0.25 - 4.50 -0.25 5.50 -0.253.25 -0.25 - 4.25 -0.25 5.25 -0.252.75 -0.50 - 3.75 -0.50 4.75 -0.502.25 -0.50 - 3.25 -0.50 4.25 -0.501.75 -0.50 - 2.75 -0.50 3.75 -0.501.50 -0.25 - 2.50 -0.25 3.50 -0.251.00 -0.50 - 2.00 -0.50 3.00 -0.50Fonte: BCE.1) De 1 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 1999 a 9 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> <strong>2004</strong>, a data refere-se às facilida<strong>de</strong>s permanentes <strong>de</strong> <strong>de</strong>pósito e <strong>de</strong> cedência <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z. Nas operações principais <strong>de</strong> refinanciamento,as alterações na taxa têm efeito a partir da primeira operação após a data indicada. A alteração <strong>de</strong> 18 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> 2001 teve efeito no próprio dia. A partir <strong>de</strong> 10 <strong>de</strong> Março<strong>de</strong> <strong>2004</strong>, a data refere-se às facilida<strong>de</strong>s permanentes <strong>de</strong> <strong>de</strong>pósito e <strong>de</strong> cedência <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z e às operações principais <strong>de</strong> refinanciamento (alterações com efeito a partir da operaçãoprincipal <strong>de</strong> financiamento subsequente à discussão do Conselho do BCE), salvo indicação em contrário.2) Em 22 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 1998, o BCE anunciou que, como medida excepcional entre 4 e 21 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 1999, seria aplicado um corredor estreito <strong>de</strong> 50 pontos base entre ataxa <strong>de</strong> juro da facilida<strong>de</strong> permanente <strong>de</strong> cedência <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z e a taxa <strong>de</strong> juro da facilida<strong>de</strong> permanente <strong>de</strong> <strong>de</strong>pósito, com o objectivo <strong>de</strong> facilitar a transição dos participantesno mercado para o novo sistema monetário.3) Em 8 <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong> 2000, o BCE anunciou que, a partir da operação a ser liquidada em 28 <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong> 2000, as operações principais <strong>de</strong> refinanciamento do Eurosistema seriamrealizadas sob a forma <strong>de</strong> leilões <strong>de</strong> taxa variável. A taxa mínima <strong>de</strong> proposta refere-se à taxa <strong>de</strong> juro mínima à qual as contrapartes po<strong>de</strong>rão apresentar as suas propostas.BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>E7


1.3 Operações <strong>de</strong> política monetária do Eurosistema efectuadas através <strong>de</strong> leilões 1), 2)(EUR milhões; taxas <strong>de</strong> juro em percentagens por ano)1. Operações principais <strong>de</strong> refinanciamento e <strong>de</strong> prazo alargado 3)Data daliquidação<strong>2004</strong> 7 Abr.1421285Maio1219262Jun.91623307Jul.1421284Ago.2003 31 Jul.28 Ago.25 Set.30 Out.27 Nov.18 Dez.<strong>2004</strong> 29 Jan.26 Fev.1Abr.2927 Maio1Jul.29Propostas(montante)Número <strong>de</strong>participantesColocação(montante)Taxa mínima <strong>de</strong> propostaLeilões <strong>de</strong> taxa variávelTaxa marginal 4) Taxa média pon<strong>de</strong>radaPelo prazo <strong>de</strong>(...) dias1 2 3 4 5 6 7Operações principais <strong>de</strong> refinanciamento255 399 317 218 500 2.00 2.00 2.01 7265 103 341 205 500 2.00 2.00 2.01 7267 511 371 211 000 2.00 2.00 2.01 7270 499 366 220 000 2.00 2.00 2.01 7267 916 349 211 000 2.00 2.00 2.01 7273 449 344 207 000 2.00 2.00 2.01 7275 403 371 223 500 2.00 2.00 2.01 7280 155 371 232 500 2.00 2.00 2.01 7269 747 337 236 000 2.00 2.00 2.01 7278 440 344 233 500 2.00 2.00 2.01 7305 245 376 232 000 2.00 2.00 2.01 7331 013 406 260 000 2.00 2.00 2.01 7315 078 385 256 000 2.00 2.01 2.02 7315 956 383 253 000 2.00 2.00 2.01 7328 840 390 242 500 2.00 2.01 2.01 7322 945 416 259 500 2.00 2.01 2.01 7321 937 403 258 000 2.00 2.01 2.02 7342 842 359 255 000 2.00 2.01 2.02 7Operações <strong>de</strong> refinanciamento <strong>de</strong> prazo alargado25 416 134 15 000 - 2.08 2.10 9135 940 143 15 000 - 2.12 2.13 9128 436 106 15 000 - 2.10 2.12 8432 384 150 15 000 - 2.13 2.14 9125 402 128 15 000 - 2.12 2.13 9124 988 114 15 000 - 2.12 2.14 10547 117 145 25 000 - 2.03 2.04 9134 597 139 25 000 - 2.01 2.03 9144 153 141 25 000 - 1.85 1.90 9154 243 180 25 000 - 2.01 2.03 9145 594 178 25 000 - 2.04 2.05 9137 698 147 25 000 - 2.06 2.08 9140 354 167 25 000 - 2.07 2.08 912. Outras operações em leilãoData daTipo <strong>de</strong> operaçãoliquidaçãoPropostas(montante)Número <strong>de</strong>participantesColocação(montante)Leilões <strong>de</strong> taxafixaLeilões <strong>de</strong> taxa variávelPelo prazo <strong>de</strong>(...) dias2000 5 Jan. 5)21 Jun.2001 30 Abr.12 Set.1328 Nov.2002 4 Jan.1018 Dez.2003 23 Maio<strong>2004</strong> 11 MaioTaxa fixaTaxa mínima<strong>de</strong> propostaTaxamarginal 4)Taxa médiapon<strong>de</strong>rada1 2 3 4 5 6 7 8 9Constituição <strong>de</strong> <strong>de</strong>pósitos a prazo 14 420 43 14 420 - - 3.00 3.00 7Operação reversível18 845 38 7 000 - - 4.26 4.28 1Operação reversível105 377 329 73 000 - 4.75 4.77 4.79 7Operação reversível69 281 63 69 281 4.25 - - - 1Operação reversível40 495 45 40 495 4.25 - - - 1Operação reversível73 096 166 53 000 - 3.25 3.28 3.29 7Operação reversível57 644 61 25 000 - 3.25 3.30 3.32 3Operação reversível59 377 63 40 000 - 3.25 3.28 3.30 1Operação reversível28 480 50 10 000 - 2.75 2.80 2.82 6Constituição <strong>de</strong> <strong>de</strong>pósitos a prazo 3 850 12 3 850 2.50 - - - 3Constituição <strong>de</strong> <strong>de</strong>pósitos a prazo 16 200 24 13 000 2.00 - - - 1Fonte: BCE.1) Os montantes apresentados po<strong>de</strong>m diferir ligeiramente dos apresentados no Quadro 1.1, <strong>de</strong>vido a operações colocadas mas não liquidadas.2) Com efeitos a partir <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 2002, as operações <strong>de</strong>signadas por split ten<strong>de</strong>r, ou seja, operações com um prazo <strong>de</strong> uma semana, realizadas sob a forma <strong>de</strong> leilões normaisem paralelo com uma operação principal <strong>de</strong> refinanciamento, são classificadas como operações principais <strong>de</strong> refinanciamento. Relativamente às operações split ten<strong>de</strong>rrealizadas antes daquele mês, ver Quadro 1.3.2.3) Em 8 <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong> 2000, o BCE anunciou que, a partir da operação a ser liquidada em 28 <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong> 2000, as operações principais <strong>de</strong> refinanciamento do Eurosistema seriamrealizadas sob a forma <strong>de</strong> leilões <strong>de</strong> taxa variável. A taxa mínima <strong>de</strong> proposta refere-se à taxa <strong>de</strong> juro mínima à qual as contrapartes po<strong>de</strong>rão apresentar as suas propostas.4) Nas operações <strong>de</strong> cedência (absorção) <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z, a taxa marginal refere-se à taxa mais baixa (mais alta) à qual as propostas foram aceites.5) Esta operação foi realizada a uma taxa máxima <strong>de</strong> 3.00%.BCEBoletim MensalE 8 <strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>


ESTATÍSTICASDAÁREA DO EUROEstatísticas<strong>de</strong> políticamonetária1.4 Estatísticas <strong>de</strong> reservas mínimas e <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z(EUR mil milhões; médias do período <strong>de</strong> posições diárias, salvo indicação em contrário; taxas <strong>de</strong> juro em percentagens por ano)1. Base <strong>de</strong> incidência das instituições <strong>de</strong> crédito sujeitas a reservas mínimasBase <strong>de</strong>incidênciaem 1) :200220032003 Dez.<strong>2004</strong> Jan.Fev.Mar.Abr.MaioTotalResponsabilida<strong>de</strong>s sujeitas a um rácio <strong>de</strong> reserva <strong>de</strong> 2% Responsabilida<strong>de</strong>s sujeitas a um rácio <strong>de</strong> reserva <strong>de</strong> 0%Depósitos(à or<strong>de</strong>m, a prazoaté 2 anos e compré-aviso)Titulos <strong>de</strong> dívidacom prazo até 2 anosDepósitos(a prazo superiora 2 anos e compré-aviso)Acordos<strong>de</strong> reporteTítulos <strong>de</strong> dívidacom prazo superiora 2 anos1 2 3 4 5 611 116.8 6 139.9 409.2 1 381.9 725.5 2 460.311 538.7 6 283.8 412.9 1 459.1 759.5 2 623.511 538.7 6 283.8 412.9 1 459.1 759.5 2 623.511 691.2 6 328.2 428.0 1 461.4 825.3 2 648.311 775.2 6 315.9 431.3 1 470.0 882.0 2 676.011 926.7 6 404.7 442.5 1 483.2 867.7 2 728.612 088.2 6 474.0 451.3 1 492.1 911.8 2 759.012 141.3 6 506.8 442.3 1 499.1 898.2 2 794.92. Manutenção <strong>de</strong> reservas mínimasPeríodo <strong>de</strong>manutenção aterminar em:20022003<strong>2004</strong> T1<strong>2004</strong> 6 Abr.11 Maio8 Jun.6 Jul.10 Ago.Reservas mínimasContas à or<strong>de</strong>m dasinstituições <strong>de</strong> créditoReservas exce<strong>de</strong>ntáriasIncumprimento<strong>de</strong> reservas mínimasTaxa <strong>de</strong> remuneraçãodas reservas mínimas12345128.8 129.5 0.8 0.0 3.06131.8 132.6 0.8 0.0 2.00133.4 134.1 0.7 0.0 2.00134.6 135.3 0.7 0.0 2.00134.4 135.0 0.6 0.0 2.00136.4 137.1 0.7 0.0 2.00138.0 138.8 0.8 0.0 2.00138.5 . . . .3. Liqui<strong>de</strong>zPeríodo <strong>de</strong>manutenção aterminar em:20022003<strong>2004</strong> T1<strong>2004</strong> 6 Abr.11 Maio8 Jun.6 Jul.Fonte: BCE.1) Fim <strong>de</strong> período.Activoslíquidos doEurosistemaem ouro emoedaestrangeiraFactores <strong>de</strong> cedência <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>zOperaçõesprincipais<strong>de</strong> refinanciamentoOperações<strong>de</strong> refinanciamento<strong>de</strong> prazoalargadoOperações <strong>de</strong> política monetária do EurosistemaFacilida<strong>de</strong>permanente<strong>de</strong> cedência<strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>zOutrasoperações<strong>de</strong> cedência<strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>zFacilida<strong>de</strong>permanente<strong>de</strong> <strong>de</strong>pósitoFactores <strong>de</strong> absorção <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>zOutrasoperações<strong>de</strong> absorção<strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>zNotas Depósitosem da administraçãocirculaçãocentral noEurosistemaOutrosfactores(líquido)Contas àor<strong>de</strong>m dasinstituições<strong>de</strong> créditoBasemonetária1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12371.5 168.1 45.0 1.1 2.0 0.2 0.0 350.7 51.7 55.5 129.5 480.5320.1 235.5 45.0 0.6 0.0 0.1 0.0 416.1 57.0 -4.5 132.6 548.7303.3 219.4 56.7 0.4 0.0 0.2 0.0 418.0 48.6 -21.1 134.1 552.3301.4 217.9 67.1 0.4 0.0 0.4 0.0 425.3 51.5 -25.7 135.3 561.0310.7 213.2 75.0 0.1 0.0 0.1 0.4 436.4 46.0 -18.9 135.0 571.5311.3 224.7 75.0 0.1 0.0 0.5 0.0 442.5 52.2 -21.1 137.1 580.1308.2 245.4 75.0 0.3 0.0 0.1 0.0 449.1 65.0 -24.1 138.8 588.1BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>E9


2MOEDA, BANCOS E FUNDOS DE INVESTIMENTO2.1 Balanço agregado das IFM da área do euro(EUR mil milhões; saldos em fim <strong>de</strong> período)1. Activo20022003<strong>2004</strong> Jan.Fev.Mar.Abr.MaioTotalEmpréstimos a resi<strong>de</strong>ntes na área do euroTotalAdministraçõespúblicasOutrosresi<strong>de</strong>ntesna áreado euroDetenções <strong>de</strong> títulos excepto acçõesemitidos por resi<strong>de</strong>ntes na área do euroIFM Total AdministraçõespúblicasOutrosresi<strong>de</strong>ntesna áreado euroFonte: BCE.1) Montantes emitidos por resi<strong>de</strong>ntes na área do euro. Montantes emitidos por não resi<strong>de</strong>ntes na área do euro incluídos nas disponibilida<strong>de</strong>s sobre o exterior.2) Montantes <strong>de</strong>tidos por resi<strong>de</strong>ntes na área do euro.3) Os montantes emitidos com prazo até dois anos <strong>de</strong>tidos por não resi<strong>de</strong>ntes na área do euro estão incluídos nas responsabilida<strong>de</strong>s para com o exterior.IFMAcções/ Detençõesunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> acções/<strong>de</strong> participaçãopartici-outrasem fundos paçõesdo emitidasmercado pormonetário1) na árearesi<strong>de</strong>ntesdo euroDisponibilida<strong>de</strong>ssobre oexteriorActivosfixosOutrosactivos1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14Eurosistema1 042.8 416.2 24.2 0.6 391.3 94.6 86.0 1.0 7.6 - 13.2 374.0 11.9 132.91 086.8 471.3 22.6 0.6 448.0 133.6 121.5 1.3 10.8 - 12.8 317.9 12.4 138.81 090.0 469.7 22.6 0.7 446.4 136.4 123.9 1.4 11.2 - 12.9 321.6 13.0 136.31 091.3 474.4 22.6 0.6 451.1 140.5 127.1 1.4 11.9 - 13.1 309.0 13.9 140.41 102.7 467.6 22.6 0.7 444.3 143.4 128.9 1.5 13.0 - 13.1 320.7 14.0 143.91 130.8 493.6 22.6 0.6 470.3 146.0 131.4 1.8 12.7 - 13.3 314.6 13.9 149.41 128.1 493.4 22.6 0.6 470.1 147.0 132.9 1.8 12.3 - 13.0 310.0 14.0 150.81 200.0 560.9 22.2 0.6 538.0 147.8 133.5 1.9 12.3 - 13.3 311.3 14.1 152.7IFM excluindo o Eurosistema18 857.9 11 611.4 813.0 6 780.6 4 017.8 2 671.5 1 135.0 366.2 1 170.4 62.4 827.6 2 465.5 167.6 1 051.819 799.1 12 114.1 819.0 7 101.5 4 193.6 2 947.5 1 246.0 425.6 1 275.9 67.3 894.9 2 567.0 162.1 1 046.220 041.1 12 138.3 816.8 7 117.0 4 204.5 2 992.4 1 271.4 425.0 1 295.9 76.2 909.6 2 694.6 159.3 1 070.720 159.6 12 153.4 808.2 7 138.6 4 206.6 3 037.8 1 292.6 430.5 1 314.7 77.3 908.9 2 724.2 159.5 1 098.420 408.7 12 233.0 823.3 7 171.7 4 238.0 3 081.2 1 305.6 431.6 1 344.0 78.0 926.3 2 830.4 160.0 1 099.720 703.6 12 400.6 817.6 7 229.6 4 353.4 3 104.4 1 313.8 435.8 1 354.8 79.8 954.0 2 914.7 160.7 1 089.520 673.8 12 360.4 811.7 7 268.4 4 280.3 3 146.1 1 340.5 439.9 1 365.6 77.4 955.6 2 886.6 159.1 1 088.520 790.2 12 467.6 818.4 7 323.0 4 326.1 3 159.5 1 351.5 444.5 1 363.5 76.9 944.4 2 873.6 159.3 1 108.920022003<strong>2004</strong> Jan.Fev.Mar.Abr.MaioJun. (p)2. Passivo20022003<strong>2004</strong> Jan.Fev.Mar.Abr.MaioTotalCirculaçãomonetáriaDepósitos <strong>de</strong> resi<strong>de</strong>ntes na área do euroTotalAdministraçãocentralOutrasadministraçõespúblicas/outrosresi<strong>de</strong>ntes naárea do euroIFMAcções/unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>participaçãoem fundos domercadomonetário 2)Títulos<strong>de</strong> dívidaemitidos 3)CapitalereservasResponsabilida<strong>de</strong>spara com oexteriorOutrospassivos12 3 4 5 6 7 8 9 10 11Eurosistema1 042.8 392.9 328.4 29.5 15.6 283.3 - 3.6 165.9 32.9 119.11 086.8 450.5 324.0 21.3 16.9 285.8 - 1.6 143.8 27.5 139.41 090.0 430.0 345.9 42.7 15.5 287.6 - 1.6 140.8 29.4 142.21 091.3 433.4 349.4 48.9 16.5 283.9 - 1.6 142.3 24.3 140.21 102.7 439.9 336.6 43.1 15.8 277.7 - 1.6 155.5 23.6 145.31 130.8 450.2 358.3 43.6 16.7 297.9 - 1.6 149.4 25.1 146.21 128.1 459.3 350.2 46.0 18.3 285.8 - 1.6 146.5 22.2 148.31 200.0 465.1 413.2 67.1 18.4 327.6 - 1.6 145.5 23.5 151.1IFM excluindo o Eurosistema18 857.9 0.0 10 197.8 106.9 5 954.3 4 136.6 532.8 2 992.6 1 108.7 2 594.2 1 431.719 799.1 0.0 10 772.6 132.3 6 277.6 4 362.6 649.1 3 158.8 1 151.1 2 609.6 1 457.920 041.1 0.0 10 766.3 131.3 6 269.4 4 365.5 667.8 3 205.2 1 153.7 2 721.0 1 527.020 159.6 0.0 10 806.7 144.1 6 282.7 4 380.0 676.5 3 235.2 1 153.7 2 742.0 1 545.420 408.7 0.0 10 863.3 140.7 6 308.8 4 413.8 680.2 3 303.5 1 160.4 2 833.6 1 567.720 703.6 0.0 11 015.3 136.0 6 351.3 4 528.0 691.3 3 338.6 1 167.6 2 912.1 1 578.820 673.8 0.0 10 993.2 149.1 6 375.1 4 469.0 686.9 3 359.2 1 171.6 2 910.0 1 553.020 790.2 0.0 11 099.2 157.1 6 410.9 4 531.1 685.9 3 366.5 1 182.0 2 875.6 1 581.120022003<strong>2004</strong> Jan.Fev.Mar.Abr.MaioJun. (p)BCEBoletim MensalE 10 <strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>


ESTATÍSTICASDAÁREA DO EUROMoeda,bancos efundos <strong>de</strong>investimento2.2 Balanço consolidado das IFM da área do euro(EUR mil milhões; saldos em fim <strong>de</strong> período; transacções durante o período)1. Activo20022003<strong>2004</strong> Jan.Fev.Mar.Abr.MaiJun. (p)20022003<strong>2004</strong> Jan.Fev.Mar.Abr.MaiJun. (p)2. Passivo20022003<strong>2004</strong> Jan.Fev.Mar.Abr.MaiJun. (p)20022003<strong>2004</strong> Jan.Fev.Mar.Abr.MaiJun. (p)TotalEmpréstimos a resi<strong>de</strong>ntesna área do euroTotalAdministraçõespúblicasOutrosresi<strong>de</strong>ntesna áreado euroTítulos excepto acções emitidospor resi<strong>de</strong>ntes na área do euroTotalAdministraçõespúblicasOutrosresi<strong>de</strong>ntesna áreado euroDetenções<strong>de</strong> acções/outrasparticipaçõesemitidas porresi<strong>de</strong>ntes naárea do euroDisponibilida<strong>de</strong>ssobre oexterior 1)ActivosfixosOutrosactivos1 2 3 4 5 6 7 8 910 11Saldos13 931.2 7 618.5 837.2 6 781.2 1 588.1 1 221.0 367.1 572.7 2 839.5 179.5 1 132.914 553.6 7 943.8 841.7 7 102.1 1 794.4 1 367.4 427.0 623.6 2 884.9 174.5 1 132.414 766.3 7 957.1 839.4 7 117.7 1 821.7 1 395.3 426.4 632.9 3 016.2 172.3 1 166.114 861.2 7 970.1 830.8 7 139.2 1 851.6 1 419.7 431.9 634.0 3 033.2 173.4 1 198.815 063.7 8 018.3 845.9 7 172.4 1 867.6 1 434.5 433.1 649.4 3 151.1 174.0 1 203.315 227.4 8 070.5 840.2 7 230.2 1 882.8 1 445.3 437.6 672.1 3 229.3 174.6 1 198.115 251.5 8 103.4 834.3 7 269.0 1 915.2 1 473.5 441.7 666.6 3 196.6 173.1 1 196.615 331.0 8 164.3 840.7 7 323.7 1 931.5 1 485.1 446.4 657.4 3 184.9 173.4 1 219.5Transacções602.0 299.2 -9.4 308.6 73.2 43.6 29.6 7.7 243.2 -1.3 -19.9787.3 385.4 13.6 371.8 171.6 117.7 53.9 19.3 221.4 -3.5 -7.0176.0 20.6 -2.4 23.0 15.6 17.5 -1.9 7.1 110.8 -2.4 24.396.2 17.2 -8.5 25.7 26.0 21.6 4.4 2.1 23.0 1.2 26.9156.1 47.2 16.3 30.9 15.1 14.4 0.7 15.6 76.4 0.5 1.3151.0 51.6 -6.9 58.4 16.6 11.6 5.0 21.6 70.5 0.6 -10.054.2 36.6 -5.9 42.5 34.9 30.7 4.2 -2.9 -11.4 0.3 -3.271.7 63.0 5.9 57.2 12.7 7.4 5.3 -10.1 -16.9 0.3 22.7TotalCirculaçãomonetáriaDepósitos daadministraçãocentralDepósitos<strong>de</strong> outrasadministraçõespúblicas/outrosresi<strong>de</strong>ntes naárea do euroAcções/unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>participaçãoem fundos domercadomonetário 2)Títulos <strong>de</strong>dívidaemitidos 3)Capital ereservasResponsabilida<strong>de</strong>sparacom oexterior 1)OutrospassivosExce<strong>de</strong>nte <strong>de</strong>responsabilida<strong>de</strong>sinter-IFM1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Saldos13 931.2 341.2 136.4 5 969.9 470.5 1 818.1 1 006.4 2 627.0 1 550.9 10.814 553.6 397.9 153.6 6 294.5 581.8 1 873.7 1 010.8 2 637.2 1 597.3 6.914 766.3 389.1 174.1 6 285.0 591.6 1 899.7 1 004.8 2 750.5 1 669.2 2.314 861.2 393.5 193.0 6 299.2 599.2 1 910.1 1 008.0 2 766.4 1 685.7 6.115 063.7 399.6 183.8 6 324.6 602.2 1 948.2 1 025.9 2 857.2 1 713.0 9.315 227.4 409.4 179.6 6 368.0 611.4 1 972.7 1 021.8 2 937.3 1 725.0 2.215 251.5 416.6 195.1 6 393.4 609.5 1 982.9 1 016.1 2 932.1 1 701.2 4.415 331.0 423.0 224.3 6 429.4 609.0 1 992.2 1 027.2 2 899.1 1 732.2 -5.5Transacções602.0 101.4 -5.8 222.0 70.0 104.6 39.7 75.9 -92.3 86.5787.3 79.0 12.9 315.8 57.7 132.2 37.5 132.4 -38.7 58.5176.0 -8.8 20.5 -13.2 9.2 21.9 -3.4 86.9 71.4 -8.696.2 4.3 18.9 14.9 7.5 11.4 2.8 15.6 14.9 5.8156.1 6.1 -9.2 21.9 5.0 28.9 7.9 70.2 27.7 -2.4151.0 9.8 -4.7 41.7 8.9 21.8 2.2 62.3 19.0 -10.054.2 7.3 15.5 29.0 -2.0 14.5 -2.0 9.8 -23.5 5.771.7 6.3 29.2 35.6 -4.5 8.8 8.8 -35.9 27.7 -4.2Fonte: BCE.1) Des<strong>de</strong> o final <strong>de</strong> Novembro <strong>de</strong> 2000, os saldos provenientes do sistema TARGET são compensados por novação <strong>de</strong> créditos numa base diária. Tal implica que as posiçõesbilaterais <strong>de</strong> cada BCN em relação ao BCE e aos outros BCN foram substituídas por uma única posição bilateral líquida em relação ao BCE. Para as posições brutas <strong>de</strong> fim<strong>de</strong> mês do TARGET em 1999 e em 2000 (Janeiro a Outubro), ver a nota correspon<strong>de</strong>nte nas edições <strong>de</strong> Fevereiro e Dezembro <strong>de</strong> 2000 do Boletim Mensal.2) Montantes <strong>de</strong>tidos por resi<strong>de</strong>ntes na área do euro.3) Os montantes emitidos com prazo até dois anos <strong>de</strong>tidos por não resi<strong>de</strong>ntes na área do euro estão incluídos nas responsabilida<strong>de</strong>s para com o exterior.BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>E 11


2.3 Estatísticas monetárias(EUR mil milhões e taxas <strong>de</strong> crescimento homólogas; dados corrigidos <strong>de</strong> sazonalida<strong>de</strong>; saldos e taxas <strong>de</strong> crescimento em fim <strong>de</strong> período, transacções durante o período)1. Agregados monetários 1) e contrapartidas20022003<strong>2004</strong> Jan.Fev.Mar.Abr.MaioJun. (p)20022003<strong>2004</strong> Jan.Fev.Mar.Abr.MaioJun. (p)2002 Dez.2003 Dez.<strong>2004</strong> Jan.Fev.Mar.Abr.MaioJun. (p)M3M3 Responsabilida<strong>de</strong>sCrédito às Crédito a outros resi<strong>de</strong>ntes Disponibi-Média móveladminis-na área do eurolida<strong>de</strong>sM2 M3-M2<strong>de</strong> 3 meses financeiras traçõeslíquidas(centrada) a mais longo públicasEmpréstimos sobre oMI M2-M1prazoexterior 2)1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 112 441.7 2 475.9 4 917.6 852.7Saldos5 770.4 - 3 989.2 2 071.8 7 723.3 6 778.9 184.32 676.2 2 559.6 5 235.8 907.6 6 143.4 - 4 142.9 2 225.3 8 155.5 7 100.6 220.62 712.0 2 554.2 5 266.2 900.3 6 166.4 - 4 160.6 2 235.8 8 183.0 7 122.9 267.22 720.7 2 558.2 5 278.9 909.0 6 188.0 - 4 183.2 2 246.1 8 213.7 7 151.3 276.12 769.1 2 552.2 5 321.3 900.1 6 221.4 - 4 242.2 2 265.3 8 240.6 7 166.5 319.32 781.9 2 556.2 5 338.1 911.7 6 249.9 - 4 280.2 2 278.9 8 299.1 7 210.6 332.82 766.9 2 578.1 5 345.0 904.3 6 249.3 - 4 290.9 2 290.2 8 336.4 7 254.6 288.92 792.2 2 582.2 5 374.3 924.4 6 298.7 - 4 309.6 2 309.6 8 398.3 7 296.5 272.6Transacções217.3 89.3 306.5 68.0 374.5 - 188.3 35.4 348.0 311.9 169.1258.2 114.6 372.8 33.4 406.1 - 236.5 133.6 445.4 372.6 90.035.3 -9.1 26.2 -5.1 21.0 - 13.9 -0.2 31.4 29.7 52.510.0 3.4 13.4 9.6 23.0 - 22.3 7.6 34.7 32.6 15.246.9 -7.5 39.4 -7.2 32.3 - 39.5 19.9 24.4 13.0 22.312.0 3.8 15.8 11.4 27.2 - 40.8 13.4 58.6 44.7 23.7-14.1 23.9 9.8 -7.5 2.3 - 19.3 13.6 43.5 47.8 -37.524.7 4.3 28.9 16.5 45.5 - 15.3 14.8 64.1 44.3 -18.8Taxas <strong>de</strong> crescimento9.8 3.7 6.6 8.7 6.9 7.1 4.9 1.7 4.7 4.8 169.110.6 4.7 7.6 3.9 7.1 7.0 6.0 6.4 5.8 5.5 90.011.5 3.6 7.5 1.3 6.6 6.6 5.9 5.9 5.7 5.5 104.210.7 3.0 6.8 2.5 6.1 6.3 6.1 5.7 5.6 5.4 101.911.4 2.1 6.7 2.8 6.1 5.9 7.0 6.6 5.8 5.3 89.810.9 1.5 6.2 1.4 5.5 5.5 7.4 6.2 5.9 5.5 105.89.3 1.6 5.5 1.3 4.8 5.2 7.5 6.1 5.8 5.7 41.99.6 1.7 5.7 3.6 5.4 . 7.6 7.3 6.2 6.0 4.9G1 Agregados monetários(taxas <strong>de</strong> crescimento homólogas; dados corrigidos <strong>de</strong> sazonalida<strong>de</strong>)G2 Contrapartidas(taxas <strong>de</strong> crescimento homólogas; dados corrigidos <strong>de</strong> sazonalida<strong>de</strong>)15M1M31515responsabilida<strong>de</strong>s financeiras a mais longo prazocrédito às administrações públicasempréstimos a outros resi<strong>de</strong>ntes na área do euro1510101010555500-5-501999 2000 2001 2002 20030-101999 2000 2001 2002 2003-10Fonte: BCE.1) Responsabilida<strong>de</strong>s monetárias das IFM e da administração central (Correios, Tesouro) para com o sector não monetário resi<strong>de</strong>nte na área do euro, excluindo a administraçãocentral (M1, M2, M3: ver glossário).2) Os valores na secção “taxas <strong>de</strong> crescimento” são somas das transacções durante os 12 meses que terminam no período indicado.BCEBoletim MensalE 12 <strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>


ESTATÍSTICASDAÁREA DO EUROMoeda,bancos efundos <strong>de</strong>investimento2.3 Estatísticas monetárias(EUR mil milhões e taxas <strong>de</strong> crescimento homólogas; dados corrigidos <strong>de</strong> sazonalida<strong>de</strong>; saldos e taxas <strong>de</strong> crescimento em fim <strong>de</strong> período, transacções durante o período)2. Componentes dos agregados monetários e responsabilida<strong>de</strong>s financeiras a mais longo prazoCirculaçãomonetáriaDepósitos àor<strong>de</strong>mDepósitosa prazoaté 2 anosDepósitoscompré-avisoaté 3 mesesAcordos <strong>de</strong>recompraAcções/unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>participaçãoem fundosdo mercadomonetárioTítulos <strong>de</strong>dívida comprazo até2 anosTítulos <strong>de</strong>dívida comprazosuperiora 2 anosDepósitoscompré-avisosuperiora 3 mesesDepósitos aprazosuperiora 2 anosCapital ereservas20022003<strong>2004</strong> Jan.Fev.Mar.Abr.MaiJun. (p)20022003<strong>2004</strong> Jan.Fev.Mar.Abr.MaiJun. (p)2002 Dez.2003 Dez.<strong>2004</strong> Jan.Fev.Mar.Abr.MaiJun. (p)1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11332.3 2 109.4 1 077.0 1 399.0Saldos240.6 484.5 127.7 1 694.0 103.8 1 186.6 1 004.8387.6 2 288.6 1 037.0 1 522.6 222.4 597.4 87.7 1 790.4 90.6 1 253.1 1 008.8395.0 2 316.9 1 027.1 1 527.1 215.5 593.7 91.0 1 813.7 90.3 1 256.4 1 000.1399.0 2 321.8 1 019.9 1 538.2 221.4 595.5 92.1 1 821.5 90.1 1 262.7 1 008.9406.2 2 363.0 1 003.9 1 548.3 213.6 596.6 89.8 1 857.2 90.1 1 268.3 1 026.7409.6 2 372.3 995.9 1 560.3 215.2 601.7 94.8 1 879.6 90.0 1 284.1 1 026.5416.4 2 350.6 1 005.9 1 572.1 214.0 601.0 89.3 1 890.8 89.4 1 287.6 1 023.0420.5 2 371.7 995.6 1 586.6 220.2 611.4 92.9 1 898.1 89.1 1 298.7 1 023.899.3 118.0 -1.1 90.3Transacções10.7 70.6 -13.2 117.9 -10.0 41.0 39.477.8 180.4 -28.8 143.4 -9.0 59.2 -16.8 149.9 -13.2 62.6 37.17.5 27.8 -13.6 4.5 -5.9 -4.4 5.1 17.4 -0.3 3.0 -6.23.9 6.1 -7.7 11.1 5.9 1.8 2.0 7.9 -0.2 6.3 8.37.2 39.7 -17.4 9.9 -7.8 3.0 -2.4 26.6 0.0 5.1 7.83.4 8.5 -8.2 12.0 1.2 4.8 5.4 19.3 -0.1 15.6 6.16.8 -20.9 12.1 11.9 -1.2 -0.8 -5.6 15.5 -0.6 4.1 0.34.1 20.5 -10.2 14.5 6.2 6.2 4.1 6.2 -0.3 11.0 -1.5Taxas <strong>de</strong> crescimento42.6 5.9 -0.1 6.9 4.6 17.1 -9.5 7.3 -8.8 3.5 4.024.9 8.5 -2.7 10.4 -4.0 11.3 -16.7 9.0 -12.7 5.3 3.724.8 9.5 -4.1 9.5 -7.3 8.8 -16.5 9.5 -11.9 5.5 2.323.3 8.7 -4.8 8.9 -1.9 7.8 -14.4 9.5 -11.2 5.5 2.922.7 9.7 -6.1 8.2 -1.8 7.0 -9.6 10.5 -9.9 5.4 4.421.2 9.3 -7.3 8.1 -2.0 7.3 -18.8 10.8 -8.6 6.6 4.421.8 7.4 -7.1 8.1 -3.5 5.4 -10.9 10.7 -8.3 6.4 4.821.1 7.8 -6.8 8.0 2.0 4.6 0.6 10.4 -7.1 7.0 4.9G3 Componentes dos agregados monetários(taxas <strong>de</strong> crescimento homólogas; dados corrigidos <strong>de</strong> sazonalida<strong>de</strong>)G4 Componentes das responsabilida<strong>de</strong>s financeirasa mais longo prazo(taxas <strong>de</strong> crescimento homólogas; dados corrigidos <strong>de</strong> sazonalida<strong>de</strong>)60circulação monetária<strong>de</strong>pósitos à or<strong>de</strong>m<strong>de</strong>pósitos com pré-aviso até 3 meses6020títulos <strong>de</strong> dívida com prazo superior a 2 anos<strong>de</strong>pósitos a prazo superior a 2 anoscapital e reservas2040401515202010100055-20-2000-401999 2000 2001 2002 2003-40-51999 2000 2001 2002 2003-5Fonte: BCE.BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>E 13


2.4 Empréstimos <strong>de</strong> IFM, <strong>de</strong>sagregação 1)(EUR mil milhões e taxas <strong>de</strong> crescimento homólogas; saldos e taxas <strong>de</strong> crescimento em fim <strong>de</strong> período, transacções durante o período)1. Empréstimos a intermediários financeiros e a socieda<strong>de</strong>s não financeirasSocieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> segurose fundos <strong>de</strong> pensõesOutros intermediáriosfinanceiros 2)Socieda<strong>de</strong>s não financeiras20022003<strong>2004</strong> Jan.Fev.Mar.Abr.MaioJun. (p)20022003<strong>2004</strong> Jan.Fev.Mar.Abr.MaioJun. (p)2002 Dez.2003 Dez.<strong>2004</strong> Jan.Fev.Mar.Abr.MaioJun. (p)TotalAté 1 anoTotalAté 1 anoTotal Até 1 ano Entre 1 e 5 anos Superior a 5 anos1 2 3 4 5 6 7 832.9 19.6 455.5Saldos289.3 2 965.1 980.2 514.8 1 470.135.6 22.1 514.6 324.6 3 030.6 956.8 526.5 1 547.347.5 34.2 505.2 313.5 3 038.2 960.1 528.4 1 549.747.0 33.2 513.6 318.6 3 038.4 952.4 529.2 1 556.746.3 32.2 508.0 306.6 3 052.7 952.6 527.0 1 573.151.4 37.7 512.1 314.6 3 076.6 958.3 531.6 1 586.656.5 42.6 515.6 317.4 3 085.9 952.5 537.1 1 596.353.7 40.0 513.4 309.4 3 093.5 966.4 535.3 1 591.9-4.1 -7.3 24.0Transacções16.2 103.5 -24.4 32.0 96.04.6 2.5 53.4 25.9 102.1 -8.0 15.4 94.711.9 12.1 -3.0 -4.3 6.8 2.3 1.9 2.6-0.6 -1.0 8.1 6.4 2.6 -6.9 1.2 8.3-0.7 -1.0 -7.0 -12.5 13.2 0.1 2.2 11.04.7 5.1 8.3 11.3 21.8 4.9 4.7 12.25.1 4.9 4.4 3.4 11.5 -4.3 5.3 10.5-2.8 -2.5 -2.2 -8.0 26.6 17.9 0.4 8.4Taxas <strong>de</strong> crescimento-10.3 -26.4 5.5 5.9 3.6 -2.4 6.5 6.912.9 12.7 11.5 8.6 3.5 -0.8 3.0 6.512.6 15.5 12.4 10.8 3.2 -3.1 4.9 6.96.7 5.4 13.1 11.1 3.0 -3.4 4.2 7.09.4 7.4 8.9 3.3 3.2 -2.5 3.8 6.910.2 11.2 8.2 4.6 3.5 -2.3 4.3 7.121.1 26.0 7.6 4.5 3.8 -2.2 5.8 7.018.7 26.2 9.0 4.0 4.0 -1.9 6.4 7.1G5 Empréstimos a intermediários financeiros e a socieda<strong>de</strong>s não financeiras(taxas <strong>de</strong> crescimento homólogas)outros intermediários financeirossocieda<strong>de</strong>s não financeiras303025252020151510105501999 2000 2001 2002 20030Fonte: BCE.1) Sector das IFM excluindo o Eurosistema; a classificação sectorial tem por base o SEC 95.2) Esta categoria inclui fundos <strong>de</strong> investimento.BCEBoletim MensalE 14 <strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>


ESTATÍSTICASDAÁREA DO EUROMoeda,bancos efundos <strong>de</strong>investimento2.4 Empréstimos <strong>de</strong> IFM, <strong>de</strong>sagregação 1)(EUR mil milhões e taxas <strong>de</strong> crescimento homólogas; saldos e taxas <strong>de</strong> crescimento em fim <strong>de</strong> período, transacções durante o período)2. Empréstimos às famílias 2)TotalCrédito ao consumo Crédito para aquisição <strong>de</strong> habitação Outro crédito20022003<strong>2004</strong> Jan.Fev.Mar.Abr.MaioJun. (p)20022003<strong>2004</strong> Jan.Fev.Mar.Abr.MaioJun. (p)2002 Dez.2003 Dez.<strong>2004</strong> Jan.Fev.Mar.Abr.MaioJun. (p)Total Até 1 ano Entre 1 e5 anosSuperior a5 anosTotal Até 1 ano Entre 1 e5 anosSuperiora 5 anosTotal Até 1 ano Entre 1 e5 anosSuperior a5 anos1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13Saldos3 327.0 518.9 105.9 178.3 234.7 2 188.5 22.3 65.1 2 101.1 619.6 153.9 99.7 366.03 520.7 484.4 112.0 181.0 191.5 2 360.4 14.3 63.3 2 282.7 675.8 144.8 95.9 435.23 526.1 481.2 110.3 179.3 191.6 2 372.6 14.0 62.3 2 296.2 672.3 142.5 95.0 434.83 539.6 481.4 109.3 180.1 191.9 2 384.9 13.9 62.3 2 308.7 673.4 140.4 95.2 437.73 564.7 484.6 109.9 182.3 192.4 2400.1 14.2 61.6 2 324.3 680.1 141.5 95.5 443.13 589.5 489.3 110.7 184.0 194.6 2 419.1 14.1 62.0 2 343.0 681.1 141.1 96.1 443.83 610.5 489.7 110.2 183.9 195.6 2 439.3 14.2 62.4 2 362.8 681.4 139.8 96.1 445.53 662.5 504.6 115.2 185.2 204.2 2 464.8 14.9 63.6 2 386.4 693.0 146.9 97.4 448.7Transacções181.8 21.9 7.1 5.4 9.4 156.3 -0.3 2.5 154.1 3.6 -3.0 2.2 4.4211.6 13.6 8.7 6.4 -1.4 177.4 -5.9 1.7 181.6 20.6 -6.8 -4.9 32.27.2 -2.8 -1.4 -1.7 0.3 12.5 -0.2 -1.0 13.8 -2.5 -1.9 -0.8 0.215.6 0.7 -0.8 1.0 0.5 13.0 -0.1 -0.1 13.2 1.9 -1.7 0.2 3.425.3 4.2 0.6 2.5 1.1 19.3 0.3 0.3 18.7 1.8 1.2 0.9 -0.423.8 3.9 0.8 1.5 1.6 19.0 0.0 0.4 18.6 1.0 -0.4 0.5 0.821.5 0.8 -0.5 0.1 1.2 20.3 0.1 0.3 19.9 0.5 -1.3 0.0 1.735.5 7.9 3.6 0.9 3.3 20.6 0.7 1.0 18.9 7.0 5.8 -0.1 1.4Taxas <strong>de</strong> crescimento5.8 4.4 6.9 3.1 4.2 7.7 -1.4 4.2 8.0 0.6 -1.9 2.1 1.26.4 2.9 8.3 3.6 -0.2 8.1 -26.3 2.6 8.7 3.2 -4.5 -5.0 8.56.4 3.6 0.7 6.3 3.0 8.3 2.8 -1.0 8.7 2.1 -1.9 -3.8 5.06.3 4.5 -0.8 7.0 5.5 8.2 0.8 -1.8 8.6 1.2 -2.4 -5.2 4.06.6 4.4 0.1 6.3 5.2 8.4 4.7 -3.3 8.8 2.3 -1.3 -1.8 4.46.8 4.9 0.4 6.4 6.2 8.7 6.1 -3.4 9.1 2.0 -1.0 -1.6 3.96.9 4.8 0.8 5.4 6.5 8.8 5.7 -3.4 9.2 1.9 -0.6 -1.5 3.57.2 5.5 2.4 5.3 7.5 9.0 8.1 -0.3 9.3 2.4 -0.6 1.2 3.7G6 Empréstimos às famílias(taxas <strong>de</strong> crescimento homólogas)14121086420crédito ao consumocrédito para aquisição <strong>de</strong> habitaçãooutro crédito1999 2000 2001 2002 200314121086420Fonte: BCE.1) Sector das IFM excluindo o Eurosistema; a classificação sectorial tem por base o SEC 95.2) Incluindo instituições sem fim lucrativo ao serviço das famílias.BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>E 15


2.4 Empréstimos <strong>de</strong> IFM, <strong>de</strong>sagregação 1)(EUR mil milhões e taxas <strong>de</strong> crescimento homólogas; saldos e taxas <strong>de</strong> crescimento em fim <strong>de</strong> período, transacções durante o período)3. Empréstimos às administrações públicas e a não resi<strong>de</strong>ntes na área do euroAdministrações públicasNão resi<strong>de</strong>ntes na área do euroTotal AdministraçãocentralAdministraçãoestadualOutras administrações públicasAdministraçãolocalFundos <strong>de</strong>segurançasocialNão-bancosTotal Bancos 2) Total Administraçõespúblicas(p)1 2 3 4 5 6 7 8 9 102.6 1.0 -2.2 3.9 43.7 14.9 14.5 15.7 6.4 16.8Saldos2001822.0 145.6 298.3 362.9 15.2 1 704.3 1 095.6 608.7 69.9 538.82002813.0 132.7 277.7 382.8 19.7 1 730.1 1 146.2 583.9 64.6 519.32003 T1805.0 134.2 267.2 379.2 23.9 1 767.1 1 173.1 594.0 59.0 535.0T2794.3 126.6 263.5 375.3 28.3 1 832.7 1 242.4 590.3 59.2 531.1T3797.6 127.9 262.7 375.8 30.6 1 741.0 1 157.4 583.6 59.8 523.8T4819.0 130.0 265.1 388.3 35.0 1 762.9 1 182.3 580.6 59.3 521.2<strong>2004</strong> T1 (p)823.3 134.8 261.3 392.1 34.3 1 953.9 1 300.6 653.0 62.4 590.6Transacções2001-6.2 -18.7 1.1 9.9 1.7 225.2 140.0 84.6 4.3 80.32002-7.9 -11.3 -21.1 19.9 4.6 169.1 135.2 34.5 -1.2 35.72003 T1-0.4 0.2 -10.2 4.9 4.1 66.4 44.0 22.4 -5.5 27.9T2-8.3 -7.2 -3.8 -1.8 4.5 104.6 93.1 11.2 0.3 10.9T33.3 1.4 -0.8 0.5 2.2 -86.2 -82.9 -3.3 0.6 -3.9T420.6 1.2 2.5 12.4 4.5 75.1 55.4 19.7 -0.2 19.9<strong>2004</strong> T1 (p)5.4 5.9 -3.9 3.9 -0.8 161.5 99.9 61.0 3.1 58.0Taxas <strong>de</strong> crescimento2001 Dez.-0.8 -11.4 0.4 2.8 12.4 15.4 14.9 16.3 6.3 17.82002 Dez.-1.0 -7.8 -7.1 5.5 30.0 10.3 12.9 5.7 -1.9 6.72003 Mar.-1.6 -13.5 -9.2 7.2 56.3 15.6 20.7 7.0 -13.9 9.8Jun.0.0 -8.8 -6.3 5.2 54.3 18.0 24.2 6.8 -8.4 8.7Set.1.6 -3.7 -4.3 5.0 50.1 10.4 13.7 4.5 -10.5 6.4Dez.<strong>2004</strong> Mar.1.9 -3.3 -4.4 4.2 77.5 9.3 9.6 8.7 -7.5 10.8OutrosG7 Empréstimos às administrações públicas e a não resi<strong>de</strong>ntes na área do euro(taxas <strong>de</strong> crescimento homólogas)302520151050-5-10-15-20administrações públicasbancos não resi<strong>de</strong>ntesnão-bancos não resi<strong>de</strong>ntesT1 T2 T3 T4 T1 T2 T3 T4 T1 T2 T3 T4 T1 T2 T3 T4 T1 T2 T3 T4 T11999 2000 2001 2002 2003302520151050-5-10-15-20Fonte: BCE.1) Sector das IFM excluindo o Eurosistema; a classificação sectorial tem por base o SEC 95.2) O termo “bancos” é utilizado neste quadro para indicar instituições <strong>de</strong> tipo semelhante às IFM resi<strong>de</strong>ntes fora da área do euro.BCEBoletim MensalE 16 <strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>


ESTATÍSTICASDAÁREA DO EUROMoeda,bancos efundos <strong>de</strong>investimento2.5 Depósitos em IFM, <strong>de</strong>sagregação 1)(EUR mil milhões e taxas <strong>de</strong> crescimento homólogas; saldos e taxas <strong>de</strong> crescimento em fim <strong>de</strong> período; transacções durante o período)1. Depósitos <strong>de</strong> intermediários financeirosSocieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> seguros e fundos <strong>de</strong> pensões Outros intermediários financeiros 2)Total À or<strong>de</strong>m A prazoAté2 anosSuperiora2 anosCom pré-avisoAté3 mesesSuperiora3 mesesAcordos <strong>de</strong>recompraTotal À or<strong>de</strong>m A prazo Com pré-aviso Acordos <strong>de</strong>Até Superior Até Superiorrecompra2 anos a 2 anos 3 meses a 3 mesesJun. (p) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14Saldos523.1 55.8 - - - - 17.8 493.6 152.7 - - - - 97.1541.9 58.9 41.7 420.5 1.3 0.3 19.1 568.9 183.1 130.6 144.5 6.1 0.1 104.4554.2 65.4 43.2 422.2 1.3 0.3 21.7 571.5 181.7 130.7 141.3 6.9 0.1 110.8556.2 62.8 42.3 424.3 1.3 0.3 25.1 578.9 184.1 122.8 143.5 8.4 0.1 120.1556.6 64.7 42.2 426.1 1.3 0.3 22.0 586.3 197.0 119.7 147.0 7.8 0.1 114.7562.3 62.3 41.7 431.3 1.4 0.4 25.2 601.2 195.2 129.0 149.9 8.3 0.1 118.6563.1 57.2 45.7 435.7 1.5 0.4 22.7 595.9 192.1 127.4 149.0 7.9 0.1 119.3565.4 59.9 42.2 439.8 1.3 1.0 21.2 597.5 194.9 122.0 154.8 8.3 0.1 117.3Transacções27.6 7.8 - - - - 1.4 26.7 -4.7 - - - - 12.820022003<strong>2004</strong> Jan.Fev.Mar.Abr.Maio20022003<strong>2004</strong> Jan.Fev.Mar.Abr.Maio17.8 1.6 -3.8 18.7 0.3 -0.1 1.1 84.8 27.5 -0.7 38.8 3.2 0.0 16.012.1 6.5 1.4 1.6 0.0 0.0 2.6 1.3 -1.0 -2.4 -3.4 0.8 0.0 7.42.0 -2.6 -0.9 2.2 0.0 0.0 3.4 6.6 2.5 -8.8 2.2 1.5 0.0 9.30.3 1.8 -0.2 1.8 0.0 0.0 -3.1 5.7 12.5 -3.4 2.7 -0.7 0.0 -5.45.5 -2.4 -0.5 5.2 0.1 0.0 3.1 14.1 -2.1 9.2 2.8 0.5 0.0 3.60.7 -5.2 4.0 4.4 0.0 0.0 -2.5 -3.0 -2.8 -0.2 -0.4 -0.4 0.0 0.8Jun. (p) 1.6 2.7 -3.5 4.1 -0.1 0.0 -1.5 3.0 4.2 -5.4 5.8 0.4 0.0 -2.0Taxas <strong>de</strong> crescimento5.6 16.3 - - - - 8.5 5.7 -3.0 - - - - 14.93.4 2.8 -8.3 4.7 40.9 -12.5 6.0 17.4 17.8 -0.6 36.8 70.7 - 17.14.3 15.2 5.4 2.8 50.0 -9.7 -0.3 12.9 12.0 1.5 23.1 58.0 - 15.34.8 15.3 5.9 2.7 57.7 -7.7 15.2 13.3 16.6 -9.4 25.0 76.4 - 21.53.7 5.1 8.0 2.4 40.8 1.8 18.6 10.7 17.1 -13.2 22.3 47.6 - 16.44.4 8.4 -3.8 3.9 49.2 6.2 17.0 10.2 15.4 -13.3 24.8 64.5 - 15.14.0 -0.9 0.1 5.2 10.0 6.6 1.8 5.4 7.2 -14.9 15.8 38.9 - 16.64.7 -6.4 10.8 6.4 39.4 3.8 -6.3 8.6 8.1 -10.4 18.3 44.5 - 20.62002 Dez.2003 Dez.<strong>2004</strong> Jan.Fev.Mar.Abr.MaioJun. (p)G8 Depósitos <strong>de</strong> intermediários financeiros(taxas <strong>de</strong> crescimento homólogas)30socieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> seguros e fundos <strong>de</strong> pensõesoutros intermediários financeiros3025252020151510105501999 2000 2001 2002 20030Fonte: BCE.1) Sector das IFM excluindo o Eurosistema; a classificação sectorial tem por base o SEC 95.2) Esta categoria inclui fundos <strong>de</strong> investimento.BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>E 17


2.5 Depósitos em IFM, <strong>de</strong>sagregação 1)(EUR mil milhões e taxas <strong>de</strong> crescimento homólogas; saldos e taxas <strong>de</strong> crescimento em fim <strong>de</strong> período, transacções durante o período)2. Depósitos <strong>de</strong> socieda<strong>de</strong>s não financeiras e famíliasTotal À or<strong>de</strong>m A prazoAté2 anosJun. (p) Saldos990.0 595.6 - - - - 34.7 3 806.3 1 173.0 - - - - 74.71 049.5 633.4 280.2 66.4 38.1 1.5 30.0 3 978.5 1 311.8 544.0 600.8 1 379.2 89.9 52.91 010.2 610.9 266.3 67.0 39.0 1.5 25.4 3 995.4 1 315.7 539.0 604.7 1 393.0 88.8 54.11 015.1 603.2 277.1 67.8 39.3 1.6 26.0 3 995.9 1 317.7 531.5 607.0 1 397.1 88.4 54.21 036.0 624.2 275.9 68.6 39.9 1.7 25.8 3 997.9 1 320.7 527.4 608.6 1 401.2 88.2 51.91 038.0 627.9 271.7 69.8 40.5 1.7 26.4 4 014.9 1 335.8 523.1 610.1 1 406.5 87.1 52.31 051.4 633.0 279.4 70.4 40.9 1.7 26.0 4 027.4 1 349.5 518.9 610.9 1 411.4 86.2 50.51 054.3 651.8 265.9 69.1 41.0 1.0 25.5 4 055.8 1 367.6 517.2 612.6 1 422.2 85.8 50.4Transacções54.3 28.9 - - - - -1.3 120.5 65.3 - - - - -1.920022003<strong>2004</strong> Jan.Fev.Mar.Abr.Maio20022003<strong>2004</strong> Jan.Fev.Mar.Abr.MaioSocieda<strong>de</strong>s não financeiras Famílias 2)71.7 41.0 54.2 -29.9 10.2 0.4 -4.2 141.9 95.2 -71.2 35.9 117.4 -13.7 -21.8-40.6 -23.1 -14.5 0.6 1.0 0.0 -4.6 16.1 3.7 -5.4 3.9 13.8 -1.1 1.26.0 -6.7 10.9 0.8 0.3 0.1 0.6 0.8 2.1 -7.3 2.3 4.1 -0.4 0.120.1 20.3 -1.8 1.2 0.6 0.0 -0.3 1.1 2.7 -4.7 1.6 4.1 -0.2 -2.31.6 3.4 -4.1 1.1 0.6 0.0 0.7 16.8 15.1 -4.4 1.5 5.3 -1.1 0.414.4 5.8 7.9 0.7 0.4 0.0 -0.4 12.8 13.6 -3.9 0.8 4.9 -0.9 -1.8Jun. (p) 9.0 21.4 -11.2 -0.7 0.0 0.0 -0.5 21.4 13.7 -3.8 1.1 10.8 -0.4 -0.1Taxas <strong>de</strong> crescimento5.7 5.1 - - - - -3.5 3.3 6.0 - - - - -2.57.3 6.8 23.4 -30.8 41.5 49.6 -12.4 3.7 7.9 -11.5 6.4 9.3 -13.2 -29.27.3 10.4 1.7 11.2 33.0 38.3 -27.1 4.1 9.6 -9.0 3.7 8.7 -12.4 -28.58.1 10.0 4.6 12.4 26.7 17.2 -19.3 3.7 8.7 -8.7 3.3 8.0 -11.6 -28.48.9 11.9 3.4 13.1 23.1 20.6 -19.1 3.5 7.7 -8.7 3.7 7.4 -10.5 -26.58.0 10.9 1.1 15.8 22.2 20.3 -15.9 3.5 7.7 -8.8 4.1 7.2 -9.3 -25.57.1 10.4 -0.2 18.9 20.4 22.2 -23.4 3.6 8.0 -9.1 4.3 7.1 -8.8 -26.56.7 10.5 -2.7 15.1 17.0 20.6 -13.5 3.8 7.5 -8.2 4.5 7.0 -7.7 -18.62002 Dez.2003 Dez.<strong>2004</strong> Jan.Fev.Mar.Abr.MaioSuperiora2 anosCom pré-avisoAté3 mesesSuperiora3 mesesAcordos <strong>de</strong>recompraTotal À or<strong>de</strong>m A prazo Com pré-aviso Acordos <strong>de</strong>Até Superior Até Superiorrecompra2 anos a 2 anos 3 meses a 3 meses1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14G9 Depósitos <strong>de</strong> socieda<strong>de</strong>s não financeiras e famílias(taxas <strong>de</strong> crescimento homólogas)socieda<strong>de</strong>s não financeirasfamílias121210108866442201999 2000 2001 2002 20030Fonte: BCE.1) Sector das IFM excluindo o Eurosistema; a classificação sectorial tem por base o SEC 95.2) Incluindo instituições sem fim lucrativo ao serviço das famílias.BCEBoletim MensalE 18 <strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>


ESTATÍSTICASDAÁREA DO EUROMoeda,bancos efundos <strong>de</strong>investimento2.5 Depósitos em IFM, <strong>de</strong>sagregação 1)(EUR mil milhões e taxas <strong>de</strong> crescimento homólogas; saldos e taxas <strong>de</strong> crescimento em fim <strong>de</strong> período, transacções durante o período)3. Depósitos <strong>de</strong> administrações públicas e <strong>de</strong> não resi<strong>de</strong>ntes na área do euroTotal AdministraçãocentralAdministrações públicasOutras administrações públicasAdministraçãoestadualAdministraçãolocalFundos <strong>de</strong>segurançasocialNão resi<strong>de</strong>ntes na área do euroTotal Bancos 2) Não-bancosTotal Administraçõespúblicas(p)12 3 4 5 6 7 8 9 10Saldos2001253.6 103.9 29.9 68.9 50.9 2 400.1 1 696.9 703.2 94.1 609.12002248.4 106.9 31.6 69.2 40.7 2 271.0 1 585.3 685.7 97.4 588.32003 T1264.0 125.5 32.0 65.5 41.0 2 292.0 1 588.0 704.0 97.8 606.2T2290.9 147.6 34.2 64.5 44.5 2 274.5 1 580.6 693.9 94.6 599.3T3263.9 128.9 32.3 64.2 38.5 2 256.3 1 562.4 693.8 93.4 600.5T4271.2 132.3 31.1 66.9 40.9 2 246.3 1 580.9 665.4 96.1 569.3<strong>2004</strong> T1 (p) 272.7 140.7 30.0 62.4 39.6 2 444.2 1 745.3 701.3 100.8 600.5<strong>2004</strong> T1 (p) 1.5 8.4 -1.1 -4.4 -1.3 154.4 132.3 24.5 4.8 19.7Transacções2001-12.5 -14.1 -0.8 -0.2 2.6 234.7 130.6 103.9 10.2 93.62002-8.3 -0.2 1.8 0.4 -10.3 30.2 -4.9 35.2 3.6 31.62003 T18.7 11.6 0.4 -3.7 0.3 61.5 30.2 31.4 0.5 30.8T226.9 22.1 2.2 -0.9 3.5 30.2 27.2 3.0 -3.3 6.3T3-23.5 -16.0 -1.9 -0.4 -5.2 -6.5 -7.8 1.4 -1.2 2.6T47.3 3.4 -1.1 2.7 2.3 54.4 67.9 -13.5 2.7 -16.2<strong>2004</strong> Mar. 4.7 14.4 -6.1 -4.6 -1.5 10.6 14.4 2.3 3.1 2.2Taxas <strong>de</strong> crescimento2001 Dez.-4.8 -12.0 -2.6 -0.3 5.3 11.1 8.7 17.6 12.2 18.52002 Dez.-3.3 -0.2 5.9 0.5 -20.2 1.3 -0.2 5.0 3.9 5.12003 Mar.3.1 13.0 3.7 2.1 -16.9 2.8 1.4 6.1 0.0 7.0Jun.12.0 29.9 0.4 -1.6 -3.0 4.6 4.5 5.0 -0.5 5.9Set.6.6 18.9 -5.7 0.8 -5.7 3.8 3.8 3.7 -7.7 5.7Dez.7.7 19.3 -1.5 -3.4 2.6 6.3 7.6 3.2 -1.3 3.9OutrosG10 Depósitos <strong>de</strong> administrações públicas e <strong>de</strong> não resi<strong>de</strong>ntes na área do euro(taxas <strong>de</strong> crescimento homólogas)25administrações públicasbancos não resi<strong>de</strong>ntesnão-bancos não resi<strong>de</strong>ntes252020151510105500-5-5-10T1 T2 T3 T4 T1 T2 T3 T4 T1 T2 T3 T4 T1 T2 T3 T4 T1 T2 T3 T4 T11999 2000 2001 2002 2003-10Fonte: BCE.1) Sector das IFM excluindo o Eurosistema; a classificação sectorial tem por base o SEC 95.2) O termo “bancos” é utilizado neste quadro para indicar instituições <strong>de</strong> tipo semelhante às IFM resi<strong>de</strong>ntes fora da área do euro.BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>E 19


2.6 Títulos <strong>de</strong>tidos pelas IFM, <strong>de</strong>sagregação 1)(EUR mil milhões e taxas <strong>de</strong> crescimento homólogas; saldos e taxas <strong>de</strong> crescimento em fim <strong>de</strong> período, transacções durante o período)EuroIFM Administrações públicas Outros resi<strong>de</strong>ntesna área do euroOutrasmoedasEuroOutrasmoedasEuroOutrasmoedasNãoresi<strong>de</strong>ntesna áreado euroAcções e outras participaçõesTotal IFM SectornãomonetárioNãoresi<strong>de</strong>ntesna áreado euroJun. (p) 12 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12Saldos3 228.2 1 122.2 48.2 1 119.5 15.5 349.5 16.7 556.6 1 004.9 263.3 564.3 177.33 576.8 1 218.5 57.4 1 230.4 15.6 407.1 18.6 629.3 1 068.6 279.7 615.2 173.73 661.7 1 235.0 60.9 1 255.3 16.1 407.4 17.7 669.4 1 089.7 285.4 624.3 180.13 712.0 1 257.0 57.8 1 276.6 15.9 412.5 18.0 674.1 1 093.7 283.6 625.3 184.83 767.1 1 283.1 60.9 1 287.9 17.8 413.6 18.0 685.9 1 115.7 285.6 640.7 189.53 811.8 1 292.7 62.0 1 296.5 17.3 417.2 18.6 707.4 1 145.4 290.8 663.2 191.43 849.6 1 304.2 61.5 1 323.4 17.2 422.3 17.6 703.5 1 148.9 297.6 658.0 193.33 859.9 1 299.8 63.7 1 334.0 17.6 426.4 18.1 700.4 1 150.0 295.9 648.5 205.6Transacções167.0 47.9 -0.5 38.9 -0.8 26.6 3.2 51.6 42.7 14.0 7.0 21.8325.1 91.6 3.4 80.2 0.9 51.8 2.0 95.2 15.8 7.2 19.3 -10.761.4 13.9 2.3 15.2 0.1 -0.7 -1.3 31.9 17.0 3.9 7.1 6.047.0 21.4 -3.2 19.0 0.0 3.9 0.5 5.5 6.0 -0.2 2.1 4.246.5 26.0 2.2 11.7 1.3 1.0 -0.3 4.8 21.8 2.4 15.6 3.941.8 9.7 0.8 8.7 -0.4 4.3 0.4 18.4 29.0 5.6 21.6 1.846.4 11.3 -0.2 28.6 0.1 4.9 -0.7 2.4 6.3 6.7 -2.8 2.46.7 -5.0 2.2 6.3 0.4 4.8 0.4 -2.4 -1.6 -3.2 -10.2 11.9Taxas <strong>de</strong> crescimento5.4 4.5 -1.8 3.7 -4.3 8.3 21.9 9.7 4.4 5.5 1.3 13.620022003<strong>2004</strong> Jan.Fev.Mar.Abr.MaioJun. (p)20022003<strong>2004</strong> Jan.Fev.Mar.Abr.Maio2002 Dez.2003 Dez.<strong>2004</strong> Jan.Fev.Mar.Abr.MaioJun. (p)TotalTítulos excepto acções9.9 8.1 7.4 7.0 5.7 14.7 9.9 17.1 1.6 2.7 3.4 -5.89.3 7.2 4.2 6.5 1.6 12.8 9.1 18.0 4.0 7.3 4.4 -1.99.3 8.1 -0.7 6.9 -4.3 11.9 9.7 16.7 4.6 7.3 5.0 -0.810.3 9.6 4.1 7.3 5.6 10.7 4.8 18.7 5.8 6.2 7.5 -0.310.4 10.6 10.0 6.6 3.2 8.0 7.9 19.9 7.1 8.7 8.3 0.910.1 10.3 9.0 6.6 6.6 9.0 -7.4 18.7 6.6 9.4 5.9 4.610.3 9.5 7.6 8.5 10.4 10.3 2.2 15.9 7.2 7.4 5.3 13.6G11 Títulos <strong>de</strong>tidos pelas IFM(taxas <strong>de</strong> crescimento homólogas)302520151050-5títulos excepto acçõesacções e outras participações1999 2000 2001 2002 2003302520151050-5Fonte: BCE.1) Sector das IFM excluindo o Eurosistema; a classificação sectorial tem por base o SEC 95.BCEBoletim MensalE 20 <strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>


ESTATÍSTICASDAÁREA DO EUROMoeda,bancos efundos <strong>de</strong>investimento2.7 Reavaliação <strong>de</strong> rubricas seleccionadas do balanço das IFM 1)(EUR mil milhões)1. Amortizações totais/parciais <strong>de</strong> empréstimos às famílias 2)20022003<strong>2004</strong> Jan.Fev.Mar.Abr.MaioJun. (p)TotalCrédito ao consumo Crédito para aquisição <strong>de</strong> habitação Outro créditoAté1 anoEntre 1e 5 anosSuperiora 5 anosTotalAté1 anoEntre 1e 5 anosSuperiora 5 anosTotalAté1 anoEntre 1e 5 anosSuperiora 5 anos1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12-0.9 - - - -1.3 - - - -5.3 - - --2.7 -1.1 -0.5 -1.0 -3.2 -0.3 -0.1 -2.8 -7.4 -2.8 -0.3 -4.3-0.5 -0.3 -0.1 -0.2 -0.6 0.0 0.0 -0.5 -1.1 -0.5 -0.1 -0.6-0.4 -0.1 -0.1 -0.2 -0.5 0.0 0.0 -0.4 -0.7 -0.2 0.0 -0.4-0.2 -0.1 0.0 -0.1 -0.2 0.0 0.0 -0.2 -0.6 -0.2 0.0 -0.4-0.1 0.0 0.0 0.0 -0.1 0.0 0.0 -0.1 -0.2 -0.1 0.0 -0.1-0.1 0.0 0.0 -0.1 -0.1 0.0 0.0 -0.1 -0.3 -0.1 0.0 -0.2-0.3 -0.1 -0.1 -0.1 -0.4 0.0 0.0 -0.3 -0.5 -0.1 0.0 -0.32. Amortizações totais/parciais <strong>de</strong> empréstimos a socieda<strong>de</strong>s não financeiras e a não resi<strong>de</strong>ntes na área do euro20022003<strong>2004</strong> Jan.Fev.Mar.Abr.MaioJun. (p)3. Reavaliação <strong>de</strong> títulos <strong>de</strong>tidos por IFM20022003<strong>2004</strong> Jan.Fev.Mar.Abr.MaioJun. (p)TotalEuroIFMSocieda<strong>de</strong>s não financeirasOutrasmoedasTítulos excepto acçõesAdministraçõespúblicasEuroOutrasmoedasOutros resi<strong>de</strong>ntesna área do euroEuroOutrasmoedasNãoresi<strong>de</strong>ntesna áreado euroNão resi<strong>de</strong>ntes na área do euroTotal Até 1 ano Entre 1 e 5 anos Superior a 5 anosTotal Até 1 ano Superior a 1 ano1 2 3 4 5 6 7-9.7 -2.1 -2.7 -4.9 -7.2 - --17.6 -8.8 -1.3 -7.6 -1.0 -0.4 -0.6-3.3 -1.8 -0.4 -1.1 -0.5 -0.2 -0.2-1.2 -0.5 -0.1 -0.6 -0.2 -0.1 -0.1-1.2 -0.7 -0.1 -0.5 -0.2 0.0 -0.2-0.3 -0.2 0.0 -0.1 0.3 0.1 0.2-0.7 -0.7 0.3 -0.3 0.2 0.0 0.2-1.5 -0.9 -0.1 -0.5 0.2 0.1 0.2Acções e outras participaçõesTotal IFM Sector nãomonetárioNãoresi<strong>de</strong>ntesna áreado euro1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 1239.6 9.9 0.6 13.2 -0.1 5.8 0.2 9.9 -12.3 -5.0 -1.5 -5.8-1.2 -0.7 -0.4 3.1 -0.1 -1.2 -0.1 -2.0 19.2 7.9 5.0 6.49.9 1.5 0.1 7.8 0.1 0.0 0.0 0.4 4.2 1.6 2.2 0.44.1 0.7 0.0 2.2 0.0 1.3 0.0 -0.1 -2.0 -1.6 -1.0 0.62.6 0.3 0.1 1.1 0.1 0.2 0.0 0.7 0.2 -0.4 -0.2 0.8-5.1 -0.3 0.0 -4.1 0.0 -0.4 0.0 -0.3 0.6 -0.5 0.9 0.2-3.7 0.1 -0.1 -1.8 0.0 0.2 0.0 -2.1 -2.3 0.3 -2.0 -0.51.2 -0.5 0.0 2.0 0.0 -0.7 0.0 0.4 0.8 -0.3 0.6 0.5Fonte: BCE.1) Sector das IFM excluindo o Eurosistema; a classificação sectorial tem por base o SEC 95.2) Incluindo instituições sem fim lucrativo ao serviço das famílias.BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>E 21


2.8 Desagregação por moedas <strong>de</strong> rubricas seleccionadas do balanço das IFM 1)(percentagens do total; saldos em EUR mil milhões; fim <strong>de</strong> período)1. DepósitosSaldo<strong>de</strong> todasas moedasEuro 3)TotalIFM 2)Outras moedasSaldo <strong>de</strong>todasas moedasUSD JPY CHF GBPFonte: BCE.1) Sector das IFM excluindo o Eurosistema; a classificação sectorial tem por base o SEC 95.2) Para os não resi<strong>de</strong>ntes na área do euro, o termo “IFM” refere-se a instituições <strong>de</strong> tipo semelhante às IFM da área do euro.3) Incluindo rubricas expressas nas <strong>de</strong>nominações nacionais do euro.Euro 3)Sector não monetárioTotalOutras moedasUSD JPY CHF GBP(p)1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 143 458.0 84.6 15.4 7.7 1.8 2.0 2.5De resi<strong>de</strong>ntes na área do euro20013 829.6 87.7 12.3 8.0 0.9 1.8 1.0 5 867.1 96.6 3.4 2.2 0.4 0.2 0.320024 136.6 90.2 9.8 6.1 0.8 1.5 0.7 6 061.2 97.1 2.9 1.8 0.3 0.2 0.32003 T1 4 196.4 90.5 9.5 6.1 0.7 1.5 0.8 6 120.8 97.1 2.9 1.8 0.3 0.2 0.3T2 4 296.7 91.0 9.0 5.8 0.6 1.4 0.8 6 244.1 97.0 3.0 1.8 0.3 0.2 0.4T3 4 309.4 91.0 9.0 5.6 0.5 1.5 0.9 6 257.1 97.1 2.9 1.7 0.4 0.1 0.3T4 4 362.6 91.2 8.8 5.4 0.5 1.5 0.9 6 409.9 97.3 2.7 1.7 0.3 0.1 0.3<strong>2004</strong> T1 (p) 4 413.8 90.4 9.6 5.8 0.5 1.5 1.1 6 449.5 97.1 2.9 1.8 0.3 0.1 0.3De não resi<strong>de</strong>ntes na área do euro20011 696.9 36.5 63.5 46.5 2.9 4.4 7.0 703.2 43.7 56.3 40.9 2.4 2.6 8.020021 585.3 43.7 56.3 39.2 2.1 4.3 7.8 685.7 48.3 51.7 35.0 2.3 1.9 9.82003 T1 1 588.0 46.1 53.9 36.8 2.1 4.4 7.9 704.0 51.7 48.3 32.0 2.5 1.9 8.9T2 1 580.6 45.9 54.1 37.4 1.7 4.2 8.0 693.9 52.1 47.9 32.3 2.2 1.9 8.8T3 1 562.4 46.4 53.6 35.9 1.7 4.1 8.9 693.8 52.9 47.1 30.3 2.4 2.3 9.2T4 1 580.9 46.9 53.1 35.6 1.8 3.6 9.4 665.4 51.1 48.9 32.0 2.1 2.2 9.6<strong>2004</strong> T1 (p) 1 745.3 46.3 53.7 35.4 1.7 3.4 10.5 701.3 53.3 46.7 30.0 2.1 1.9 9.62. Títulos <strong>de</strong> dívida emitidos por IFM da área do euroSaldoEuro 3)Outras moedas<strong>de</strong> todasas moedasTotalUSD JPY CHF GBP1 2 3 4 5 6 720013 030.2 85.1 14.9 8.2 2.2 1.4 2.220023 138.7 85.4 14.6 7.7 1.8 1.6 2.32003 T13 197.1 85.2 14.8 8.1 1.6 1.6 2.3T23 226.5 85.6 14.4 8.1 1.4 1.6 2.1T33 261.6 85.3 14.7 8.2 1.5 1.7 2.1T4<strong>2004</strong> T13 303.2 85.4 14.6 7.9 1.5 1.7 2.3BCEBoletim MensalE 22 <strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>


ESTATÍSTICASDAÁREA DO EUROMoeda,bancos efundos <strong>de</strong>investimento2.8 Desagregação por moedas <strong>de</strong> rubricas seleccionadas do balanço das IFM da área do euro 1)(percentagens do total; saldos em EUR mil milhões; fim <strong>de</strong> período)3. EmpréstimosSaldo<strong>de</strong> todasas moedasEuro 3)TotalIFM 2)Outras moedasSaldo<strong>de</strong> todasas moedasUSD JPY CHF GBPEuro 3)Sector não monetárioTotalOutras moedasUSD JPY CHF GBP(p)1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 144 238.0 - - - - - - 7 995.0 96.4 3.6 1.6 0.3 1.2 0.4A resi<strong>de</strong>ntes na área do euro20013 794.0 - - - - - - 7 340.7 95.4 4.6 2.5 0.7 1.1 0.420024 017.8 - - - - - - 7 593.6 96.2 3.8 1.8 0.5 1.1 0.32003 T1 4 075.1 - - - - - - 7 658.9 96.2 3.8 1.8 0.5 1.1 0.3T2 4 144.1 - - - - - - 7 736.0 96.3 3.7 1.7 0.4 1.1 0.3T3 4 155.6 - - - - - - 7 792.8 96.4 3.6 1.7 0.4 1.2 0.3T4<strong>2004</strong> T14 193.6 - - - - - - 7 920.5 96.5 3.5 1.6 0.3 1.2 0.3200120022003 T1T2T3T4A não resi<strong>de</strong>ntes na área do euro1 095.6 41.3 58.7 37.9 4.0 3.4 8.4 608.7 33.1 66.9 51.9 1.9 4.2 6.11 146.2 48.3 51.7 32.4 4.5 2.6 9.1 583.9 36.2 63.8 47.6 2.3 4.7 5.61 173.1 50.6 49.4 30.7 4.2 2.7 8.7 594.0 38.2 61.8 46.7 1.9 4.6 5.61 242.4 50.8 49.2 31.0 4.6 2.4 8.0 590.3 39.3 60.7 46.2 1.5 4.2 5.81 157.4 49.7 50.3 30.6 5.3 2.4 8.7 583.6 38.3 61.7 45.9 2.1 4.4 6.31 182.3 50.2 49.8 29.5 4.7 2.3 9.3 580.6 38.7 61.3 43.9 2.4 4.6 7.01 300.6 49.1 50.9 31.1 4.7 2.3 9.2 653.0 40.0 60.0 42.0 2.5 4.3 8.14. Detenções <strong>de</strong> títulos excepto acçõesEmitidos por IFM 2)Emitidos pelo sector não monetárioSaldo<strong>de</strong> todasEuro 3)Outras moedasSaldo<strong>de</strong> todasEuro 3)Outras moedasas moedasTotalas moedasTotalUSD JPY CHF GBPUSD JPY CHF GBP1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 141 344.0 95.5 4.5 2.1 0.3 0.4 1.4 1 737.2 97.9 2.1 1.2 0.5 0.1 0.2Emitidos por resi<strong>de</strong>ntes na área do euro20011 122.9 95.2 4.8 2.7 0.6 0.1 0.7 1 413.0 97.6 2.4 1.3 0.8 0.1 0.2<strong>2004</strong> T1 (p)20021 170.4 95.9 4.1 1.7 0.4 0.2 0.9 1 501.2 97.9 2.1 1.0 0.7 0.1 0.42003 T1 1 234.0 95.1 4.9 2.6 0.3 0.6 1.1 1 598.8 97.7 2.3 1.2 0.6 0.1 0.3T2 1 242.5 95.2 4.8 2.5 0.3 0.5 1.1 1 644.3 97.9 2.1 1.1 0.5 0.1 0.3T3 1 256.4 95.4 4.6 2.3 0.3 0.5 1.2 1 670.2 97.9 2.1 1.1 0.6 0.1 0.3T4<strong>2004</strong> T1 (p) 1 275.9 95.5 4.5 2.1 0.3 0.5 1.4 1 671.6 98.0 2.0 1.1 0.5 0.1 0.2200120022003 T1T2T3T4<strong>2004</strong> T1 (p)Emitidos por não resi<strong>de</strong>ntes na área do euro233.0 34.4 65.6 49.6 1.8 1.2 10.2 308.0 41.3 58.7 44.1 5.9 0.8 4.7239.6 36.9 63.1 45.5 1.7 0.6 13.2 317.1 41.5 58.5 42.0 5.8 0.9 5.6256.0 40.0 60.0 43.2 1.5 0.8 12.7 338.1 43.3 56.7 38.3 6.1 1.1 6.3259.4 42.2 57.8 39.7 1.3 0.7 14.5 356.2 44.1 55.9 38.2 4.8 1.0 6.3261.3 43.1 56.9 37.7 1.2 0.7 15.5 363.9 44.9 55.1 37.6 5.6 1.0 6.0275.5 44.9 55.1 35.2 1.2 0.6 16.2 353.8 45.8 54.2 36.0 5.9 1.1 6.4308.1 43.9 56.1 35.1 1.1 0.6 17.2 377.3 44.7 55.3 34.8 6.7 0.9 7.6Fonte: BCE.1) Sector das IFM excluindo o Eurosistema; a classificação sectorial tem por base o SEC 95.2) Para os não resi<strong>de</strong>ntes na área do euro, o termo “IFM” refere-se a instituições <strong>de</strong> tipo semelhante às IFM da área do euro.3) Incluindo rubricas expressas nas antigas <strong>de</strong>nominações nacionais do euro.BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>E23


2.9 Balanço agregado dos fundos <strong>de</strong> investimento da área do euro 1)(EUR mil milhões; saldos em fim <strong>de</strong> período)1. Activo2002 T42003 T1T2T3T4TotalDepósitosDetenções <strong>de</strong> títulos excepto acçõesTotal Até 1 ano Superioresa 1 anoDetenções<strong>de</strong> acções/outrasparticipaçõesDetenções <strong>de</strong>participaçõesem fundos <strong>de</strong>investimentoActivosfixosOutrosactivos1 2 3 4 5 6 7 8 92 860.6 242.2 1 335.0 72.0 1 263.1 853.4 203.1 120.5 106.42 746.9 217.2 1 331.8 70.6 1 261.2 767.3 205.8 116.7 108.12 959.5 232.6 1 382.7 67.1 1 315.6 880.9 224.5 120.7 118.13 085.6 248.3 1 405.3 65.3 1 340.0 932.3 234.6 126.3 138.83 175.0 235.2 1 389.4 67.4 1 322.0 1 033.7 243.9 133.7 139.13 353.4 266.5 1 433.9 70.3 1 363.7 1 102.5 262.6 136.6 151.2<strong>2004</strong> T1 (p) Total2. Passivo2002 T42003 T1T2T3T4<strong>2004</strong> T1 (p)TotalDepósitose empréstimosParticipaçõesem fundos <strong>de</strong>investimentoOutrospassivos12342 860.6 39.3 2 744.3 76.92 746.9 40.2 2 628.3 78.42 959.5 41.8 2 825.8 91.93 085.6 43.2 2 917.7 124.83 175.0 44.2 3 011.7 119.13 353.4 49.6 3 171.0 132.83. Activo/passivo total <strong>de</strong>sagregado por política <strong>de</strong> investimento e tipo <strong>de</strong> investidor2002 T42003 T1T2T3T4<strong>2004</strong> T1 (p)Fundos<strong>de</strong> acçõesFundos<strong>de</strong> obrigaçõesG12 Activo total dos fundos <strong>de</strong> investimento(EUR mil milhões)Fundos por política <strong>de</strong> investimentoFundosmistosFundosimobiliáriosOutrosfundosFundos por tipo <strong>de</strong> investidorFundosdo públicoem geralFundos <strong>de</strong>investidoresespeciais1 2 3 4 5 6 7 82 860.6 594.1 1 068.2 701.6 147.5 349.2 2 087.7 772.92 746.9 525.9 1 054.1 675.3 153.9 337.7 1 975.5 771.42 959.5 603.3 1 099.5 720.8 161.4 374.4 2 140.4 819.13 085.6 635.4 1 127.0 754.2 167.7 401.4 2 249.0 836.63 175.0 697.8 1 086.6 783.4 171.7 435.6 2 318.2 856.83 353.4 750.1 1 116.6 821.2 176.0 489.6 2 470.3 883.1120010008006004002000fundos <strong>de</strong> acçõesfundos <strong>de</strong> obrigaçõesfundos mistosfundos imobiliáriosT4 T1 T2 T3 T4 T1 T2 T3 T4 T1 T2 T3 T4 T1 T2 T3 T4 T12000 2001 2002 2003120010008006004002000Fonte: BCE.1) Excepto fundos do mercado monetário. Os dados referem-se aos países da área do euro excluindo a Irlanda. Para mais pormenores, ver as notas gerais.BCEBoletim MensalE 24 <strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>


ESTATÍSTICASDAÁREA DO EUROMoeda,bancos efundos <strong>de</strong>investimento2.10 Activos dos fundos <strong>de</strong> investimento da área do euro <strong>de</strong>sagregados por política <strong>de</strong> investimento e tipo <strong>de</strong> investidor(EUR mil milhões; saldos em fim <strong>de</strong> período)1. Fundos por política <strong>de</strong> investimentoFonte: BCE.TotalDepósitosDetenções <strong>de</strong> títulos excepto acçõesTotalAté1 anoSuperioresa 1 anoDetenções<strong>de</strong> acções/outrasparticipaçõesDetenções <strong>de</strong>participaçõesem fundos <strong>de</strong>investimento1 2 3 4 5 6 7 8 9Fundos <strong>de</strong> acções2002 T4594.1 26.6 28.0 3.1 24.9 506.1 18.4 - 14.92003 T1525.9 24.5 30.2 2.8 27.5 438.5 16.5 - 16.1T2603.3 27.9 31.6 2.9 28.7 506.5 18.5 - 18.8T3635.4 29.5 27.8 2.4 25.4 536.4 19.5 - 22.1T4697.8 29.3 31.3 2.9 28.4 593.6 21.1 - 22.5<strong>2004</strong> T1 (p) 750.1 32.7 32.2 3.0 29.2 635.3 23.4 - 26.5Fundos <strong>de</strong> obrigações2002 T41 068.2 83.9 902.8 36.6 866.2 31.9 12.3 - 37.22003 T11 054.1 77.5 899.8 35.8 864.0 26.6 18.6 - 31.5T21 099.5 82.4 927.8 33.0 894.8 31.1 20.9 - 37.3T31 127.0 93.6 934.7 30.7 904.1 29.1 21.7 - 47.9T41 086.6 82.5 905.9 31.6 874.3 31.0 21.6 - 45.5<strong>2004</strong> T1 (p) 1 116.6 97.3 918.4 35.3 883.1 32.9 21.4 - 46.6<strong>2004</strong> T1 (p) 176.0 14.7 9.1 0.6 8.5 0.8 7.7 135.8 8.0Fundos mistos2002 T4701.6 53.9 294.9 21.3 273.6 233.0 87.7 3.4 28.6<strong>2004</strong> T1 (p) 883.1 47.2 485.0 224.6 63.8 19.1 43.32003 T1675.3 50.4 300.8 21.8 278.9 209.9 83.7 0.7 29.9T2720.8 49.4 311.9 20.9 291.0 237.0 91.9 0.3 30.3T3754.2 50.5 324.0 22.2 301.8 248.4 95.4 0.3 35.6T4783.4 49.5 324.0 22.1 301.9 272.5 100.5 0.3 36.7<strong>2004</strong> T1 (p) 821.2 52.9 333.9 21.2 312.6 287.0 107.2 0.3 39.9Fundos imobiliários2002 T4147.5 10.9 9.5 0.5 8.9 0.7 7.0 112.6 6.82003 T1153.9 14.7 8.3 0.5 7.7 0.7 8.6 115.1 6.5T2161.4 16.5 9.0 0.6 8.5 0.7 9.1 119.8 6.3T3167.7 16.1 9.0 0.6 8.4 0.8 9.5 125.3 6.9T4171.7 13.2 9.3 0.6 8.7 0.8 8.5 132.7 7.42. Fundos por tipo <strong>de</strong> investidorTotal Depósitos Detenções<strong>de</strong> títulosDetenções<strong>de</strong> acções/Detenções<strong>de</strong> participaçõesActivosfixosOutrosactivosexcepto acçõesoutrasparticipaçõesem fundos <strong>de</strong>investimento1 2 3 4 5 6 7Fundos do público em geral2002 T42 087.7 191.0 904.8 663.5 153.2 105.8 69.62003 T11 975.5 165.6 882.6 599.9 155.1 101.3 71.0T22 140.4 181.6 912.3 691.7 168.3 104.2 82.2T32 249.0 199.0 927.6 736.5 176.6 108.9 100.4T42 318.2 191.7 913.6 815.8 183.8 115.4 98.0<strong>2004</strong> T1 (p) 2 470.3 219.3 948.9 877.9 198.8 117.5 107.9Fundos <strong>de</strong> investidores especiais2002 T4772.9 51.2 430.3 190.0 49.9 14.7 36.82003 T1771.4 51.6 449.2 167.4 50.7 15.4 37.1T2819.1 51.0 470.4 189.2 56.1 16.5 36.0T3836.6 49.3 477.7 195.8 58.0 17.4 38.4T4856.8 43.4 475.9 217.9 60.1 18.3 41.2ActivosfixosOutrosactivosBCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>E25


3CONTAS FINANCEIRAS E NÃO FINANCEIRAS3.1 Principais activos financeiros dos sectores não financeiros(EUR mil milhões e taxas <strong>de</strong> crescimento homólogas; saldos em fim <strong>de</strong> período, transacções durante o período)2002 T3T42003 T1T2T3T42002 T3T42003 T1T2T3T42002 T3T42003 T1T2T3T4TotalTotalNumerárioNúmerário e <strong>de</strong>pósitosDepósitos dos sectores não financeiros excepto administraçõescentrais em IFM da área do euroTotal À or<strong>de</strong>m A prazo Compré-avisoAcordos<strong>de</strong> recompraDepósitos dasadministraçõescentrais emIFM da áreado euroDepósitos nosector nãomonetário 1)Por memória:<strong>de</strong>pósitos<strong>de</strong> não-bancosem bancosfora da áreado euro1 2 3 4 56 7 8 9 10 11Saldos14 308.9 5 450.9 278.4 4 827.5 1 757.3 1 585.8 1 365.7 118.8 146.3 198.6 289.014 598.6 5 610.9 309.2 4 952.2 1 846.7 1 581.9 1 411.7 111.9 136.4 213.1 293.214 552.9 5 635.8 288.9 4 948.2 1 836.2 1 571.9 1 434.1 106.1 176.2 222.5 323.915 011.4 5 749.7 310.1 5 029.7 1 918.4 1 560.2 1 456.4 94.7 200.3 209.6 329.815 108.3 5 754.4 320.9 5 071.2 1 956.6 1 555.8 1 469.5 89.3 183.9 178.4 345.415 377.2 5 872.1 350.7 5 182.5 2 027.5 1 558.0 1 511.9 85.2 153.6 185.2 348.1Transacções142.9 8.0 17.2 0.6 -3.1 -7.3 9.4 1.7 -12.5 2.7 9.1169.0 169.8 30.8 134.5 82.6 12.4 46.4 -6.9 -9.9 14.5 10.1153.9 39.7 1.3 -3.9 -29.5 -11.6 43.0 -5.7 32.8 9.4 32.2208.0 131.6 21.2 85.9 83.8 -8.7 22.2 -11.4 24.1 0.3 11.4126.2 12.4 11.4 12.2 6.8 -3.8 13.0 -3.9 -13.7 2.5 17.2149.1 125.1 29.8 118.8 79.0 8.6 36.3 -5.2 -30.3 6.8 11.1Taxas <strong>de</strong> crescimento4.3 4.7 -6.4 5.3 10.3 0.0 6.4 -2.6 -3.2 15.7 5.33.9 4.9 33.8 3.5 5.7 0.1 5.3 -3.9 -4.2 12.2 4.04.2 5.9 31.2 4.3 7.3 -0.4 7.3 -10.6 5.1 14.5 13.74.6 6.4 27.0 4.5 7.6 -1.0 8.9 -19.0 22.3 13.7 22.64.6 6.5 23.3 4.7 8.2 -0.7 9.1 -23.5 22.8 13.4 24.54.4 5.5 20.6 4.3 7.6 -1.0 8.1 -23.4 9.5 8.9 24.5Títulos excepto acções Acções 2) Provisões técnicas <strong>de</strong> seguros2002 T3T42003 T1T2T3T42002 T3T42003 T1T2T3T42002 T3T42003 T1T2T3T4Total Curto prazo Longo prazo Total Acções ParticipaçõesTotal Participaçãocotadas em fundos <strong>de</strong>investimentoParticipaçõesem fundosdo mercadomonetáriolíquida dasfamílias nasprovisões <strong>de</strong>seguros <strong>de</strong> vidae <strong>de</strong> fundos<strong>de</strong> pensõesProvisões paraprémios nãoadquiridose provisõespara sinistros12 13 14 15 16 17 18 19 20 21Saldos1 966.1 200.9 1 765.2 3 427.5 1 696.7 1 730.9 313.9 3 464.5 3 125.0 339.41 972.2 196.5 1 775.6 3 483.2 1 771.2 1 712.0 309.2 3 532.3 3 189.7 342.61 967.4 179.3 1 788.0 3 350.3 1 609.9 1 740.4 395.7 3 599.4 3 251.2 348.21 933.0 162.9 1 770.1 3 655.4 1 818.5 1 836.8 401.9 3 673.3 3 322.2 351.11 927.1 164.7 1 762.4 3 689.3 1 828.1 1 861.1 405.9 3 737.5 3 383.8 353.71 921.1 172.3 1 748.8 3 818.5 1 942.9 1 875.6 404.4 3 765.5 3 410.0 355.5Transacções33.9 17.0 16.9 48.9 24.1 24.8 13.9 52.0 47.8 4.2-13.3 -15.9 2.6 -24.9 -24.3 -0.6 -7.4 37.5 39.0 -1.6-21.8 -20.4 -1.3 66.3 4.3 62.0 29.9 69.7 62.8 6.9-46.4 -16.1 -30.3 65.3 27.4 37.9 3.7 57.5 52.9 4.67.2 2.5 4.7 51.5 34.2 17.3 2.6 55.1 51.7 3.43.7 6.6 -2.8 -26.7 -26.8 0.1 -10.3 46.9 43.6 3.4Taxas <strong>de</strong> crescimento1.6 -21.0 5.1 2.8 0.1 6.3 16.6 7.1 7.2 6.20.6 -21.9 3.9 2.0 0.2 4.7 12.1 6.4 6.5 4.9-0.7 -22.9 2.1 2.8 0.8 5.6 11.8 6.3 6.5 4.2-2.5 -19.3 -0.7 3.9 1.4 7.0 13.5 6.3 6.5 4.2-3.8 -24.9 -1.4 4.6 2.5 6.7 9.2 6.3 6.6 3.9-2.9 -14.0 -1.7 4.5 2.2 6.9 8.4 6.5 6.6 5.3Fonte: BCE.1) Abrangendo <strong>de</strong>pósitos na administração central da área do euro (S.1311 no SEC 95), outros intermediários financeiros (S.123 no SEC 95) e socieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> seguros e fundos<strong>de</strong> pensões (S.125 no SEC 95).2) Excluindo acções não cotadas.BCEBoletim MensalE 26 <strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>


ESTATÍSTICASDAÁREA DO EUROContasfinanceirasenão financeiras3.2 Principais passivos dos sectores não financeiros(EUR mil milhões e taxas <strong>de</strong> crescimento homólogas; saldos em fim <strong>de</strong> período, transacções durante o período)2002 T3T42003 T1T2T3T42002 T3T42003 T1T2T3T42002 T3T42003 T1T2T3T4TotalTotalConcedidospor IFMda áreado euroEmpréstimos concedidos por IFM da área do euro e outras socieda<strong>de</strong>s financeiras aAdministrações públicas Socieda<strong>de</strong>s não financeiras Famílias 1)TotalCurtoprazoLongoprazoTotalCurtoprazoLongoprazoTotalCurtoprazoLongoprazoPormemória:empréstimosconcedidospor bancosfora da áreado euro anão-bancos1 2 3 45 67 8 9 10 11 12 13Saldos15 348.9 7 926.2 7 053.0 867.3 54.7 812.6 3 527.1 1 173.9 2 353.2 3 531.8 283.5 3 248.2 241.715 581.9 8 047.2 7 130.0 881.9 60.6 821.3 3 560.6 1 158.1 2 402.5 3 604.7 286.0 3 318.7 241.615 542.7 8 098.3 7 168.6 873.6 68.4 805.2 3 582.5 1 173.2 2 409.3 3 642.2 276.5 3 365.7 256.416 091.1 8 195.6 7 235.7 860.8 69.6 791.2 3 627.1 1 196.2 2 430.9 3 707.7 280.7 3 426.9 253.816 186.5 8 278.3 7 292.1 866.5 70.7 795.7 3 634.3 1 170.4 2 463.8 3 777.5 275.1 3 502.4 275.616 460.1 8 358.8 7 393.0 887.0 80.5 806.5 3 632.0 1 145.6 2 486.4 3 839.9 275.8 3 564.1 266.5Transacções107.2 38.5 34.6 -8.4 1.3 -9.6 -1.2 -18.3 17.0 48.1 -4.2 52.2 -7.1159.5 135.9 95.5 15.0 5.9 9.1 53.1 -9.7 62.8 67.8 3.3 64.6 6.4256.9 85.9 65.9 -0.7 8.0 -8.7 42.5 20.5 22.1 44.1 -7.4 51.4 7.1228.7 108.7 83.9 -10.4 3.2 -13.6 49.5 22.3 27.1 69.6 4.9 64.7 2.6134.9 80.4 58.6 5.7 1.1 4.6 3.6 -23.3 27.0 71.0 -4.8 75.8 22.982.3 106.4 118.4 19.9 9.8 10.1 13.9 -19.2 33.1 72.7 4.1 68.6 -1.3Taxas <strong>de</strong> crescimento4.0 4.1 4.0 -0.9 20.9 -2.1 3.0 -5.0 7.5 6.5 0.6 7.0 -4.53.8 4.3 4.0 -2.0 21.3 -3.4 3.5 -4.2 7.8 6.9 1.4 7.4 -3.34.3 4.7 4.0 -2.2 28.6 -4.1 4.4 -0.9 7.3 6.8 0.4 7.4 -4.14.7 4.7 4.0 -0.5 34.4 -2.8 4.1 1.2 5.5 6.6 -1.2 7.3 3.65.1 5.2 4.3 1.1 33.4 -1.1 4.2 0.8 5.9 7.1 -1.4 7.9 16.14.5 4.7 4.6 1.6 36.6 -0.9 3.1 0.0 4.5 7.1 -1.1 7.9 12.92002 T3T42003 T1T2T3T42002 T3T42003 T1T2T3T42002 T3T42003 T1T2T3T4TotalTítulos excepto acções emitidos porAdministrações públicasSocieda<strong>de</strong>s não financeirasTotal CurtoprazoLongoprazoTotal Curtoprazo14 15 16 17 18 19 20 21 22 23Saldos4 667.3 4 139.5 479.8 3 659.7 527.8 137.7 390.1 2 293.9 195.5 266.14 671.8 4 137.3 480.0 3 657.4 534.5 144.7 389.8 2 383.9 209.9 269.14 838.2 4 273.4 529.7 3 743.7 564.9 167.1 397.8 2 114.2 219.4 272.64 962.7 4 378.6 563.4 3 815.2 584.0 165.5 418.6 2 451.2 205.7 276.14 979.2 4 396.4 557.5 3 838.9 582.8 164.5 418.3 2 474.6 174.3 280.14 907.7 4 319.4 538.7 3 780.7 588.3 163.4 424.9 2 729.2 181.7 282.7Transacções56.6 46.5 -0.9 47.4 10.2 7.3 2.8 5.6 2.6 3.93.8 -0.1 -8.3 8.2 3.9 6.9 -3.1 2.2 14.4 3.2157.5 128.9 49.9 78.9 28.6 22.3 6.3 -0.2 9.5 4.2100.7 84.4 33.9 50.5 16.3 -1.5 17.8 15.8 -0.6 4.243.5 44.0 -5.3 49.2 -0.5 -1.0 0.5 4.5 2.4 4.2-36.4 -44.2 -18.4 -25.8 7.8 -1.1 8.9 0.8 7.4 4.1Taxas <strong>de</strong> crescimento5.2 5.0 7.3 4.7 6.8 -1.7 10.2 1.2 15.8 4.95.1 5.2 10.6 4.5 4.1 3.7 4.2 0.7 12.3 5.36.3 6.1 16.7 4.7 8.0 15.2 5.1 0.4 14.7 5.67.0 6.5 15.5 5.3 11.5 26.9 6.2 0.8 13.4 5.96.5 6.2 14.6 5.1 9.2 19.4 5.5 1.0 13.2 6.05.7 5.1 12.5 4.2 9.8 12.9 8.6 0.9 8.9 6.2LongoprazoAcçõescotadasemitidas porsocieda<strong>de</strong>snãofinanceirasResponsabilida<strong>de</strong>s<strong>de</strong><strong>de</strong>pósitos dasadministraçõescentraisProvisões<strong>de</strong> fundos<strong>de</strong> pensões<strong>de</strong> socieda<strong>de</strong>snãofinanceirasFonte: BCE.1) Incluindo instituições sem fim lucrativo ao serviço das famílias.BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>E 27


3.3 Principais activos e passivos financeiros <strong>de</strong> socieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> seguros e fundos <strong>de</strong> pensões(EUR mil milhões e taxas <strong>de</strong> crescimento homólogas; saldos em fim <strong>de</strong> período, transacções durante o período)Principais activos financeiros2002 T3T42003 T1T2T3T42002 T3T42003 T1T2T3T42002 T3T42003 T1T2T3T4TotalDepósitos em IFM da área do euro Empréstimos Títulos excepto acçõesTotal À or<strong>de</strong>m A prazo Compré-avisoAcordos <strong>de</strong>recompra1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12Saldos3 290.1 506.3 50.1 437.9 3.9 14.4 335.2 69.1 266.1 1 326.9 45.9 1 281.03 374.7 523.1 55.9 445.9 3.5 17.8 346.8 70.5 276.4 1 363.4 48.7 1 314.73 402.0 535.8 61.7 454.2 1.6 18.3 351.6 72.0 279.6 1 423.6 53.8 1 369.83 534.5 537.8 63.8 450.5 1.3 22.3 355.5 73.5 282.0 1 455.8 50.9 1 404.93 590.3 532.9 57.5 455.3 1.4 18.7 354.9 72.6 282.2 1 485.3 52.5 1 432.73 705.4 541.9 58.9 462.3 1.6 19.1 341.0 72.6 268.4 1 520.9 53.1 1 467.7Transacções50.7 2.5 1.7 5.1 0.3 -4.6 0.2 2.4 -2.2 40.9 8.1 32.873.4 16.8 5.8 8.0 -0.4 3.5 12.1 1.5 10.6 35.4 2.2 33.286.5 12.4 4.3 7.8 -0.2 0.5 7.9 4.1 3.8 55.7 5.9 49.750.7 2.3 2.2 -3.9 0.0 3.9 7.0 4.0 3.0 23.6 -3.1 26.740.2 -6.3 -6.4 3.8 0.1 -3.8 2.5 1.7 0.8 28.3 1.7 26.666.1 9.4 1.5 7.2 0.2 0.5 -10.7 2.6 -13.2 40.4 0.7 39.8Taxas <strong>de</strong> crescimento7.8 3.8 27.6 2.6 4.5 -19.6 4.6 21.7 1.1 9.7 -13.5 10.87.2 5.6 16.3 4.3 1.9 8.5 6.7 16.7 4.6 10.0 4.5 10.26.8 7.4 37.1 4.8 -17.5 3.3 7.8 20.5 4.9 10.3 14.0 10.27.8 6.7 28.9 3.9 -9.5 17.4 8.1 18.5 5.6 12.4 36.0 11.67.6 5.0 11.7 3.6 -12.4 28.2 8.8 16.4 6.8 10.8 14.7 10.67.2 3.4 2.9 3.3 4.7 6.1 2.0 17.6 -2.0 10.9 10.7 10.9TotalCurtoprazoLongoprazoTotalCurtoprazoLongoprazoPrincipais activos financeirosPrincipais passivosTotalAcções 1)Acções Participaçõesemcotadasfundos <strong>de</strong>investimentoParticipaçõesemfundos domercadomonetárioProvisõesparaprémios nãoadquiridose provisõesparasinistrosTotalEmpréstimos concedidospor IFM e outrassocieda<strong>de</strong>s financeirasda área do euroTotalConcedidospor IFM daárea do euroTítulosexceptoacçõesAcçõescotadasProvisões técnicas <strong>de</strong> segurosTotal Participaçãolíquida dasfamílias nasprovisões<strong>de</strong> seguros<strong>de</strong> vida e<strong>de</strong> fundose pensõesProvisõesparaprémios nãoadquiridos eprovisõesparasinistros2002 T3T42003 T1T2T3T42002 T3T42003 T1T2T3T42002 T3T42003 T1T2T3T413 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25Saldos1 011.4 456.1 555.3 50.0 110.3 3 490.1 56.5 42.1 10.9 125.7 3 297.0 2 790.6 506.41 032.1 467.1 565.0 56.4 109.4 3 521.4 43.4 32.9 11.2 111.4 3 355.4 2 851.0 504.3979.0 421.9 557.0 60.1 111.9 3 571.4 55.4 42.4 11.4 101.5 3 403.1 2 890.1 513.01 071.6 481.7 589.9 64.4 113.9 3 677.8 58.1 44.8 11.6 134.3 3 473.9 2 955.6 518.21 101.9 497.4 604.6 60.7 115.3 3 739.6 59.3 44.3 12.1 133.5 3 534.6 3 012.2 522.41 185.0 548.8 636.2 64.4 116.6 3 793.3 49.5 35.6 12.4 153.8 3 577.6 3 051.9 525.7Transacções4.5 2.4 2.1 -1.6 2.6 48.0 -2.0 -2.5 0.0 0.0 49.9 43.2 6.710.0 -4.3 14.3 6.7 -0.8 21.5 -11.5 -9.1 0.2 0.4 32.5 34.6 -2.17.9 -2.6 10.5 2.0 2.6 80.4 13.8 11.3 -0.1 -0.9 67.6 57.6 9.915.8 5.1 10.7 4.6 2.0 62.5 2.8 2.6 0.1 4.5 55.1 48.1 7.014.3 5.3 9.0 -4.2 1.5 53.6 1.2 -0.5 0.5 0.0 51.9 46.9 5.025.5 10.5 15.0 4.3 1.4 36.2 -9.9 -8.8 0.4 3.9 41.8 36.9 4.9Taxas <strong>de</strong> crescimento7.3 5.4 9.0 4.5 21.5 7.2 3.0 6.8 9.0 0.3 7.8 7.5 9.44.8 3.1 6.5 18.2 9.0 5.8 -13.7 -11.6 7.9 0.3 6.5 6.6 5.52.9 0.1 5.7 19.5 6.3 5.8 6.6 8.5 4.9 -0.2 6.3 6.6 4.23.3 0.1 6.4 23.0 6.0 6.0 5.5 5.2 2.8 1.8 6.3 6.6 4.34.7 0.8 8.0 18.2 4.8 6.2 11.2 10.1 6.6 3.2 6.3 6.7 3.96.1 3.9 8.0 12.0 6.9 6.6 18.3 14.0 8.5 6.7 6.4 6.6 5.3Fonte: BCE.1) Excluindo acções não cotadas.BCEBoletim MensalE 28 <strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>


ESTATÍSTICASDAÁREA DO EUROContasfinanceirasenão financeiras3.4 Poupança, investimento e financiamento anuais(EUR mil milhões, salvo indicação em contrário)1. Todos os sectores na área do euroAquisição líquida <strong>de</strong> activos não financeiros1996199719981999200020012002TotalFormaçãobruta <strong>de</strong>capital fixoConsumo<strong>de</strong> capitalfixo (-)Variações<strong>de</strong> existências1)ActivosnãoproduzidosTotalOuro Numeráriomonetário e <strong>de</strong>pósitose DSEAquisição líquida <strong>de</strong> activos financeirosTítulosexceptoacções 2)EmpréstimosProvisõestécnicas <strong>de</strong>segurosOutroinvestimento(líquido) 3)1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13341.7 1 122.3 -783.9 2.9 0.4 1 728.9 -3.0 395.3 397.7 383.7 313.2 193.6 48.5354.1 1 139.3 -797.1 11.8 0.0 1 911.5 -0.2 394.4 332.2 449.9 485.7 222.0 27.5415.1 1 203.6 -823.6 35.0 0.2 2 396.0 11.0 422.7 357.3 523.4 844.8 215.4 21.4451.7 1 292.4 -863.7 22.8 0.2 3 057.5 1.3 557.7 427.6 881.6 903.3 261.5 24.6490.7 1 391.2 -913.1 29.3 -16.7 2 796.2 1.3 349.7 260.8 808.7 1 122.7 252.6 0.3467.6 1 443.7 -973.6 -4.5 1.9 2 577.6 -0.5 577.4 432.2 727.8 630.1 249.2 -38.6405.4 1 430.5 -1 022.1 -4.3 1.4 2 169.3 0.9 580.4 258.3 516.4 502.9 222.8 87.51996199719981999200020012002Variações do património líquido 4)Variação líquida <strong>de</strong> passivosTotal Poupança Consumo <strong>de</strong> Transferências Total Numerário e TítulosProvisõesfixo (-) líquidasacções 2) participações segurosbruta capital <strong>de</strong> capital<strong>de</strong>pósitos exceptoEmpréstimos Acções eoutras técnicas <strong>de</strong>areceber14 15 16 17 18 19 20 21 22 23410.7 1 190.0 -783.9 4.6 1 659.9 472.5 383.4 334.9 272.8 196.3455.7 1 241.8 -797.1 11.0 1 809.9 511.6 317.7 378.5 372.2 229.9486.5 1 299.1 -823.6 11.1 2 324.6 648.4 323.0 482.5 649.4 221.2498.0 1 352.0 -863.7 9.7 3 011.2 929.3 503.8 759.9 555.7 262.6514.9 1419.4 -913.1 8.6 2 772.0 532.1 414.6 850.0 722.3 253.0485.4 1 449.4 -973.6 9.6 2 559.8 663.2 490.3 605.6 549.6 251.2492.3 1 502.9 -1 022.1 11.5 2 082.5 527.0 455.7 460.1 396.1 243.62. Socieda<strong>de</strong>s não financeirasAquisição líquida <strong>de</strong> activosnão financeiros1996199719981999200020012002TotalFormaçãobruta <strong>de</strong>capital fixoConsumo<strong>de</strong> capitalfixo (-)Aquisição líquida <strong>de</strong> activos financeirosTotalNumerárioe<strong>de</strong>pósitosTítulosexceptoacções 2)Acções eoutras participaçõesEmpréstimosVariações dopatrimónio líquido 4)1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14131.4 567.3 -438.0 258.6 54.1 -13.7 55.1 87.4 119.5 514.5 270.5 7.0 143.6 112.4150.4 592.0 -453.3 239.8 25.3 -11.8 46.3 97.8 105.2 521.5 285.1 12.1 153.8 109.7193.8 635.2 -470.6 425.2 45.7 -12.0 96.3 203.4 147.8 569.2 471.2 22.8 252.9 184.5212.0 684.5 -490.9 604.8 26.9 91.3 169.1 302.2 107.7 548.7 709.2 47.3 423.2 222.1309.7 750.3 -522.9 825.7 71.8 83.8 193.0 448.6 84.4 560.4 1 051.0 58.8 558.2 425.5219.2 774.3 -554.8 621.6 101.3 34.8 142.1 250.8 88.2 583.5 752.6 99.7 322.2 319.2172.9 758.3 -579.3 383.5 20.4 -32.9 45.2 285.5 115.3 634.3 441.1 20.7 199.5 206.4TotalPoupançabrutaTotalVariação líquida <strong>de</strong> passivosTítulosexceptoacções 2)Acções eoutras participaçõesEmpréstimosAcções eoutras participaçõesAquisição líquida <strong>de</strong> activosnão financeiros3. Famílias 5) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14Aquisição líquida <strong>de</strong> activos financeirosVariações dopatrimónio líquido 4)Variação líquida<strong>de</strong> passivosPor memória:TotalFormaçãobruta <strong>de</strong>capital fixoConsumo<strong>de</strong> capitalfixo (-)TotalNumerárioe<strong>de</strong>pósitosTítulosexceptoacções 2)TotalPoupançabrutaTotalAcções e Provisõesoutras participações<strong>de</strong>técnicassegurosRendimentoEmpréstimosdisponívelRácio <strong>de</strong>poupançabruta 6)1996199719981999200020012002170.0 384.6 -216.8 436.5 146.2 24.8 92.0 189.0 445.2 646.9 161.3 160.0 3788.1 17.1168.3 377.5 -211.7 424.4 70.4 -19.8 192.7 215.8 424.2 617.3 168.4 167.0 3816.2 16.2180.2 389.7 -216.4 440.6 96.3 -120.4 288.9 210.6 408.1 594.6 212.6 211.2 3923.5 15.2191.4 418.5 -231.5 470.4 119.2 -24.0 189.2 247.4 392.9 582.0 268.9 267.4 4086.5 14.2198.6 440.9 -241.7 420.4 65.6 35.2 120.2 246.5 396.1 598.3 222.9 221.2 4276.1 14.0188.3 453.9 -264.1 405.1 175.1 90.7 61.3 229.3 425.3 653.0 168.2 166.3 4571.6 14.3181.0 462.2 -283.1 491.3 218.5 48.2 -3.7 210.7 462.5 710.1 209.7 207.6 4741.4 15.0Fonte: BCE.1) Incluindo a aquisição líquida <strong>de</strong> objectos <strong>de</strong> valor.2) Excluindo <strong>de</strong>rivados financeiros.3) Derivados financeiros, outras contas a receber/pagar e discrepâncias estatísticas.4) Provenientes <strong>de</strong> poupança e transferências <strong>de</strong> capital líquidas a receber, após <strong>de</strong>dução do consumo <strong>de</strong> captital fixo (–).5) Incluindo instituições sem fim lucrativo ao serviço das famílias.6) Poupança bruta em percentagem do rendimento disponível.BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>E 29


MERCADOS FINANCEIROS 44.1 Emissões <strong>de</strong> títulos excepto acções, por prazo original, residência do emitente e moeda(EUR mil milhões, salvo indicação em contrário, transacções durante o mês e saldos em fim <strong>de</strong> período; valores nominais)Total em euros 1)Por resi<strong>de</strong>ntes na área do euro2003 MaioJun.Jul.Ago.Set.Out.Nov.Dez.<strong>2004</strong> Jan.Fev.Mar.Abr.Maio2003 MaioJun.Jul.Ago.Set.Out.Nov.Dez.<strong>2004</strong> Jan.Fev.Mar.Abr.MaioSaldosEmissõesbrutas ReembolsosEmissõeslíquidasSaldosTotalEmissõesbrutas ReembolsosEmissõeslíquidas1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12Total8 901.8 624.9 529.4 95.5 8 498.4 619.2 536.6 82.6 91.6 93.4 93.6 75.98 982.3 636.6 556.3 80.2 8 550.5 606.2 566.1 40.0 91.5 93.7 93.9 36.39 015.9 649.0 615.9 33.1 8 599.0 645.3 601.4 44.0 91.4 93.1 94.3 33.69 021.2 470.3 465.5 4.8 8 612.1 461.6 463.8 -2.1 91.3 93.9 92.6 3.89 111.6 615.6 524.5 91.1 8 657.1 594.9 530.9 64.0 91.4 93.4 94.3 55.19 169.2 635.6 578.8 56.7 8 731.0 629.7 561.6 68.1 91.3 93.7 94.7 58.19 236.5 556.0 491.4 64.6 8 769.2 536.4 490.1 46.3 91.5 93.2 92.4 46.79 200.4 519.4 551.9 -32.5 8 693.9 501.4 555.5 -54.1 91.6 93.7 94.6 -55.49 272.9 738.6 663.8 74.7 8 786.9 730.8 643.2 87.6 91.5 94.3 94.7 79.49 348.9 698.7 622.9 75.8 8 863.5 685.9 605.5 80.3 91.6 94.6 94.2 78.19 464.8 716.8 600.8 116.1 8 957.4 671.8 587.7 84.0 91.3 92.8 95.3 63.3. . . . 9 023.8 647.6 587.4 60.2 91.2 93.2 95.0 45.5. . . . 9 105.3 628.7 541.9 86.8 91.2 93.9 94.9 76.1Longo prazo8 028.8 187.1 99.1 88.0 7 597.7 175.0 100.1 74.9 91.7 92.2 90.5 70.88 099.3 185.3 115.4 69.9 7 669.9 170.8 110.7 60.1 91.6 91.0 91.7 53.98 152.1 198.0 145.9 52.1 7 719.0 185.2 140.3 44.9 91.4 88.1 94.9 30.08 164.4 86.4 75.8 10.7 7 745.4 79.0 69.9 9.1 91.2 88.0 90.4 6.48 241.1 179.8 102.5 77.3 7 797.6 173.4 102.6 70.8 91.4 91.6 90.3 66.28 296.0 179.2 125.5 53.7 7 850.3 168.3 120.4 47.8 91.4 91.7 94.0 41.18 347.3 143.5 93.6 49.9 7 886.6 136.4 90.3 46.1 91.5 89.6 88.0 42.78 341.1 118.2 119.5 -1.2 7 862.2 111.0 113.5 -2.6 91.6 90.3 93.0 -5.48 400.5 196.0 136.1 59.9 7 911.5 178.4 137.5 40.8 91.6 93.0 90.8 40.98 486.0 193.8 109.4 84.4 7 994.6 183.0 98.7 84.4 91.7 92.2 88.0 82.08 555.5 213.4 143.1 70.3 8 068.6 189.1 123.7 65.3 91.4 86.8 93.8 48.2. . . . 8 118.1 154.5 110.7 43.9 91.3 88.4 94.7 31.8. . . . 8 201.4 155.8 67.2 88.6 91.3 89.4 91.1 78.1Saldos(%)Das quais em eurosEmissões Reembolsosbrutas (%) (%)EmissõeslíquidasG13 Total dos saldos e das emissões brutas <strong>de</strong> títulos excepto acções emitidas por resi<strong>de</strong>ntes na área do euro(EUR mil milhões)11000total das emissões brutas (escala da direita)total dos saldos (escala da esquerda)saldos em euros (escala da esquerda)8001000070090006008000500700040060003005000<strong>2004</strong>0001994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003100Fontes: BCE e BIS (para emissões por não resi<strong>de</strong>ntes na área do euro).1) Total dos títulos excepto acções <strong>de</strong>nominados em euros emitidos por resi<strong>de</strong>ntes na área do euro e por não resi<strong>de</strong>ntes na área do euro.BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>E 31


4.2 Títulos excepto acções emitidos por resi<strong>de</strong>ntes na área do euro, por prazo original e sector do emitente(EUR mil milhões, salvo indicação em contrário; valores nominais)1. Saldos(fim <strong>de</strong> período)2003 MaioJun.Jul.Ago.Set.Out.Nov.Dez.<strong>2004</strong> Jan.Fev.Mar.Abr.Maio2003 MaioJun.Jul.Ago.Set.Out.Nov.Dez.<strong>2004</strong> Jan.Fev.Mar.Abr.MaioTotalIFM(incluindo oEurosistema)Socieda<strong>de</strong>s do sectornão monetárioSocieda<strong>de</strong>sfinanceirasnãomonetáriasTotal Dos quais em euros (%)Socieda<strong>de</strong>snãofinanceirasAdministraçõespúblicasAdministraçãocentralOutrasadministraçõespúblicasTotalIFM(incluindo oEurosistema)Socieda<strong>de</strong>s do sectornão monetárioSocieda<strong>de</strong>sfinanceirasnãomonetáriasSocieda<strong>de</strong>snãofinanceirasAdministraçõespúblicasAdministraçãocentralOutrasadministraçõespúblicas1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12Total8 498.4 3 200.2 600.8 584.3 3 914.5 198.6 91.6 86.0 85.5 88.2 97.4 95.78 550.5 3 211.4 618.3 586.0 3 931.7 203.0 91.5 85.8 85.6 88.2 97.3 95.78 599.0 3 239.6 637.5 588.6 3 928.9 204.4 91.4 85.7 85.4 88.0 97.3 95.58 612.1 3 239.9 641.8 591.8 3 934.4 204.3 91.3 85.6 85.2 87.8 97.2 95.48 657.1 3 245.9 649.9 583.5 3 968.7 209.0 91.4 85.5 86.2 88.1 97.4 95.58 731.0 3 287.5 661.3 589.1 3 980.5 212.6 91.3 85.3 86.6 87.9 97.4 95.58 769.2 3 309.6 669.1 590.3 3 983.1 217.1 91.5 85.5 86.9 88.2 97.5 95.68 693.9 3 285.5 683.4 589.0 3 917.9 218.1 91.6 85.5 87.8 88.3 97.7 95.48 786.9 3 318.0 684.6 588.3 3 974.2 221.8 91.5 85.4 87.7 87.9 97.6 95.58 863.5 3 345.7 693.2 591.1 4 005.6 227.9 91.6 85.6 88.0 87.9 97.6 95.68 957.4 3 401.7 695.4 588.7 4 040.8 230.8 91.3 85.2 87.8 87.7 97.4 95.59 023.8 3 442.1 700.2 590.5 4 059.0 232.0 91.2 84.9 87.9 87.5 97.4 95.49 105.3 3 468.5 699.8 598.3 4 105.1 233.6 91.2 84.8 88.2 87.6 97.5 95.6Longo prazo7 597.7 2 808.6 592.3 477.2 3 525.0 194.6 91.7 86.7 85.3 86.6 97.3 95.97 669.9 2 831.7 609.6 484.8 3 544.7 199.0 91.6 86.4 85.4 86.8 97.2 95.97 719.0 2 862.2 628.8 487.2 3 540.7 200.0 91.4 86.2 85.2 86.6 97.2 95.77 745.4 2 877.8 633.1 490.2 3 543.9 200.4 91.2 85.8 85.0 86.4 97.1 95.57 797.6 2 889.2 641.9 485.8 3 575.2 205.5 91.4 85.9 86.1 86.8 97.2 95.77 850.3 2 921.7 653.2 489.2 3 577.0 209.2 91.4 85.7 86.4 86.6 97.3 95.67 886.6 2 936.1 660.8 493.0 3 583.0 213.7 91.5 85.8 86.8 87.0 97.4 95.87 862.2 2 925.3 674.5 496.8 3 551.0 214.6 91.6 86.0 87.6 87.2 97.5 95.57 911.5 2 940.2 676.0 492.0 3 585.5 217.7 91.6 85.9 87.5 86.7 97.5 95.67 994.6 2 975.8 685.1 494.4 3 615.9 223.5 91.7 86.0 87.9 86.6 97.5 95.78 068.6 3 027.6 687.6 488.3 3 638.2 226.8 91.4 85.7 87.7 86.2 97.3 95.78 118.1 3 058.5 692.0 483.6 3 656.5 227.5 91.3 85.4 87.8 85.9 97.3 95.68 201.4 3 090.6 691.5 490.7 3 699.8 228.8 91.3 85.2 88.0 86.0 97.4 95.7G14 Saldos <strong>de</strong> títulos excepto acções, por sector(EUR mil milhões, saldos em fim <strong>de</strong> período, valores nominais)45004000350030002500200015001000500administrações públicasIFM (incluindo o Eurosistema)socieda<strong>de</strong>s do sector não monetário450040003500300025002000150010005000Fonte: BCE.1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 20030BCEBoletim MensalE 32 <strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>


ESTATÍSTICASDAÁREA DO EUROMercadosfinanceiros4.2 Títulos excepto acções emitidos por resi<strong>de</strong>ntes na área do euro, por prazo original e sector do emitente(EUR mil milhões, salvo indicação em contrário; valores nominais)2. Emissões brutas(transacções durante o mês)Total Das quais em euros (%)2003 MaioJun.Jul.Ago.Set.Out.Nov.Dez.<strong>2004</strong> Jan.Fev.Mar.Abr.Maio2003 MaioJun.Jul.Ago.Set.Out.Nov.Dez.<strong>2004</strong> Jan.Fev.Mar.Abr.MaioTotalIFM(incluindo oEurosistema)Socieda<strong>de</strong>s do sectornão monetárioSocieda<strong>de</strong>sfinanceirasnãomonetáriasSocieda<strong>de</strong>snãofinanceirasAdministraçõespúblicasAdministraçãocentralOutrasadministraçõespúblicas1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12Total619.2 367.8 14.8 81.6 149.2 5.9 93.4 92.2 84.3 94.6 96.8 90.5606.2 370.2 23.5 79.2 125.2 8.2 93.7 91.8 96.1 97.0 96.8 94.9645.3 397.7 26.5 76.7 138.6 5.8 93.1 92.1 83.2 94.5 96.9 91.2461.6 303.6 8.7 63.6 82.3 3.4 93.9 92.3 91.8 96.6 97.7 93.1594.9 352.0 22.0 70.3 140.7 9.9 93.4 90.3 98.7 96.5 98.5 96.5629.7 381.6 21.4 87.9 130.7 8.0 93.7 91.5 95.8 96.3 98.1 94.0536.4 335.2 20.2 75.7 97.4 7.8 93.2 92.0 86.7 95.9 96.2 98.2501.4 339.0 28.2 73.2 55.5 5.6 93.7 92.6 97.1 94.6 99.3 79.8730.8 458.7 8.5 80.8 173.6 9.2 94.3 92.9 90.8 95.8 97.1 97.4685.9 450.3 18.3 72.7 136.1 8.5 94.6 93.3 95.8 96.1 97.5 97.8671.8 420.1 10.9 89.5 143.2 8.0 92.8 91.0 89.5 97.1 95.5 94.1647.6 394.7 19.0 93.6 134.9 5.3 93.2 90.9 92.5 96.8 97.6 97.2628.7 383.7 8.8 100.3 130.7 5.2 93.9 91.8 88.0 97.3 98.0 97.9Longo prazo175.0 61.7 11.8 12.4 85.6 3.5 92.2 87.9 80.3 84.0 98.2 91.8170.8 68.9 20.1 12.8 63.0 5.9 91.0 81.8 95.4 99.0 97.5 95.2185.2 74.6 24.1 9.9 73.5 3.2 88.1 82.6 81.5 80.1 97.0 87.579.0 44.8 6.1 3.4 23.0 1.6 88.0 82.4 88.4 98.7 97.2 91.3173.4 65.0 18.9 3.6 78.8 7.1 91.6 79.6 98.6 96.6 99.0 98.8168.3 75.7 17.5 10.7 58.9 5.5 91.7 84.4 96.1 89.4 100.0 94.5136.4 62.4 16.6 10.7 40.9 5.8 89.6 86.9 85.2 91.2 93.5 99.6111.0 61.9 24.9 9.6 11.4 3.2 90.3 88.3 97.6 81.5 98.6 68.1178.4 72.6 5.0 7.4 86.9 6.3 93.0 87.8 88.7 80.7 98.2 99.4183.0 86.1 15.0 5.7 70.2 6.0 92.2 86.5 96.0 87.5 98.2 99.0189.1 98.5 8.1 5.0 72.0 5.6 86.8 79.7 88.2 92.3 95.4 95.7154.5 69.7 15.0 4.4 63.0 2.5 88.4 79.4 93.4 76.4 97.5 100.0155.8 67.3 6.5 9.4 70.0 2.7 89.4 79.7 85.9 87.7 98.8 99.6TotalIFM(incluindo oEurosistema)Socieda<strong>de</strong>s do sectornão monetárioSocieda<strong>de</strong>sfinanceirasnãomonetáriasSocieda<strong>de</strong>snãofinanceirasAdministraçõespúblicasAdministraçãocentralOutrasadministraçõespúblicasG15 Emissões brutas <strong>de</strong> títulos excepto acções, por sector(EUR mil milhões, transacções durante o mês, valores nominais)500450400350300250200150100500Fonte: BCE.administrações públicasIFM (incluindo o Eurosistema)socieda<strong>de</strong>s do sector não monetário1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003500450400350300250200150100500BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>E 33


4.3 Taxas <strong>de</strong> crescimento homólogas dos títulos excepto acções emitidos por resi<strong>de</strong>ntes na área do euro 1)(variações em percentagem)Total2003 MaioJun.Jul.Ago.Set.Out.Nov.Dez.<strong>2004</strong> Jan.Fev.Mar.Abr.Maio2003 MaioJun.Jul.Ago.Set.Out.Nov.Dez.<strong>2004</strong> Jan.Fev.Mar.Abr.MaioSocieda<strong>de</strong>s do sectornão monetárioTotal Socieda<strong>de</strong>s Socieda<strong>de</strong>sfinanceiras nãonão financeirasmonetáriasTotalAdministraçõespúblicasTotalIFMTotal ÍndiceDez. 01 =100(incluindoo Eurosistema)AdministraçãocentralOutrasadministraçõespúblicasTotalIFMTotal ÍndiceDez. 01=100(incluindoo Eurosistema)Socieda<strong>de</strong>s do sectorTotal Socieda<strong>de</strong>sfinanceirasnãomonetárias1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14No conjunto <strong>de</strong> todas as moedas6.8 111.4 4.5 17.2 24.6 10.3 5.8 4.9 27.6 18.8 131.0 17.5 14.0 30.96.9 111.9 4.4 18.9 27.3 11.1 5.7 4.7 28.3 16.8 128.1 15.5 18.1 29.07.0 112.5 4.8 18.9 28.4 10.0 5.5 4.7 21.9 14.6 127.9 11.7 12.3 22.96.8 112.4 4.7 19.2 28.1 10.8 5.1 4.4 21.0 12.2 126.3 8.0 11.9 18.66.9 113.3 4.6 18.4 28.6 8.7 5.7 4.9 23.3 9.4 125.3 4.1 6.7 17.07.2 114.2 5.5 19.2 29.0 9.7 5.4 4.6 21.4 10.3 128.3 3.6 7.2 13.97.0 114.8 5.3 18.7 27.8 9.7 5.2 4.4 23.0 7.3 128.3 -0.1 3.1 9.87.3 114.1 6.2 17.0 23.5 10.2 5.5 4.7 22.2 6.9 120.8 2.2 3.3 20.87.0 115.2 5.9 15.2 23.1 7.1 5.7 4.9 21.8 5.2 127.6 -0.9 -0.2 16.87.0 116.3 6.2 13.9 21.7 6.0 5.6 4.9 21.0 1.4 127.0 -4.1 -5.4 -8.17.1 117.4 7.4 11.8 19.7 3.6 5.6 4.9 20.6 2.3 129.7 -2.6 -4.4 -15.17.1 118.2 7.9 10.3 17.5 2.8 5.6 5.0 18.7 1.7 132.1 -1.8 1.3 -5.97.1 119.3 8.3 9.5 16.4 2.4 5.5 4.9 17.6 0.7 131.9 -2.8 0.1 -3.6Em euros6.5 110.9 3.5 19.9 30.1 11.2 5.6 4.7 26.3 20.4 133.3 20.9 14.0 29.06.5 111.4 3.1 22.3 33.7 12.5 5.4 4.5 27.0 18.1 130.4 18.5 17.6 29.26.7 111.9 3.7 22.1 34.6 11.2 5.2 4.5 20.4 16.7 131.0 15.9 12.2 22.96.5 111.9 3.6 22.5 34.5 11.9 4.9 4.2 19.5 14.8 130.5 13.5 11.2 18.66.6 112.7 3.3 21.7 35.3 9.7 5.5 4.8 21.8 11.5 128.7 8.5 5.9 16.96.9 113.5 4.2 22.7 36.3 10.5 5.3 4.6 20.8 12.5 131.5 7.7 6.8 14.36.8 114.2 4.2 21.8 34.1 10.5 5.1 4.3 22.3 9.3 132.2 3.1 2.3 9.67.0 113.4 5.0 19.3 27.7 10.9 5.5 4.7 21.2 8.9 124.0 5.6 2.9 19.16.9 114.5 4.9 17.1 27.1 7.2 5.7 5.0 21.1 6.0 130.3 -0.5 -0.9 16.56.9 115.7 5.3 16.0 26.1 6.0 5.8 5.1 20.3 2.0 129.6 -3.7 -5.7 -8.66.9 116.6 6.4 13.4 23.9 3.0 5.6 4.9 19.8 2.7 132.1 -2.2 -4.7 -16.26.7 117.2 6.6 11.7 21.1 2.2 5.6 5.0 18.2 1.4 134.3 -2.9 1.2 -8.36.7 118.3 6.8 10.9 20.1 1.8 5.5 4.9 17.5 0.6 134.0 -3.5 -0.2 -4.4G16 Taxas <strong>de</strong> crescimento homólogas <strong>de</strong> títulos <strong>de</strong> dívida <strong>de</strong> curto prazo, por sector do emitente, no conjunto <strong>de</strong> todas as moedas(variações em percentagem)60administrações públicasIFM (incluindo o Eurosistema)socieda<strong>de</strong>s do sector não monetário605050404030302020101000-10-10-201994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003Fonte: BCE.1) Para o cálculo do índice e das taxas <strong>de</strong> crescimento, ver as notas técnicas.-20BCEBoletim MensalE 34 <strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>


ESTATÍSTICASDAÁREA DO EUROMercadosfinanceiros4.3 Taxas <strong>de</strong> crescimento homólogas dos títulos excepto acções emitidos por resi<strong>de</strong>ntes na área do euro 1)(variações em percentagem)Curto prazonão monetárioSocieda<strong>de</strong>snãofinanceirasTotalAdministraçõespúblicasAdministraçãocentralOutrasadministraçõespúblicasTotalTotalÍndiceDez. 01=100IFM(incluindo oEurosistema)Longo prazoSocieda<strong>de</strong>s do sector nãomonetárioTotal Socieda<strong>de</strong>sfinanceirasnãomonetáriasSocieda<strong>de</strong>snãofinanceirasAdministrações públicas15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27No conjunto <strong>de</strong> todas as moedas12.8 21.7 21.7 22.5 5.5 109.4 2.9 17.5 24.5 9.7 4.4 3.4 27.717.2 17.8 17.7 18.7 5.8 110.3 3.0 19.0 27.2 9.9 4.6 3.5 28.511.5 18.3 18.3 18.9 6.2 110.9 4.0 19.6 28.5 9.8 4.3 3.4 22.011.3 16.5 16.7 2.5 6.2 111.1 4.3 19.9 28.2 10.7 4.1 3.2 21.45.9 15.5 15.5 14.5 6.6 112.1 4.7 19.6 28.8 9.3 4.7 3.8 23.46.7 18.1 18.3 -2.9 6.9 112.8 5.7 20.4 29.2 10.4 4.2 3.3 21.92.5 16.7 17.0 -3.7 6.9 113.4 6.0 20.3 28.1 11.3 4.1 3.2 23.51.8 13.1 13.3 -5.6 7.4 113.4 6.7 18.3 23.6 11.9 4.8 3.9 22.8-1.4 13.8 13.6 31.3 7.2 114.0 6.8 16.8 23.2 9.0 4.9 4.0 21.6-5.1 9.4 9.2 21.1 7.6 115.2 7.6 16.0 22.2 8.5 5.3 4.4 21.0-3.5 9.4 9.4 9.6 7.7 116.1 8.8 13.5 20.3 5.2 5.2 4.4 20.82.0 5.4 5.2 21.7 7.8 116.8 9.2 11.3 17.9 3.0 5.7 5.0 18.60.4 4.2 4.1 17.4 7.9 118.0 9.8 10.5 16.6 2.9 5.6 5.0 17.6Em euros12.9 21.8 21.9 17.6 5.1 108.7 1.5 20.7 30.1 10.7 4.1 3.1 26.516.6 17.9 18.0 14.4 5.4 109.6 1.4 22.9 33.7 11.6 4.3 3.3 27.311.3 18.7 18.7 14.4 5.6 110.0 2.4 23.3 34.8 11.2 4.0 3.2 20.510.5 16.8 17.0 1.1 5.6 110.1 2.5 23.8 34.7 12.3 3.7 3.0 19.95.0 15.4 15.4 14.5 6.1 111.2 2.7 23.6 35.6 10.8 4.5 3.7 21.96.2 18.1 18.3 -5.1 6.3 111.8 3.7 24.6 36.6 11.5 4.0 3.2 21.21.7 16.9 17.1 -7.0 6.5 112.5 4.3 24.2 34.6 12.6 4.0 3.1 22.91.5 13.3 13.5 -4.7 6.8 112.4 4.9 21.1 27.8 13.0 4.7 3.9 21.7-2.3 13.9 13.7 40.2 7.0 113.0 5.5 19.2 27.3 9.4 4.9 4.1 20.8-5.5 9.3 9.2 23.3 7.5 114.3 6.5 18.6 26.8 8.8 5.4 4.6 20.3-3.7 9.0 9.1 4.1 7.4 115.1 7.5 15.5 24.6 4.7 5.3 4.5 20.02.0 5.1 5.0 17.5 7.4 115.6 7.8 12.9 21.6 2.2 5.6 5.0 18.20.2 4.1 4.0 19.9 7.4 116.8 8.1 12.3 20.5 2.2 5.7 5.0 17.4TotalAdministraçãocentralOutrasadministraçõespúblicas2003 MaioJun.Jul.Ago.Set.Out.Nov.Dez.<strong>2004</strong> Jan.Fev.Mar.Abr.Maio2003 MaioJun.Jul.Ago.Set.Out.Nov.Dez.<strong>2004</strong> Jan.Fev.Mar.Abr.MaioG17 Taxas <strong>de</strong> crescimento homólogas <strong>de</strong> títulos <strong>de</strong> dívida <strong>de</strong> longo prazo, por sector do emitente, no conjunto <strong>de</strong> todas as moedas(variações em percentagem)35administrações públicasIFM (incluindo o Eurosistema)socieda<strong>de</strong>s do sector não monetário3530302525202015151010550Fonte: BCE.1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 20030BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>E 35


4.4 Acções cotadas emitidas por resi<strong>de</strong>ntes na área do euro 1)(EUR mil milhões, salvo indicação em contrário; valores <strong>de</strong> mercado)1. Saldos e taxas <strong>de</strong> crescimento homólogas(saldos em fim <strong>de</strong> período)TotalTotalÍndiceDez. 01 =100 (%)Taxas<strong>de</strong> crescimentohomólogas (%)TotalIFM Socieda<strong>de</strong>s financeiras não monetárias Socieda<strong>de</strong>s não financeirasTaxas<strong>de</strong> crescimentohomólogas (%)TotalTaxas<strong>de</strong> crescimentohomólogas (%)TotalTaxas<strong>de</strong> crescimentohomólogas (%)2002 MaioJun.Jul.Ago.Set.Out.Nov.Dez.2003 Jan.Fev.Mar.Abr.MaioJun.Jul.Ago.Set.Out.Nov.Dez.<strong>2004</strong> Jan.Fev.Mar.Abr.Maio1 2 3 4 5 6 7 8 94 433.2 100.4 1.0 666.3 0.9 484.8 1.6 3 282.1 1.04 119.4 100.5 1.1 614.9 0.8 463.4 1.5 3 041.2 1.03 710.9 100.6 0.9 515.7 1.0 394.6 0.2 2 800.7 1.03 521.3 100.6 1.0 521.7 0.7 371.1 0.2 2 628.6 1.12 982.8 100.7 1.0 412.6 0.9 276.3 0.2 2 293.9 1.13 252.7 100.7 1.0 446.9 0.9 321.2 0.2 2 484.5 1.23 436.6 100.8 1.0 487.4 0.8 345.9 0.4 2 603.3 1.13 118.2 100.8 0.8 450.7 0.7 283.6 0.3 2 383.9 1.02 978.3 100.8 0.8 425.8 0.6 261.1 0.4 2 291.4 1.02 884.9 100.8 0.6 425.3 0.6 270.8 0.0 2 188.8 0.72 763.4 100.8 0.6 413.0 0.6 236.2 0.0 2 114.2 0.73 112.9 101.5 1.2 471.4 1.1 291.8 1.9 2 349.7 1.23 145.6 101.5 1.1 476.7 0.8 291.3 1.9 2 377.5 1.13 256.1 101.5 1.0 504.2 0.2 300.6 1.8 2 451.3 1.13 366.4 101.7 1.1 528.0 0.9 330.9 2.0 2 507.5 1.03 413.3 101.7 1.1 506.5 1.0 325.5 2.3 2 581.3 1.03 276.6 101.8 1.1 494.8 1.0 307.1 1.9 2 474.6 1.03 483.9 101.8 1.1 535.2 1.0 333.2 1.9 2 615.5 1.03 546.8 101.9 1.1 549.5 1.6 337.9 2.9 2 659.5 0.73 647.3 102.0 1.1 569.5 1.7 348.6 2.8 2 729.2 0.83 788.5 102.0 1.2 584.1 1.7 372.3 3.0 2 832.0 0.93 851.9 102.1 1.3 587.9 2.0 374.3 3.2 2 889.7 0.93 766.4 102.4 1.6 571.9 2.1 355.0 3.2 2 839.5 1.33 748.3 102.6 1.0 579.4 2.3 361.1 1.4 2 807.9 0.73 687.7 102.6 1.1 568.1 2.4 350.6 1.3 2 769.1 0.8G18 Taxas <strong>de</strong> crescimento homólogas das acções cotadas emitidas por resi<strong>de</strong>ntes na área do euro(taxas <strong>de</strong> variação homólogas (%))5.0IFMsocieda<strong>de</strong>s financeiras não monetáriassocieda<strong>de</strong>s não financeiras5.04.04.03.03.02.02.01.01.00.00.0-1.0T1 T2 T3 T4 T1 T2 T3 T4 T1 T2 T3 T4 T1 T2 T3 T4 T1 T22000 2001 2002 2003-1.0Fonte: BCE.1) Para o cálculo do índice e das taxas <strong>de</strong> crescimento, ver as notas técnicas.BCEBoletim MensalE 36 <strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>


ESTATÍSTICASDAÁREA DO EUROMercadosfinanceiros4.4 Acções cotadas emitidas por resi<strong>de</strong>ntes na área do euro(EUR mil milhões; valores <strong>de</strong> mercado)2. Transacções durante o mêsTotal IFM Socieda<strong>de</strong>s financeiras não monetárias Socieda<strong>de</strong>s não financeiras2002 MaioJun.Jul.Ago.Set.Out.Nov.Dez.2003 Jan.Fev.Mar.Abr.MaioJun.Jul.Ago.Set.Out.Nov.Dez.<strong>2004</strong> Jan.Fev.Mar.Abr.MaioEmissõesbrutas ReembolsosEmissõeslíquidasEmissõesbrutas ReembolsosEmissõeslíquidasEmissõesbrutas ReembolsosEmissõeslíquidasEmissõesbrutas ReembolsosEmissõeslíquidas1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 122.7 0.2 2.5 1.5 0.0 1.5 0.2 0.0 0.2 1.1 0.2 0.96.2 0.4 5.7 0.6 0.0 0.6 0.6 0.0 0.6 5.0 0.4 4.65.1 1.2 3.8 1.5 0.1 1.4 0.1 0.9 -0.8 3.5 0.2 3.25.5 5.3 0.2 3.5 4.0 -0.5 0.0 0.0 0.0 2.0 1.2 0.82.4 0.4 2.0 0.3 0.1 0.1 0.2 0.0 0.2 2.0 0.3 1.71.2 0.1 1.1 0.3 0.0 0.2 0.0 0.0 0.0 0.9 0.1 0.94.1 0.7 3.4 0.2 0.4 -0.2 0.5 0.0 0.5 3.5 0.3 3.11.9 0.5 1.4 0.1 0.0 0.1 0.1 0.1 0.0 1.7 0.4 1.30.9 1.4 -0.5 0.1 0.0 0.1 0.3 0.0 0.3 0.5 1.4 -0.91.0 1.3 -0.4 0.1 0.0 0.1 0.1 0.8 -0.7 0.7 0.5 0.21.2 0.7 0.5 0.6 0.1 0.5 0.0 0.0 0.0 0.6 0.5 0.123.7 4.8 18.8 1.9 0.1 1.7 4.5 0.0 4.5 17.3 4.7 12.60.7 2.2 -1.5 0.2 0.4 -0.2 0.0 0.0 0.0 0.5 1.7 -1.36.1 5.2 1.0 0.4 2.8 -2.3 0.0 0.0 0.0 5.7 2.4 3.38.6 1.8 6.8 4.7 0.2 4.5 0.2 0.0 0.2 3.6 1.6 2.01.8 1.0 0.8 0.1 0.0 0.1 1.1 0.1 1.0 0.6 0.9 -0.32.3 1.7 0.6 0.1 0.1 0.0 0.0 1.3 -1.3 2.2 0.3 1.95.5 3.8 1.7 0.4 0.0 0.4 0.1 0.0 0.1 5.0 3.8 1.27.5 5.5 2.0 2.7 0.0 2.7 4.2 0.3 3.9 0.6 5.1 -4.55.6 1.4 4.3 0.8 0.1 0.8 0.4 0.9 -0.4 4.4 0.5 3.92.9 0.9 2.0 0.1 0.0 0.1 0.9 0.0 0.9 1.8 0.8 1.03.5 0.5 3.0 2.0 0.0 2.0 0.0 0.2 -0.2 1.4 0.3 1.212.0 1.1 10.8 1.5 0.0 1.5 0.0 0.1 -0.1 10.5 1.0 9.56.4 0.6 5.8 3.1 0.1 3.1 0.5 0.1 0.4 2.8 0.5 2.33.3 3.6 -0.3 0.3 0.0 0.3 0.0 0.1 -0.1 2.9 3.5 -0.6G19 Emissões brutas <strong>de</strong> acções cotadas, por sector do emitente(EUR mil milhões; transacções durante o mês; valores <strong>de</strong> mercado)40socieda<strong>de</strong>s não financeirasIFMsocieda<strong>de</strong>s financeiras não monetárias40353530302525202015151010550Fonte: BCE.1999 2000 2001 2002 20030BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>E 37


4.5 Taxas <strong>de</strong> juro das IFM dos <strong>de</strong>pósitos e empréstimos <strong>de</strong>nominados em euros <strong>de</strong> resi<strong>de</strong>ntes na área do euro(percentagens por ano; saldos em fim <strong>de</strong> período, novas operações como média do período, salvo indicação em contrário)1. Taxas <strong>de</strong> juro dos <strong>de</strong>pósitos (novas operações)2003 Jun.Jul.Ago.Set.Out.Nov.Dez.<strong>2004</strong> Jan.Fev.Mar.Abr.MaioDepósitos das famílias Depósitos <strong>de</strong> socieda<strong>de</strong>s não financeiras Acordos <strong>de</strong>recompraA prazo1), 2)Com pré-aviso A prazoAté 1 ano Entre 1 e 2anosSuperior a 2anosAté 3 meses Superiora 3 mesesAté 1 ano Entre 1 e 2anosSuperior a 2anos1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 110.76 2.00 2.21 2.61 2.23 3.01 0.99 2.10 2.18 3.05 2.140.68 1.91 2.10 2.32 2.14 2.93 0.88 2.02 2.14 2.80 2.030.68 1.91 2.12 2.51 1.99 2.88 0.88 2.03 2.27 3.56 1.980.69 1.87 2.12 2.43 2.00 2.85 0.87 2.00 2.29 3.63 2.000.69 1.89 2.16 2.51 2.05 2.73 0.88 1.98 2.23 3.89 1.990.70 1.87 2.24 2.61 2.01 2.70 0.87 1.97 2.36 2.70 1.970.69 1.89 2.40 2.41 2.02 2.68 0.86 2.00 2.42 3.35 1.990.69 1.91 2.37 2.74 2.03 2.65 0.93 1.99 2.07 3.12 1.950.69 1.88 2.16 2.45 2.02 2.63 0.86 1.98 2.21 3.59 1.980.70 1.92 2.15 2.34 2.00 2.59 0.86 1.96 2.11 3.35 1.980.70 1.92 2.14 2.44 2.02 2.57 0.85 1.97 2.00 3.50 1.950.70 1.85 2.16 2.41 2.00 2.55 0.86 1.96 2.06 3.34 1.952. Taxas <strong>de</strong> juro dos empréstimos às famílias (novas operações)2003 Jun.Jul.Ago.Set.Out.Nov.Dez.<strong>2004</strong> Jan.Fev.Mar.Abr.MaioDescobertosCrédito ao consumobancários 1) Crédito para aquisição <strong>de</strong> habitação Outro créditopor prazo <strong>de</strong> fixação inicialPor prazo <strong>de</strong> fixação inicial <strong>de</strong> taxa Taxa anual Por prazo <strong>de</strong> fixação inicial <strong>de</strong> taxa Taxa anual<strong>de</strong> taxa<strong>de</strong> encargos<strong>de</strong> encargosEntre 1 Superior efectivaEntre 1 Entre 5 Superior efectivaEntre 1e5 anos a5 anose5 anos e 10 anos a 10 anose5 anos Superioranual 3)anual 3)a5 anosTaxavariável eaté 1 anoTaxavariável eaté 1 anoTaxavariável eaté 1 ano1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 139.88 7.11 6.94 8.28 8.02 3.80 4.16 4.76 4.78 4.42 4.12 4.97 4.919.75 7.24 7.04 8.20 7.92 3.68 3.92 4.64 4.68 4.33 4.10 4.95 4.989.73 7.70 6.84 8.27 8.04 3.64 3.96 4.69 4.69 4.41 4.13 5.00 4.989.74 7.44 6.89 8.04 8.02 3.63 4.10 4.81 4.75 4.41 3.98 5.00 5.119.71 7.20 6.74 8.07 7.91 3.62 4.02 4.87 4.78 4.40 4.05 5.09 5.219.64 7.57 6.59 7.93 7.84 3.59 4.09 4.92 4.84 4.42 4.15 5.25 5.179.69 7.66 6.43 7.63 7.71 3.63 4.17 5.02 4.95 4.46 3.85 5.00 5.089.87 7.62 7.04 8.49 8.32 3.63 4.28 5.02 4.92 4.49 4.06 5.12 5.169.81 7.43 6.91 8.44 8.16 3.55 4.21 4.97 4.84 4.34 4.10 5.07 5.059.71 7.34 6.80 8.28 8.01 3.47 4.12 4.86 4.78 4.29 3.94 5.06 4.979.73 7.31 6.60 8.22 7.82 3.42 4.03 4.78 4.68 4.27 3.87 4.89 4.929.69 7.30 6.69 8.17 7.91 3.40 4.03 4.75 4.60 4.20 4.11 4.81 4.953. Taxas <strong>de</strong> juro dos empréstimos a socieda<strong>de</strong>s não financeiras (novas operações)Descobertosbancários 1)Outros empréstimos até EUR 1 milhãopor prazo <strong>de</strong> fixação inicial <strong>de</strong> taxaOutros empréstimos <strong>de</strong> valor superior a EUR 1 milhãopor prazo <strong>de</strong> fixação inicial <strong>de</strong> taxa2003 Jun.Jul.Ago.Set.Out.Nov.Dez.<strong>2004</strong> Jan.Fev.Mar.Abr.MaioTaxa variávele até 1 anoEntre 1 e 5 anosSuperior a5 anosTaxa variávele até 1 anoEntre 1 e 5 anosSuperior a 5 anos1 2 3 4 5 6 75.68 4.20 4.60 4.89 3.14 3.39 4.185.56 4.16 4.58 4.73 3.08 3.15 4.015.47 4.17 4.65 4.77 3.18 3.35 4.365.46 4.08 4.79 4.76 3.11 3.32 4.295.46 4.14 4.76 4.83 3.08 3.26 4.335.41 4.10 4.94 4.71 3.02 3.30 4.235.57 4.04 4.84 4.81 3.12 3.41 4.325.66 4.06 4.86 4.81 3.01 3.37 4.295.62 4.02 4.94 4.78 2.97 3.19 4.305.56 3.94 4.79 4.77 2.91 3.25 4.415.52 3.87 4.71 4.64 2.96 3.28 4.415.47 3.98 4.57 4.57 2.95 3.30 4.24Fonte: BCE.1) Para esta categoria <strong>de</strong> instrumento, as novas operações e os saldos coinci<strong>de</strong>m. Fim <strong>de</strong> período.2) Para esta categoria <strong>de</strong> instrumento, as famílias e as socieda<strong>de</strong>s não financeiras estão juntas e afectadas ao sector das famílias, dado que os saldos das socieda<strong>de</strong>s não financeirassão negligenciáveis, em comparação com os do sector das famílias no conjunto <strong>de</strong> todos os Estados-Membros participantes.3) A taxa anual <strong>de</strong> encargos efectiva global abrange o custo total dos empréstimos. Os custos totais compreen<strong>de</strong>m uma componente da taxa <strong>de</strong> juro e uma componente <strong>de</strong> outrosencargos (relacionados), tais como custos <strong>de</strong> sondagens, administrativos, preparação <strong>de</strong> documentos, garantias, etc.BCEBoletim MensalE 38 <strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>


ESTATÍSTICASDAÁREA DO EUROMercadosfinanceiros4.5 Taxas <strong>de</strong> juro das IFM dos <strong>de</strong>pósitos e empréstimos <strong>de</strong>nominados em euros <strong>de</strong> resi<strong>de</strong>ntes na área do euro(percentagens por ano; saldos em fim <strong>de</strong> período, novas operações como média do período, salvo indicação em contrário)4. Taxas <strong>de</strong> juro dos <strong>de</strong>pósitos (saldos)2003 Jun.Jul.Ago.Set.Out.Nov.Dez.<strong>2004</strong> Jan.Fev.Mar.Abr.MaioCrédito para aquisição<strong>de</strong> habitação, a prazoCrédito ao consumo e outrosempréstimos, a prazoA prazoAté 1 ano Entre 1 e 5 anos Superior a5 anosAté 1 ano Entre 1 e 5 anos Superior a5 anosAté 1 ano Entre 1 e 5 anos Superior a 5anos1 2 3 4 5 6 7 8 95.27 5.13 5.40 8.39 7.37 6.03 4.72 4.47 4.905.18 5.07 5.31 8.33 7.28 5.96 4.60 4.32 4.805.07 4.99 5.25 8.28 7.23 6.07 4.54 4.21 4.745.00 4.95 5.24 8.30 7.27 6.00 4.55 4.20 4.755.00 4.92 5.20 8.13 7.13 5.84 4.56 4.12 4.714.97 4.90 5.17 7.98 7.09 5.82 4.52 4.18 4.674.96 4.88 5.14 8.04 7.05 6.00 4.55 4.23 4.664.90 4.89 5.11 8.15 7.02 5.92 4.58 4.07 4.564.87 4.90 5.11 8.13 7.16 5.95 4.62 4.06 4.584.84 4.82 5.04 8.05 7.16 5.89 4.56 3.96 4.614.76 4.75 5.01 8.03 7.07 5.85 4.51 3.91 4.594.89 4.72 4.99 7.98 7.04 5.82 4.50 3.87 4.55G20 Novos <strong>de</strong>pósitos a prazo(percentagens por ano excluindo encargos; médias do período)4.50Depósitos das famílias Depósitos <strong>de</strong> socieda<strong>de</strong>s não financeiras Acordos <strong>de</strong>recompraÀ or<strong>de</strong>m 1) A prazoCom pré-aviso 1), 2)À or<strong>de</strong>m 1)A prazoAté 2 anos Superior a Até 3 meses Superior aAté 2 anos Superior a2 anos3 meses2 anos1 2 3 4 5 6 7 8 92003 Jun.0.76 2.18 3.48 2.23 3.01 0.99 2.26 4.45 2.19Jul.0.68 2.08 3.43 2.14 2.93 0.88 2.24 4.40 2.08Ago.0.68 2.04 3.43 1.99 2.88 0.88 2.20 4.26 2.05Set.0.69 2.01 3.44 2.00 2.85 0.87 2.23 4.32 2.04Out.0.69 1.97 3.47 2.05 2.73 0.88 2.12 4.33 2.03Nov.0.70 1.98 3.44 2.01 2.70 0.87 2.13 4.43 1.98Dez.0.69 1.97 3.54 2.02 2.68 0.86 2.14 4.25 1.98<strong>2004</strong> Jan.0.69 1.94 3.36 2.03 2.65 0.93 2.09 4.25 1.95Fev.0.69 1.93 3.42 2.02 2.63 0.86 2.09 4.20 1.97Mar.0.70 1.92 3.32 2.00 2.59 0.86 2.07 4.17 1.93Abr.0.70 1.90 3.35 2.02 2.57 0.85 2.09 4.16 1.92Maio0.70 1.89 3.28 2.00 2.55 0.86 2.07 4.15 1.935. Taxas <strong>de</strong> juro dos empréstimos (saldos)Empréstimos às famíliasEmpréstimos a socieda<strong>de</strong>s não financeirasàs famílias, até 1 anoa socieda<strong>de</strong>s não financeiras, até 1 anoàs famílias, superior a 2 anosa socieda<strong>de</strong>s não financeiras, superior a 2 anos4.50G21 Novos empréstimos a taxa variável e com prazo<strong>de</strong> fixação inicial <strong>de</strong> taxa até 1 ano(percentagens por ano excluindo encargos; médias do período)8.00às famílias, para consumoàs famílias, para aquisição <strong>de</strong> habitaçãoa socieda<strong>de</strong>s não financeiras, até EUR 1 milhãoa socieda<strong>de</strong>s não financeiras, <strong>de</strong> valor superior a EUR 1 milhão8.004.004.007.007.003.503.506.006.003.003.005.005.002.502.504.004.002.002.003.003.001.501.50T1 T2 T3 T4 T1 T22003 <strong>2004</strong>Fonte: BCE.2.002.00T1 T2 T3 T4 T1 T22003 <strong>2004</strong>BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>E 39


4.6 Taxas <strong>de</strong> juro do mercado monetário(percentagens por ano; médias do período)2001200220032003 T2T3T4<strong>2004</strong> T1T22003 Jul.Ago.Set.Out.Nov.Dez.<strong>2004</strong> Jan.Fev.Mar.Abr.MaioJun.Jul.Depósitosà or<strong>de</strong>m(EONIA)Depósitosa 1 mês(EURIBOR)Área do euro 1)Depósitosa 3 meses(EURIBOR)Depósitosa 6 meses(EURIBOR)Depósitosa 12 meses(EURIBOR)Estados UnidosDepósitosa 3 meses(LIBOR)Depósitosa 3 meses(LIBOR)1 2 3 4 5 6 74.39 4.33 4.26 4.15 4.08 3.78 0.153.29 3.30 3.32 3.35 3.49 1.80 0.082.32 2.35 2.33 2.31 2.34 1.22 0.062.44 2.43 2.37 2.29 2.24 1.24 0.062.07 2.13 2.14 2.15 2.20 1.13 0.052.02 2.11 2.15 2.20 2.36 1.17 0.062.02 2.06 2.06 2.07 2.15 1.12 0.052.04 2.06 2.08 2.13 2.29 1.30 0.052.08 2.13 2.13 2.09 2.08 1.11 0.052.10 2.12 2.14 2.17 2.28 1.14 0.052.02 2.13 2.15 2.18 2.26 1.14 0.052.01 2.10 2.14 2.17 2.30 1.16 0.061.97 2.09 2.16 2.22 2.41 1.17 0.062.06 2.13 2.15 2.20 2.38 1.17 0.062.02 2.08 2.09 2.12 2.22 1.13 0.062.03 2.06 2.07 2.09 2.16 1.12 0.052.01 2.04 2.03 2.02 2.06 1.11 0.052.08 2.05 2.05 2.06 2.16 1.15 0.052.02 2.06 2.09 2.14 2.30 1.25 0.052.03 2.08 2.11 2.19 2.40 1.50 0.052.07 2.08 2.12 2.19 2.36 1.63 0.05JapãoG22 Taxas do mercado monetário da área do euro(mensais; percentagens por ano)G23 Taxas a 3 meses do mercado monetário(mensais; percentagens por ano)9.001 mês12 meses3 meses9.009.00área do euroJapãoEstados Unidos9.008.008.008.008.007.007.007.007.006.006.006.006.005.005.005.005.004.004.004.004.003.003.003.003.002.002.002.002.001.001.001.001.000.001994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 <strong>2004</strong> 0.000.001994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 <strong>2004</strong> 0.00Fonte: BCE.1) Antes <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 1999, as taxas sintéticas relativas à área do euro foram calculadas com base nas taxas nacionais pon<strong>de</strong>radas pelo PIB. Para mais informações, ver as notasgerais.BCEBoletim MensalE 40 <strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>


ESTATÍSTICASDAÁREA DO EUROMercadosfinanceiros4.7 Taxas <strong>de</strong> rendibilida<strong>de</strong> das obrigações <strong>de</strong> dívida pública(percentagens por ano; médias do período)2001200220032003 T2T3T4<strong>2004</strong> T1T22003 Jul.Ago.Set.Out.Nov.Dez.<strong>2004</strong> Jan.Fev.Mar.Abr.MaioJun.Jul.Área do euro 1)Estados Unidos2 anos 3 anos 5 anos 7 anos 10 anos 10 anos 10 anos1 2 3 4 5 6 74.11 4.23 4.49 4.79 5.03 5.01 1.343.68 3.94 4.35 4.70 4.92 4.60 1.272.49 2.74 3.32 3.74 4.16 4.00 0.992.33 2.54 3.07 3.57 3.96 3.61 0.602.48 2.77 3.34 3.70 4.16 4.21 1.192.62 2.91 3.59 3.88 4.36 4.27 1.382.31 2.63 3.23 3.63 4.15 4.00 1.312.56 2.92 3.47 3.84 4.36 4.58 1.592.30 2.56 3.15 3.65 4.06 3.93 0.992.63 2.91 3.47 3.74 4.20 4.44 1.152.53 2.87 3.42 3.72 4.23 4.29 1.452.59 2.88 3.50 3.85 4.31 4.27 1.402.70 2.99 3.70 3.94 4.44 4.29 1.382.58 2.88 3.59 3.85 4.36 4.26 1.352.41 2.71 3.37 3.70 4.26 4.13 1.332.38 2.71 3.28 3.69 4.18 4.06 1.252.16 2.48 3.06 3.51 4.02 3.81 1.352.39 2.75 3.31 3.75 4.24 4.32 1.512.55 2.94 3.50 3.87 4.39 4.70 1.492.74 3.06 3.60 3.89 4.44 4.73 1.772.70 2.97 3.49 3.80 4.34 4.48 1.79JapãoG24 Taxas <strong>de</strong> rendibilida<strong>de</strong> das obrigações <strong>de</strong> dívidapública na área do euro(mensais; percentagens por ano)G25 Taxas <strong>de</strong> rendibilida<strong>de</strong> das obrigações <strong>de</strong> dívidapública a 10 anos(mensais; percentagens por ano)2 anos5 anos7 anosárea do euroEstados UnidosJapão10.0010.0010.0010.009.009.009.009.008.008.008.008.007.007.007.007.006.006.006.006.005.005.005.005.004.004.004.004.003.003.003.003.002.002.002.002.001.001.001.001.000.001994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 <strong>2004</strong> 0.000.001994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 <strong>2004</strong> 0.00Fonte: BCE.1) Até Dezembro <strong>de</strong> 1998, as taxas <strong>de</strong> rendibilida<strong>de</strong> da área do euro são calculadas com base nas taxas <strong>de</strong> rendibilida<strong>de</strong> das obrigações <strong>de</strong> dívida pública nacionais harmonizadas,pon<strong>de</strong>radas pelo PIB. Após aquela data, os pesos são os saldos nominais <strong>de</strong> obrigações <strong>de</strong> dívida pública em cada segmento <strong>de</strong> prazo.BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>E 41


4.8 Índices bolsistas(níveis dos índices em pontos; médias do período)2001200220032003 T2T3T4<strong>2004</strong> T1T22003 Jul.Ago.Set.Out.Nov.Dez.<strong>2004</strong> Jan.Fev.Mar.Abr.MaioJun.Jul.De referênciaAlargado 50 Matérias--primasBens <strong>de</strong>consumocíclicoÍndices Dow Jones EURO STOXXBens <strong>de</strong>consumonãocíclicoÍndices dos principais sectores económicosEnergia Financeiro Industrial TecnologiasServiços Tele-básicos comunica-çõesCuidados<strong>de</strong> saú<strong>de</strong>EstadosUnidosStandard& Poor’s5001 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14336.3 4 049.2 296.0 228.2 303.3 341.4 321.6 310.0 530.5 309.6 541.2 540.1 1 193.8 12 114.8259.9 3 051.9 267.5 175.0 266.5 308.9 243.3 252.4 345.1 255.5 349.2 411.8 995.4 10 119.3213.3 2 422.5 212.5 137.5 209.7 259.5 199.3 213.5 275.1 210.7 337.5 304.4 964.8 9 312.9204.3 2 339.9 198.2 126.7 204.2 255.1 189.7 199.2 260.3 208.5 329.9 303.7 937.0 8 295.4221.7 2 511.5 225.1 144.5 212.8 265.8 209.9 224.9 285.9 216.0 347.4 304.6 1 000.4 10 063.2232.9 2 613.7 233.5 155.2 219.0 266.7 221.9 240.2 317.4 219.6 360.5 320.0 1 057.0 10 423.3251.5 2 845.3 244.9 163.8 226.7 279.9 240.3 257.0 352.9 248.6 405.1 366.5 1 132.6 10 995.7249.8 2 794.5 244.7 164.7 229.4 300.8 234.6 256.1 299.3 262.1 388.2 394.9 1 123.6 11 550.0216.1 2 459.8 218.8 138.1 205.5 260.1 206.1 216.0 274.2 214.6 340.9 306.8 992.6 9 669.8222.3 2 524.1 227.2 144.6 211.9 268.6 211.6 227.0 281.7 217.0 352.4 293.2 989.5 9 884.6226.8 2 553.3 229.5 151.2 221.4 269.0 212.1 232.0 302.1 216.6 349.6 313.2 1 018.9 10 644.8225.5 2 523.3 222.0 150.1 218.9 263.0 212.9 231.5 308.0 210.8 348.4 309.7 1 038.7 10 720.1233.9 2 618.1 237.5 156.8 222.1 262.0 223.0 241.5 325.4 217.0 358.7 319.3 1 050.1 10 205.4239.4 2 700.3 241.5 158.8 216.3 274.6 229.9 247.8 319.8 230.7 374.1 331.1 1 081.2 10 315.9250.6 2 839.1 250.3 164.8 222.0 277.2 242.0 257.5 349.2 239.6 405.1 350.3 1 131.6 10 876.4253.9 2 874.8 244.7 165.1 229.5 275.6 243.7 260.1 359.0 252.1 412.3 370.0 1 143.8 10 618.6250.2 2 825.6 240.0 161.6 228.9 286.2 235.8 253.8 351.0 254.2 398.8 379.0 1 124.0 11 437.8254.9 2 860.2 247.6 167.2 231.0 300.0 241.0 262.5 321.0 264.5 401.8 389.3 1 133.4 11 962.8244.4 2 728.0 240.2 161.4 225.8 297.7 228.7 250.9 284.8 256.6 378.0 395.3 1 103.7 11 141.0249.8 2 792.2 246.1 165.2 231.2 304.7 233.9 254.5 291.4 264.9 384.3 400.0 1 132.9 11 527.7245.2 2 730.4 245.5 161.7 224.4 302.8 227.8 251.4 272.3 267.5 382.1 397.7 1 106.9 11 390.8JapãoNikkei225G26 Dow Jones EURO STOXX alargado, Standard & Poor’s 500 e Nikkei 225(Janeiro 1994 = 100; médias mensais)350Dow Jones EURO STOXX alargadoStandard & Poor’s 500Nikkei 2253503003002502502002001501501001005001994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 <strong>2004</strong> 0 50Fonte: BCE.BCEBoletim MensalE 42 <strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>


5PREÇOS, PRODUTO, PROCURAE MERCADOS DE TRABALHO5.1 IHPC, outros preços e custos(taxas <strong>de</strong> variação homólogas (%), salvo indicação em contrário)1. Índice Harmonizado <strong>de</strong> Preços no Consumidor 1)TotalTotal (c.s., variação em percentagem face ao período anterior)% do total 2) 100.0 100.0 58.7 41.3 100.0 11.8 7.7 31.0 8.1 41.3Índice1996 = 100Total Bens Serviços Total ProdutosalimentarestransformadosProdutosalimentaresnãotransformadosProdutosindustriaisnãoenergéticosProdutosenergéticos(n.c.s.)Serviços1 2 3 4 5 6 7 8 9 102000Jul. 3) . 2.4 . . . . . . . .2001106.0108.52.12.32.52.31.52.5------------2002110.9 2.3 1.7 3.1 - - - - - -2003113.2 2.1 1.8 2.5 - - - - - -2003 T2T3113.2113.41.92.01.51.72.62.50.20.50.80.60.51.50.20.1-2.90.50.60.6T4114.0 2.0 1.8 2.4 0.5 1.1 0.6 0.2 -0.2 0.6<strong>2004</strong> T1114.4 1.7 1.1 2.6 0.5 0.9 -0.5 0.2 1.2 0.7T2115.8 2.3 2.1 2.6 0.8 1.1 -0.1 0.4 3.3 0.6<strong>2004</strong> Fev.Mar.114.2115.01.61.71.01.12.62.50.10.30.11.2-0.40.00.10.0-0.11.30.30.2Abr.115.5 2.0 1.8 2.5 0.3 0.1 -0.2 0.3 1.1 0.2Maio115.9 2.5 2.4 2.6 0.3 0.3 0.2 0.0 2.5 0.2Jun.115.9 2.4 2.2 2.6 0.1 0.1 0.3 0.1 -0.7 0.3BensServiços% do total 2) 19.5 11.8 7.7 39.1 31.0 8.1 10.4 6.4 6.4 2.9 15.0 6.6Produtos alimentaresProdutos industriaisHabitação Transportes Comunicaçõese pessoaisRecreativos(incl. bebidas alcoólicas e tabaco)DiversosTotal TransformadosNãotransformadosTotal ProdutosindustriaisnãoenergéticosEnergéticosRendas20002001200220032003 T2T3T4<strong>2004</strong> T1T2<strong>2004</strong> Fev.Mar.Abr.MaioJun.11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 221.4 1.2 1.8 3.0 0.5 13.0 1.5 1.3 2.5 -7.1 2.4 2.54.5 2.9 7.0 1.2 0.9 2.2 1.8 1.4 3.6 -4.1 3.6 2.73.1 3.1 3.1 1.0 1.5 -0.6 2.4 2.0 3.2 -0.3 4.2 3.42.8 3.3 2.1 1.2 0.8 3.0 2.3 2.0 2.9 -0.6 2.7 3.42.53.23.33.11.53.41.01.00.90.71.52.12.42.42.11.93.02.8-0.5-0.42.92.63.53.23.7 3.8 3.6 0.9 0.8 1.6 2.3 1.9 2.8 -0.7 2.5 3.33.0 3.5 2.2 0.2 0.7 -1.5 2.3 1.9 2.5 -1.0 2.4 4.92.9 3.9 1.5 1.7 0.9 4.8 2.3 1.8 3.0 -1.9 2.4 4.92.73.13.24.11.91.70.20.10.80.7-2.2-2.02.42.31.91.92.42.7-1.0-1.32.52.44.94.82.9 3.9 1.6 1.2 1.0 2.0 2.3 1.8 3.0 -1.7 2.2 4.83.1 3.9 1.7 2.1 0.9 6.7 2.3 1.8 2.9 -1.9 2.5 4.82.8 3.8 1.2 2.0 0.9 5.9 2.3 1.8 3.0 -2.0 2.5 5.0Fontes: Eurostat e cálculos do BCE.1) Os dados anteriores a 2001 referem-se ao Euro 11.2) Referente ao período do índice <strong>de</strong> <strong>2004</strong>. Devido a arredondamentos, os pesos das componentes po<strong>de</strong>m não correspon<strong>de</strong>r ao total.3) Estimativa baseada nos primeiros dados publicados pela Alemanha e Itália (e, quando disponíveis, por outros Estados-Membros), assim como em dados iniciais sobre os preçosdos produtos energéticos.BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>E 43


5.1 IHPC, outros preços e custos(taxas <strong>de</strong> variação homólogas (%), salvo indicação em contrário)2. Preços da produção industrial e das matérias-primas% do total 4) 100.0 100.0 82.5 31.6 21.3 29.5 4.0 25.5 17.5 89.5 100.0 32.8Preços da produção industrialPreços das matérias- Preços-primas no mercado doIndústria excluindo construçãoConstruçãoIndústria internacional 1) petróleo 2)3) transfor-(EURTotal(índiceTotal Indústria excluindo construção e produtos energéticos Produtosenergéticosmadora Totalporbarril)2000 =100)Total BensintermédiomentoBens <strong>de</strong>investi-Bens <strong>de</strong> consumoTotalexcluindoTotal Bens <strong>de</strong> Bens <strong>de</strong>produtosconsumo consumoenergéticosduradourosnão duradouros20002001200220032003 T2T3T4<strong>2004</strong> T1T2<strong>2004</strong> Fev.Mar.Abr.MaioJun.Jul.3. Custos horários do trabalho 5)20002001200220032003 T1T2T3T4<strong>2004</strong> T11 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14100.0 5.3 2.5 5.0 0.6 1.6 1.4 1.6 16.4 2.5 4.8 51.9 20.4 31.0102.0 2.0 1.7 1.2 0.9 3.0 1.9 3.1 2.6 2.2 1.2 -8.3 -8.1 27.8101.9 -0.1 0.5 -0.3 0.9 1.0 1.3 1.0 -2.3 2.7 0.3 -4.1 -0.9 26.5103.4 1.4 0.8 0.8 0.3 1.1 0.6 1.2 3.8 2.0 0.9 -4.0 -4.5 25.1103.2 1.3 0.9 1.2 0.3 1.0 0.5 1.1 2.7 2.5 0.7 -13.7 -7.9 22.7103.2 1.1 0.5 0.0 0.3 1.2 0.6 1.3 3.0 1.9 0.4 -6.5 -5.8 25.1103.4 1.0 0.6 0.3 0.3 1.2 0.5 1.3 2.0 1.5 0.5 -4.2 -1.2 24.5103.9 0.2 0.8 1.0 0.3 1.1 0.4 1.3 -2.6 1.6 0.2 -2.5 9.8 25.0105.3 2.0 1.7 2.8 0.6 1.5 0.6 1.6 3.7 . 2.4 28.8 20.9 29.3103.8 0.0 0.7 0.9 0.3 1.0 0.3 1.1 -3.5 - 0.0 -8.4 7.2 24.1104.4 0.4 1.2 1.5 0.3 1.5 0.5 1.7 -2.8 - 0.5 6.8 17.2 26.7104.9 1.4 1.5 2.3 0.5 1.4 0.6 1.6 1.1 - 1.7 23.1 19.7 27.6105.5 2.4 1.6 2.9 0.6 1.4 0.6 1.6 5.5 - 2.8 35.9 21.1 30.9105.5 2.4 1.9 3.3 0.6 1.6 0.6 1.7 4.4 - 2.8 27.8 21.9 29.3. . . . . . . . . - . 24.9 18.0 30.7Total(índice c.s.2000 = 100)TotalPor componenteOr<strong>de</strong>nadose saláriosContribuiçõessociaisdos empregadosPor activida<strong>de</strong> económica seleccionadaIndústriasextractivas,transformadoraseenergiaConstruçãoServiçosPor memória:indicadordosacordossalariais1 2 3 4 5 6 78100.0 3.2 3.6 2.0 3.0 3.6 3.7 2.2103.5 3.5 3.7 2.9 3.4 3.9 3.2 2.6107.3 3.7 3.6 4.1 3.7 3.9 3.5 2.7110.4 2.8 2.7 3.3 3.0 3.3 2.7 2.4109.3 3.0 2.9 3.4 3.0 3.8 2.7 2.7110.1 3.2 3.0 3.8 3.7 3.6 3.0 2.4110.7 2.8 2.6 3.3 3.0 3.1 2.8 2.4111.3 2.3 2.1 2.7 2.2 2.8 2.5 2.2112.1 2.5 2.6 2.3 2.8 2.9 2.5 2.3Fontes: Eurostat, HWWA (colunas 12 e 13), Thomson Financial Datastream (coluna 14), cálculos do BCE com base em dados do Eurostat (coluna 6 do Quadro 5.1.2 e coluna 7do Quadro 5.1.3) e cálculos do BCE (coluna 8 do Quadro 5.1.3).1) Refere-se a preços expressos em euros.2) Brent Blend (entrega a um mês).3) Edifícios resi<strong>de</strong>nciais, com base em dados não harmonizados.4) Em 2000.5) Custos horários do trabalho para o conjunto da economia, excluindo agricultura, administração pública, educação, saú<strong>de</strong> e serviços não especificados. Devido a diferenças nacobertura, as componentes não são consistentes com o total.BCEBoletim MensalE 44 <strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>


ESTATÍSTICASDAÁREA DO EUROPreços,produto,procura emercados<strong>de</strong> trabalho5.1 IHPC, outros preços e custos(taxas <strong>de</strong> variação homólogas (%), salvo indicação em contrário; dados corrigidos <strong>de</strong> sazonalida<strong>de</strong>)4. Custos unitários do trabalho, remuneração por empregado e produtivida<strong>de</strong> do trabalho20002001200220032003 T1T2T3T4<strong>2004</strong> T120002001200220032003 T1T2T3T4<strong>2004</strong> T120002001200220032003 T1T2T3T4<strong>2004</strong> T1Total(índice2000 = 100)TotalAgricultura, caça,silviculturaepescaIndústriasextractivas,transformadoraseenergiaPor activida<strong>de</strong> económicaConstruçãoComércio,reparações, hotéise restaurantes,transportes ecomunicaçõesActivida<strong>de</strong>sfinanceiras,imobiliárias,alugueres eserviços prestadosàs empresasAdministraçãopública, educação,saú<strong>de</strong> e outrosserviços12345678Custos unitários do trabalho 1)100.0 1.4 0.9 0.0 1.8 -0.2 3.9 1.8102.6 2.6 2.5 2.6 4.2 0.8 3.4 2.8104.8 2.2 -0.3 0.9 3.1 2.0 3.3 2.4107.0 2.0 4.5 1.4 3.2 1.7 2.1 2.1106.3 1.8 2.3 0.6 3.3 1.4 2.6 2.1107.1 2.5 7.2 2.7 3.5 2.2 2.7 2.0107.4 2.3 6.8 2.1 3.4 1.3 1.2 2.9107.2 1.6 1.7 0.5 2.7 2.0 1.9 1.4107.2 0.9 -6.3 0.1 2.6 0.8 1.4 1.6Remuneração por empregado100.0 2.7 2.2 3.4 2.5 1.8 2.2 2.7102.8 2.8 1.8 2.7 3.1 2.7 2.4 3.1105.4 2.5 2.7 2.6 2.9 2.6 2.1 2.7107.9 2.4 2.5 3.4 3.1 1.8 2.0 2.2107.1 2.4 2.4 3.5 2.5 2.0 2.2 2.1107.7 2.5 4.8 3.6 3.6 2.3 2.5 1.8108.4 2.5 2.4 3.4 3.4 1.3 1.6 3.1108.5 2.1 0.3 3.2 2.9 1.4 1.8 1.9109.2 1.9 -3.9 3.4 3.4 0.9 1.3 2.1Produtivida<strong>de</strong> do trabalho 2)100.0 1.3 1.2 3.4 0.7 2.1 -1.6 0.9100.2 0.2 -0.6 0.2 -1.0 1.9 -0.9 0.3100.6 0.3 3.1 1.7 -0.2 0.6 -1.2 0.2100.9 0.3 -1.9 2.0 -0.1 0.0 -0.1 0.1100.8 0.6 0.1 2.9 -0.8 0.5 -0.4 0.0100.5 0.0 -2.3 0.8 0.2 0.1 -0.2 -0.2101.0 0.2 -4.1 1.3 -0.1 0.0 0.4 0.2101.3 0.5 -1.3 2.7 0.2 -0.6 -0.1 0.5101.9 1.1 2.5 3.2 0.8 0.2 -0.1 0.55. Deflatores do produto interno brutoTotal(índice2000 = 100)20002001200220032003 T1T2T3T4<strong>2004</strong> T1TotalTotalProcura internaConsumoprivadoConsumopúblicoFormaçãobruta<strong>de</strong> capitalfixoExportações 3) Importações 3)1 2 3 4 5 6 7 8100.0 1.4 2.6 2.2 2.7 2.7 4.9 8.5102.4 2.4 2.3 2.3 2.4 2.0 1.4 0.8105.1 2.6 2.1 2.3 2.1 2.0 -0.3 -1.6107.2 2.0 1.8 2.0 2.2 1.2 -0.5 -1.1106.3 2.0 2.0 2.3 2.1 1.6 0.0 0.1106.9 2.1 1.7 1.9 2.3 1.2 -0.7 -1.8107.6 2.1 1.9 1.9 2.7 1.2 -0.8 -1.5107.9 2.0 1.7 1.9 1.6 1.0 -0.6 -1.4108.5 2.0 1.5 1.7 1.4 1.4 -0.9 -2.6Fonte: Cálculos do BCE com base em dados do Eurostat.1) Remuneração (a preços correntes) por empregado dividida por valor acrescentado (a preços constantes) por indivíduo empregado.2) Valor acrescentado (a preços constantes) por indivíduo empregado.3) Os <strong>de</strong>flatores para as exportações e importações referem-se a bens e serviços e incluem o comércio intra-área do euro.BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>E 45


5.2 Produto e procura1. PIB e componentes da <strong>de</strong>spesaTotalPIBProcura interna Saldo externo 2)20002001200220032003 T1T2T3T4<strong>2004</strong> T120032003 T1T2T3T4<strong>2004</strong> T120002001200220032003 T1T2T3T4<strong>2004</strong> T120002001200220032003 T1T2T3T4<strong>2004</strong> T1TotalConsumoprivadoConsumopúblicoFormaçãobruta<strong>de</strong> capitalfixoVariaçõesTotal Exportações 2) Importações 2)existências 1) <strong>de</strong>1 2 3 4 5 6 7 8 9Preços correntes (EUR mil milhões, dados corrigidos <strong>de</strong> sazonalida<strong>de</strong>)6 576.1 6 519.5 3 762.6 1 306.9 1 420.2 29.7 56.6 2 448.9 2 392.26 842.6 6 729.1 3 918.6 1 371.3 1 443.7 -4.5 113.4 2 564.6 2 451.27 079.0 6 900.1 4 031.3 1 442.6 1 430.5 -4.3 179.0 2 596.4 2 417.47 256.9 7 108.5 4 152.1 1 502.7 1 440.1 13.6 148.4 2 584.8 2 436.41 795.8 1 765.1 1 031.4 369.3 358.0 6.3 30.7 645.2 614.51 803.6 1 769.7 1 033.3 374.2 358.5 3.7 33.9 636.2 602.31 822.2 1 777.7 1 040.4 379.9 359.9 -2.6 44.5 649.3 604.81 835.3 1 796.0 1 046.9 379.3 363.6 6.2 39.3 654.0 614.71 855.6 1 811.0 1 058.3 380.2 366.9 5.6 44.6 661.0 616.4percentagem do PIB100.0 98.0 57.2 20.7 19.8 0.2 2.0 - -Preços constantes (ECU mil milhões a preços <strong>de</strong> 1995, dados corrigidos <strong>de</strong> sazonalida<strong>de</strong>)taxas <strong>de</strong> variação trimestrais em ca<strong>de</strong>ia (%)0.0 0.5 0.3 0.4 -0.8 - - -1.5 -0.3-0.1 0.0 0.0 0.5 -0.1 - - -0.8 -0.30.4 -0.1 0.2 0.7 0.1 - - 2.3 1.00.4 0.8 0.2 0.4 0.8 - - 0.3 1.40.6 0.4 0.6 -0.2 0.2 - - 1.5 0.9taxas <strong>de</strong> variação homólogas (%)3.5 2.9 2.7 2.1 5.0 - - 12.3 11.01.6 1.0 1.8 2.5 -0.3 - - 3.4 1.70.9 0.4 0.5 3.0 -2.8 - - 1.5 0.30.5 1.2 1.0 2.0 -0.6 - - 0.1 1.90.7 1.5 1.5 2.0 -1.7 - - 1.5 3.80.1 1.1 1.0 1.7 -0.2 - - -1.2 1.30.4 0.8 0.8 1.9 -0.3 - - -0.2 1.00.7 1.2 0.7 2.2 0.0 - - 0.3 1.71.3 1.1 0.9 1.5 1.0 - - 3.4 2.9contributos para as taxas <strong>de</strong> variação homólogas (%) do PIB em pontos percentuais3.5 2.9 1.5 0.4 1.1 -0.1 0.6 - -1.6 0.9 1.0 0.5 -0.1 -0.5 0.7 - -0.9 0.4 0.3 0.6 -0.6 0.1 0.5 - -0.5 1.1 0.6 0.4 -0.1 0.3 -0.7 - -0.7 1.5 0.8 0.4 -0.4 0.6 -0.8 - -0.1 1.1 0.5 0.4 0.0 0.2 -0.9 - -0.4 0.8 0.5 0.4 -0.1 0.0 -0.4 - -0.7 1.2 0.4 0.4 0.0 0.4 -0.5 - -1.3 1.1 0.5 0.3 0.2 0.0 0.2 - -Fonte: Eurostat.1) Incluindo aquisições líquidas <strong>de</strong> cessões <strong>de</strong> objectos <strong>de</strong> valor.2) As exportações e as importações cobrem os bens e serviços e incluem o comércio transfronteiras intra-área do euro, não sendo totalmente consistentes com o Quadro 7.3.1.BCEBoletim MensalE 46 <strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>


ESTATÍSTICASDAÁREA DO EUROPreços,produto,procura emercados<strong>de</strong> trabalho5.2 Produto e procura2. Valor acrescentado por activida<strong>de</strong> económicaTotalAgricultura,caça,silviculturaepescaValor acrescentado bruto (preços <strong>de</strong> base)Indústriasextractivas,transformadorase energiaConstruçãoComércio,reparações,hotéis erestaurantes,transportes ecomunicaçõesActivida<strong>de</strong>sfinanceiras,imobiliárias,alugueres eserviçosprestadosàs empresasAdministraçãopública,educação,saú<strong>de</strong>e outrosserviçosConsumointermédio <strong>de</strong>SIFIM 1)Impostoslíquidos<strong>de</strong> subsídiossobreprodutos20002001200220032003 T1T2T3T4<strong>2004</strong> T120032003 T1T2T3T4<strong>2004</strong> T120002001200220032003 T1T2T3T4<strong>2004</strong> T120002001200220032003 T1T2T3T4<strong>2004</strong> T1123456789Preços correntes (EUR mil milhões, dados corrigidos <strong>de</strong> sazonalida<strong>de</strong>)6 087.6 145.8 1 369.1 337.0 1 281.2 1 649.6 1 305.0 212.6 701.16 351.7 151.2 1 409.0 351.4 1 350.6 1 724.2 1 365.3 222.1 712.96 567.4 149.0 1 432.8 362.5 1 386.5 1 803.6 1 433.0 227.6 739.36 733.0 152.4 1 440.7 373.9 1 413.6 1 873.1 1 479.4 234.3 758.21 665.2 37.5 361.3 91.8 348.2 461.0 365.4 58.0 188.61 673.3 37.5 356.0 93.0 352.5 466.4 367.9 58.7 189.01 693.2 38.3 360.4 93.8 356.1 471.1 373.5 58.8 187.91 701.3 39.1 363.0 95.3 356.8 474.6 372.5 58.7 192.71 720.8 38.8 368.0 96.5 359.1 481.3 377.2 58.7 193.5percentagem do valor acrescentado100.0 2.3 21.4 5.6 21.0 27.8 22.0 - -Preços constantes (ECU mil milhões a preços <strong>de</strong> 1995, dados corrigidos <strong>de</strong> sazonalida<strong>de</strong>)taxas <strong>de</strong> variação trimestrais em ca<strong>de</strong>ia (%)0.1 -1.1 0.5 -0.4 -0.4 0.2 0.2 -0.2 -0.7-0.1 -2.1 -1.0 0.1 0.3 0.3 0.2 0.7 0.00.5 -1.0 0.7 -0.1 0.7 0.6 0.3 1.0 -0.20.3 2.1 0.5 0.2 -0.1 0.1 0.5 -0.5 0.90.5 2.7 0.9 0.1 0.4 0.5 0.1 -0.7 0.8taxas <strong>de</strong> variação homólogas (%)3.8 -0.3 4.0 2.5 5.2 4.3 2.5 7.1 1.81.9 -1.2 0.5 -0.6 3.4 2.9 1.7 4.7 0.21.0 1.0 0.3 -1.0 1.0 1.1 2.1 -0.1 -0.60.6 -3.6 0.0 -0.5 0.6 1.2 1.1 2.0 0.30.8 -2.4 1.0 -1.7 0.6 1.2 1.3 1.8 0.30.2 -4.4 -1.0 0.0 0.4 0.8 1.0 2.5 0.80.5 -5.4 -0.6 -0.3 0.8 1.4 1.0 2.5 0.00.8 -2.1 0.7 -0.1 0.5 1.2 1.2 1.0 0.11.2 1.8 1.2 0.4 1.3 1.5 1.1 0.5 1.6contributos para as taxas <strong>de</strong> variação homólogas (%) do valor acrescentado em pontos percentuais3.8 0.0 0.9 0.1 1.1 1.1 0.5 - -1.9 0.0 0.1 0.0 0.7 0.8 0.4 - -1.0 0.0 0.1 -0.1 0.2 0.3 0.4 - -0.6 -0.1 0.0 0.0 0.1 0.3 0.2 - -0.8 -0.1 0.2 -0.1 0.1 0.3 0.3 - -0.2 -0.1 -0.2 0.0 0.1 0.2 0.2 - -0.5 -0.1 -0.1 0.0 0.2 0.4 0.2 - -0.8 -0.1 0.2 0.0 0.1 0.3 0.2 - -1.2 0.0 0.3 0.0 0.3 0.4 0.2 - -Fonte: Eurostat.1) A utilização <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> intermediação financeira indirectamente medidos (SIFIM) é tratada como consumo intermédio não afectado por ramos.BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>E 47


5.2 Produto e procura(taxas <strong>de</strong> variação homólogas (%), salvo indicação em contrário)3. Produção industrial% do total 1)TotalTotal(índice c.s.2000 = 100)TotalIndústria excluindo construçãoIndústria excluindo construção e produtos energéticosTotal BensintermédiosBens <strong>de</strong> consumoBens <strong>de</strong>investimentoTotal Duradouros NãoduradourosProdutosenergéticosConstruçãoIndústriatransformadora100.0 82.9 82.9 74.0 30.0 22.4 21.5 3.6 17.9 8.9 17.1 75.020002001200220032003 T1T2T3T4<strong>2004</strong> T12003 Dez.<strong>2004</strong> Jan.Fev.Mar.Abr.Maio2003 Dez.<strong>2004</strong> Jan.Fev.Mar.Abr.Maio1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 124.8 100.1 5.2 5.4 6.2 8.2 1.7 6.1 0.8 1.9 2.5 5.60.4 100.5 0.4 0.1 -0.6 1.6 0.3 -2.1 0.8 1.4 0.8 0.3-0.5 100.0 -0.5 -0.7 0.1 -1.5 -0.4 -5.6 0.6 1.0 0.6 -0.70.2 100.4 0.4 0.0 0.4 0.1 -0.5 -4.2 0.1 2.9 -0.1 0.10.7 100.4 1.0 0.6 1.2 1.0 -0.8 -5.8 0.1 4.6 -2.2 0.7-0.5 99.6 -0.8 -1.3 -0.7 -1.7 -1.4 -6.1 -0.6 2.0 0.7 -1.2-0.3 100.2 -0.2 -0.6 -0.6 -1.1 0.2 -3.4 0.8 2.0 0.3 -0.51.0 101.3 1.5 1.4 1.7 2.0 -0.1 -1.4 0.2 2.6 0.6 1.51.1 101.4 1.0 0.9 1.2 0.5 0.7 1.3 0.6 2.2 1.2 0.91.9 101.4 2.2 2.2 2.8 3.1 1.1 0.6 1.2 1.8 3.3 2.41.0 101.1 0.6 0.4 1.0 -0.2 0.0 1.3 -0.2 1.5 3.2 0.41.5 101.5 0.9 1.2 2.3 -0.3 0.5 0.9 0.4 0.3 5.9 1.10.8 101.7 1.6 1.0 0.3 1.7 1.7 1.7 1.7 4.8 -4.1 1.3. 102.0 1.6 1.6 2.0 2.1 0.5 2.4 0.2 2.0 . 1.7. 102.7 3.8 3.9 3.2 5.2 2.6 4.6 2.2 4.1 . 4.0variações (%) mensais em ca<strong>de</strong>ia (c.s.)0.4 - 0.2 0.0 0.5 0.3 0.1 0.2 0.1 0.6 2.5 0.2-0.1 - -0.3 -0.5 -0.6 -1.4 -0.1 1.1 -0.3 1.5 -0.2 -0.70.3 - 0.4 0.5 0.5 0.1 0.2 -0.4 0.3 2.4 0.9 0.5-0.3 - 0.2 0.0 -0.9 0.9 0.2 -0.1 0.3 0.2 -5.5 0.2. - 0.3 0.5 1.2 0.8 -0.1 0.7 -0.2 -1.8 . 0.5. - 0.7 0.8 0.0 1.1 0.4 0.1 0.4 0.9 . 0.74. Vendas no comércio a retalho e registos <strong>de</strong> automóveis ligeiros <strong>de</strong> passageirosVendas no comércio a retalho (c.s.)Preços correntesPreços constantesTotal(índice2000 = 100)Total Total(índice2000 = 100)Total Produtosalimentares,bebidasProdutos não alimentaresTêxteis, Equipamento% do total 1) 100.0 100.0 100.0 100.0 43.7 56.3 10.6 14.8e tabacovestuário domésticoe calçadoRegistos <strong>de</strong> automóveis novosligeiros <strong>de</strong> passageirosTotal(milharesc.s. 2) )Total20002001200220032003 T2T3T4<strong>2004</strong> T1T2<strong>2004</strong> Jan.Fev.Mar.Abr.MaioJun.1 2 3 4 5 6 7 8 9 1099.9 4.1 100.0 2.2 1.8 2.1 1.0 4.2 977 -1.8104.0 4.1 101.6 1.6 1.7 1.6 0.7 -0.1 968 -0.8106.0 1.9 101.7 0.1 0.9 -0.5 -1.9 -1.9 925 -4.4107.6 1.6 101.9 0.2 1.3 -0.6 -3.1 -0.3 912 -1.4107.5 1.8 102.3 1.1 1.6 -0.2 -1.8 0.1 896 -1.8107.5 0.9 101.8 -0.4 1.2 -1.8 -5.0 -1.0 928 1.4107.8 1.0 101.6 -0.4 -0.1 -0.6 -3.6 -0.1 924 -2.4108.3 0.6 102.5 0.5 0.0 -0.1 -1.9 2.0 912 0.9108.6 1.0 102.2 -0.1 -0.3 -0.1 . . 929 3.0109.0 1.6 103.6 1.1 1.0 0.8 -0.9 2.9 905 1.1107.8 -0.3 102.2 -0.1 -1.4 -1.1 -1.0 1.5 919 2.5108.1 0.5 101.6 0.6 0.2 0.0 -3.8 1.6 913 -0.6108.8 1.1 103.1 0.2 0.0 0.1 0.0 2.0 930 4.6108.1 0.8 100.8 -1.6 -1.3 -1.7 -3.2 0.8 925 4.1108.9 1.1 102.6 1.1 0.5 1.4 . . 931 0.6Fontes: Eurostat, excepto colunas 9 e 10 do Quadro 5.2.4 (cálculos do BCE com base em dados da ACEA, Associação Europeia <strong>de</strong> Fabricantes <strong>de</strong> Automóveis).1) Em 2000.2) Os valores anuais e trimestrais são médias dos totais mensais no período em questão.BCEBoletim MensalE 48 <strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>


ESTATÍSTICASDAÁREA DO EUROPreços,produto,procura emercados<strong>de</strong> trabalho5.2 Produto e procura(saldos <strong>de</strong> respostas extremas 1) , salvo indicação em contrário; dados corrigidos <strong>de</strong> sazonalida<strong>de</strong>)5. Inquéritos às Empresas e Consumidores20002001200220032003 T2T3T4<strong>2004</strong> T1T2<strong>2004</strong> Fev.Mar.Abr.MaioJun.Jul.Indicador <strong>de</strong>sentimentoeconómico 2)(média alongo prazo= 100)Total 5)Carteiras <strong>de</strong>encomendasIndústria transformadora Indicador <strong>de</strong> confiança dos consumidores 3)Indicador <strong>de</strong> confiança na indústriaExistências<strong>de</strong> produtosacabadosExpectativas<strong>de</strong> produçãoUtilizaçãoda capacida<strong>de</strong>produtiva 3),4)(%)Total 5)Situaçãofinanceiranos próximos12 mesesSituaçãoeconómicanos próximos12 mesesSituação do<strong>de</strong>sempregonos próximos12 mesesPoupançanos próximos12 meses1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11114.2 4 2 4 16 84.5 1 4 1 1 2100.8 -9 -15 14 1 83.0 -5 2 -10 14 294.4 -11 -25 11 3 81.5 -11 -1 -12 26 -393.4 -10 -25 10 3 81.0 -18 -5 -21 38 -991.3 -12 -28 9 0 80.8 -19 -4 -22 41 -994.2 -11 -27 11 4 81.1 -17 -4 -20 38 -897.7 -7 -22 9 8 81.0 -16 -5 -17 33 -998.8 -7 -21 10 11 80.6 -14 -4 -13 30 -9100.1 -4 -16 8 11 81.0 -15 -3 -15 32 -898.9 -7 -21 10 11 - -14 -4 -12 30 -998.8 -7 -21 10 11 - -14 -4 -13 30 -9100.2 -4 -16 9 12 80.7 -14 -3 -14 31 -7100.3 -5 -18 7 11 - -16 -4 -16 33 -999.7 -4 -15 8 10 - -14 -3 -14 31 -8100.1 -4 -12 7 8 81.3 -14 -4 -14 30 -9Indicador <strong>de</strong> confiança na construção Indicador <strong>de</strong> confiança no comércio a retalho Indicador <strong>de</strong> confiança nos serviços20002001200220032003 T2T3T4<strong>2004</strong> T1T2<strong>2004</strong> Fev.Mar.Abr.MaioJun.Jul.Total 5)Carteiras <strong>de</strong>encomendasExpectativas<strong>de</strong> empregoTotal 5)SituaçãoeconómicaactualVolume <strong>de</strong>existênciasSituaçãoeconómicaesperadaTotal 5)ClimaeconómicoProcura Procuranos últimos nos próximosmeses meses12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22-5 -13 3 -2 -1 17 11 30 36 23 33-11 -16 -4 -7 -5 17 -1 15 16 8 20-19 -27 -11 -16 -20 18 -12 1 -4 -6 13-20 -27 -13 -11 -15 17 -2 2 -6 1 11-21 -27 -14 -12 -14 18 -5 -2 -12 0 6-21 -28 -15 -10 -15 17 1 5 -1 4 13-20 -27 -11 -8 -12 15 3 10 6 11 15-20 -29 -10 -8 -12 15 1 11 6 6 20-17 -24 -9 -8 -10 15 2 11 5 11 17-21 -32 -9 -9 -11 14 -1 11 7 6 21-19 -27 -10 -8 -12 14 1 11 5 5 22-17 -24 -10 -6 -7 15 3 11 6 11 16-17 -22 -11 -7 -10 15 3 13 6 12 20-16 -25 -6 -10 -14 16 0 10 4 11 15-17 -26 -8 -9 -10 15 -2 11 6 12 16Fonte: Comissão Europeia (Direcção-Geral dos Assuntos Económicos e Financeiros).1) Diferença entre percentagem <strong>de</strong> inquiridos com respostas positivas e negativas.2) O indicador <strong>de</strong> sentimento económico é composto pelos indicadores <strong>de</strong> confiança na indústria, nos serviços, dos consumidores, na construção e no comércio a retalho; o indicador<strong>de</strong> confiança na indústria tem um peso <strong>de</strong> 40%, o indicador <strong>de</strong> confiança nos serviços tem um peso <strong>de</strong> 30%, o indicador <strong>de</strong> confiança dos consumidores tem um peso <strong>de</strong> 20%e os outros dois indicadores têm um peso <strong>de</strong> 5% cada. Os valores do sentimento económico acima (abaixo) <strong>de</strong> 100 indicam valores acima (abaixo) do sentimento económicomédio.3) Devido a alterações no questionário usado para o inquérito francês, os resultados da área do euro a partir <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> <strong>2004</strong> não são totalmente comparáveis com os resultadosanteriores.4) Os dados são recolhidos em Janeiro, Abril, Julho e Outubro <strong>de</strong> cada ano. Os dados trimestrais apresentados são médias <strong>de</strong> dois inquéritos sucessivos. Os dados anuais sãocalculados a partir <strong>de</strong> médias trimestrais.5) Os indicadores <strong>de</strong> confiança são calculados como médias simples das componentes apresentadas; a avaliação <strong>de</strong> existências (colunas 4 e 17) e do <strong>de</strong>semprego (coluna 10)utiliza sinais opostos para o cálculo dos indicadores <strong>de</strong> confiança.BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>E 49


5.3 Mercados <strong>de</strong> trabalho 1)(taxas <strong>de</strong> variação homólogas (%), salvo indicação em contrário)1. Emprego% do total 2)Conjunto da economia Por situação na profissão Por activida<strong>de</strong> económicaMilhões (c.s.)Trabalhadorespor conta<strong>de</strong> outremTrabalhadorespor contaprópriaAgricultura,caça,silviculturaepescaIndústriasextractivas,transformadoraseenergiaConstruçãoComércio,reparações,hotéis erestaurantes,transportes ecomunicaçõesActivida<strong>de</strong>sfinanceiras,imobiliárias,alugueres eserviçosprestados àsempresasAdministraçãopública,educação,saú<strong>de</strong> eoutrosserviços100.0 100.0 84.2 15.8 4.7 18.8 7.1 25.2 14.5 29.82)1 2 3 4 5 6 7 8 9 102000131.430 2.2 2.5 0.7 -1.4 0.6 1.9 3.0 6.0 1.62001133.262 1.4 1.6 0.2 -0.4 0.3 0.5 1.5 3.8 1.42002133.947 0.5 0.7 -0.2 -2.0 -1.4 -0.6 0.3 2.4 1.82003134.119 0.1 0.1 0.1 -1.6 -1.9 -0.3 0.6 1.2 0.92003 T1133.895 0.0 0.1 -0.1 -2.5 -1.9 -0.6 -0.1 1.6 1.3T2134.040 0.2 0.1 0.3 -2.0 -1.9 0.2 0.4 1.1 1.2T3134.061 0.1 0.1 0.2 -1.3 -1.9 -0.2 0.9 1.0 0.8T4134.158 0.2 0.2 0.1 -0.6 -1.9 -0.4 1.1 1.1 0.6<strong>2004</strong> T1134.191 0.1 0.2 -0.3 -0.7 -2.0 -0.3 1.0 1.2 0.5% do total 100.0 78.2 21.8 50.2 49.8variações trimestrais em ca<strong>de</strong>ia (c.s.)2003 T10.026 0.0 0.0 -0.1 -0.8 -0.4 0.0 0.1 0.1 0.3T20.145 0.1 0.1 0.3 -0.1 -0.5 0.4 0.3 0.2 0.2T30.021 0.0 0.0 0.3 0.2 -0.5 -0.4 0.4 0.3 -0.1T40.097 0.1 0.1 0.1 0.0 -0.6 -0.3 0.2 0.6 0.2<strong>2004</strong> T10.033 0.0 0.1 -0.5 -0.8 -0.5 -0.1 0.2 0.4 0.22. Desemprego(dados corrigidos <strong>de</strong> sazonalida<strong>de</strong>)Total Por ida<strong>de</strong> 3)Por sexo 4)Milhões % daAdultos Jovens Homens Mulherespopulaçãoactiva Milhões % da Milhões % da Milhões % da Milhões % dapopulaçãopopulaçãopopulaçãopopulaçãoactivaactivaactivaactiva20002001200220032003 T2T3T4<strong>2004</strong> T1T2<strong>2004</strong> Jan.Fev.Mar.Abr.MaioJun.1 2 3 4 5 6 7 8 9 1011.608 8.5 8.880 7.3 2.728 16.7 5.499 7.0 6.109 10.411.085 8.0 8.536 7.0 2.549 15.8 5.338 6.8 5.747 9.711.806 8.4 9.178 7.4 2.629 16.3 5.840 7.3 5.966 9.912.532 8.9 9.798 7.8 2.734 17.2 6.296 7.9 6.236 10.212.564 8.9 9.814 7.8 2.750 17.2 6.311 7.9 6.253 10.212.570 8.9 9.842 7.8 2.728 17.2 6.319 7.9 6.251 10.212.591 8.9 9.875 7.9 2.716 17.2 6.335 7.9 6.256 10.212.635 8.9 9.889 7.9 2.746 17.4 6.355 7.9 6.280 10.212.730 9.0 9.963 7.9 2.767 17.5 6.402 8.0 6.328 10.312.601 8.9 9.868 7.8 2.733 17.3 6.338 7.9 6.264 10.212.628 8.9 9.884 7.9 2.744 17.4 6.349 7.9 6.280 10.212.676 8.9 9.916 7.9 2.760 17.5 6.378 8.0 6.298 10.212.723 9.0 9.950 7.9 2.773 17.6 6.401 8.0 6.322 10.312.723 9.0 9.960 7.9 2.763 17.5 6.397 8.0 6.325 10.312.744 9.0 9.979 7.9 2.765 17.5 6.409 8.0 6.335 10.3Fontes: Cálculos do BCE com base em dados do Eurostat (no quadro 5.3.1) e Eurostat (quadro 5.3.2).1) Os dados do emprego referem-se a indivíduos e baseiam-se no SEC 95. Os dados do <strong>de</strong>semprego referem-se a indivíduos e seguem as recomendações da OIT.2) Em 2003.3) Adultos: ida<strong>de</strong> igual ou superior a 25 anos; jovens: ida<strong>de</strong> inferior a 25 anos; taxas expressas em percentagem da população activa para o respectivo escalão etário.4) Taxas expressas em percentagem da população activa para o respectivo sexo.BCEBoletim MensalE 50 <strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>


FINANÇAS PÚBLICAS 66.1 Receita, <strong>de</strong>spesa e défice/exce<strong>de</strong>nte 1)(em % do PIB)1. Área do euro – receitaTotal199519961997199819992000200120022003ImpostosdirectosReceita correnteFamíliasImpostosEmpresas indirectos Recebidospor instituiçõesda UEContribuiçõessociaisEmpregadoresTrabalhadorespor conta<strong>de</strong> outremReceita<strong>de</strong> capitalImpostossobre ocapitalPormemória:cargafiscal 2)1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 1447.1 46.5 11.5 9.1 2.0 13.4 0.9 17.3 8.4 5.6 2.4 0.6 0.3 42.547.9 47.4 11.9 9.2 2.3 13.4 0.8 17.5 8.7 5.6 2.4 0.5 0.3 43.248.1 47.5 12.1 9.2 2.6 13.6 0.7 17.5 8.7 5.5 2.4 0.6 0.4 43.647.5 47.1 12.4 9.7 2.3 14.2 0.7 16.4 8.5 4.9 2.4 0.4 0.3 43.348.0 47.6 12.8 9.8 2.6 14.4 0.6 16.4 8.4 5.0 2.3 0.4 0.3 43.847.8 47.3 13.0 10.0 2.7 14.2 0.6 16.2 8.4 4.9 2.3 0.4 0.3 43.647.1 46.7 12.6 9.8 2.5 13.9 0.6 16.0 8.4 4.8 2.2 0.4 0.3 42.846.5 46.1 12.2 9.6 2.3 13.8 0.4 16.0 8.4 4.7 2.3 0.4 0.3 42.346.6 45.8 11.8 9.3 2.2 13.8 0.4 16.2 8.5 4.8 2.3 0.8 0.5 42.4Vendas2. Área do euro – <strong>de</strong>spesaTotal199519961997199819992000200120022003199519961997199819992000200120022003TotalRemuneraçãodosempregadosConsumointermédioDespesa correnteJuros Transferênciascorrentes Pagamentoscom finssociaisSubsídiosPagos porinstituiçõesda UEDespesa <strong>de</strong> capitalInvestimentoTransferências<strong>de</strong>capitalPagos porinstituiçõesda UEPormemória:<strong>de</strong>spesaprimária 3)1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 1452.2 47.7 11.2 4.8 5.8 26.0 22.8 2.3 0.6 4.5 2.7 1.8 0.1 46.452.2 48.2 11.2 4.8 5.8 26.5 23.2 2.2 0.6 4.0 2.6 1.4 0.0 46.550.8 47.1 11.1 4.7 5.2 26.1 23.1 2.1 0.6 3.7 2.4 1.3 0.1 45.649.8 45.9 10.7 4.6 4.8 25.8 22.6 2.1 0.5 3.9 2.5 1.5 0.1 45.049.3 45.3 10.7 4.7 4.3 25.7 22.5 2.0 0.5 4.0 2.5 1.5 0.1 45.048.7 44.7 10.6 4.7 4.1 25.4 22.2 1.9 0.5 4.0 2.5 1.4 0.1 44.648.8 44.7 10.5 4.7 4.0 25.4 22.3 2.0 0.5 4.1 2.5 1.6 0.0 44.848.8 44.9 10.6 4.9 3.7 25.7 22.8 1.9 0.5 3.9 2.4 1.5 0.0 45.149.4 45.3 10.7 4.9 3.5 26.2 23.2 1.9 0.5 4.0 2.6 1.5 0.1 45.93. Área do euro – défice/exce<strong>de</strong>nte, défice/exce<strong>de</strong>nte primário e consumo públicoDéfice (-)/exce<strong>de</strong>nte (+) Défice (-)/exce<strong>de</strong>nteTotal(+)primarioAdministraçãocentralAdministraçãoestadualAdministraçãolocalFundos <strong>de</strong>segurançasocialTotalRemuneraçãodosempregadosConsumo público 4)Consumointermédio Transferênciasem espécievia produtoresdo mercadoConsumo<strong>de</strong> capitalfixoConsumoVendas colectivo(menos)Consumoindividual1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14-5.2 -4.4 -0.5 -0.1 -0.2 0.6 20.4 11.2 4.8 5.0 1.9 2.4 8.6 11.8-4.3 -3.8 -0.4 0.0 -0.1 1.4 20.5 11.2 4.8 5.1 1.9 2.4 8.6 11.9-2.7 -2.4 -0.4 0.1 0.1 2.5 20.2 11.1 4.7 5.1 1.8 2.4 8.4 11.8-2.3 -2.2 -0.2 0.1 0.1 2.5 19.9 10.7 4.6 5.0 1.8 2.4 8.2 11.7-1.3 -1.6 -0.1 0.1 0.4 3.0 19.9 10.7 4.7 5.0 1.8 2.3 8.2 11.7-0.9 -1.4 -0.1 0.1 0.5 3.2 19.9 10.6 4.7 5.1 1.8 2.3 8.2 11.7-1.7 -1.5 -0.4 0.0 0.3 2.3 20.0 10.5 4.7 5.2 1.8 2.2 8.2 11.9-2.3 -1.9 -0.5 -0.2 0.2 1.4 20.4 10.6 4.9 5.3 1.8 2.3 8.3 12.1-2.7 -2.2 -0.5 -0.1 0.0 0.8 20.7 10.7 4.9 5.4 1.8 2.3 8.4 12.34. Países da área do euro – défice (-)/exce<strong>de</strong>nte (+) 5)2000200120022003BE DE GR ES FR IE IT LU NL AT PTFI1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 120.2 1.3 -2.0 -0.9 -1.4 4.4 -0.6 6.3 2.2 -1.5 -2.8 7.10.5 -2.8 -1.4 -0.4 -1.5 1.1 -2.6 6.3 0.0 0.2 -4.4 5.20.1 -3.5 -1.4 0.0 -3.2 -0.2 -2.3 2.7 -1.9 -0.2 -2.7 4.30.3 -3.9 -3.2 0.3 -4.1 0.2 -2.4 -0.1 -3.2 -1.3 -2.8 2.3Fontes: BCE para os dados agregados da área do euro; Comissão Europeia para os dados relativos ao défice/exce<strong>de</strong>nte dos países.1) Receita, <strong>de</strong>spesa e défice/exce<strong>de</strong>nte têm por base o SEC 95, embora os valores excluam receitas <strong>de</strong> vendas <strong>de</strong> licenças UMTS em 2000 (o défice/exce<strong>de</strong>nte da área do euroincluindo essas receitas é igual a 0.1% do PIB). As transacções que envolvem o orçamento da UE estão incluídas e consolidadas. As transacções entre as diferentesadministrações dos Estados-Membros não foram objecto <strong>de</strong> consolidação.2) A carga fiscal inclui impostos e contribuições sociais.3) Inclui <strong>de</strong>spesas totais menos <strong>de</strong>spesas com juros.4) Correspon<strong>de</strong> às <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> consumo final (P.3) das administrações públicas no SEC 95.5) Incluindo receitas <strong>de</strong> vendas <strong>de</strong> licenças UMTS.BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>E 51


6.2 Dívida 1)(em % do PIB)1. Área do euro – por instrumento financeiro e sector do <strong>de</strong>tentor19941995199619971998199920002001200220032. Área do euro – por emitente, prazo e moeda <strong>de</strong> <strong>de</strong>nominação19941995199619971998199920002001200220033. Países da área do euro2000200120022003Total Instrumentos financeiros Detentores1 2 3 4 5 6 7 8 9 1070.7 2.9 16.3 10.7 41.0 56.4 30.3 9.6 16.5 14.474.9 2.8 18.0 10.1 44.1 58.7 32.9 8.7 17.1 16.276.2 2.8 17.4 10.2 45.8 59.1 32.7 10.2 16.2 17.175.5 2.7 16.4 9.0 47.4 56.8 31.1 11.8 13.9 18.773.8 2.7 15.2 7.9 48.0 53.2 28.8 12.7 11.6 20.772.7 2.9 14.3 6.8 48.8 48.4 27.2 9.7 11.6 24.370.4 2.7 13.2 6.1 48.4 44.2 23.5 9.2 11.5 26.269.4 2.7 12.5 6.3 47.9 42.1 22.1 8.4 11.6 27.369.2 2.7 11.8 6.7 47.9 39.0 20.5 7.0 11.4 30.270.6 2.1 11.9 7.4 49.2 38.7 20.8 7.5 10.5 31.9Total Emitida por 4)Prazo originalPrazo residual MoedasAdministraçãocentralMoedas e<strong>de</strong>pósitosAdministraçãoestadualEmpréstimosAdministraçãolocalFundos <strong>de</strong>segurançasocialTítulos <strong>de</strong>curto prazoAté1 anoTítulos <strong>de</strong>longo prazoSuperior a1 ano Taxa <strong>de</strong>jurovariávelCredores internos 2)Total IFM Outrassocieda<strong>de</strong>sfinanceirasEntre 1 e 5anosSuperior a 5anosOutrossectores1 2 3 4 5 6 7 89 10 11 12 1370.7 58.9 5.3 6.0 0.6 12.3 58.4 7.3 17.9 27.1 25.8 68.4 2.374.9 62.6 5.6 5.9 0.8 12.9 62.1 5.6 19.0 26.8 29.2 72.8 2.176.2 63.9 6.0 5.8 0.5 12.2 64.0 5.3 20.5 25.9 29.8 74.1 2.175.5 63.2 6.2 5.5 0.6 11.1 64.4 4.6 19.8 25.9 29.8 73.3 2.273.8 62.0 6.2 5.3 0.4 9.4 64.4 4.8 17.1 26.9 29.8 72.0 1.972.7 61.1 6.1 5.2 0.3 9.2 63.5 3.2 15.5 27.6 29.7 70.7 2.070.4 59.1 6.0 5.0 0.3 8.3 62.1 2.8 15.3 28.2 26.9 68.5 1.969.4 58.0 6.2 4.9 0.3 8.8 60.6 1.5 16.0 26.3 27.1 67.9 1.569.2 57.7 6.4 4.8 0.3 9.1 60.1 1.7 16.8 25.2 27.3 67.8 1.470.6 58.2 6.7 5.2 0.6 9.2 61.4 1.5 15.5 26.3 28.7 69.6 1.0Fontes: BCE para os dados agregados da área do euro; Comissão Europeia para os dados relativos à dívida dos países.1) Dívida bruta das administrações públicas em valores nominais e consolidada entre os subsectores das administrações. As <strong>de</strong>tenções por administrações não resi<strong>de</strong>ntes não foramobjecto <strong>de</strong> consolidação. Os dados são parcialmente estimados.2) Detentores resi<strong>de</strong>ntes no país cujo governo emitiu a dívida.3) Inclui resi<strong>de</strong>ntes em países da área do euro, à excepção do país cujo governo emitiu a dívida.4) Exclui a dívida das administrações públicas no país cujo governo a emitiu.5) Até 1999, inclui a dívida em ECU, na moeda nacional e nas moedas <strong>de</strong> outros Estados-Membros que adoptaram o euro.Até1 anoEuro oumoedasparticipantes 5)Outroscredores 3)OutrasmoedasBE DE GR ES FR IE IT LU NL AT PTFI1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12109.1 60.2 106.2 61.2 57.2 38.4 111.2 5.5 55.9 67.0 53.3 44.6108.1 59.4 106.9 57.5 56.8 36.1 110.6 5.5 52.9 67.1 55.6 43.9105.8 60.8 104.7 54.6 58.6 32.3 108.0 5.7 52.6 66.6 58.1 42.6100.5 64.2 103.0 50.8 63.7 32.0 106.2 4.9 54.8 65.0 59.4 45.3BCEBoletim MensalE 52 <strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>


ESTATÍSTICASDAÁREA DO EUROFinançaspúblicas6.3 Variação da dívida 1)(em % do PIB)1. Área do euro – por origem, instrumento financeiro e sector do <strong>de</strong>tentor199519961997199819992000200120022003Total Origem da variaçãoInstrumentos financeiros DetentoresNecessida<strong>de</strong><strong>de</strong> financiamento2)Efeitos <strong>de</strong>valorização3)Outrasalteraçõesnovolume 4)Efeito <strong>de</strong>agregação 5)Moedas e<strong>de</strong>pósitosEmpréstimosTítulos <strong>de</strong>curto prazoTítulos <strong>de</strong>longo prazoCredoresinternos 6)Outroscredores 7)12 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 137.7 5.2 0.4 2.4 -0.3 0.1 2.5 0.0 5.1 5.1 4.1 -0.4 2.63.9 4.4 -0.2 0.1 -0.4 0.1 0.1 0.4 3.3 2.4 1.0 1.7 1.42.3 2.3 0.5 -0.4 -0.1 0.0 -0.4 -0.8 3.4 0.0 -0.4 2.0 2.31.7 1.9 -0.2 0.0 -0.1 0.1 -0.5 -0.7 2.7 -1.1 -0.9 1.4 2.81.8 1.5 0.3 0.0 -0.1 0.2 -0.3 -0.8 2.6 -2.7 -0.5 -2.5 4.41.1 1.0 0.2 0.0 0.0 0.0 -0.4 -0.4 1.9 -2.0 -2.4 -0.1 3.01.8 1.7 0.1 0.0 0.0 0.1 -0.2 0.4 1.4 -0.4 -0.4 -0.5 2.12.1 2.4 -0.4 0.1 0.0 0.1 -0.3 0.7 1.6 -1.7 -0.8 -1.0 3.83.1 2.9 0.3 0.0 0.0 -0.5 0.4 0.8 2.4 0.7 0.7 0.6 2.42. Área do euro – ajustamento défice-dívida199519961997199819992000200120022003Variaçãoda dívidaDéfice (-)/exce<strong>de</strong>nteAjustamento défice-dívida 9)(+) 8) TotalTransacções dos principais activos financeiros <strong>de</strong>tidospelas administrações públicasTotal Numerárioe<strong>de</strong>pósitosTítulos 10)Efeitos<strong>de</strong>valorizaçãoEmpréstimosIFMOutrassocieda<strong>de</strong>sfinanceirasOutrasalteraçõesnovolumeOutros 11)1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 147.7 -5.1 2.6 0.3 0.2 -0.1 0.4 -0.1 -0.4 0.2 0.4 -0.1 2.4 -0.63.9 -4.3 -0.5 -0.1 0.0 0.0 -0.1 -0.1 -0.2 0.2 -0.2 -0.2 0.1 -0.22.3 -2.7 -0.4 -0.4 0.1 0.0 0.0 -0.5 -0.7 0.2 0.5 0.2 -0.4 -0.11.7 -2.3 -0.6 -0.5 0.1 0.0 -0.1 -0.5 -0.8 0.2 -0.2 0.0 0.0 0.01.8 -1.3 0.5 -0.2 0.5 0.1 0.0 -0.7 -0.8 0.1 0.3 0.3 0.0 0.31.1 0.1 1.2 0.6 0.7 0.1 0.2 -0.5 -0.4 0.1 0.2 0.1 0.0 0.51.8 -1.6 0.1 -0.4 -0.6 0.0 0.2 0.0 -0.3 0.2 0.1 0.0 0.0 0.42.1 -2.3 -0.2 -0.3 0.0 0.1 0.1 -0.5 -0.3 0.2 -0.4 0.0 0.1 0.43.1 -2.7 0.4 -0.3 -0.1 0.0 0.0 -0.2 -0.4 0.1 0.3 -0.1 0.0 0.4Fonte: BCE.1) Os dados são parcialmente estimados. Variação homóloga da dívida bruta consolidada nominal expressa em percentagem do PIB, ou seja, [dívida(t) - dívida(t-l)] ÷ PIB(t).2) A necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> financiamento é, por <strong>de</strong>finição, igual às transacções da dívida.3) Inclui, para além do impacto <strong>de</strong> movimentos cambiais, efeitos resultantes da medida ao valor nominal (por exemplo, prémios ou <strong>de</strong>scontos em títulos emitidos).4) Inclui, em particular, o impacto da reclassificação <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s e certos tipos <strong>de</strong> assunção da dívida.5) Diferença entre as variações na dívida agregada, resultante da agregação da dívida dos países, e a agregação da variação da dívida dos países, <strong>de</strong>ve-se a variações nas taxas<strong>de</strong> câmbio utilizadas na agregação até 1999.6) Detentores resi<strong>de</strong>ntes no país cujo governo emitiu a dívida.7) Inclui resi<strong>de</strong>ntes em países da área do euro, à excepção do país cujo governo emitiu a dívida.8) Inclui receitas <strong>de</strong> vendas <strong>de</strong> licenças UMTS.9) Diferença entre a variação homóloga da dívida bruta consolidada nominal e o défice em percentagem do PIB.10) Excluindo <strong>de</strong>rivados financeiros.11) Composto principalmente por transacções em outros activos e passivos (créditos comerciais, outros valores a receber/a pagar e <strong>de</strong>rivados financeiros).Acções eoutrasparticipaçõesPrivatizaçõesInjecções<strong>de</strong> capitalEfeitoscambiaisBCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>E 53


6.4 Receita, <strong>de</strong>spesa e défice/exce<strong>de</strong>nte trimestrais 1)(em percentagem do PIB)1. Área do euro – receita trimestral1999 T1T2T3T42000 T1T2T3T42001 T1T2T3T42002 T1T2T3T42003 T1T2T3T4<strong>2004</strong> T12. Área do euro – <strong>de</strong>spesa e défice/exce<strong>de</strong>nte trimestrais1999 T1T2T3T42000 T1T2T3T42001 T1T2T3T42002 T1T2T3T42003 T1T2T3T4<strong>2004</strong> T1Total Receita corrente Receita <strong>de</strong> capitalImpostosdirectosImpostosindirectosContribuiçõessociais1 2 3 4 5 6 7 8 9 1044.2 43.7 10.8 13.3 16.0 2.0 0.7 0.5 0.3 40.448.3 47.8 13.7 13.6 16.2 2.2 1.3 0.5 0.3 43.845.2 44.8 11.9 13.1 16.1 2.1 0.7 0.5 0.3 41.452.0 51.4 14.5 14.9 17.1 3.1 0.8 0.7 0.3 46.844.1 43.5 11.2 13.3 15.7 1.9 0.7 0.5 0.3 40.448.3 47.7 14.1 13.6 16.0 2.1 1.1 0.6 0.3 44.044.9 44.5 12.2 12.8 16.0 2.0 0.8 0.4 0.3 41.251.3 50.8 14.3 14.5 17.0 3.1 0.9 0.5 0.3 46.143.0 42.6 10.7 13.0 15.5 1.8 0.8 0.4 0.2 39.547.7 47.3 13.8 13.2 15.9 2.0 1.5 0.4 0.2 43.144.4 44.0 11.9 12.6 15.9 1.9 0.8 0.4 0.3 40.650.7 50.1 13.9 14.3 16.8 3.2 0.9 0.6 0.3 45.342.7 42.3 10.4 13.0 15.7 1.7 0.7 0.4 0.2 39.346.4 45.8 12.8 12.9 15.7 2.0 1.4 0.6 0.4 41.944.5 44.0 11.5 13.0 15.8 2.0 0.7 0.5 0.3 40.550.6 50.0 13.8 14.6 16.7 3.2 0.8 0.6 0.3 45.442.7 42.3 10.0 13.1 15.9 1.7 0.7 0.4 0.2 39.347.1 45.5 12.4 12.9 16.1 2.1 1.2 1.6 1.4 42.743.9 43.4 11.1 12.9 15.9 1.9 0.7 0.5 0.3 40.251.2 50.1 13.6 14.7 16.8 3.2 0.7 1.1 0.3 45.442.3 41.9 9.9 13.1 15.8 1.7 0.7 0.5 0.3 39.0Total Despesa correnteDespesa <strong>de</strong> capital Défice (-)/ Défice (-)/exce<strong>de</strong>nte (+) exce<strong>de</strong>nte (+)Total Remuneração Consumo Juros TransferênciasInvestimento Transferências<strong>de</strong>primáriodos intermédiocorrentes Benefícios Subsídiosempregadossociaiscapital1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 121347.8 44.5 10.5 4.3 4.7 25.0 21.8 1.3 3.3 2.0 1.3 -3.6 1.047.9 44.3 10.6 4.5 4.4 24.8 21.6 1.5 3.6 2.4 1.2 0.4 4.847.8 44.1 10.3 4.5 4.2 25.1 21.6 1.6 3.7 2.5 1.1 -2.5 1.651.7 46.9 11.2 5.3 3.9 26.5 22.9 1.6 4.8 3.1 1.7 0.3 4.246.6 43.2 10.3 4.4 4.3 24.3 21.3 1.2 3.3 2.0 1.4 -2.5 1.747.1 43.6 10.5 4.5 4.0 24.6 21.4 1.4 3.4 2.4 1.1 1.2 5.343.7 43.4 10.2 4.5 4.1 24.6 21.4 1.5 0.3 2.5 1.1 1.2 5.350.8 46.9 11.2 5.3 3.9 26.5 22.8 1.6 3.9 3.2 1.5 0.5 4.445.9 42.6 10.2 4.1 4.1 24.2 21.2 1.2 3.3 2.0 1.4 -2.9 1.347.0 43.6 10.5 4.6 4.0 24.5 21.3 1.4 3.4 2.4 1.1 0.7 4.747.0 43.3 10.2 4.5 4.0 24.6 21.5 1.5 3.7 2.5 1.2 -2.6 1.452.4 47.3 11.3 5.6 3.8 26.7 23.0 1.6 5.1 3.2 1.8 -1.8 2.046.4 43.0 10.5 4.1 3.9 24.5 21.6 1.1 3.4 2.0 1.4 -3.7 0.247.5 44.0 10.5 4.9 3.7 24.9 21.7 1.3 3.4 2.3 1.1 -1.1 2.647.6 43.9 10.2 4.6 3.7 25.4 22.0 1.4 3.6 2.5 1.1 -3.1 0.652.0 47.6 11.3 5.6 3.5 27.1 23.5 1.5 4.4 2.8 1.6 -1.4 2.147.1 43.7 10.5 4.3 3.7 25.2 22.1 1.1 3.5 2.0 1.5 -4.4 -0.748.1 44.6 10.7 4.7 3.5 25.7 22.3 1.3 3.5 2.4 1.1 -1.0 2.548.0 44.4 10.4 4.8 3.5 25.7 22.3 1.4 3.6 2.6 1.0 -4.1 -0.752.7 47.8 11.3 5.7 3.3 27.5 23.9 1.5 4.9 3.3 1.6 -1.5 1.846.7 43.3 10.4 4.3 3.3 25.2 21.9 1.1 3.4 2.0 1.3 -4.4 -1.0Fonte: Cálculos do BCE com base no Eurostat e dados nacionais.1) Receita, <strong>de</strong>spesa e défice/exce<strong>de</strong>nte têm por base o SEC 95. As transacções entre os países e o orçamento da UE não estão incluídas. A inclusão <strong>de</strong>stas transacções conduziriaao aumento, em média, da receita e da <strong>de</strong>spesa em cerca <strong>de</strong> 0.2% do PIB. Caso contrário, e excepto prazos <strong>de</strong> transmissão <strong>de</strong> dados diferentes, os dados trimestrais sãoconsistentes com os dados anuais. Os dados não são corrigidos <strong>de</strong> sazonalida<strong>de</strong>.2) A carga orçamental inclui impostos e contribuições sociais.VendasRendimentos<strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong>Por memória:cargaImpostos orçamental 2)sobre ocapitalBCEBoletim MensalE 54 <strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>


TRANSACÇÕES E POSIÇÕES EXTERNAS 77.1 Balança <strong>de</strong> pagamentos(EUR mil milhões; transacções líquidas)1. Síntese da balança <strong>de</strong> pagamentos2001200220032003 T1T2T3T4<strong>2004</strong> T12003 MaioJun.Jul.Ago.Set.Out.Nov.Dez.<strong>2004</strong> Jan.Fev.Mar.Abr.Maio<strong>2004</strong> MaioBalança correnteTotal Bens Serviços RendimentosTransferênciascorrentesBalança Financia-<strong>de</strong> mento/en-dividamentocapitallíquidosfaceao restodo mundo(colunas1+6)Balança financeira1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14-16.7 73.6 -0.4 -38.6 -51.4 6.6 -10.1 -34.2 -112.4 67.9 -0.9 -6.6 17.8 44.354.5 133.6 13.1 -44.1 -48.1 11.0 65.4 -65.8 -4.7 114.6 -10.8 -162.7 -2.3 0.424.9 108.5 15.6 -43.4 -55.9 13.4 38.3 -50.5 -13.1 17.6 -13.1 -71.7 29.8 12.22.9 16.8 1.9 -12.0 -3.8 1.4 4.3 -14.3 13.0 4.2 -3.1 -40.3 11.9 10.0-6.9 24.2 5.7 -17.0 -19.7 1.9 -5.0 -32.0 2.7 62.0 -1.4 -97.6 2.3 37.011.5 36.8 3.7 -9.4 -19.6 2.8 14.3 -0.6 -19.1 -59.1 -4.6 80.1 2.0 -13.617.3 30.7 4.3 -5.0 -12.7 7.4 24.7 -3.6 -9.6 10.5 -4.1 -13.9 13.6 -21.213.3 28.1 -2.6 -5.2 -7.0 2.9 16.2 -14.0 -28.9 5.2 6.2 -6.0 9.4 -2.2-1.6 7.4 1.8 -5.0 -5.8 0.3 -1.4 -23.0 0.6 9.4 1.7 -35.1 0.4 24.42.1 10.1 2.5 -3.3 -7.2 1.6 3.7 -26.4 13.6 25.0 -0.2 -65.6 0.8 22.82.8 15.5 2.6 -8.8 -6.4 0.8 3.6 0.3 -4.0 -33.7 -2.4 38.6 1.8 -4.03.0 10.5 -0.1 -1.4 -6.0 1.7 4.8 5.9 -5.6 -36.2 -2.6 50.0 0.3 -10.75.6 10.9 1.2 0.7 -7.2 0.2 5.9 -6.9 -9.5 10.8 0.4 -8.5 -0.1 1.08.0 13.4 2.0 -3.9 -3.5 1.2 9.2 -0.1 -9.2 34.1 1.6 -27.3 0.7 -9.13.3 8.7 0.6 0.4 -6.4 1.1 4.4 13.2 3.9 3.4 0.6 -0.2 5.5 -17.66.1 8.6 1.8 -1.5 -2.8 5.1 11.1 -16.7 -4.3 -27.0 -6.3 13.6 7.3 5.5-3.1 5.2 -2.0 -8.1 1.7 0.3 -2.8 -19.7 -10.6 -6.4 2.9 -2.7 -3.0 22.55.2 9.4 -0.4 0.9 -4.7 2.1 7.3 16.7 7.8 16.5 0.9 -17.2 8.6 -24.011.1 13.4 -0.2 1.9 -4.0 0.5 11.7 -11.0 -26.1 -4.9 2.4 13.8 3.7 -0.70.3 10.7 0.5 -6.7 -4.2 0.7 1.0 -8.5 -2.9 -3.0 0.0 0.2 -2.7 7.53.2 11.1 3.4 -5.6 -5.8 2.3 5.5 -8.5 -0.7 -25.8 -1.3 18.7 0.7 3.0Fluxos acumulados <strong>de</strong> 12 meses47.7 127.5 11.8 -35.2 -56.4 17.6 65.3 -61.6 -47.7 -47.2 -4.0 13.5 23.7 -3.7TotalInvestimentodirectoInvestimento<strong>de</strong>carteiraDerivadosfinanceirosOutro Activosinvestimento<strong>de</strong> reservaErros eomissõesG27 Saldo da balança corrente da BdP(EUR mil milhões)G28 Investimento directo e <strong>de</strong> carteira líquido da BdP(EUR mil milhões)transacções trimestraistransacções acumuladas <strong>de</strong> 12 mesesinvestimento directo (transacções trimestrais)investimento <strong>de</strong> carteira (transacções trimestrais)investimento directo (transacções acumuladas <strong>de</strong> 12 meses)investimento <strong>de</strong> carteira (transacções acumuladas <strong>de</strong> 12 meses)6060200<strong>2004</strong>0401501502020100100005050-20-200-500-50-40-40-100-100-60-60-150-150-80-80-200-200-1002001 2002 2003-100-2502001 2002 2003-250Fonte: BCE.BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>E 55


7.1 Balança <strong>de</strong> pagamentos(EUR mil milhões; transacções)2. Balança corrente(corrigida <strong>de</strong> sazonalida<strong>de</strong>)2003 T1T2T3T4<strong>2004</strong> T12003 MaioJun.Jul.Ago.Set.Out.Nov.Dez.<strong>2004</strong> Jan.Fev.Mar.Abr.MaioTotal Bens Serviços Rendimentos Transferências correntesCrédito Débito Líquido Crédito Débito Crédito Débito Crédito Débito Crédito Débito1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11419.6 413.2 6.3 260.9 234.0 84.1 77.7 54.1 68.1 20.4 33.4408.7 408.1 0.5 254.2 229.6 79.4 76.6 55.8 67.3 19.2 34.6413.9 408.4 5.5 258.7 228.0 80.2 77.6 56.2 66.1 18.8 36.8419.9 407.9 12.0 261.8 235.1 82.4 78.3 54.6 62.7 21.1 31.8432.2 415.7 16.5 271.5 233.6 83.3 81.7 57.3 64.1 20.2 36.3135.6 135.4 0.2 84.9 76.6 26.1 25.5 18.4 21.8 6.2 11.6134.3 134.7 -0.4 83.2 75.4 26.2 25.4 18.0 22.2 6.9 11.7136.7 135.8 1.0 85.0 75.3 26.6 25.6 18.7 22.6 6.4 12.3139.0 136.7 2.3 86.8 76.2 26.4 26.0 19.5 22.3 6.3 12.3138.2 136.0 2.2 86.9 76.5 27.1 26.0 18.1 21.3 6.1 12.2139.2 132.7 6.5 87.5 77.4 27.7 25.9 17.6 21.3 6.4 8.1139.8 137.4 2.4 87.0 78.5 27.6 26.9 18.5 19.9 6.7 12.2140.9 137.8 3.1 87.3 79.2 27.1 25.5 18.5 21.5 8.1 11.6141.6 136.8 4.8 89.3 76.3 27.0 26.6 18.3 21.7 7.0 12.1145.4 140.6 4.8 91.2 80.1 28.8 28.1 19.3 20.6 6.1 11.9145.2 138.3 6.9 91.1 77.2 27.4 27.0 19.7 21.8 7.1 12.3147.9 139.0 8.8 94.5 81.9 27.0 26.4 20.0 21.8 6.4 9.0149.6 143.8 5.8 96.2 83.8 29.1 27.0 17.7 21.3 6.5 11.8G29 Bens da BdP(EUR mil milhões, dados corrigidos <strong>de</strong> sazonalida<strong>de</strong>; média móvel <strong>de</strong> três meses)G30 Serviços da BdP(EUR mil milhões, dados corrigidos <strong>de</strong> sazonalida<strong>de</strong>; média móvel <strong>de</strong> três meses)95exportações (créditos)importações (débitos)9530exportações (créditos)importações (débitos)309090282885852626808075752424702000 2001 2002 200370222000 2001 2002 200322Fonte: BCE.BCEBoletim MensalE 56 <strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>


ESTATÍSTICASDAÁREA DO EUROTransacçõeseposiçõesexternas7.1 Balança <strong>de</strong> pagamentos(EUR mil milhões; transacções)3. Balança corrente e balança <strong>de</strong> capital2001200220032003 T1T2T3T4<strong>2004</strong> T12003 MaioJun.Jul.Ago.Set.Out.Nov.Dez.<strong>2004</strong> Jan.Fev.Mar.Abr.Maio4. Balança <strong>de</strong> rendimentos2001200220032003 T1T2T3T4<strong>2004</strong> T1Balança correnteBalança <strong>de</strong> capitalTotalBens Serviços Rendimentos Transferências correntesCrédito Débito Líquido Crédito Débito Crédito Débito Crédito Débito Crédito Débito Crédito Débito1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 131 710.2 1 726.9 -16.7 1 033.9 960.2 321.7 322.0 275.9 314.4 78.8 130.2 17.4 10.81 714.5 1 660.1 54.5 1 063.2 929.7 329.8 316.7 236.1 280.3 85.3 133.4 19.0 8.11 664.1 1 639.3 24.9 1 036.2 927.7 326.0 310.3 221.2 264.6 80.8 136.6 23.2 9.8412.3 409.3 2.9 253.3 236.4 75.7 73.7 51.4 63.5 31.9 35.7 5.4 4.0407.6 414.5 -6.9 254.5 230.3 79.4 73.7 59.3 76.3 14.5 34.2 4.5 2.6412.6 401.1 11.5 257.1 220.2 86.5 82.8 53.9 63.4 15.1 34.7 4.1 1.4431.7 414.3 17.3 271.4 240.7 84.4 80.1 56.6 61.5 19.4 32.1 9.2 1.9426.5 413.2 13.3 265.1 237.1 75.0 77.6 54.6 59.9 31.7 38.7 5.1 2.2133.7 135.3 -1.6 84.0 76.6 25.9 24.1 19.0 24.0 4.8 10.6 1.4 1.1137.4 135.3 2.1 84.9 74.8 27.3 24.9 20.1 23.3 5.1 12.3 2.6 1.0147.3 144.5 2.8 91.5 76.1 31.0 28.5 19.2 28.0 5.5 11.9 1.3 0.5125.4 122.3 3.0 76.4 65.9 27.5 27.6 16.6 18.0 4.8 10.8 2.1 0.4139.9 134.3 5.6 89.1 78.2 28.0 26.8 18.1 17.4 4.7 11.9 0.7 0.5148.1 140.1 8.0 97.3 83.9 29.1 27.1 17.1 21.0 4.5 8.0 1.6 0.4134.5 131.2 3.3 86.8 78.1 25.9 25.3 16.1 15.7 5.7 12.1 1.7 0.6149.1 143.1 6.1 87.3 78.7 29.4 27.6 23.3 24.8 9.1 11.9 5.9 0.9138.5 141.6 -3.1 80.7 75.5 23.5 25.5 16.8 24.9 17.5 15.8 0.8 0.5133.8 128.6 5.2 85.4 75.9 24.5 25.0 17.2 16.2 6.7 11.4 2.6 0.5154.2 143.0 11.1 99.0 85.6 27.0 27.2 20.7 18.8 7.5 11.4 1.8 1.2145.9 145.5 0.3 94.1 83.5 26.0 25.4 21.1 27.8 4.7 8.9 1.1 0.4143.4 140.3 3.2 92.4 81.3 28.5 25.1 17.6 23.2 5.0 10.7 2.7 0.3TotalRemuneraçãodos empregadosTotalRendimento <strong>de</strong> investimentoInvestimento directoTotalParticipações no capital DívidaCrédito Débito Crédito Débito Crédito Débito Crédito Débito Crédito Débito Crédito Débito1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12275.9 314.4 14.7 5.9 261.2 308.5 59.2 60.3 48.8 50.2 10.3 10.1236.1 280.3 14.7 6.0 221.5 274.3 52.5 57.9 44.4 50.7 8.1 7.2221.2 264.6 14.7 5.7 206.5 259.0 51.7 54.8 42.1 46.0 9.6 8.851.4 63.5 3.6 1.2 47.8 62.2 8.9 10.9 7.2 8.9 1.8 2.159.3 76.3 3.6 1.4 55.6 74.9 14.3 16.5 11.4 14.2 2.9 2.453.9 63.4 3.7 1.5 50.2 61.9 12.6 13.4 10.5 11.9 2.1 1.556.6 61.5 3.8 1.5 52.8 60.0 15.8 13.9 13.0 11.1 2.8 2.954.6 59.9 3.6 1.2 51.1 58.7 13.4 10.9 10.4 8.8 3.0 2.1Rendimento <strong>de</strong> investimento2001200220032003 T1T2T3T4<strong>2004</strong> T1Investimento <strong>de</strong> carteiraOutro investimentoTotalParticipações no capitalDívidaCrédito Débito Crédito Débito Crédito Débito Débito Crédito13 14 15 16 17 18 19 2085.0 116.9 18.0 44.8 67.0 72.1 117.0 131.385.7 123.3 19.7 52.4 66.0 70.9 83.2 93.185.2 126.0 20.8 49.7 64.4 76.3 69.6 78.219.0 31.4 3.6 8.4 15.4 23.0 19.9 19.923.4 37.7 7.8 21.3 15.6 16.3 17.9 20.721.6 30.7 4.8 10.3 16.8 20.4 16.1 17.821.2 26.3 4.7 9.7 16.6 16.6 15.7 19.821.5 30.1 4.7 9.5 16.8 20.6 16.1 17.6Fonte: BCE.BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>E 57


7.1 Balança <strong>de</strong> pagamentos(EUR mil milhões; transacções)5. Investimento directo2001200220032003 T1T2T3T4<strong>2004</strong> T12003 MaioJun.Jul.Ago.Set.Out.Nov.Dez.<strong>2004</strong> Jan.Fev.Mar.Abr.MaioTotalNo exterior por unida<strong>de</strong>s resi<strong>de</strong>ntesParticipações no capital<strong>de</strong> empresas e lucrosreinvestidosTotalIFMexcluindoo EurosistemaSectornãomonetárioOutro capital(principalmente empréstimosentre empresas)TotalIFMexcluindoo EurosistemaSectornãomonetárioNa área do euro por unida<strong>de</strong>s não resi<strong>de</strong>ntesParticipações no capital<strong>de</strong> empresas e lucrosreinvestidosOutro capital(principalmente empréstimosentre empresas)1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14-316.5 -237.9 -19.6 -218.3 -78.6 -0.1 -78.4 204.1 146.5 5.5 141.0 57.6 0.9 56.7-151.3 -136.4 -14.9 -121.4 -15.0 0.0 -14.9 146.6 111.9 3.1 108.8 34.7 0.5 34.3-118.6 -93.4 3.8 -97.2 -25.2 -0.1 -25.1 105.5 105.2 2.8 102.4 0.3 0.0 0.3-29.4 -18.0 -2.1 -15.9 -11.4 -0.1 -11.2 42.3 29.4 0.9 28.5 13.0 -0.1 13.1-29.8 -22.4 5.1 -27.5 -7.4 0.0 -7.4 32.5 30.2 1.9 28.3 2.3 0.0 2.3-32.2 -34.4 -1.2 -33.2 2.2 -0.1 2.4 13.1 15.9 -0.4 16.2 -2.8 -0.4 -2.4-27.2 -18.6 2.0 -20.6 -8.7 0.2 -8.8 17.6 29.8 0.4 29.4 -12.2 0.5 -12.7-25.9 -19.6 -6.6 -13.0 -6.3 -0.1 -6.1 -3.0 7.1 -0.6 7.7 -10.1 -0.3 -9.7-15.1 -15.7 -0.8 -14.9 0.6 0.0 0.6 15.8 15.4 0.2 15.2 0.3 -0.1 0.42.4 1.6 7.2 -5.6 0.8 0.0 0.9 11.2 6.9 1.5 5.4 4.3 0.1 4.3-9.4 -8.5 -0.9 -7.7 -0.9 -0.1 -0.8 5.4 4.3 -0.8 5.2 1.0 -0.6 1.6-4.9 -10.3 -0.5 -9.7 5.3 -0.1 5.4 -0.6 -0.9 0.2 -1.2 0.3 0.1 0.2-17.9 -15.6 0.2 -15.8 -2.3 0.0 -2.2 8.3 12.4 0.2 12.2 -4.1 0.1 -4.2-11.1 -5.8 2.0 -7.8 -5.3 0.0 -5.3 1.9 6.0 0.1 5.9 -4.1 0.3 -4.40.6 4.1 -1.2 5.3 -3.5 0.1 -3.6 3.3 5.0 0.4 4.6 -1.8 0.1 -1.8-16.8 -16.9 1.2 -18.1 0.1 0.1 0.1 12.5 18.8 -0.1 18.8 -6.3 0.1 -6.4-10.7 -5.3 -0.9 -4.5 -5.4 0.0 -5.4 0.1 6.7 0.2 6.5 -6.6 -0.1 -6.5-5.5 -3.0 -1.2 -1.9 -2.4 0.0 -2.4 13.3 2.9 0.3 2.6 10.4 -0.1 10.5-9.7 -11.3 -4.6 -6.6 1.6 -0.1 1.7 -16.4 -2.6 -1.2 -1.4 -13.8 -0.1 -13.7-7.9 -3.1 -0.4 -2.7 -4.8 0.1 -4.8 4.9 1.6 0.2 1.4 3.3 0.0 3.2-1.1 -7.4 0.2 -7.6 6.3 0.0 6.4 0.3 3.5 0.4 3.1 -3.2 0.0 -3.26. Investimento <strong>de</strong> carteira por instrumento2001200220032003 T1T2T3T4<strong>2004</strong> T12003 MaioJun.Jul.Ago.Set.Out.Nov.Dez.<strong>2004</strong> Jan.Fev.Mar.Abr.MaioFonte: BCE.TotalTítulos <strong>de</strong> participaçãono capitalTotalActivoActivo Passivo Activo Passivo Total Obrigações eoutros títulos<strong>de</strong> dívidaTotalIFMexcluindoo EurosistemaSectornãomonetárioTítulos <strong>de</strong> dívidaInstrumentosdo mercadomonetárioTotalIFMexcluindoo EurosistemaSectornãomonetário-281.9 349.8 -101.6 232.6 -180.3 -155.9 -24.4 117.3 113.1 4.1-175.8 290.4 -40.4 88.9 -135.4 -89.6 -45.8 201.5 133.7 67.9-283.8 301.4 -67.7 103.6 -216.1 -172.8 -43.3 197.8 191.8 6.0-48.9 53.1 11.2 2.2 -60.0 -50.9 -9.1 50.8 40.4 10.4-107.3 169.3 -33.2 30.5 -74.1 -59.3 -14.8 138.8 124.6 14.2-63.3 4.2 -19.4 25.1 -43.9 -37.2 -6.8 -20.9 -7.8 -13.1-64.3 74.8 -26.3 45.7 -38.0 -25.4 -12.6 29.1 34.6 -5.6-89.9 95.1 -31.3 19.9 -58.6 -46.4 -12.2 75.2 53.4 21.7-36.7 46.1 -7.9 -6.2 -28.9 -19.6 -9.3 52.3 49.8 2.5-47.4 72.4 -14.7 22.8 -32.7 -24.1 -8.6 49.6 53.0 -3.5-27.1 -6.7 -8.6 10.9 -18.5 -22.0 3.5 -17.5 -13.3 -4.3-14.5 -21.7 -5.3 3.4 -9.2 -6.3 -2.9 -25.1 -8.8 -16.3-21.8 32.6 -5.6 10.8 -16.2 -8.8 -7.4 21.8 14.3 7.5-33.6 67.7 -15.0 22.2 -18.7 -11.7 -6.9 45.6 27.0 18.6-20.4 23.8 -3.6 11.3 -16.7 -15.0 -1.7 12.4 12.8 -0.4-10.3 -16.7 -7.7 12.2 -2.6 1.3 -3.9 -28.9 -5.1 -23.8-46.1 39.8 -10.4 1.1 -35.8 -18.8 -17.0 38.6 28.1 10.5-18.3 34.8 -10.1 18.1 -8.2 -3.2 -5.0 16.7 16.3 0.4-25.4 20.5 -10.8 0.7 -14.6 -24.4 9.7 19.8 9.0 10.9-29.8 26.8 -2.5 -12.9 -27.3 -8.7 -18.6 39.7 27.2 12.5-18.6 -7.2 -4.6 -0.4 -14.0 -16.4 2.4 -6.8 11.5 -18.3TotalPassivoObrigações eoutros títulos<strong>de</strong> dívidaInstrumentosdo mercadomonetário1 2 3 4 5 6 7 8 9 10BCEBoletim MensalE 58 <strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>


ESTATÍSTICASDAÁREA DO EUROTransacçõeseposiçõesexternas7.1 Balança <strong>de</strong> pagamentos(EUR mil milhões; transacções)7. Activos <strong>de</strong> investimento <strong>de</strong> carteira, por instrumento e sector do <strong>de</strong>tentor2001200220032003 T1T2T3T4<strong>2004</strong> T12003 MaioJun.Jul.Ago.Set.Out.Nov.Dez.<strong>2004</strong> Jan.Fev.Mar.Abr.MaioTítulos <strong>de</strong> participação no capitalEurosistemaexcluindoIFMo Eurosistema8. Outro investimento, por sectorSector não monetárioTotal AdministraçõespúblicasOutrossectoresObrigações e outros títulos <strong>de</strong> dívidaEurosistemaexcluindoIFMo EurosistemaSector não monetárioTotal AdministraçõespúblicasTítulos <strong>de</strong> dívidaOutrossectoresEurosistemaInstrumentos do mercado monetárioIFM Sector não monetárioexcluindoo EurosistemaTotal AdministraçõespúblicasOutrossectores1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15-0.4 4.0 -105.2 -2.1 -103.2 0.2 -67.1 -89.0 -1.2 -87.8 -2.4 -40.7 18.6 -0.1 18.7-0.4 -7.6 -32.4 -4.4 -28.0 -0.6 -15.0 -74.1 -0.9 -73.2 2.0 -32.8 -15.0 -1.1 -14.0-0.3 -12.7 -54.7 -2.6 -52.1 -2.2 -45.4 -125.1 -0.2 -124.9 0.2 -42.6 -0.9 0.6 -1.5-0.1 -3.7 14.9 -0.6 15.6 -0.3 -4.4 -46.2 0.2 -46.5 -0.8 -26.9 18.6 -1.6 20.2-0.2 0.7 -33.8 -0.8 -33.0 -0.2 -25.6 -33.5 0.0 -33.5 1.0 -1.6 -14.3 1.0 -15.3-0.1 -6.2 -13.1 -0.8 -12.3 -1.4 -8.5 -27.3 -0.3 -27.0 0.1 -1.0 -5.9 -0.1 -5.80.0 -3.6 -22.7 -0.4 -22.3 -0.4 -6.9 -18.1 -0.1 -18.0 -0.2 -13.1 0.7 1.3 -0.60.0 -6.0 -25.3 -0.9 -24.4 -0.5 -25.8 -20.1 -0.6 -19.5 -0.2 -7.3 -4.7 -1.1 -3.60.0 0.2 -8.1 - - -0.2 -2.7 -16.7 - - 0.9 -6.4 -3.8 - -0.0 -0.1 -14.5 - - 0.1 -14.9 -9.3 - - -0.4 1.6 -9.8 - -0.0 -2.0 -6.5 - - -0.1 -1.7 -20.2 - - 0.2 -3.3 6.6 - -0.0 -1.0 -4.2 - - -0.6 -2.3 -3.5 - - 0.1 4.0 -7.0 - -0.0 -3.2 -2.4 - - -0.7 -4.5 -3.6 - - -0.1 -1.7 -5.6 - -0.0 -4.7 -10.3 - - -0.4 -1.7 -9.7 - - -0.1 -4.1 -2.8 - -0.0 1.4 -5.1 - - 0.0 -8.1 -6.8 - - -0.1 -2.7 1.1 - -0.0 -0.3 -7.4 - - 0.0 2.9 -1.7 - - 0.0 -6.4 2.5 - -0.0 -3.4 -7.0 - - 0.0 -13.0 -5.8 - - 0.1 -15.0 -2.1 - -0.1 -3.1 -7.0 - - 0.0 -1.2 -2.0 - - -0.2 -3.6 -1.2 - -0.0 0.5 -11.3 - - -0.4 -11.6 -12.3 - - 0.0 11.2 -1.4 - -0.0 -1.1 -1.4 - - 0.2 -3.0 -5.9 - - 0.0 -15.6 -3.0 - -0.0 -4.2 -0.4 - - 0.2 -4.8 -11.8 - - -0.2 0.5 2.1 - -Total Eurosistema Administrações públicas IFM (excluindo o Eurosistema) Outros sectores2001200220032003 T1T2T3T4<strong>2004</strong> T12003 MaioJun.Jul.Ago.Set.Out.Nov.Dez.<strong>2004</strong> Jan.Fev.Mar.Abr.MaioActivoPassivoActivoPassivoActivoNumerárioe<strong>de</strong>pósitosPassivoActivoTotalPassivoLongo prazoCurto prazo1 2 3 4 56 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16-268.2 261.6 0.6 4.4 3.0 - -0.4 -229.1 232.4 -46.9 22.7 -182.3 209.7 -42.6 - 25.2-230.4 67.8 -1.2 19.3 0.1 - -8.2 -166.0 27.8 -32.2 51.7 -133.8 -23.9 -63.4 - 28.8-236.5 164.9 -0.8 12.0 -1.3 - -3.6 -152.8 133.8 -55.6 56.9 -97.2 76.9 -81.6 - 22.6-123.1 82.9 -0.6 2.0 -1.8 - -8.3 -65.7 60.1 -14.9 10.5 -50.8 49.7 -55.1 - 29.0-132.2 34.6 0.2 4.9 -2.0 - 3.9 -103.2 26.9 -11.5 11.8 -91.7 15.1 -27.2 - -1.192.0 -11.9 0.3 5.8 -0.3 - 5.3 87.6 -7.1 -12.5 16.4 100.2 -23.4 4.4 - -16.0-73.2 59.3 -0.7 -0.6 2.7 - -4.6 -71.5 53.8 -16.6 18.2 -54.8 35.6 -3.7 - 10.7-180.8 174.8 -0.6 -1.2 -0.3 -0.2 -6.4 -158.9 158.9 -20.3 3.0 -138.6 155.9 -20.9 -18.5 23.4-46.1 11.0 0.7 1.9 -3.7 - 1.3 -35.1 3.7 -1.7 2.4 -33.4 1.3 -7.9 - 4.1-29.5 -36.0 -0.5 2.1 0.9 - -0.2 -35.3 -28.9 -6.2 7.4 -29.1 -36.3 5.4 - -9.141.3 -2.7 0.1 2.6 -2.5 - 2.1 42.4 2.6 -4.6 8.3 47.0 -5.7 1.3 - -9.979.8 -29.8 0.3 1.5 0.5 - 0.5 73.4 -30.2 -2.0 2.7 75.4 -33.0 5.6 - -1.6-29.1 20.6 -0.1 1.8 1.7 - 2.7 -28.1 20.6 -5.9 5.4 -22.2 15.2 -2.5 - -4.4-51.4 24.1 -0.2 0.9 1.1 - -2.0 -40.7 25.7 -5.8 -2.0 -34.9 27.8 -11.6 - -0.5-35.7 35.5 0.4 -2.8 1.1 - 1.5 -34.7 27.9 -6.0 10.0 -28.7 17.9 -2.4 - 8.913.9 -0.3 -0.9 1.3 0.5 - -4.0 3.9 0.2 -4.8 10.2 8.8 -10.0 10.3 - 2.3-71.2 68.5 -0.4 2.6 -1.5 -1.5 -4.5 -63.0 76.9 -4.8 5.3 -58.2 71.6 -6.2 -4.8 -6.4-29.3 12.1 -0.3 -4.3 1.8 1.6 -0.3 -25.1 17.0 -8.7 0.0 -16.4 17.0 -5.7 -5.3 -0.3-80.3 94.2 0.0 0.5 -0.5 -0.3 -1.5 -70.8 65.1 -6.8 -2.3 -64.0 67.4 -9.0 -8.5 30.2-55.5 55.6 0.6 0.6 -1.0 -0.8 -0.2 -53.1 55.3 -8.3 -2.1 -44.9 57.4 -1.8 5.4 -0.113.2 5.5 -0.1 0.1 0.2 0.3 0.5 16.4 10.8 1.6 2.8 14.7 7.9 -3.2 3.9 -5.9ActivoPassivoActivoPassivoActivoNumerárioe<strong>de</strong>pósitosPassivoFonte: BCE.BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>E 59


7.1 Balança <strong>de</strong> pagamentos(EUR mil milhões; transacções)9. Outro investimento, por instrumento2001200220032003 T1T2T3T4<strong>2004</strong> T1ActivoEmpréstimos/numerário e<strong>de</strong>pósitosEurosistemaOutrosactivosPassivoEmpréstimos/numerárioe <strong>de</strong>pósitosOutrospassivosCréditoscomerciaisTotalActivoEmpréstimosAdministrações públicasEmpréstimos/numerário e <strong>de</strong>pósitosNumerárioe <strong>de</strong>pósitosOutrosactivosCréditoscomerciaisPassivoEmpréstimosOutrospassivos1 23 45 678 9 1011 120.6 0.0 4.5 0.0 -0.1 4.4 - - -1.3 0.0 -0.5 0.1-1.2 0.0 19.3 0.0 1.5 -0.4 - - -1.0 0.0 -8.0 -0.2-0.8 0.0 12.1 0.0 -0.1 -0.4 - - -0.9 0.0 -3.9 0.3-0.6 0.0 2.0 0.0 0.0 -1.2 - - -0.5 0.0 -8.2 -0.10.2 0.0 4.9 0.0 0.0 -1.7 - - -0.3 0.0 3.6 0.30.3 0.0 5.8 0.0 0.0 -0.1 - - -0.2 0.0 4.8 0.5-0.7 0.0 -0.6 0.0 0.0 2.7 - - 0.1 0.0 -4.1 -0.4-0.6 0.0 -1.3 0.0 0.0 0.5 0.7 -0.2 -0.8 0.0 -6.1 -0.32001200220032003 T1T2T3T4<strong>2004</strong> T1ActivoEmpréstimos/numerário e<strong>de</strong>pósitosIFM (excluindo o Eurosistema)OutrosactivosPassivoEmpréstimos/numerárioe <strong>de</strong>pósitosOutrospassivosCréditoscomerciaisTotalActivoEmpréstimosOutros sectoresEmpréstimos/numerário e <strong>de</strong>pósitosNumerárioe <strong>de</strong>pósitosOutrosactivosCréditoscomerciais13 1415 1617 1819 20 21 2223 24-215.1 -14.0 222.2 10.2 -3.5 -30.2 - - -8.9 1.3 18.7 5.2-162.2 -3.8 30.6 -2.8 -3.5 -58.4 - - -1.5 -3.0 25.9 5.9-150.7 -2.1 136.5 -2.7 -4.8 -63.8 - - -13.0 7.9 13.7 1.0-63.8 -1.9 59.7 0.5 -1.3 -47.9 - - -5.8 5.1 22.7 1.2-103.9 0.7 28.5 -1.6 -1.1 -18.5 - - -7.5 -0.2 -7.2 6.487.9 -0.2 -5.7 -1.3 -1.3 4.7 - - 0.9 0.9 -11.5 -5.4-70.9 -0.6 54.0 -0.2 -1.1 -2.1 - - -0.5 2.1 9.7 -1.1-156.4 -2.6 157.4 1.6 -2.8 -16.3 2.2 -18.5 -1.7 4.9 18.2 0.4PassivoEmpréstimosOutrospassivos10. Activos <strong>de</strong> reserva2001200220032003 T1T2T3T4<strong>2004</strong> T1Fonte: BCE.TotalOuromonetárioDireitos<strong>de</strong> saqueespeciaisPosição <strong>de</strong>reserva noFMITotal Numerário e <strong>de</strong>pósitosTítulos DerivadosfinanceirosEmautorida<strong>de</strong>smonetáriase no BISEmbancosMoeda estrangeiraTítulos <strong>de</strong>participaçãono capitalObrigaçõese outrostítulos <strong>de</strong>dívidaInstrumentosdo mercadomonetárioOutroscréditos1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 1217.8 0.6 -1.0 -4.2 22.5 10.0 -5.3 -1.1 20.4 -1.6 0.0 0.0-2.3 0.7 0.2 -2.0 -1.2 -2.3 -15.3 0.0 8.1 8.5 -0.2 0.029.8 1.7 0.0 -1.6 29.7 -1.8 1.6 0.0 22.6 7.3 0.1 0.011.9 0.5 0.0 -0.2 11.5 0.8 -0.6 0.0 9.6 1.7 0.0 0.02.3 0.5 0.0 -2.6 4.4 -0.5 0.0 -0.1 4.8 0.2 0.0 0.02.0 0.1 0.0 -0.7 2.6 -1.1 4.1 0.0 -4.7 4.3 0.0 0.013.6 0.6 0.0 1.8 11.1 -1.0 -1.9 0.0 13.0 1.1 0.0 0.09.4 -0.1 -0.1 0.7 8.8 0.8 1.8 0.5 8.1 -2.4 0.0 0.0BCEBoletim MensalE 60 <strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>


ESTATÍSTICASDAÁREA DO EUROTransacçõeseposiçõesexternas7.2 Apresentação monetária da balança <strong>de</strong> pagamentos(EUR mil milhões; transacções)Balançacorrente ebalança <strong>de</strong> No exteriorcapital por unida<strong>de</strong>sresi<strong>de</strong>ntes(sector nãomonetário)Rubricas da BdP que compensam as transacções na contrapartida externa do M3Investimento directoNa área doeuro porunida<strong>de</strong>snãoresi<strong>de</strong>ntesInvestimento <strong>de</strong> carteiraPassivoActivoSector não Títulos <strong>de</strong>monetário participaçãono capital 1)Títulos <strong>de</strong>dívida 2)Outro investimentoActivoSector nãomonetárioPassivoSector nãomonetárioDerivadosfinanceirosErroseomissõesTotaldas colunas1 a 10Pormemória:transacçõesna contrapartidaexterna doM32001200220032003 T1T2T3T4<strong>2004</strong> T12003 MaioJun.Jul.Ago.Set.Out.Nov.Dez.<strong>2004</strong> Jan.Fev.Mar.Abr.Maio1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12-10.1 -296.8 203.2 -175.6 172.3 78.4 -39.7 24.7 -0.9 44.3 -0.1 -7.165.4 -136.4 146.2 -121.5 52.0 191.1 -63.3 20.6 -10.8 0.4 143.7 167.438.3 -122.3 105.5 -180.7 108.5 196.8 -83.0 19.0 -13.1 12.2 81.2 89.04.3 -27.2 42.4 -12.7 10.0 46.0 -56.8 20.7 -3.1 10.0 33.6 35.5-5.0 -34.9 32.5 -81.5 29.3 140.4 -29.2 2.8 -1.4 37.0 90.1 91.314.3 -30.8 13.5 -46.3 27.3 -5.9 4.1 -10.7 -4.6 -13.6 -52.8 -51.824.7 -29.4 17.1 -40.1 41.9 16.4 -1.0 6.1 -4.1 -21.2 10.3 13.916.2 -19.1 -2.7 -50.1 3.9 68.6 -21.2 17.1 6.2 -2.2 16.8 37.4-1.4 -14.4 15.8 -28.6 2.8 48.1 -11.6 5.4 1.7 24.4 42.2 40.23.7 -4.8 11.1 -33.6 10.3 53.1 6.3 -9.3 -0.2 22.8 59.3 58.33.6 -8.5 5.9 -20.1 10.0 -14.6 -1.2 -7.8 -2.4 -4.0 -39.0 -38.14.8 -4.3 -0.8 -14.7 -1.1 -11.4 6.1 -1.1 -2.6 -10.7 -35.7 -32.15.9 -18.1 8.3 -11.5 18.5 20.1 -0.8 -1.7 0.4 1.0 21.9 18.49.2 -13.1 1.6 -22.7 17.3 38.0 -10.5 -2.5 1.6 -9.1 9.7 8.94.4 1.7 3.2 -10.8 10.9 10.6 -1.4 10.4 0.6 -17.6 12.0 18.011.1 -18.0 12.3 -6.6 13.6 -32.2 10.8 -1.8 -6.3 5.5 -11.4 -13.0-2.8 -9.8 0.2 -14.9 -6.7 36.5 -7.8 -10.9 2.9 22.5 9.2 23.97.3 -4.3 13.4 -10.2 18.1 12.4 -3.9 -0.6 0.9 -24.0 9.2 7.411.7 -5.0 -16.3 -25.0 -7.4 19.6 -9.5 28.6 2.4 -0.7 -1.5 6.21.0 -7.6 4.9 -10.4 -15.1 32.6 -2.9 -0.3 0.0 7.5 9.7 8.25.5 -1.3 0.3 -10.0 2.0 -8.6 -3.0 -5.4 -1.3 3.0 -18.8 -21.2Fluxos acumulados <strong>de</strong> 12 meses<strong>2004</strong> Abr. 65.3 -92.9 44.2 -190.6 70.3 156.1 -17.7 -2.4 -4.0 -3.7 24.6 44.9G31 Principais transacções da BdP subjacentes à evolução das disponibilida<strong>de</strong>s líquidas sobre o exterior das IFM(EUR mil milhões; transacções acumuladas <strong>de</strong> 12 meses)3002001000-100-200-300-400-500-600disponibilida<strong>de</strong>s líquidas sobre o exterior das IFMsaldo da balança corrente e da balança <strong>de</strong> capitalinvestimento directo e <strong>de</strong> carteira em participações no capital no estrangeiro pelo sector não monetárioresponsabilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> investimento <strong>de</strong> carteira em títulos <strong>de</strong> dívida (excluindo títulos <strong>de</strong> dívida com prazo até dois anos emitidos por IFM da área do euro)3002001000-100-200-300-400-500-600-7002000 2001 2002 2003Fonte: BCE.1) Excluindo acções/unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> participação em fundos do mercado monetário.2) Excluindo títulos <strong>de</strong> dívida com prazo até dois anos emitidos por IFM da área do euro.-700BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>E 61


7.3 Comércio <strong>de</strong> mercadorias(dados corrigidos <strong>de</strong> sazonalida<strong>de</strong>, salvo indicação em contrário)1. Valores, volumes e valores unitários por grupo <strong>de</strong> produtosTotal (n.c.s.)Exportações (f.o.b.)Importações (c.i.f.)Pormemória:BensmanufacturadosExportaçõesImportaçõesTotalBens Bensintermédios<strong>de</strong>investimentoBens<strong>de</strong>consumoTotalBens Bensintermédios<strong>de</strong>investimentoBens<strong>de</strong>consumoPor memória:BensmanufacturadosPetróleo20002001200220032002 T42003 T1T2T3T4<strong>2004</strong> T12003 Dez.<strong>2004</strong> Jan.Fev.Mar.Abr.Maio20002001200220032002 T42003 T1T2T3T4<strong>2004</strong> T12003 Dez.<strong>2004</strong> Jan.Fev.Mar.Abr.Maio20002001200220032002 T42003 T1T2T3T4<strong>2004</strong> T12003 Dez.<strong>2004</strong> Jan.Fev.Mar.Abr.Maio1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13Valores (EUR mil milhões; taxas <strong>de</strong> variação homólogas (%) para as colunas 1 e 2)21.7 29.5 1 002.3 492.3 216.3 262.6 875.3 1 023.4 591.1 182.9 220.8 743.7 122.76.1 -0.7 1 062.5 505.8 234.8 289.1 931.9 1 014.5 578.9 178.9 228.4 740.5 107.72.0 -3.0 1 083.0 512.4 227.8 309.0 948.7 983.8 559.3 163.3 234.1 717.0 105.2-2.6 -0.1 1 054.9 496.0 220.1 297.2 917.9 982.5 548.4 160.6 237.8 708.5 108.02.3 2.2 270.5 127.8 57.0 77.1 235.3 246.7 140.2 40.5 59.1 178.2 28.2-1.0 3.6 265.4 125.4 54.8 75.0 230.6 249.2 142.3 41.0 58.4 177.7 29.5-5.9 -2.9 257.5 121.9 52.4 72.4 224.7 242.8 133.9 39.4 59.4 176.6 25.0-2.6 -1.8 263.9 124.5 55.8 74.5 231.3 242.4 134.9 38.8 59.5 175.1 26.7-0.8 0.8 268.1 124.2 57.2 75.3 231.3 248.1 137.2 41.4 60.5 179.0 26.74.6 -0.2 276.4 129.7 58.1 75.0 241.0 249.0 135.5 40.6 61.2 181.0 26.14.8 5.7 90.4 42.3 19.8 24.8 78.0 83.7 46.7 13.6 20.2 59.6 9.3-2.9 -6.6 90.0 42.1 18.7 24.2 79.2 81.6 44.3 13.1 20.2 60.2 8.53.0 0.9 92.8 43.2 19.9 25.1 80.8 83.7 45.5 14.1 20.4 60.7 8.013.1 5.1 93.6 44.4 19.4 25.6 81.1 83.7 45.7 13.4 20.6 60.1 9.69.7 5.0 95.3 44.9 19.9 25.9 83.2 86.0 47.1 14.8 20.5 61.7 8.98.0 5.1 94.5 44.1 19.3 26.0 80.6 85.4 47.0 13.9 20.3 61.4 8.9Índices <strong>de</strong> volumes (2000 =100; taxas <strong>de</strong> variação homólogas (%) para as colunas 1 e 2)12.4 6.0 100.0 100.0 100.0 100.0 100.0 99.9 99.9 100.0 100.0 100.0 99.95.2 -0.8 105.0 102.1 108.3 108.1 105.5 98.9 99.2 96.4 100.7 98.0 99.32.9 -0.5 108.0 105.0 105.7 115.3 108.3 98.4 98.9 90.2 104.4 96.6 100.60.7 3.3 108.7 104.8 106.3 114.3 108.6 101.6 99.6 94.4 109.4 99.5 103.03.4 1.7 108.6 105.3 106.6 116.0 108.4 98.9 98.8 91.2 106.0 97.3 102.31.9 3.9 107.8 104.3 104.1 114.2 107.5 100.1 99.0 94.8 106.8 98.4 95.9-2.2 2.4 106.2 103.0 101.5 111.7 106.3 101.8 99.3 93.3 109.3 99.5 103.90.6 1.7 109.2 105.8 108.3 114.9 109.9 100.9 99.3 91.5 109.4 98.7 108.32.6 4.8 111.3 105.9 111.4 116.4 110.5 103.5 100.8 97.8 111.9 101.5 104.07.6 4.5 115.5 111.1 114.2 116.4 115.6 104.8 99.6 98.3 114.8 103.5 100.27.8 10.2 112.7 108.1 115.8 115.2 111.8 105.0 102.8 96.7 113.2 102.0 106.00.0 -1.5 112.7 108.3 109.8 113.1 113.9 103.1 98.3 95.1 113.6 103.3 98.96.5 6.1 116.6 111.3 117.3 117.0 116.5 106.0 100.5 102.5 115.2 104.2 92.815.7 8.9 117.2 113.8 115.5 119.0 116.5 105.5 100.0 97.4 115.7 102.9 108.810.8 5.6 118.4 114.7 116.7 119.4 119.0 107.0 101.4 106.2 115.3 104.8 97.8. . . . . . . . . . . . .Índices <strong>de</strong> valores unitários (2000 =100; taxas <strong>de</strong> variação homólogas (%) para as colunas 1 e 2)8.3 22.0 99.9 99.9 99.9 100.0 99.9 100.0 99.9 99.9 100.0 100.0 99.91.0 0.2 100.9 100.7 100.2 101.8 100.9 100.2 98.7 101.5 102.7 101.6 88.6-0.9 -2.5 100.1 99.1 99.6 102.1 100.0 97.7 95.7 99.0 101.6 99.8 85.2-3.2 -3.2 96.9 96.2 95.7 99.0 96.6 94.5 93.2 93.0 98.5 95.7 85.7-1.1 0.4 99.4 98.6 98.8 101.3 99.2 97.5 96.0 97.1 101.0 98.5 89.7-2.8 -0.3 98.2 97.7 97.3 100.0 98.0 97.3 97.3 94.5 99.0 97.2 100.4-3.7 -5.2 96.7 96.2 95.4 98.8 96.6 93.3 91.3 92.4 98.4 95.5 78.5-3.1 -3.4 96.4 95.6 95.2 98.8 96.2 93.9 91.9 92.7 98.6 95.4 80.5-3.3 -3.9 96.1 95.3 94.9 98.6 95.6 93.7 92.1 92.5 98.0 94.9 83.5-2.8 -4.5 95.5 94.8 94.0 98.1 95.2 92.8 92.1 90.5 96.6 94.1 85.0-2.8 -4.0 96.0 95.3 94.7 98.5 95.7 93.5 92.3 92.1 97.2 94.3 86.0-2.8 -5.2 95.6 94.8 94.6 97.9 95.3 92.8 91.5 90.6 96.6 94.0 84.3-3.2 -4.9 95.2 94.7 94.1 98.1 95.0 92.6 91.9 90.4 96.4 94.0 84.4-2.2 -3.5 95.7 95.1 93.4 98.5 95.4 93.1 92.9 90.3 96.6 94.3 86.3-1.0 -0.6 96.3 95.3 94.7 99.0 95.9 94.2 94.3 91.8 96.8 95.0 88.6. . . . . . . . . . . . .Fontes: Eurostat e cálculos do BCE com base em dados do Eurostat (índices <strong>de</strong> volumes e correcção sazonal dos índices <strong>de</strong> valores unitários).BCEBoletim MensalE 62 <strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>


ESTATÍSTICASDAÁREA DO EUROTransacçõeseposiçõesexternas7.3 Comércio <strong>de</strong> mercadorias(EUR mil milhões, salvo indicação em contrário; dados corrigidos <strong>de</strong> sazonalida<strong>de</strong>)2. Desagregação geográficaTotalReinoUnidoOutros Estados-Membros da UESuécia Dinamarca OutrosSuíçaEstadosUnidosJapãoÁsia excl.JapãoÁfricaAméricaLatinaOutrospaíses20002001200220032002 T42003 T1T2T3T4<strong>2004</strong> T12003 Dez.<strong>2004</strong> Jan.Fev.Mar.Abr.Maio200320002001200220032002 T42003 T1T2T3T4<strong>2004</strong> T12003 Dez.<strong>2004</strong> Jan.Fev.Mar.Abr.Maio200320002001200220032002 T42003 T1T2T3T4<strong>2004</strong> T12003 Dez.<strong>2004</strong> Jan.Fev.Mar.Abr.Maio1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12Exportações (f.o.b.)1 002.3 189.1 39.4 23.5 97.2 63.9 172.5 34.5 153.6 56.5 47.0 223.41 062.5 202.4 37.0 24.4 105.9 66.3 180.2 34.5 165.4 60.5 49.8 241.91 083.0 205.7 37.1 25.3 112.1 64.0 184.1 33.0 170.2 59.6 43.4 260.81 054.9 193.0 38.5 24.8 117.3 63.2 166.1 31.2 170.3 59.2 37.8 271.6270.5 49.8 9.5 6.5 28.3 15.6 45.9 8.4 42.5 14.4 10.4 66.7265.4 48.9 9.6 6.3 28.5 16.5 43.1 7.7 42.7 14.6 10.3 65.9257.5 47.1 9.5 6.1 29.0 15.6 40.3 7.6 41.3 14.4 9.5 66.7263.9 48.1 9.6 6.3 30.2 15.3 41.3 7.8 43.3 15.2 9.1 69.6268.1 48.9 9.8 6.1 29.6 15.8 41.3 8.1 43.0 15.0 8.9 69.4276.4 48.9 9.9 6.1 31.3 15.5 42.4 8.4 46.4 15.1 9.5 .90.4 16.8 3.3 2.1 10.1 5.2 13.7 2.7 14.5 5.0 3.0 23.590.0 16.0 3.3 2.1 10.3 5.2 13.6 2.8 15.5 5.0 3.3 24.792.8 16.9 3.3 2.0 10.4 5.1 14.3 2.8 15.6 5.0 3.1 23.593.6 16.0 3.3 2.0 10.6 5.2 14.5 2.8 15.3 5.1 3.1 .95.3 16.6 3.4 2.2 10.9 5.5 14.7 2.7 15.7 5.2 3.2 .94.5 . . . . . . . . . . .quota (%) do total das exportações100.0 18.3 3.6 2.4 11.1 6.0 15.7 3.0 16.1 5.6 3.6 25.7Importações (c.i.f.)1 023.4 159.5 39.1 22.3 78.8 50.4 142.0 67.3 217.0 73.7 40.3 212.31 014.5 154.5 35.6 22.0 88.9 52.9 138.7 58.5 208.2 74.0 40.9 229.4983.8 149.6 35.6 22.9 93.5 52.1 125.7 52.7 204.7 67.8 39.4 233.5982.5 137.1 36.6 23.0 102.0 50.5 110.2 52.1 215.2 68.5 39.5 250.5246.7 35.7 9.1 5.9 23.9 12.8 29.8 13.4 53.3 16.9 9.8 60.4249.2 35.6 9.1 5.9 24.8 13.1 28.2 13.3 53.3 18.4 9.8 62.3242.8 34.1 9.1 5.8 25.1 12.6 28.1 13.1 52.9 16.8 9.6 61.3242.4 33.6 9.1 5.6 25.1 12.4 27.3 12.7 53.0 16.7 9.7 61.8248.1 33.8 9.3 5.7 27.0 12.4 26.6 13.0 56.0 16.5 10.5 65.1249.0 33.4 9.3 5.9 27.3 12.6 25.9 13.3 55.0 16.3 10.4 .83.7 11.3 3.1 1.9 9.2 4.2 8.7 4.4 19.5 5.4 3.5 22.381.6 11.2 3.0 1.8 9.1 4.2 8.7 4.4 17.7 5.5 3.4 20.983.7 11.3 3.1 2.0 9.2 4.2 8.7 4.4 18.5 5.2 3.4 21.983.7 10.9 3.1 2.1 9.1 4.2 8.6 4.5 18.9 5.6 3.6 .86.0 11.4 3.1 1.9 9.7 4.3 10.0 4.3 20.2 5.1 3.6 .85.4 . . . . . . . . . . .quota (%) do total das exportações100.0 14.0 3.7 2.3 10.4 5.1 11.2 5.3 21.9 7.0 4.0 25.5Saldo-21.0 29.5 0.3 1.2 18.4 13.5 30.4 -32.9 -63.4 -17.2 6.7 11.247.9 47.9 1.4 2.4 17.0 13.4 41.5 -24.0 -42.8 -13.5 8.9 12.599.2 56.0 1.5 2.4 18.6 11.9 58.5 -19.6 -34.5 -8.2 4.0 27.372.4 55.9 1.9 1.8 15.3 12.7 55.9 -20.9 -44.8 -9.3 -1.7 21.123.8 14.1 0.4 0.6 4.5 2.8 16.1 -5.0 -10.8 -2.5 0.6 6.316.2 13.3 0.4 0.4 3.7 3.5 15.0 -5.6 -10.6 -3.8 0.6 3.614.7 13.0 0.4 0.3 3.9 3.0 12.2 -5.5 -11.5 -2.4 -0.1 5.421.5 14.4 0.5 0.7 5.1 2.8 14.0 -4.9 -9.7 -1.5 -0.6 7.820.0 15.1 0.5 0.4 2.6 3.4 14.8 -4.9 -13.0 -1.5 -1.6 4.327.5 15.4 0.7 0.2 4.0 2.9 16.5 -4.9 -8.7 -1.2 -0.9 .6.8 5.5 0.2 0.2 0.9 1.1 4.9 -1.7 -5.0 -0.5 -0.6 1.28.4 4.8 0.3 0.3 1.2 1.1 4.9 -1.6 -2.2 -0.5 0.0 3.79.1 5.5 0.2 0.0 1.3 0.9 5.6 -1.6 -2.9 -0.2 -0.3 1.79.9 5.1 0.2 0.0 1.5 0.9 5.9 -1.7 -3.6 -0.6 -0.5 .9.3 5.2 0.3 0.3 1.1 1.2 4.7 -1.6 -4.5 0.1 -0.4 .9.2 . . . . . . . . . . .Fontes: Eurostat e cálculos do BCE com base em dados do Eurostat (saldo e colunas 5 e 12).BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>E 63


7.4 Posição <strong>de</strong> investimento internacional(EUR mil milhões, salvo indicação em contrário; saldos em fim <strong>de</strong> período)1. Síntese da posição <strong>de</strong> investimento internacional199920002001200219992000200120021999200020012002TotalTotalem % do PIBInvestimentodirectoInvestimento<strong>de</strong> carteiraDerivadosfinanceirosOutroinvestimentoActivos <strong>de</strong>reserva1 2 3 4 5 6 7Posição <strong>de</strong> investimento internacional líquida-318.5 -5.1 369.6 -892.8 16.0 -193.5 382.2-386.8 -5.9 452.7 -786.4 2.0 -446.3 391.2-189.6 -2.8 496.4 -691.4 1.5 -388.8 392.7-289.6 -4.1 425.1 -756.3 -8.1 -316.4 366.1Saldo do activo5 796.6 92.5 1 174.5 2 058.0 111.1 2 070.8 382.26 751.2 102.7 1 626.7 2 351.1 105.8 2 276.4 391.27 537.2 110.2 1 897.0 2 521.3 108.4 2 617.9 392.77 277.9 102.8 1 937.5 2 270.4 122.6 2 581.3 366.1Saldo do passivo6 115.1 97.6 804.9 2 950.8 95.1 2 264.3 -7 138.0 108.5 1 174.0 3 137.5 103.7 2 722.7 -7 726.8 112.9 1 400.6 3 212.7 106.9 3 006.7 -7 567.5 106.9 1 512.5 3 026.7 130.7 2 897.6 -G32 Posição <strong>de</strong> investimento internacional por rubrica no final <strong>de</strong> 20025% activos <strong>de</strong> reserva27% investimento directo20% investimento directo38% outro investimento35% outro investimento2% <strong>de</strong>rivados financeiros31% investimento <strong>de</strong> carteira2% <strong>de</strong>rivados financeiros40% investimento <strong>de</strong> carteiraFonte: BCE.ActivoPassivoBCEBoletim MensalE 64 <strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>


ESTATÍSTICASDAÁREA DO EUROTransacçõeseposiçõesexternas7.4 Posição <strong>de</strong> investimento internacional(EUR mil milhões; saldos em fim <strong>de</strong> período)2. Investimento directo19992000200120021999200020012002Participações no capital <strong>de</strong>empresas e lucros reinvestidosTotalIFMexcluindo oEurosistemaNo exterior por unida<strong>de</strong>s resi<strong>de</strong>ntesSector nãomonetárioOutro capital (principalmenteempréstimos entre empresas)TotalIFMexcluindo oEurosistemaSector nãomonetárioTotalNa área do euro por unida<strong>de</strong>s não resi<strong>de</strong>ntesParticipações no capital <strong>de</strong>empresas e lucros reinvestidosIFMexcluindo oEurosistemaSector nãomonetárioOutro capital (principalmenteempréstimos entre empresas)TotalIFMexcluindo oEurosistemaSector nãomonetário1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12938.7 85.7 853.0 235.8 1.8 234.0 606.3 24.3 582.0 198.6 1.7 196.91 273.4 115.2 1 158.2 353.3 1.7 351.6 869.2 32.1 837.1 304.8 1.8 303.01 513.2 129.3 1 383.9 383.8 1.4 382.4 1 043.3 42.3 1 001.1 357.3 2.5 354.81 554.4 137.5 1 416.9 383.1 1.4 381.7 1 107.7 43.1 1 064.6 404.8 2.7 402.13. Investimento <strong>de</strong> carteira, por instrumentoTítulos <strong>de</strong> participação no capitalActivoActivo Passivo Total Obrigaçõese outros títulos<strong>de</strong> dívida1999200020012002Títulos <strong>de</strong> participação no capitalEurosistemaexcluindoIFMo EurosistemaSector não monetárioTotalAdministraçõespúblicasOutrossectoresObrigações e outros títulos <strong>de</strong> dívidaEurosistemaexcluindoIFMo EurosistemaInstrumentosdo mercadomonetárioSector não monetárioTotal Administraçõespúblicas8Títulos <strong>de</strong> dívidaTítulo <strong>de</strong> dívidaOutrossectoresInstrumentos do mercado monetárioEurosistemaexcluindoIFMo EurosistemaSector não monetário1 2 3 4 5 6 7 9 10 11 12 13 14 150.4 25.9 987.3 4.1 983.2 4.5 257.2 675.4 6.2 669.2 2.6 68.5 36.1 0.2 35.90.9 42.7 1 140.1 5.7 1 134.4 3.4 328.5 713.4 5.7 707.7 0.5 85.6 36.1 0.1 35.91.3 38.1 1 082.9 6.7 1 076.3 2.2 418.7 801.1 8.3 792.8 2.8 131.9 42.2 0.2 42.01.4 38.0 822.8 8.4 814.4 5.0 379.0 784.8 8.8 776.0 1.2 190.1 48.2 1.1 47.1TotalObrigaçõese outros títulos<strong>de</strong> dívidaTotalAdministraçõespúblicasInstrumentosdo mercadomonetário1 2 3 4 5 6 7 81 013.7 1 698.9 1 044.4 937.1 107.2 1 251.9 1 146.5 105.41 183.7 1 606.7 1 167.4 1 045.3 122.2 1 530.8 1 365.5 165.41 122.4 1 582.0 1 399.0 1 222.0 176.9 1 630.7 1 460.8 169.9862.2 1 328.3 1 408.3 1 168.7 239.6 1 698.5 1 518.5 179.94. Activos <strong>de</strong> investimento <strong>de</strong> carteira, por instrumento e sector <strong>de</strong>tentor5. Outro investimentoTotalEurosistemaEmpréstimos/numerário e <strong>de</strong>pósitosOutrosactivos/passivosAdministrações públicasPassivoActivo Passivo Activo Passivo Activo Passivo Activo Passivo Activo Passivo Activo PassivoTotalCréditoscomerciaisEmpréstimos/numerário e <strong>de</strong>pósitosOutrossectoresOutrosactivos/passivosActivoPassivo19992000200120021 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 143.1 37.0 3.0 36.6 0.1 0.3 125.5 57.3 2.5 0.1 72.4 45.4 50.6 11.83.0 41.8 2.9 41.4 0.1 0.3 133.9 59.5 2.8 0.2 77.5 47.2 53.5 12.13.1 40.7 3.0 40.5 0.1 0.2 127.3 61.6 3.1 0.2 68.4 49.1 55.8 12.43.4 58.1 3.4 57.9 0.1 0.2 120.6 61.0 1.3 0.1 64.9 45.8 54.3 15.1TotalIFM (excluindo o Eurosistema)Empréstimos/numerário e <strong>de</strong>pósitosOutrosactivos/passivosOutros sectoresActivo Passivo Activo Passivo Activo Passivo Activo Passivo Activo Passivo Activo PassivoTotalCréditoscomerciaisEmpréstimos/numerário e <strong>de</strong>pósitosOutrosactivos/passivosActivoPassivo199920002001200215 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 281 317.7 1 823.5 1 291.8 1 798.1 25.9 25.5 624.5 346.5 158.9 91.8 396.3 224.6 69.3 30.11 458.5 2 169.0 1 421.4 2 127.1 37.1 42.0 681.1 452.4 173.9 110.9 422.9 311.8 84.2 29.61 715.8 2 413.1 1 668.3 2 364.1 47.5 49.0 771.7 491.3 176.6 109.5 507.4 346.8 87.6 35.11 717.0 2 274.6 1 660.1 2 227.2 56.9 47.4 740.3 503.9 176.5 105.2 485.4 354.6 78.4 44.0Fonte: BCE.BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>E 65


7.5 Reservas internacionais(EUR mil milhões, salvo indicação em contrário; saldos em fim <strong>de</strong> período)ActivoOuro monetário Direitos Posição<strong>de</strong> saque <strong>de</strong> reservaEmEURmilmilhõesOnça especiaistroy <strong>de</strong>ourofino(milhões)noFMITotalActivos <strong>de</strong> reservaNumerárioe <strong>de</strong>pósitosEmautorida<strong>de</strong>smonetáriase noBISEmbancosMoeda estrangeiraTotalTítulosTítulos<strong>de</strong>participaçãonocapitalObrigaçõeseoutrostítulos<strong>de</strong>dívidaInstrumentosdomercadomonetárioDerivadosfinanceirosOutroscréditosPor memóriaActivoCréditossobreresi<strong>de</strong>ntesnaárea doeuro emmoedaestrangeiraPassivoSaídaslíquidas<strong>de</strong> curtoprazopré--<strong>de</strong>terminadasemmoedaestrangeira2000 Dez.2001 Dez.2002 Dez.2003 Jun.Jul.Ago.Set.Out.Nov.Dez.<strong>2004</strong> Jan.Fev.Mar.Abr.MaioJun.2001 Dez.2002 Dez.2003 Jun.Jul.Ago.Set.Out.Nov.Dez.<strong>2004</strong> Jan.Fev.Mar.Abr.MaioJun.1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16Eurosistema391.2 119.2 404.157 4.3 21.2 246.5 16.8 20.5 208.5 0.0 155.3 53.2 0.7 0.0 16.3 -21.7392.7 126.1 401.876 5.5 25.3 235.8 8.0 25.9 201.5 1.2 144.4 55.9 0.4 0.0 24.7 -28.5366.1 130.4 399.022 4.8 25.0 205.8 10.3 35.3 159.8 1.0 117.1 41.7 0.4 0.0 22.4 -26.3326.1 120.0 396.229 4.6 25.5 176.1 8.3 34.8 132.2 - - - 0.8 0.0 18.2 -25.8328.9 124.2 396.277 4.5 25.5 174.7 8.4 33.2 132.3 - - - 0.8 0.0 18.1 -27.2346.8 136.0 395.632 4.7 26.6 179.5 10.3 31.5 137.3 - - - 0.4 0.0 18.1 -27.6332.9 131.7 395.444 4.6 26.1 170.5 9.5 30.3 130.4 - - - 0.3 0.0 17.1 -25.5332.4 131.4 395.284 4.6 26.2 170.2 9.4 31.5 128.6 - - - 0.8 0.0 17.8 -24.9321.9 131.0 394.294 4.6 25.4 160.9 11.2 26.9 121.8 - - - 1.0 0.0 15.8 -17.5306.5 130.0 393.543 4.4 23.3 148.9 10.0 30.4 107.8 - - - 0.7 0.0 20.3 -16.3309.7 127.0 393.542 4.5 23.5 154.7 10.2 32.5 111.7 - - - 0.3 0.0 19.3 -17.1298.5 125.4 393.540 4.5 23.3 145.2 10.1 32.6 102.4 - - - 0.1 0.0 20.8 -10.9308.4 136.4 393.539 4.6 23.2 144.2 9.7 29.3 105.5 - - - -0.2 0.0 20.4 -10.5303.9 128.0 393.536 4.7 23.7 147.5 10.5 26.5 110.8 - - - -0.2 0.0 20.4 -12.7298.9 126.5 392.415 4.7 23.3 144.4 10.6 25.8 108.0 - - - 0.1 0.0 18.8 -9.3301.4 127.8 392.324 4.6 22.4 146.7 11.4 27.6 107.1 - - - 0.6 0.0 18.3 -10.2dos quais <strong>de</strong>tidos pelo Banco Central Europeu49.3 7.8 24.656 0.1 0.0 41.4 0.8 7.0 33.6 0.0 23.5 10.1 0.0 0.0 3.6 -5.945.5 8.1 24.656 0.2 0.0 37.3 1.2 9.9 26.1 0.0 19.5 6.7 0.0 0.0 3.0 -5.239.3 7.5 24.656 0.2 0.0 31.6 0.9 7.1 23.6 - - - 0.0 0.0 2.8 -1.841.3 7.7 24.656 0.2 0.0 33.4 0.8 6.7 25.9 - - - 0.0 0.0 2.3 -2.942.7 8.5 24.656 0.2 0.0 34.0 0.9 5.7 27.4 - - - 0.0 0.0 2.7 -2.640.7 8.2 24.656 0.2 0.0 32.3 0.9 4.5 26.9 - - - 0.0 0.0 2.4 -2.340.4 8.2 24.656 0.2 0.0 32.0 1.0 4.7 26.3 - - - 0.0 0.0 2.7 -2.339.6 8.2 24.656 0.2 0.0 31.2 1.0 5.2 25.0 - - - 0.0 0.0 2.6 -2.436.9 8.1 24.656 0.2 0.0 28.6 1.4 5.0 22.2 - - - 0.0 0.0 2.8 -1.538.3 8.0 24.656 0.2 0.0 30.1 1.3 6.9 21.9 - - - 0.0 0.0 2.5 -2.036.1 7.9 24.656 0.2 0.0 28.0 1.1 7.7 19.2 - - - 0.0 0.0 2.8 -0.437.9 8.5 24.656 0.2 0.0 29.1 1.0 5.4 22.8 - - - 0.0 0.0 2.5 -0.437.7 8.0 24.656 0.2 0.0 29.5 1.0 4.7 23.8 - - - 0.0 0.0 2.6 -0.537.4 7.9 24.656 0.2 0.0 29.2 1.4 5.5 22.3 - - - 0.0 0.0 2.4 -0.637.4 8.0 24.656 0.2 0.0 29.2 1.5 3.7 24.0 - - - 0.0 0.0 2.4 -0.5Fonte: BCE.BCEBoletim MensalE 66 <strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>


TAXAS DE CÂMBIO 88.1 Taxas <strong>de</strong> câmbio efectivas(médias do período; índice 1999 T1 = 100)Grupo restritoGrupo alargadoNominalRealIPCRealIPPDeflatordo PIB realRealCUTITRealCUTCENominalRealIPC1 2 3 4 5 6 7 82001200220032003 T2T3T4<strong>2004</strong> T1T22003 Jul.Ago.Set.Out.Nov.Dez.<strong>2004</strong> Jan.Fev.Mar.Abr.MaioJun.Jul.87.089.799.9101.0100.2101.8103.9101.6101.199.999.5101.0100.9103.7104.7104.4102.8100.9102.0101.8102.488.392.2103.5104.2104.0105.9108.3105.7104.9103.8103.3104.8105.0107.9109.2108.8107.0105.0106.1106.0106.989.693.1103.2104.4103.3105.0107.3105.3104.4103.1102.6104.0104.1106.8107.9107.7106.3104.5105.7105.6106.388.392.2103.3104.3103.7105.8107.9.-------------88.692.0103.8105.2104.4106.3108.1.-------------87.291.6103.2104.3103.8105.0107.3.-------------90.895.4106.8107.6106.7109.1111.5109.1107.5106.4106.1108.0108.1111.2112.3112.1110.1108.2109.6109.6110.087.591.4101.8102.3101.8104.0106.2103.5102.6101.6101.3103.0103.1106.0107.0106.8104.7102.7103.9103.9104.4variação (%) face ao mês anterior<strong>2004</strong> Jul. 0.6 0.8 0.6 - - - 0.4 0.5variação (%) face ao ano anterior<strong>2004</strong> Jul. 1.3 1.9 1.8 - - - 2.3 1.8G33 Taxas <strong>de</strong> câmbio efectivas(médias mensais; índice T1 <strong>de</strong> 1999 = 100)G34 Taxas <strong>de</strong> câmbio bilaterais(médias mensais; índice T1 <strong>de</strong> 1999 = 100)115TCE nominal, grupo restritoTCE real <strong>de</strong>flacionada pelo IPC, grupo restrito115115USD/EURJPY/EURGBP/EUR1151101101101101051051051051001001001009595959590909090858585858080808075757575701999 2000 2001 2002 2003 <strong>2004</strong> 70701999 2000 2001 2002 2003 <strong>2004</strong> 70Fonte: BCE.BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>E 67


8.2 Taxas <strong>de</strong> câmbio bilaterais(médias do período; unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> moeda nacional por euro)2001200220032003 T2T3T4<strong>2004</strong> T1T22003 Jul.Ago.Set.Out.Nov.Dez.<strong>2004</strong> Jan.Fev.Mar.Abr.MaioJun.Jul.Dólardos EUALibraesterlinaIenejaponêsFrancosuíçoCoroasuecaWon daCoreiado SulDólar <strong>de</strong>HongKongCoroadinamarquesaDólar <strong>de</strong>SingapuraDólarcanadianoCoroanorueguesaDólaraustralianoCoroaislan<strong>de</strong>saDólarneozelandêsRandsul--africano1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 150.8956 0.62187 108.68 1.5105 9.2551 1 154.83 6.9855 7.4521 1.6039 1.3864 8.0484 1.7319 87.42 2.1300 7.68730.9456 0.62883 118.06 1.4670 9.1611 1 175.50 7.3750 7.4305 1.6912 1.4838 7.5086 1.7376 86.18 2.0366 9.90721.1312 0.69199 130.97 1.5212 9.1242 1 346.90 8.8079 7.4307 1.9703 1.5817 8.0033 1.7379 86.65 1.9438 8.53171.1372 0.70169 134.74 1.5180 9.1425 1 373.83 8.8692 7.4250 1.9872 1.5889 7.9570 1.7742 84.71 1.9955 8.82171.1248 0.69888 132.14 1.5451 9.1631 1 321.05 8.7674 7.4309 1.9699 1.5533 8.2472 1.7089 88.40 1.9254 8.35051.1890 0.69753 129.45 1.5537 9.0093 1 404.56 9.2219 7.4361 2.0507 1.5659 8.2227 1.6622 89.16 1.9032 8.01591.2497 0.67987 133.97 1.5686 9.1843 1 464.18 9.7201 7.4495 2.1179 1.6482 8.6310 1.6337 87.22 1.8532 8.47681.2046 0.66704 132.20 1.5374 9.1450 1 400.41 9.3925 7.4393 2.0518 1.6374 8.2634 1.6907 87.70 1.9180 7.94651.1372 0.70045 134.99 1.5476 9.1856 1 342.27 8.8689 7.4332 1.9956 1.5694 8.2893 1.7184 87.66 1.9386 8.58421.1139 0.69919 132.38 1.5400 9.2378 1 312.67 8.6873 7.4322 1.9531 1.5570 8.2558 1.7114 88.79 1.9137 8.23751.1222 0.69693 128.94 1.5474 9.0682 1 306.88 8.7377 7.4273 1.9591 1.5330 8.1952 1.6967 88.81 1.9227 8.21411.1692 0.69763 128.12 1.5485 9.0105 1 364.70 9.0530 7.4301 2.0282 1.5489 8.2274 1.6867 89.17 1.9446 8.15401.1702 0.69278 127.84 1.5590 8.9939 1 388.09 9.0836 7.4370 2.0233 1.5361 8.1969 1.6337 88.60 1.8608 7.88061.2286 0.70196 132.43 1.5544 9.0228 1 463.90 9.5386 7.4419 2.1016 1.6131 8.2421 1.6626 89.68 1.8982 7.99341.2613 0.69215 134.13 1.5657 9.1368 1 492.23 9.7951 7.4481 2.1415 1.6346 8.5925 1.6374 87.69 1.8751 8.77881.2646 0.67690 134.78 1.5734 9.1763 1 474.74 9.8314 7.4511 2.1323 1.6817 8.7752 1.6260 86.72 1.8262 8.55551.2262 0.67124 133.13 1.5670 9.2346 1 429.40 9.5547 7.4493 2.0838 1.6314 8.5407 1.6370 87.23 1.8566 8.13261.1985 0.66533 129.08 1.5547 9.1653 1 381.58 9.3451 7.4436 2.0193 1.6068 8.2976 1.6142 87.59 1.8727 7.88901.2007 0.67157 134.48 1.5400 9.1277 1 412.29 9.3618 7.4405 2.0541 1.6541 8.2074 1.7033 87.97 1.9484 8.14321.2138 0.66428 132.86 1.5192 9.1430 1 406.18 9.4648 7.4342 2.0791 1.6492 8.2856 1.7483 87.55 1.9301 7.81101.2266 0.66576 134.08 1.5270 9.1962 1 420.66 9.5672 7.4355 2.0995 1.6220 8.4751 1.7135 87.71 1.8961 7.5137variação (%) face ao mês anterior<strong>2004</strong> Jul. 1.1 0.2 0.9 0.5 0.6 1.0 1.1 0.0 1.0 -1.6 2.3 -2.0 0.2 -1.8 -3.8variação (%) face ao ano anterior<strong>2004</strong> Jul. 7.9 -5.0 -0.7 -1.3 0.1 5.8 7.9 0.0 5.2 3.4 2.2 -0.3 0.1 -2.2 -12.5LibracipriotaCoroachecaCoroaestóniaForint daHungriaLitas daLituâniaLats daLetóniaLiramaltesaZloti daPolóniaTolar da Coroa daEslovénia EslováquiaLev daBulgáriaLeuromenoLira turca16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 2820010.57589 34.068 15.6466 256.59 3.5823 0.5601 0.4030 3.6721 217.9797 43.300 1.9482 26 004 1 102 42520020.57530 30.804 15.6466 242.96 3.4594 0.5810 0.4089 3.8574 225.9772 42.694 1.9492 31 270 1 439 68020030.58409 31.846 15.6466 253.62 3.4527 0.6407 0.4261 4.3996 233.8493 41.489 1.9490 37 551 1 694 8512003 T2 0.58653 31.470 15.6466 250.95 3.4528 0.6452 0.4274 4.3560 232.9990 41.226 1.9467 37 434 1 716 532T3 0.58574 32.168 15.6466 259.65 3.4528 0.6419 0.4268 4.4244 234.8763 41.747 1.9466 37 410 1 569 762T4 0.58404 32.096 15.6466 259.82 3.4526 0.6528 0.4287 4.6232 236.1407 41.184 1.9494 39 735 1 721 043<strong>2004</strong> T1 0.58615 32.860 15.6466 260.00 3.4530 0.6664 0.4283 4.7763 237.6479 40.556 1.9517 40 550 1 665 395T2 0.58480 32.022 15.6466 252.16 3.4528 0.6542 0.4255 4.6877 238.8648 40.076 1.9493 40 664 1 759 5322003 Jul. 0.58730 31.880 15.6466 263.73 3.4528 0.6473 0.4274 4.4368 234.4369 41.804 1.9465 37 148 1 596 957Ago. 0.58616 32.287 15.6466 259.56 3.4527 0.6397 0.4264 4.3699 234.9962 41.955 1.9463 37 166 1 564 214Set. 0.58370 32.355 15.6466 255.46 3.4530 0.6383 0.4265 4.4635 235.2211 41.489 1.9469 37 918 1 546 627Out. 0.58418 31.989 15.6466 255.77 3.4525 0.6483 0.4281 4.5952 235.6663 41.304 1.9473 38 803 1 679 067Nov. 0.58328 31.974 15.6466 259.31 3.4528 0.6471 0.4275 4.6174 236.1345 41.102 1.9476 39 927 1 726 781Dez. 0.58459 32.329 15.6466 264.74 3.4525 0.6631 0.4304 4.6595 236.6662 41.132 1.9533 40 573 1 761 551<strong>2004</strong> Jan. 0.58647 32.724 15.6466 264.32 3.4531 0.6707 0.4301 4.7128 237.3167 40.731 1.9557 41 107 1 698 262Fev. 0.58601 32.857 15.6466 263.15 3.4532 0.6698 0.4284 4.8569 237.5123 40.551 1.9535 40 563 1 682 658Mar. 0.58598 32.985 15.6466 253.33 3.4528 0.6596 0.4266 4.7642 238.0683 40.400 1.9465 40 029 1 620 374Abr. 0.58630 32.519 15.6466 250.41 3.4529 0.6502 0.4251 4.7597 238.4520 40.151 1.9465 40 683 1 637 423Maio 0.58589 31.976 15.6466 252.91 3.4528 0.6557 0.4259 4.7209 238.7400 40.164 1.9464 40 554 1 818 487Jun. 0.58239 31.614 15.6466 253.02 3.4528 0.6565 0.4254 4.5906 239.3591 39.923 1.9547 40 753 1 814 266Jul. 0.58171 31.545 15.6466 249.89 3.4528 0.6596 0.4259 4.4651 239.9023 39.899 1.9558 40 962 1 784 116variação (%) face ao mês anterior<strong>2004</strong> Jul. -0.1 -0.2 0.0 -1.2 0.0 0.5 0.1 -2.7 0.2 -0.1 0.1 0.5 -1.7variação (%) face ao ano anterior<strong>2004</strong> Jul. -1.0 -1.1 0.0 -5.2 0.0 1.9 -0.4 0.6 2.3 -4.6 0.5 10.3 11.7Fonte: BCE.BCEBoletim MensalE 68 <strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>


EVOLUÇÃO FORA DA ÁREA DO EURO 99.1 Noutros Estados-Membros da UE(taxas <strong>de</strong> variação homólogas (%), salvo indicação em contrário)1. Evolução económica e financeira200220032003 T4<strong>2004</strong> T1T2<strong>2004</strong> Fev.Mar.Abr.MaioJun.2001200220032001200220032003 Dez.<strong>2004</strong> Jan.Fev.Mar.Abr.Maio2003 Dez.<strong>2004</strong> Jan.Fev.Mar.Abr.Maio200220032003 T4<strong>2004</strong> T1T2200220032003 T3T4<strong>2004</strong> T1200220032003 T3T4<strong>2004</strong> T1200220032003 T4<strong>2004</strong> T1T2<strong>2004</strong> Fev.Mar.Abr.MaioJun.República Dinamarca Estónia Chipre Letónia Lituânia Hungria Malta Polónia Eslovénia Eslováquia Suécia ReinoChecaUnido1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13IHPC1.4 2.4 3.6 2.8 2.0 0.4 5.2 3.1 1.9 7.5 3.5 2.0 1.3-0.1 2.0 1.4 4.0 2.9 -1.1 4.7 2.6 0.7 5.7 8.5 2.3 1.40.8 1.3 1.2 3.2 3.5 -1.2 5.4 1.1 1.4 5.0 9.4 1.9 1.32.0 0.7 0.6 1.0 4.3 -1.1 6.8 0.9 1.8 3.7 8.2 0.6 1.32.5 0.8 3.2 1.2 5.8 0.5 7.4 3.3 3.4 3.8 8.0 1.2 1.42.0 0.7 0.6 1.4 4.3 -1.2 7.0 0.9 1.8 3.6 8.4 0.2 1.32.1 0.4 0.7 0.1 4.7 -0.9 6.6 0.5 1.8 3.5 7.9 0.4 1.12.0 0.5 1.5 0.1 5.0 -0.7 7.0 3.6 2.3 3.6 7.8 1.1 1.22.6 1.1 3.7 1.2 6.1 1.0 7.8 3.0 3.5 3.9 8.2 1.5 1.52.7 0.9 4.4 2.4 6.1 1.0 7.5 3.3 4.3 3.9 8.1 1.2 1.6Défice (-)/exce<strong>de</strong>nte (+) das administrações públicas em % do PIB-6.4 3.1 0.3 -2.4 -1.6 -2.1 -4.4 -6.4 -3.5 -2.7 -6.0 2.8 0.7-6.4 1.7 1.8 -4.6 -2.7 -1.4 -9.3 -5.7 -3.6 -1.9 -5.7 0.0 -1.6-12.9 1.5 2.6 -6.3 -1.8 -1.7 -5.9 -9.7 -4.1 -1.8 -3.6 0.7 -3.2Dívida pública bruta em % do PIB25.2 47.8 4.7 64.4 16.2 23.4 53.5 61.8 36.7 26.9 48.7 54.4 38.928.9 47.2 5.7 67.1 15.5 22.8 57.1 61.7 41.2 27.8 43.3 52.6 38.537.6 45.0 5.8 72.2 15.6 21.9 59.0 72.0 45.4 27.1 42.8 51.8 39.8Taxa <strong>de</strong> rendibilida<strong>de</strong> das obrigações <strong>de</strong> dívida pública <strong>de</strong> longo prazo em percentagem anual, média do período4.82 4.52 - 4.75 5.07 4.81 8.24 4.71 6.76 5.27 5.42 4.86 4.944.68 4.35 - 4.75 5.06 4.81 8.36 4.71 6.67 5.14 5.16 4.65 4.844.80 4.30 - 4.79 5.05 4.81 8.65 4.70 6.82 5.01 5.11 4.55 4.884.50 4.10 - 5.17 4.98 4.64 8.04 4.70 6.65 4.99 5.09 4.31 4.764.60 4.30 - 5.17 4.89 4.55 7.89 4.65 7.02 4.83 5.06 4.55 4.994.88 4.46 - 5.17 4.95 4.46 8.25 4.65 7.32 4.77 5.13 4.68 5.15Taxa <strong>de</strong> juro a 3 meses em percentagem anual, média do período2.08 2.22 2.61 3.81 4.21 2.68 13.15 2.94 5.69 6.11 5.98 2.82 4.022.07 2.19 2.61 3.81 4.20 2.66 12.57 2.94 5.37 6.01 5.78 2.73 4.062.06 2.18 2.61 3.84 4.18 2.66 12.58 2.95 5.46 5.80 5.79 2.55 4.172.05 2.14 2.62 3.83 4.33 2.67 12.25 2.93 5.49 5.62 5.71 2.37 4.302.06 2.17 2.62 3.94 4.49 2.69 - 2.90 5.69 4.99 5.35 2.13 4.392.16 2.20 2.61 5.16 4.47 2.70 - 2.90 5.99 4.76 4.91 2.14 4.53PIB real1.7 1.0 7.2 2.0 6.4 6.8 3.5 1.7 1.3 3.4 4.4 2.1 1.83.1 0.4 5.1 2.0 7.5 9.0 2.9 . . 2.3 4.2 1.6 2.23.3 1.1 6.2 2.9 7.5 10.6 3.6 . . 2.5 4.7 2.3 2.93.1 1.1 6.8 3.4 8.8 7.7 . . . 3.7 5.5 3.1 3.4. . . . . 6.9 . . . . . . .Saldo da balança corrente e da balança <strong>de</strong> capital em % do PIB-5.7 2.1 -9.9 -4.7 -6.8 -4.8 -6.8 -0.9 -2.6 1.4 -7.6 4.7 -1.6-6.5 2.8 -12.7 -3.4 -8.3 -6.5 -9.0 -5.2 -2.0 0.1 -0.5 6.3 -1.7-7.4 4.3 -9.8 9.4 -9.5 -4.6 -7.7 2.1 -1.1 1.9 0.8 6.6 -2.1-10.0 1.5 -15.9 -4.9 -9.0 -9.7 -9.1 . -1.3 -0.7 -0.6 6.5 -1.7-2.6 2.9 -10.8 -12.6 -9.0 -8.9 -9.8 . -1.4 0.8 1.7 7.8 -0.9Custos unitários do trabalho- 1.8 4.1 - -0.4 -12.5 9.0 - - 6.5 4.1 0.8 3.1- 1.9 4.6 - 4.9 0.2 . - - . 7.2 0.5 .- 2.5 4.8 - - . - - - - - - .- 0.7 2.7 - - . - - - - - - .- 2.4 4.7 - - . - - - - - - .Taxa <strong>de</strong> <strong>de</strong>semprego harmonizada em % da população activa (c.s.)7.3 4.6 9.5 3.9 12.5 13.6 5.6 7.5 19.8 6.1 18.7 4.9 5.17.8 5.6 10.1 4.5 10.5 12.7 5.8 8.2 19.2 6.5 17.1 5.6 5.08.2 5.9 9.7 4.6 10.5 12.1 5.8 8.6 19.1 6.5 16.6 6.0 4.98.6 5.9 9.4 4.7 10.6 11.7 5.9 8.9 19.1 6.4 16.5 6.3 4.78.8 . 9.1 4.4 10.6 11.4 5.9 8.9 18.9 . 16.3 6.5 .8.6 5.9 9.4 4.7 10.6 11.7 5.9 9.0 19.1 6.4 16.5 6.4 4.78.7 5.9 9.3 4.7 10.6 11.6 5.9 9.0 19.0 6.4 16.5 6.3 4.78.7 5.9 9.2 4.4 10.7 11.5 5.9 8.9 18.9 6.4 16.4 6.4 4.78.7 5.9 9.1 4.2 10.6 11.4 5.9 8.9 18.9 6.4 16.3 6.7 .8.8 . 9.0 4.4 10.5 11.4 5.9 8.9 18.9 . 16.2 6.6 .Fontes: Comissão Europeia (Direcção-Geral dos Assuntos Económicos e Financeiros e Eurostat); dados nacionais, Reuters e cálculos do BCE.BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>E 69


9.2 Nos Estados Unidos e Japão(taxas <strong>de</strong> variação homólogas (%), salvo indicação em contrário)1. Evolução económica e financeiraÍndice <strong>de</strong>preçosnoconsumidorCustosunitários dotrabalho(indústriatransformadora)PIB realÍndice <strong>de</strong>produçãoindustrial(indústriatransformadora)Taxa <strong>de</strong><strong>de</strong>sempregoem % dapopulaçãoactiva(c.s.)Agregadomonetáriolargo 1)Taxa <strong>de</strong> jurodos <strong>de</strong>pósitosinterbancáriosa 3 meses 2)em % por anoTaxa <strong>de</strong>rendibilida<strong>de</strong>das obrigações<strong>de</strong>dívida públicaa 10 anos 2)em % por anoTaxa <strong>de</strong>câmbio 3)moedanacional/euroDéfice (-)/exce<strong>de</strong>nte(+)orçamentalem % doPIBDívidapúblicabruta 4) em %do PIB20002001200220032003 T2T3T4<strong>2004</strong> T1T2<strong>2004</strong> Mar.Abr.MaioJun.Jul.20002001200220032003 T2T3T4<strong>2004</strong> T1T2<strong>2004</strong> Mar.Abr.MaioJun.Jul.1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11Estados Unidos3.4 4.3 3.7 4.8 4.0 9.4 6.53 6.03 0.9236 1.6 44.22.8 0.1 0.8 -3.9 4.8 11.4 3.78 5.01 0.8956 -0.4 43.41.6 -3.0 1.9 -0.5 5.8 8.0 1.80 4.60 0.9456 -3.8 45.62.3 0.7 3.0 0.1 6.0 6.2 1.22 4.00 1.1312 -4.6 47.92.1 1.1 2.3 -1.3 6.1 6.9 1.24 3.61 1.1372 -4.7 47.02.2 0.6 3.5 -0.6 6.1 7.2 1.13 4.21 1.1248 -5.1 47.41.9 0.5 4.4 1.7 5.9 4.5 1.17 4.27 1.1890 -4.3 47.91.8 0.8 5.0 3.2 5.6 4.3 1.12 4.00 1.2497 -4.5 48.72.9 . 4.8 5.8 5.6 5.8 1.30 4.58 1.2046 . .1.7 - - 4.1 5.7 4.9 1.11 3.81 1.2262 - -2.3 - - 5.5 5.6 5.4 1.15 4.32 1.1985 - -3.1 - - 6.1 5.6 6.0 1.25 4.70 1.2007 - -3.3 - - 5.9 5.6 5.9 1.50 4.73 1.2138 - -. - - . . . 1.63 4.48 1.2266 - -Japão-0.7 -6.7 2.8 5.7 4.7 2.1 0.28 1.76 99.47 -7.5 126.9-0.7 4.4 0.4 -6.8 5.0 2.8 0.15 1.34 108.68 -6.1 134.7-0.9 -3.2 -0.3 -1.2 5.4 3.3 0.08 1.27 118.06 -7.9 141.3-0.3 -3.8 2.5 3.2 5.3 1.7 0.06 0.99 130.97 . .-0.2 -3.0 2.1 2.2 5.4 1.6 0.06 0.60 134.74 . .-0.2 -1.5 1.9 1.0 5.2 1.8 0.05 1.19 132.14 . .-0.3 -4.3 3.1 4.2 5.1 1.5 0.06 1.38 129.45 . .-0.1 -6.5 5.6 6.8 4.9 1.7 0.05 1.31 133.97 . .-0.3 . . 7.4 . 1.9 0.05 1.59 132.20 . .-0.1 -7.8 - 8.3 4.7 1.7 0.05 1.35 133.13 - --0.4 -7.6 - 8.7 4.7 2.0 0.05 1.51 129.08 - --0.5 . - 4.6 4.6 2.0 0.05 1.49 134.48 - -0.0 . - 8.9 . 1.7 0.05 1.77 132.86 - -. . - . . . 0.05 1.79 134.08 - -G35 Produto interno bruto real(taxas <strong>de</strong> variação homólogas (%); trimestrais)G36 Índices <strong>de</strong> preços no consumidor(taxas <strong>de</strong> variação homólogas (%); mensais)6área do euroEstados UnidosJapão64área do euroEstados UnidosJapão444332222110000-2-2-1-1-41999 2000 2001 2002 2003-4-21999 2000 2001 2002 2003 <strong>2004</strong> -2Fontes: Dados nacionais (colunas 1, 2 (Estados Unidos), 3, 4, 5, 6, 9 e 10); OCDE (coluna 2 (Japão)); Eurostat (dados para a área do euro no gráfico); Reuteurs (colunas 7 e 8);cálculos do BCE (coluna 11).1) Valores em média do período; M3 para os Estados Unidos, M2 e certificados <strong>de</strong> <strong>de</strong>pósito para o Japão.2) Para mais informações, ver Secções 4.6 e 4.7.3) Para mais informações, ver Secção 8.2.4) Dívida pública bruta consolidada (fim <strong>de</strong> período).BCEBoletim MensalE 70 <strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>


ESTATÍSTICASDAÁREA DO EUROEvoluçãofora daárea do euro9.2 Nos Estados Unidos e Japão(em % do PIB)2. Poupança, investimento e financiamentoPoupança e investimento nacional Investimento e financiamento das socieda<strong>de</strong>s não financeiras Investimento e financiamento das famílias 1)PoupançabrutaFormaçãobruta <strong>de</strong>capitalFinanciamentolíquido aoresto domundoFormaçãobruta <strong>de</strong>capitalAquisiçãoFormação líquida <strong>de</strong>bruta <strong>de</strong> activoscapital financeirosfixoPoupançabrutaVariaçãolíquida <strong>de</strong>passivosTítulos eacçõesDespesas<strong>de</strong> capital 2)Aquisiçãolíquida <strong>de</strong>activosfinanceirosPoupançabruta 3)Variaçãolíquida <strong>de</strong>passivos20002001200220032002 T2T3T42003 T1T2T3T4<strong>2004</strong> T120002001200220032002 T2T3T42003 T1T2T3T4<strong>2004</strong> T11 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13Estados Unidos18.0 20.8 -4.0 9.5 9.0 12.3 7.5 12.6 2.4 12.6 3.1 11.0 5.916.4 19.1 -3.8 8.0 8.4 1.8 7.6 0.9 1.8 12.7 5.9 10.6 5.914.7 18.4 -4.4 7.4 7.4 1.2 8.2 1.0 0.0 12.8 4.0 11.1 6.713.5 18.4 -4.7 7.1 7.2 5.0 8.7 3.2 0.9 13.0 7.0 10.9 8.315.1 18.4 -4.6 7.3 7.4 2.3 8.2 2.1 0.4 12.8 3.5 11.6 5.714.5 18.5 -4.5 7.5 7.3 0.9 8.1 1.2 -1.6 12.8 2.7 10.9 5.813.8 18.4 -4.7 7.3 7.2 4.1 8.4 3.6 0.7 12.8 3.7 10.6 8.112.9 18.1 -4.9 7.0 7.1 4.2 7.9 3.2 0.9 12.7 5.8 10.5 9.013.2 18.2 -5.0 7.0 7.1 5.7 8.6 3.9 2.1 12.9 11.4 11.1 12.613.4 18.4 -4.7 7.0 7.2 4.9 8.9 2.8 0.2 13.2 6.5 11.3 7.514.5 18.8 -4.3 7.3 7.3 5.0 9.4 2.9 0.3 13.1 4.4 10.7 4.314.2 19.0 -4.8 7.5 7.3 5.3 9.1 3.4 0.7 12.9 7.1 10.7 9.5Japão27.8 26.3 2.3 15.4 15.5 0.9 14.5 -1.0 0.2 5.2 3.9 10.5 -0.126.4 25.8 2.0 15.3 15.3 -2.8 14.3 -6.4 0.2 4.9 2.8 8.6 0.225.7 23.9 2.8 13.8 14.0 -2.9 15.7 -7.0 -0.9 4.8 0.7 8.5 -2.1. 24.0 . . . 2.9 . -5.0 -0.6 . -0.8 . -0.624.1 23.4 2.8 . . -27.9 . -23.7 0.8 . 5.8 . -8.524.5 23.9 2.7 . . 1.2 . -9.7 -2.4 . -6.8 . -0.624.2 25.2 2.2 . . 5.9 . 9.2 0.7 . 9.5 . -1.528.2 23.4 2.8 . . 16.0 . -4.6 0.3 . -11.2 . 2.9. 23.3 . . . -25.1 . -21.4 -0.9 . 4.1 . -5.5. 24.1 . . . 9.3 . -2.9 -3.0 . -5.4 . 1.6. 24.9 . . . 11.6 . 8.3 1.2 . 8.4 . -1.3. 23.8 . . . 10.6 . -1.4 -0.6 . -8.6 . 0.7G37 Financiamento líquido das socieda<strong>de</strong>s não financeiras(em % do PIB)G38 Financiamento líquido das famílias 1)(em % do PIB)5área do euroEstados UnidosJapão58área do euroEstados UnidosJapão84343662244101022-1-100-2-3-2-3-2-2-41995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002-4-41995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002Fontes: BCE, Conselho <strong>de</strong> Governadores da Reserva Fe<strong>de</strong>ral, Banco do Japão e Instituto <strong>de</strong> Investigação Económica e Social.1) Incluindo instituições sem fim lucrativo ao serviço das famílias.2) Formação bruta <strong>de</strong> capital no Japão. As <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> capital nos Estados Unidos incluem compras <strong>de</strong> bens <strong>de</strong> consumo duradouros.3) A poupança bruta nos Estados Unidos inclui <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> bens <strong>de</strong> consumo duradouro.-4BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>E 71


LISTA DE GRÁFICOSG1 Agregados monetários E12G2 Contrapartidas E12G3 Componentes dos agregados monetários E13G4 Componentes das responsabilida<strong>de</strong>s financeiras a mais longo prazo E13G5 Empréstimos a intermediários financeiros e a socieda<strong>de</strong>s não financeiras E14G6 Empréstimos às famílias E15G7 Empréstimos às administrações públicas e a não resi<strong>de</strong>ntes na área do euro E16G8 Depósitos <strong>de</strong> intermediários financeiros E17G9 Depósitos <strong>de</strong> socieda<strong>de</strong>s não financeiras e famílias E18G10 Depósitos <strong>de</strong> administrações públicas e não resi<strong>de</strong>ntes na área do euro E19G11 Títulos <strong>de</strong>tidos pelas IFM E20G12 Activo total dos fundos <strong>de</strong> investimento E24G13 Total dos saldos e das emissões brutas <strong>de</strong> títulos excepto acções emitidaspor resi<strong>de</strong>ntes na área do euroE31G14 Saldos <strong>de</strong> títulos excepto acções, por sector E32G15 Emissões brutas <strong>de</strong> títulos excepto acções, por sector E33G16 Taxas <strong>de</strong> crescimento homólogas <strong>de</strong> títulos <strong>de</strong> dívida <strong>de</strong> curto prazo, por sector do emitente,no conjunto <strong>de</strong> todas as moedasE34G17 Taxas <strong>de</strong> crescimento homólogas <strong>de</strong> títulos <strong>de</strong> dívida <strong>de</strong> longo prazo, por sector do emitente,no conjunto <strong>de</strong> todas as moedasE35G18 Taxas <strong>de</strong> crescimento homólogas das acções cotadas emitidas por resi<strong>de</strong>ntes na área do euro E36G19 Emissões brutas <strong>de</strong> acções cotadas, por sector do emitente E37G20 Novos <strong>de</strong>pósitos a prazo E39G21 Novos empréstimos a taxa variável e com prazo <strong>de</strong> fixação inicial <strong>de</strong> taxa até 1 ano E39G22 Taxas do mercado monetário da área do euro E40G23 Taxas a 3 meses do mercado monetário E40G24 Taxas <strong>de</strong> rendibilida<strong>de</strong> das obrigações <strong>de</strong> dívida pública na área do euro E41G25 Taxas <strong>de</strong> rendibilida<strong>de</strong> das obrigações <strong>de</strong> dívida pública a 10 anos E41G26 Dow Jones EURO STOXX alargado, Standard & Poor’s 500 e Nikkei 225 E42G27 Saldo da balança corrente da BdP E55G28 Investimento directo e <strong>de</strong> carteira líquido da BdP E55G29 Bens da BdP E56G30 Serviços da BdP E56G31 Principais transacções da BdP subjacentes à evolução das disponibilida<strong>de</strong>slíquidas sobre o exterior das IFME61G32 Posição <strong>de</strong> investimento internacional por rubrica no final <strong>de</strong> 2002 E64G33 Taxas <strong>de</strong> câmbio efectivas E67G34 Taxas <strong>de</strong> câmbio bilaterais E67G35 Produto interno bruto real E70G36 Índices <strong>de</strong> preços no consumidor E70G37 Financiamento líquido das socieda<strong>de</strong>s não financeiras E71G38 Financiamento líquido das famílias E71BCEBoletim MensalE 72 <strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>


NOTAS TÉCNICASRELATIVAS AO QUADRO DE PANORÂMICAGLOBAL DA ÁREA DO EURO(1. EVOLUÇÃO MONETÁRIA E TAXASDE JURO)A taxa <strong>de</strong> crescimento média para o trimestre quetermina no mês t é calculada como:a)on<strong>de</strong> I t é o índice dos saldos corrigidos <strong>de</strong>s<strong>de</strong>o mês t (ver também abaixo). Do mesmo modo,para o ano que termina no mês t, a taxa <strong>de</strong>crescimento média é calculada como:b)on<strong>de</strong> L t-3 é o saldo no final do mês t-3 (o final dotrimestre anterior) e, por exemplo, C Q t é acorrecção <strong>de</strong> reclassificação no trimestre quetermina no mês t.Para as séries trimestrais, para as quais estão jádisponíveis observações mensais (ver abaixo),as transacções trimestrais po<strong>de</strong>m ser calculadas<strong>de</strong> forma equivalente, como a soma das trêstransacções mensais do trimestre.CÁLCULO DAS TAXAS DE CRESCIMENTOPARA SÉRIES MENSAISAs taxas <strong>de</strong> crescimento po<strong>de</strong>m ser calculadas apartir <strong>de</strong> transacções ou do índice dos saldoscorrigidos. Sendo F M t e L t <strong>de</strong>finidos como acimareferido, o índice I t dos saldos corrigidos no mêst é <strong>de</strong>finido como:e)RELATIVAS ÀS SECÇÕES 2.1 A 2.6CÁLCULO DAS TRANSACÇÕESAs transacções mensais são calculadas a partirdas diferenças mensais em saldos corrigidos <strong>de</strong>reclassificações, outras reavaliações, variaçõescambiais e quaisquer outras variações que nãosejam <strong>de</strong>vidas a transacções.Pressupondo que L t representa o saldo no finaldo mês t, C M t a correcção <strong>de</strong> reclassificação nomês t, E M t a correcção da taxa <strong>de</strong> câmbio e V M t asoutras correcções <strong>de</strong> reavaliação, as transacçõesF M t no mês t são <strong>de</strong>finidas como:A base do índice (das séries não corrigidas <strong>de</strong>sazonalida<strong>de</strong>) é actualmente fixada comoDezembro <strong>de</strong> 2001 = 100. As séries temporaisdo índice dos saldos corrigidos estão disponíveisna página do BCE na Internet (www.ecb.int),na sub-seccção “Monetary statistics” da secção“Statistics”.A taxa <strong>de</strong> crescimento homóloga a t para o mêst – ou seja, a variação nos 12 meses que terminamno mês t – po<strong>de</strong> ser calculada utilizando qualqueruma das duas fórmulas seguintes:f)c)De igual modo, as transacções trimestrais F Q t parao trimestre que termina no mês t são <strong>de</strong>finidascomo:d)g)Salvo indicação em contrário, as taxas <strong>de</strong>crescimento homólogas referem-se ao finaldo período indicado. Por exemplo, a variaçãoBCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>E 73


homóloga em percentagem para o ano 2002 écalculada em g), dividindo o índice <strong>de</strong> Dezembro<strong>de</strong> 2002 pelo índice <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2001.As taxas <strong>de</strong> crescimento para os períodos intra--anuais po<strong>de</strong>m ser calculadas através da adaptaçãoda fórmula g). Por exemplo, a taxa <strong>de</strong> crescimentomensal em ca<strong>de</strong>ia a M t po<strong>de</strong> ser calculada daseguinte forma:h)dos agregados M1, M2 menos M1, e M3 menosM2.Os procedimentos <strong>de</strong> correcção <strong>de</strong> sazonalida<strong>de</strong>são primeiramente aplicados ao índice dos saldoscorrigidos 3 . As estimativas resultantes para osfactores sazonais são seguidamente aplicadasaos níveis e às correcções <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong>reclassificações e reavaliações, originando, porsua vez, transacções corrigidas <strong>de</strong> sazonalida<strong>de</strong>.Os factores sazonais (e <strong>de</strong> dia <strong>de</strong> transacção) sãorevistos anualmente ou quando necessário.Finalmente, a média móvel <strong>de</strong> três meses da taxa<strong>de</strong> crescimento homóloga em percentagem doM3 é obtida como (a t + a t-1 + a t-2 )/3, on<strong>de</strong> a t é<strong>de</strong>finido como em f) ou g) acima.CÁLCULO DAS TAXAS DE CRESCIMENTOPARA SÉRIES TRIMESTRAISSendo F Q t e L t-3 <strong>de</strong>finidos como acima referido,o índice I t dos saldos corrigidos para o trimestreque termina no mês t é <strong>de</strong>finido como:i)A taxa <strong>de</strong> crescimento homóloga nos quatrotrimestres que terminam no mês t, ou seja, a t ,po<strong>de</strong> ser calculada utilizando a fórmula g).RELATIVAS ÀS SECÇÕES 3.1 A 3.3CÁLCULO DAS TAXAS DE CRESCIMENTOAs taxas <strong>de</strong> crescimento são calculadas com baseem transacções financeiras e, portanto, excluemreclassificações, reavaliações, variações cambiaise quaisquer outras variações que não sejam<strong>de</strong>vidas a transacções.Pressupondo que T t representa as transacções notrimestre t e que L t representa o saldo no finaldo trimestre t, a taxa <strong>de</strong> crescimento para otrimestre t é então calculada como:j)CORRECÇÃO DE SAZONALIDADEDAS ESTATÍSTICAS MONETÁRIASDA ÁREA DO EURO 1A abordagem utilizada assenta numa <strong>de</strong>composiçãomultiplicativa através do X-12-ARIMA 2 .A correcção <strong>de</strong> sazonalida<strong>de</strong>, inclui umacorrecção do dia da semana para algumas sériese é efectuada indirectamente através <strong>de</strong> umacombinação linear <strong>de</strong> componentes. Emparticular, é o caso do M3, calculado através daagregação das séries corrigidas <strong>de</strong> sazonalida<strong>de</strong>1 Para mais pormenores, ver “Seasonal adjustment of monetaryaggregates and HICP for the euro area”, BCE (<strong>Agosto</strong> <strong>de</strong> 2000)e secção “Statistics” na página do BCE na Internet (www.ecb.int),na sub-secção “Monetary Statistics”.2 Para mais pormenores, ver Findley, D., Monsell, B., Bell,W., Otto,M. e Chen, B. C. (1998),“New Capabilities and Methods of theX-12-ARIMA Seasonal Adjustment Program”, Journal of Businessand Economic Statistics, 16, 2, 127-152, ou “X-12-ARIMAReference Manual”, Time Series Staff, Bureau of the Census,Washington, D.C. Para fins internos, é também utilizada a abordagembaseada em mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> TRAMO-SEATS. Para mais pormenoressobre o TRAMO-SEATS, ver Gomez,V. e Maravall, A. (1996),“Programs TRAMO and SEATS: Instructions for the User”, Banco<strong>de</strong> España, Documento <strong>de</strong> Trabalho N.º 9628, Madrid.3 Tal significa que nas séries corrigidas <strong>de</strong> sazonalida<strong>de</strong>, o nível doíndice para o período base, ou seja, Dezembro <strong>de</strong> 2001, geralmentedifere <strong>de</strong> 100, reflectindo a sazonalida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sse mês.BCEBoletim MensalE 74 <strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>


ESTATÍSTICASDAÁREA DO EURONotas técnicasRELATIVAS ÀS SECÇÕES 4.3 E 4.4CÁLCULO DAS TAXAS DE CRESCIMENTO PARATÍTULOS DE DÍVIDA E ACÇÕES COTADASAs taxas <strong>de</strong> crescimento são calculadas com baseem transacções financeiras e, portanto, excluemreclassificações, reavaliações, variações cambiaise quaisquer outras variações que não sejam<strong>de</strong>vidas a transacções. Po<strong>de</strong>m ser calculadas apartir <strong>de</strong> fluxos ou do índice dos saldos corrigidos.Pressupondo que N M t representa o fluxo (emissõeslíquidas) no mês t e que L t representa o nível emcirculação no final do mês t, o índice I t dos saldoscorrigidos no mês t é <strong>de</strong>finido como:k)Como base, o índice é fixado em 100 emDezembro <strong>de</strong> 2001. A taxa <strong>de</strong> crescimento a t parao mês t – ou seja, a variação nos 12 meses queterminam no mês t – po<strong>de</strong> ser calculada utilizandoqualquer uma das duas fórmulas seguintes:l)m)O método utilizado no cálculo das taxas <strong>de</strong>crescimento <strong>de</strong> títulos excepto acções é o mesmoque o utilizado para os agregados monetários,com a única diferença <strong>de</strong> aqui ser utilizado um“N” em vez <strong>de</strong> um “F”. A razão <strong>de</strong>sta diferençaé permitir distinguir as diferentes formas <strong>de</strong>obtenção <strong>de</strong> “emissões líquidas” para estatísticas<strong>de</strong> emissões <strong>de</strong> títulos, em que o BCE coligeseparadamente informações sobre reembolsos eemissões por grosso e “fluxos” utilizados paraos agregados monetários.A forma <strong>de</strong> cálculo utilizada para a Secção 4.3 éigualmente utilizada para a Secção 4.4 e temtambém por base a utilizada para os agregadosmonetários. A Secção 4.4 tem por base valores <strong>de</strong>mercado, utilizando como base para o cálculotransacções financeiras, que excluem reclassificaçõesou quaisquer outras variações que nãosejam <strong>de</strong>vidas a transacções. As variações cambiaisnão são incluídas, uma vez que todas as acçõescotadas abrangidas são <strong>de</strong>nominadas em euros.RELATIVAS AO QUADRO 1 NA SECÇÃO 5.1CORRECÇÃO DE SAZONALIDADE DO IHPC 4A abordagem utilizada assenta na <strong>de</strong>composiçãomultiplicativa através do X-12-ARIMA (ver nota2 na página E74).A correcção <strong>de</strong> sazonalida<strong>de</strong>do IHPC total para a área do euro é efectuadaindirectamente através da agregação das sériespara a área do euro corrigidas <strong>de</strong> sazonalida<strong>de</strong> dosprodutos alimentares transformados, produtosalimentares não transformados, produtos industriaisexcluindo produtos energéticos e serviços. Osprodutos energéticos são adicionados semcorrecção, visto não existir prova estatística <strong>de</strong>sazonalida<strong>de</strong>. Os factores sazonais são revistosanualmente ou quando necessário.RELATIVAS AO QUADRO 2 NA SECÇÃO 7.1CORRECÇÃO DE SAZONALIDADE DA BALANÇACORRENTE DA BALANÇA DE PAGAMENTOSA abordagem utilizada assenta na <strong>de</strong>composiçãomultiplicativa através do X-12-ARIMA (vernota 2 na página E74). Os dados brutos referentesa bens e serviços são pré-corrigidos, por formaa terem em conta os efeitos <strong>de</strong> “dia útil” e“Páscoa”. Os dados sobre os créditos <strong>de</strong> balança<strong>de</strong> rendimentos encontram-se sujeitos a uma pré--correcção “dia útil”. A correcção <strong>de</strong> sazonalida<strong>de</strong><strong>de</strong>stas rubricas é efectuada utilizando estas sériespré-corrigidas. Os débitos da balança <strong>de</strong>rendimentos e as transferências correntes não seencontram sujeitos a qualquer pré-correcção.4 Para mais pormenores, ver “Seasonal adjustment of monetaryaggregates and HICP for the euro area”, BCE (<strong>Agosto</strong> <strong>de</strong> 2000)e secção “Statistics” na página do BCE na Internet (www.ecb.int),na sub-secção “Monetary Statistics”.BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>E75


A correcção <strong>de</strong> sazonalida<strong>de</strong> da balança correntetotal é efectuada através da agregação das sériescorrigidas <strong>de</strong> sazonalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> bens, serviços,rendimentos e transferências correntes para aárea do euro. Os factores sazonais são revistossemestralmente ou quando necessário.BCEBoletim MensalE 76 <strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>


NOTAS GERAISA secção “Estatísticas da área do euro” do BoletimMensal inci<strong>de</strong> sobre as estatísticas da área doeuro no seu conjunto. Dados mais pormenorizadose séries mais longas, com notas explicativasadicionais, estão disponíveis na secção“Statistics” da página do BCE na Internet(www.ecb.int). Os serviços disponíveis na sub--secção “Statistics on-line” permitem efectuarbuscas, ace<strong>de</strong>r a novos conjuntos <strong>de</strong> dados e<strong>de</strong>scarregar directamente ficheiros comprimidosem formato CSV (Comma Separated Value).Para mais informações, contacte-nos em:statistics@ecb.int.No geral, a data <strong>de</strong> fecho da informação dasestatísticas incluídas no Boletim Mensal é o diaanterior à primeira reunião do mês do Conselhodo BCE. Para a presente edição, a data <strong>de</strong> fecho<strong>de</strong> informação foi 4 <strong>de</strong> <strong>Agosto</strong> <strong>de</strong> <strong>2004</strong>.Todos os dados se referem ao Euro 12, salvoindicação em contrário. Para os dados monetários,o Índice Harmonizado <strong>de</strong> Preços no Consumidor(IHPC), fundo <strong>de</strong> investimento e estatísticasdos mercados financeiros, as séries estatísticasrelacionadas com a área do euro abrangem osEstados-Membros da EU que tinham adoptado oeuro na data a que se referem as estatísticas. Talé mostrado nos quadros, sempre que necessário,por meio <strong>de</strong> uma nota <strong>de</strong> rodapé; nos gráficos, ainterrupção é indicada por meio <strong>de</strong> uma linhatracejada. Nestes casos em que se encontremdisponíveis dados subjacentes, as variações empercentagem e absolutas para 2001, calculadas apartir <strong>de</strong> uma base em 2000, utilizam uma sérieque tem em conta o impacto da entrada da Gréciana área do euro.Dado que a composição do ECU não coinci<strong>de</strong> comas antigas moedas dos países que adoptaram amoeda única, os montantes anteriores a 1999,convertidos das moedas participantes para ECUàs taxas <strong>de</strong> câmbio em vigor do ECU, sãoafectados pelas oscilações das moedas dosEstados-Membros da UE que não adoptaram oeuro. A fim <strong>de</strong> evitar este efeito nas estatísticasmonetárias, os dados anteriores a 1999,apresentados nos Quadros 2.1 a 2.8, são expressosem unida<strong>de</strong>s das moedas nacionais convertidasàs taxas <strong>de</strong> câmbio irrevogáveis do euro,estabelecidas no dia 31 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 1998.Salvo indicação em contrário, as estatísticas <strong>de</strong>preços e custos anteriores a 1999 têm por basedados expressos em termos das moedas nacionais.Sempre que necessário, foram utilizados métodos<strong>de</strong> agregação e/ou consolidação (incluindoconsolidação entre países).Os dados mais recentes são frequentementeprovisórios, po<strong>de</strong>ndo ser revistos. Po<strong>de</strong>m surgirdiscrepâncias entre os totais e as suas componentes<strong>de</strong>vido a arredondamentos.O grupo “Outros Estados-Membros da UE”compreen<strong>de</strong> a República Checa, Dinamarca,Estónia, Chipre, Letónia, Lituânia, Hungria,Malta, Polónia, Eslovénia, Eslováquia, Suécia eReino Unido.Na maioria dos casos, a terminologia utilizadanos quadros está <strong>de</strong> acordo com os padrõesinternacionais, tais como os incluídos no SistemaEuropeu <strong>de</strong> Contas <strong>de</strong> 1995 (SEC 95) e noManual da Balança <strong>de</strong> Pagamentos do FMI. Astransacções referem-se a trocas voluntárias(medidas directamente ou calculadas), enquantoos fluxos abrangem alterações dos saldos <strong>de</strong>vidoa variações <strong>de</strong> preços e cambiais, amortizaçõestotais e outras alterações.Nos quadros, o prazo “até (x) anos” significa “atée incluindo (x) anos”.PANORÂMICA GLOBALOs <strong>de</strong>senvolvimentos dos principais indicadorespara a área do euro encontram-se sintetizadosnum quadro <strong>de</strong> panorâmica global.ESTATÍSTICAS DE POLÍTICA MONETÁRIAA secção 1.4 apresenta estatísticas <strong>de</strong> reservamínima e <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z. As observações anuais etrimestrais referem-se ao último período <strong>de</strong>manutenção <strong>de</strong> reservas do ano/trimestre.BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>E77


Até Dezembro <strong>de</strong> 2003, os períodos <strong>de</strong> manutençãotinham início no dia 24 <strong>de</strong> cada mês e terminavamno dia 23 do mês seguinte. Em 23 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong>2003, o BCE anunciou a introdução das alteraçõesao quadro operacional, que entraram em vigor em10 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> <strong>2004</strong>. Em resultado <strong>de</strong>stasalterações, os períodos <strong>de</strong> manutenção têm iníciono dia da liquidação da operação principal <strong>de</strong>refinanciamento (OPR) que se segue à reunião doConselho do BCE para a qual está agendada umaavaliação mensal da orientação da políticamonetária. Um período <strong>de</strong> manutenção transitórioocorreu entre 24 <strong>de</strong> Janeiro e 9 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> <strong>2004</strong>.O Quadro 1 da Secção 1.4 apresenta ascomponentes da base <strong>de</strong> incidência das instituições<strong>de</strong> crédito sujeitas a reservas mínimas. Asresponsabilida<strong>de</strong>s para com outras instituições <strong>de</strong>crédito sujeitas ao regime <strong>de</strong> reservas mínimasdo SEBC, para com o BCE e para com os bancoscentrais nacionais participantes são excluídas dabase <strong>de</strong> incidência <strong>de</strong> reservas mínimas. Se umainstituição <strong>de</strong> crédito não pu<strong>de</strong>r comprovar omontante das suas emissões <strong>de</strong> títulos <strong>de</strong> dívidacom prazo até dois anos <strong>de</strong>tidos pelas instituiçõesacima mencionadas, po<strong>de</strong>rá <strong>de</strong>duzir uma certapercentagem <strong>de</strong>stas responsabilida<strong>de</strong>s da sua base<strong>de</strong> incidência. A percentagem para o cálculo dabase <strong>de</strong> incidência era <strong>de</strong> 10% até Novembro <strong>de</strong>1999 e 30% a partir <strong>de</strong>ssa data.O Quadro 2 da Secção 1.4 contém dados médiospara períodos <strong>de</strong> manutenção terminados. Omontante das reservas mínimas <strong>de</strong> cada uma dasinstituições <strong>de</strong> crédito é inicialmente calculadoaplicando o rácio <strong>de</strong> reservas para ascorrespon<strong>de</strong>ntes categorias <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong>sàs responsabilida<strong>de</strong>s elegíveis, utilizando osdados do balanço respeitantes ao fim <strong>de</strong> cadamês <strong>de</strong> calendário. Ulteriormente, cadainstituição <strong>de</strong> crédito <strong>de</strong>duz a este valor omontante <strong>de</strong> €100 000 (<strong>de</strong>dução fixa). Asreservas mínimas daí resultantes serão entãoagregadas ao nível da área do euro (coluna 1).As reservas efectivas (coluna 2) são o agregadoda média diária das reservas das instituições <strong>de</strong>crédito às quais se exige um saldo positivo <strong>de</strong>reservas nas suas contas <strong>de</strong> reservas durante operíodo <strong>de</strong> manutenção. As reservas exce<strong>de</strong>ntárias(coluna 3) são a média das reservas efectivas emexcesso relativamente às reservas mínimasdurante o período <strong>de</strong> manutenção, calculada combase nas instituições <strong>de</strong> crédito que tenhamcumprido os requisitos das reservas mínimas. Oincumprimento <strong>de</strong> reservas mínimas (coluna 4)é <strong>de</strong>finido como o incumprimento médio dasreservas efectivas relativamente às reservasmínimas durante o período <strong>de</strong> manutenção,calculado com base nas instituições <strong>de</strong> créditoque não tenham cumprido os requisitos <strong>de</strong>reservas mínimas. A taxa <strong>de</strong> remuneração dasreservas mínimas (coluna 5) correspon<strong>de</strong> à médiada taxa do BCE sobre as operações principais <strong>de</strong>refinanciamento do Eurosistema durante o período<strong>de</strong> manutenção (pon<strong>de</strong>rada <strong>de</strong> acordo com onúmero <strong>de</strong> dias <strong>de</strong> calendário) (ver Secção 1.3).O Quadro 3 da Secção 1.4 apresenta a posição <strong>de</strong>liqui<strong>de</strong>z do sistema bancário, que é <strong>de</strong>finida comoos <strong>de</strong>pósitos à or<strong>de</strong>m em euros das instituições<strong>de</strong> crédito da área do euro no Eurosistema. Todosos valores são calculados a partir da situaçãofinanceira consolidada do Eurosistema. As outrasoperações <strong>de</strong> absorção <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z (coluna 7)excluem a emissão <strong>de</strong> certificados <strong>de</strong> dívidainiciada pelos bancos centrais nacionais naSegunda Fase da UEM. Os outros factores líquidos(coluna 10) correspon<strong>de</strong>m às restantes rubricascompensadas na situação financeira consolidadado Eurosistema. Os <strong>de</strong>pósitos à or<strong>de</strong>m dasinstituições <strong>de</strong> crédito (coluna 11) são iguais àdiferença entre a soma dos factores <strong>de</strong> cedência<strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z (colunas 1 a 5) e a soma dos factores<strong>de</strong> absorção <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z (colunas 6 a 10). A basemonetária (coluna 12) é calculada como a somada facilida<strong>de</strong> permanente <strong>de</strong> <strong>de</strong>pósito (coluna 6),notas em circulação (coluna 8) e <strong>de</strong>pósitos à or<strong>de</strong>mdas instituições <strong>de</strong> crédito (coluna 11).MOEDA, BANCOS E FUNDOSDE INVESTIMENTOA Secção 2.1 apresenta o balanço agregado dosector das Instituições Financeiras Monetárias(IFM), ou seja, a soma dos balanços harmonizados<strong>de</strong> todas as IFM resi<strong>de</strong>ntes na área do euro.As IFM incluem bancos centrais, instituiçõesBCEBoletim MensalE 78 <strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>


ESTATÍSTICASDAÁREA DO EURONotas gerais<strong>de</strong> crédito, tal como <strong>de</strong>finidas pelo direitocomunitário, fundos do mercado monetário eoutras instituições cuja activida<strong>de</strong> consista emreceber <strong>de</strong>pósitos e/ou substitutos próximos <strong>de</strong><strong>de</strong>pósitos <strong>de</strong> entida<strong>de</strong>s que não sejam IFM, bemcomo em conce<strong>de</strong>r créditos e/ou realizarinvestimentos em valores mobiliários por contaprópria (pelo menos em termos económicos).Uma lista completa <strong>de</strong> IFM é publicada na páginado BCE na Internet.A Secção 2.2 apresenta o balanço consolidado dosector das IFM, que é obtido por compensaçãodas posições do balanço agregado entre as IFMna área do euro. Devido a heterogeneida<strong>de</strong> limitadanas práticas <strong>de</strong> registo, a soma das posições inter--IFM não é nessariamente zero; o balanço émostrado na coluna 10 do lado do passivo daSecção 2.2. A Secção 2.3 apresenta os agregadosmonetários e contrapartidas da área do euro. Estessão calculados a partir do balanço consolidado dasIFM; tomam também em consi<strong>de</strong>ração algunsactivos/passivos monetários da administraçãocentral. As estatísticas <strong>de</strong> agregados monetáriose contrapartidas são corrigidas <strong>de</strong> dados corrigidos<strong>de</strong> efeitos <strong>de</strong> sazonalida<strong>de</strong> e <strong>de</strong> dias úteis. A rubricaresponsabilida<strong>de</strong>s para com o exterior nas Secções2.1 e 2.2 apresenta as <strong>de</strong>tenções por não resi<strong>de</strong>ntesna área do euro <strong>de</strong> i) acções/unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>participação <strong>de</strong> fundos do mercado monetáriolocalizados na área do euro e <strong>de</strong> ii) títulos <strong>de</strong>dívida com prazo até dois anos por IFM localizadasna área do euro. Porém, na Secção 2.3, estas<strong>de</strong>tenções são excluídas dos agregados monetáriose contribuem para a rubrica “disponibilida<strong>de</strong>slíquidas sobre o exterior”.A Secção 2.4 apresenta uma análise por sector, tipoe prazo original dos empréstimos concedidos porIFM excluindo o Eurosistema (o sistema bancário)resi<strong>de</strong>ntes na área do euro. A Secção 2.5 mostrauma análise sectorial e por instrumento dos <strong>de</strong>pósitos<strong>de</strong>tidos no sistema bancário da área do euro. ASecção 2.6 mostra os títulos <strong>de</strong>tidos pelo sistemabancário da área do euro, por tipo <strong>de</strong> emitente.As Secções 2.2 a 2.6 incluem transacções,calculadas como diferenças <strong>de</strong> saldos corrigidos<strong>de</strong> reclassificações, reavaliações, variaçõescambiais e quaisquer outras alterações que nãosejam <strong>de</strong>vidas a transacções. A Secção 2.7apresenta reavaliações seleccionadas utilizadasno cálculo <strong>de</strong> transacções. As Secções 2.2 a 2.6apresentam também taxas <strong>de</strong> crescimento emtermos <strong>de</strong> variações homólogas em percentagem,com base em transacções. A Secção 2.8 apresentauma análise trimestral por moeda <strong>de</strong> rubricasseleccionadas do balanço das IFM.Os pormenores sobre as <strong>de</strong>finições dos sectoressão apresentados no “Money and BankingStatistics Sector Manual – Guidance for thestatistical classification of customers” (“Manualdo Sector das Estatísticas Monetárias e Bancárias:linhas <strong>de</strong> orientação para a classificação estatísticados clientes”) (BCE, Novembro <strong>de</strong> 1999). As“Guidance Notes to the Regulation ECB/2001/13on the MFI Balance Sheet Statistics” (“Notas <strong>de</strong>Orientação do Regulamento BCE/2001/13 relativoàs Estatísticas do Balanço das IFM (BCE,Novembro <strong>de</strong> 2002) explicam as práticasrecomendadas que <strong>de</strong>vem ser seguidas pelos BCN.A partir <strong>de</strong> 1 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 1999, a informaçãoestatística é recolhida e compilada com base noRegulamento BCE/1998/16 1 , <strong>de</strong> 1 <strong>de</strong> Dezembro<strong>de</strong> 1998, relativo ao balanço consolidado do sectordas Instituições Financeiras Monetárias, com asintroduções que lhe foram introduzidas peloRegulamento BCE/2003/10 2 .De acordo com este Regulamento, a rubrica dobalanço “títulos do mercado monetário” foiincorporada na rubrica “títulos <strong>de</strong> dívida” tanto nolado do activo como do passivo do balanço das IFM.A Secção 2.9 apresenta os saldos em fim <strong>de</strong>trimestre do balanço dos fundos <strong>de</strong> investimentoda área do euro (excepto fundos do mercadomonetário). O balanço é agregado, incluindoportanto no seu passivo <strong>de</strong>tenções por fundos <strong>de</strong>investimento <strong>de</strong> acções/unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> participaçãoemitidas por outros fundos <strong>de</strong> investimento. Oactivo/passivo total é também <strong>de</strong>sagregado porpolítica <strong>de</strong> investimento (fundos <strong>de</strong> acções, fundos<strong>de</strong> obrigações, fundos mistos, fundos imobiliários1 JO L 356, 20.12.1998, pág. 7.2 JO L 250, 2.10.2003, pág. 17.BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>E 79


e outros fundos) e por tipo <strong>de</strong> investidor (fundosdo público em geral e fundos <strong>de</strong> investidoresespeciais). A Secção 2.10 apresenta o balançoagregado para cada sector <strong>de</strong> fundos <strong>de</strong>investimento i<strong>de</strong>ntificado por política <strong>de</strong>investimento e por tipo <strong>de</strong> investidor.CONTAS FINANCEIRAS E NÃO FINANCEIRASAs Secções 3.1 e 3.2 apresentam dados trimestraissobre as contas financeiras dos sectores nãofinanceiros da área do euro, englobandoadministrações públicas (S.13 no SEC95),socieda<strong>de</strong>s não financeiras (S.11 no SEC95) efamílias (S.14 no SEC95) incluindo instituiçõessem fim lucrativo ao serviço das famílias (S.15no SEC95). Os dados abrangem saldos etransacções não corrigidos <strong>de</strong> sazonalida<strong>de</strong>,classificados <strong>de</strong> acordo com o SEC 95 e apresentamas activida<strong>de</strong>s principais do investimentofinanceiro e do financiamento dos sectores nãofinanceiros. No lado do financiamento (passivo),os dados são apresentados por sector e prazooriginal do SEC 95 (“curto prazo” refere-se a prazooriginal até um ano; “longo prazo” refere-se aprazo original superior a um ano). Sempre quepossível, o financiamento concedido pelas IFM éapresentado separadamente. A informação sobreo investimento financeiro (activo) é actualmentemenos <strong>de</strong>talhada do que a informação sobre ofinanciamento, especialmente dado que não épossível uma <strong>de</strong>sagregação por sector.A Secção 3.3 apresenta dados trimestrais sobreas contas financeiras <strong>de</strong> socieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> seguros efundos <strong>de</strong> pensões (S.125 no SEC95) na área doeuro. Tal como nas Secções 3.1 e 3.2, os dadoscobrem saldos e transacções financeiras nãocorrigidos <strong>de</strong> sazonalida<strong>de</strong> e mostram asprincipais activida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> investimento financeiroe financiamento <strong>de</strong>ste sector.Os dados trimestrais nestas três secções baseiam--se nos dados das contas financeiras nacionaistrimestrais e nas estatísticas do balanço das IFMe <strong>de</strong> emissões <strong>de</strong> títulos. As Secções 3.1 e 3.2também se referem a dados retirados dasestatísticas bancárias internacionais do BIS.Apesar <strong>de</strong> todos os países da área do eurocontribuírem para as estatísticas do balanço dasIFM e <strong>de</strong> emissões <strong>de</strong> títulos, a Irlanda e oLuxemburgo ainda não disponibilizam dados dascontas financeiras nacionais trimestrais.A Secção 3.4 apresenta dados anuais sobrepoupança, investimento (financeiro e nãofinanceiro) e financiamento para o conjunto daárea do euro e, separadamente, para socieda<strong>de</strong>snão financeiras e famílias. Estes dados anuaisdisponibilizam, em particular, informaçãosectorial mais pormenorizada sobre a aquisição<strong>de</strong> activos financeiros e são consistentes com osdados trimestrais das duas secções anteriores.MERCADOS FINANCEIROSAs séries sobre estatísticas dos mercadosfinanceiros para a área do euro abrangem osEstados-Membros da EU que tinham adoptado oeuro na data a que se referem as estatísticas.As estatísticas <strong>de</strong> títulos excepto acções e acçõescotadas (Secções 4.1 a 4.4) são produzidas peloBCE a partir <strong>de</strong> dados do SEBC e do BIS.A Secção 4.5 apresenta estatísticas das taxas <strong>de</strong>juro que as IFM resi<strong>de</strong>ntes na área do euro aplicamaos <strong>de</strong>pósitos e empréstimos <strong>de</strong>nominados emeuros <strong>de</strong> resi<strong>de</strong>ntes na área do euro. As estatísticasdas taxas <strong>de</strong> juro no mercado monetário, taxas<strong>de</strong> rendibilida<strong>de</strong> das obrigações <strong>de</strong> dívida pública<strong>de</strong> longo prazo e índices <strong>de</strong> cotações <strong>de</strong> acções(Secções 4.6 a 4.8) são produzidas pelo BCE apartir das informações das agências <strong>de</strong> notícias.As estatísticas das emissões <strong>de</strong> títulos abrangemtítulos excepto acções (títulos <strong>de</strong> dívida),apresentados nas Secções 4.1, 4.2 e 4.3, bemcomo acções cotadas, apresentadas na Secção4.4. Os títulos <strong>de</strong> dívida são <strong>de</strong>sagregados emtítulos <strong>de</strong> curto prazo e <strong>de</strong> longo prazo. “Curtoprazo” significa títulos com prazo original igualou inferior a um ano (em casos excepcionais,com prazo igual ou inferior a dois anos). Ostítulos com prazo mais longo ou com datas <strong>de</strong>vencimento opcionais, a última das quais a mais<strong>de</strong> um ano <strong>de</strong> distância, ou com datas <strong>de</strong>BCEBoletim MensalE 80 <strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>


ESTATÍSTICASDAÁREA DO EURONotas geraisvencimento in<strong>de</strong>finidas, são classificados comotítulos <strong>de</strong> “longo prazo”. Estima-se que acobertura das estatísticas sobre emissões <strong>de</strong> títulos<strong>de</strong> dívida seja <strong>de</strong> aproximadamente 95% dasemissões totais por resi<strong>de</strong>ntes na área do euro.Os títulos <strong>de</strong>nominados em euros indicados nasSecções 4.1, 4.2 e 4.3 incluem também rubricasexpressas em <strong>de</strong>nominações nacionais do euro.A Secção 4.1 apresenta emissões <strong>de</strong> títulos,reembolsos, emissões líquidas e saldos para todosos prazos, com uma <strong>de</strong>sagregação adicional emtítulos <strong>de</strong> longo prazo. As emissões líquidas diferemda variação dos saldos <strong>de</strong>vido a variações navalorização, reclassificações e outros ajustamentos.As colunas 1 a 4 apresentam saldos, emissõesbrutas, reembolsos e emissões líquidas para asemissões <strong>de</strong>nominadas em euros. As colunas 5 a8 mostram saldos, emissões brutas, reembolsose emissões líquidas <strong>de</strong> todos os títulos exceptoacções (títulos <strong>de</strong> dívida) emitidos por resi<strong>de</strong>ntesna área do euro. As colunas 9 a 11 mostram apercentagem <strong>de</strong> saldos, emissões brutas ereembolsos <strong>de</strong> títulos emitidos em euros porresi<strong>de</strong>ntes na área do euro. A coluna 12 mostraas emissões líquidas <strong>de</strong>nominadas em euros porresi<strong>de</strong>ntes na área do euro.A Secção 4.2 contém uma <strong>de</strong>sagregação sectorialdos saldos e emissões brutas por emitentes resi<strong>de</strong>ntesna área do euro, <strong>de</strong> acordo com o SEC 95 3 .O BCE encontra-se incluído no Eurosistema.Os saldos totais na coluna 1 da Secção 4.2 sãoidênticos aos dados dos saldos na coluna 5 daSecção 4.1. Os saldos <strong>de</strong> títulos emitidos por IFMna coluna 2 na Secção 4.2 são globalmentecomparáveis com os títulos <strong>de</strong> dívida emitidos,como apresentado no lado do passivo do balançoagregado das IFM na coluna 8 da Secção 2.1.A Secção 4.3 apresenta as taxas <strong>de</strong> crescimentohomólogas dos títulos <strong>de</strong> dívida emitidos porresi<strong>de</strong>ntes na área do euro (<strong>de</strong>sagregados porprazo e por sector do emitente), com base nastransacções financeiras que ocorrem quando umaunida<strong>de</strong> institucional adquire ou aliena activosfinanceiros e incorre em responsabilida<strong>de</strong>s ou asregulariza. As taxas <strong>de</strong> crescimento homólogasexcluem portanto reclassificações, reavaliações,variações cambiais e quaisquer outras variaçõesque não sejam <strong>de</strong>vidas a transacções.As colunas 1, 4, 6 e 8 da Secção 4.4 apresentamos saldos <strong>de</strong> acções cotadas emitidas por resi<strong>de</strong>ntesna área do euro <strong>de</strong>sagregados por sector emitente.Os dados mensais para as acções cotadas emitidaspor socieda<strong>de</strong>s não financeiras correspon<strong>de</strong>m àsséries trimestrais apresentadas na Secção 3.2(principais responsabilida<strong>de</strong>s, coluna 21).As colunas 3, 5, 7 e 9 da Secção 4.4 apresentamtaxas <strong>de</strong> crescimento homólogas para as acçõescotadas emitidas por resi<strong>de</strong>ntes na área do euro(<strong>de</strong>sagregados por sector emitente) com base nastransacções financeiras que ocorrem quando umemitente aliena ou reembolsa acções contranumerário, excluindo investimentos em acções dopróprio emitente. As transacções incluem a cotação<strong>de</strong> um emitente em bolsa pela primeira vez e acriação ou extinção <strong>de</strong> novos instrumentos.O cálculo das taxas <strong>de</strong> crescimento homólogasexclui reclassificações, reavaliações e quaisqueroutras variações que não sejam <strong>de</strong>vidas a transacções.A Secção 4.5 apresenta estatísticas <strong>de</strong> todas astaxas <strong>de</strong> juro que as IFM resi<strong>de</strong>ntes na área doeuro aplicam aos <strong>de</strong>pósitos e empréstimos<strong>de</strong>nominados em euros das famílias e socieda<strong>de</strong>snão financeiras resi<strong>de</strong>ntes na área do euro. Astaxas <strong>de</strong> juro das IFM da área do euro sãocalculadas como média pon<strong>de</strong>rada (pelosvolumes <strong>de</strong> operações correspon<strong>de</strong>ntes) dastaxas <strong>de</strong> juro dos países da área do euro paracada categoria.As estatísticas das taxas <strong>de</strong> juro das IFM são<strong>de</strong>sagregadas por tipo <strong>de</strong> cobertura <strong>de</strong> operações,3 Os códigos do SEC 95 para os sectores apresentados nos quadrosdo Boletim Mensal são os seguintes: IFM (incluindo o Eurosistema),que inclui o BCE, os BCN dos países da área do euro (S.121) eoutras instituições financeiras monetárias (S.122); socieda<strong>de</strong>sfinanceiras não monetárias, que inclui outros intermediáriosfinanceiros (S.123), auxiliares financeiros (S.124) e socieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong>seguros e fundos <strong>de</strong> pensões (S.125); socieda<strong>de</strong>s não financeiras(S.11); administração central (S.1311) e outras administraçõespúblicas, que inclui a administração estadual (S.1312), aadministração local (S.1313) e fundos <strong>de</strong> segurança social (S.1314).BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>E 81


sector, categoria <strong>de</strong> instrumento e prazo, período<strong>de</strong> pré-aviso ou período inicial <strong>de</strong> fixação da taxa<strong>de</strong> juro. As novas estatísticas <strong>de</strong> taxas <strong>de</strong> jurodas IFM substituem as <strong>de</strong>z séries estatísticastransitórias <strong>de</strong> taxas <strong>de</strong> juro a retalho da área doeuro, que têm sido publicadas no Boletim Mensaldo BCE <strong>de</strong>s<strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 1999.A Secção 4.6 apresenta as taxas <strong>de</strong> juro domercado monetário para a área do euro, osEstados Unidos e o Japão. Para a área do euro,as estatísticas abrangem uma gran<strong>de</strong> varieda<strong>de</strong><strong>de</strong> taxas <strong>de</strong> juro do mercado monetário, <strong>de</strong>s<strong>de</strong>taxas <strong>de</strong> juro dos <strong>de</strong>pósitos à or<strong>de</strong>m até às <strong>de</strong><strong>de</strong>pósitos a 12 meses. Anteriormente a Janeiro<strong>de</strong> 1999, as taxas <strong>de</strong> juro relativas à área do euroeram calculadas com base nas taxas nacionaispon<strong>de</strong>radas pelo PIB. À excepção da taxaovernight até Dezembro <strong>de</strong> 1998, os valoresmensais, trimestrais e anuais são médias para operíodo. Até Dezembro <strong>de</strong> 1998, os <strong>de</strong>pósitos àor<strong>de</strong>m são representados por taxas <strong>de</strong> juro <strong>de</strong>oferta <strong>de</strong> <strong>de</strong>pósitos interbancárias. A partir <strong>de</strong>Janeiro <strong>de</strong> 1999, a coluna 1 das Secção 4.6apresenta o índice overnight médio do euro(EONIA). Estas são taxas em fim <strong>de</strong> período atéDezembro <strong>de</strong> 1998 e médias do período apósaquela data. A partir <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 1999, as taxas<strong>de</strong> juros dos <strong>de</strong>pósitos a 1, 3, 6 e 12 meses sãotaxas interbancárias <strong>de</strong> oferta do euro(EURIBOR); até Dezembro <strong>de</strong> 1998, encontrava--se disponível a taxa interbancária <strong>de</strong> oferta emLondres (LIBOR). Para os Estados Unidos e oJapão, as taxas <strong>de</strong> juro a 3 meses sãorepresentadas pela LIBOR.A Secção 4.7 apresenta taxas <strong>de</strong> rendibilida<strong>de</strong>das obrigações <strong>de</strong> dívida pública para a área doeuro, os Estados Unidos e o Japão. Até Dezembro<strong>de</strong> 1998, as taxas <strong>de</strong> rendibilida<strong>de</strong> a 2, 3, 5 e 7anos na área do euro eram valores em fim <strong>de</strong>período e as taxas <strong>de</strong> rendibilida<strong>de</strong> a 10 anoseram médias do período. Após aquela data, todasas taxas <strong>de</strong> rendibilida<strong>de</strong> são médias do período.Até Dezembro <strong>de</strong> 1998, as taxas <strong>de</strong> rendibilida<strong>de</strong>da área do euro eram calculadas com base nastaxas <strong>de</strong> rendibilida<strong>de</strong> das obrigações <strong>de</strong> dívidapública nacionais harmonizadas, pon<strong>de</strong>radas peloPIB; após aquela data, os pesos são os saldosnominais <strong>de</strong> obrigações <strong>de</strong> dívida pública emcada segmento <strong>de</strong> prazo. Para os Estados Unidose o Japão, as taxas <strong>de</strong> rendibilida<strong>de</strong> a 10 anos sãomédias do período.A Secção 4.8 mostra os índices bolsistas para aárea do euro, os Estados Unidos e o Japão.PREÇOS, PRODUTO, PROCURAE MERCADOS DE TRABALHOA maior parte dos dados <strong>de</strong>scritos nesta secçãosão produzidos pela Comissão Europeia(principalmente pelo Eurostat) e pelas autorida<strong>de</strong>sestatísticas nacionais. Os resultados da área doeuro são obtidos por agregação dos dados dospaíses a nível individual. Os dados são, tantoquanto possível, harmonizados e comparáveis.As estatísticas do PIB e das componentes da<strong>de</strong>spesa, o valor acrescentado por activida<strong>de</strong>económica, a produção industrial, as vendas nocomércio a retalho e os registos <strong>de</strong> automóveis<strong>de</strong> passageiros foram corrigidas <strong>de</strong> variações nonúmero <strong>de</strong> dias úteis.O Índice Harmonizado <strong>de</strong> Preços no Consumidor(IHPC) para a área do euro (Secção 5.1) encontra--se disponível a partir <strong>de</strong> 1995 e tem por base osIHPC nacionais que seguem a mesma metodologiaem todos os países da área do euro. A<strong>de</strong>sagregação por componentes <strong>de</strong> bens e serviçosresulta da classificação do consumo individualpor objectivo (Coicop). O IHPC engloba a <strong>de</strong>spesamonetária <strong>de</strong> consumo final das famílias noterritório económico da área do euro. O quadroinclui dados do IHPC corrigidos <strong>de</strong> sazonalida<strong>de</strong>compilados pelo BCE.Os preços da produção industrial (Quadro 2 daSecção 5.1), a produção industrial e as vendasno comércio a retalho (Secção 5.2) são abrangidospelo Regulamento do Conselho (CE) n.º 1165/98<strong>de</strong> 19 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 1998 relativo a estatísticasconjunturais 4 . A <strong>de</strong>sagregação por finalida<strong>de</strong> dautilização dos produtos para os preços naprodução industrial e produção industrial é a4 JO L 162, 5.6.1998, pág. 1.BCEBoletim MensalE 82 <strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>


ESTATÍSTICASDAÁREA DO EURONotas geraissub-divisão harmonizada da indústria excluindoa construção (Secções C a E do NACE) emGran<strong>de</strong>s Agrupamentos Industriais (GAI),tal como <strong>de</strong>finida pelo Regulamento (CE)n.º 586/2001 da Comissão, <strong>de</strong> 26 <strong>de</strong> Março<strong>de</strong> 2001 5 . Os preços na produção industrialreflectem preços dos produtores à saída da fábricae incluem impostos indirectos excepto IVA eoutros impostos <strong>de</strong>dutíveis. A produção industrialreflecte o valor acrescentado dos sectores emcausa.Os preços das matérias-primas no mercadointernacional (Quadro 2 da Secção 5.1) me<strong>de</strong>mas variações dos preços <strong>de</strong>nominados em euros<strong>de</strong> importações da área do euro, face ao período<strong>de</strong> base.Os Índices <strong>de</strong> Custos do Trabalho (Quadro 3 daSecção 5.1) me<strong>de</strong>m os custos horários do trabalho.No entanto, não abrangem agricultura, pesca,administração pública, educação, saú<strong>de</strong> e outrosserviços. O indicador dos acordos salariais(rubrica “Por memória” no Quadro 3 da Secção5.1) é calculado pelo BCE com base em dadosnão harmonizados das <strong>de</strong>finições nacionais.As componentes dos custos unitários do trabalho(Quadro 4 da Secção 5.1), PIB e suascomponentes (Quadros 1 e 2 da Secção 5.2),<strong>de</strong>flatores do PIB (Quadro 5 da Secção 5.1) eestatísticas sobre o emprego (Quadro 1 da Secção5.3) são os resultados das contas nacionaistrimestrais <strong>de</strong> acordo com o SEC 95.As vendas no comércio a retalho (Quadro 4 daSecção 5.2) me<strong>de</strong>m o volume <strong>de</strong> negócios,incluindo todos os direitos e impostos excepto oIVA, <strong>de</strong> todo comércio a retalho excluindo asvendas <strong>de</strong> automóveis e motociclos e exceptoreparações. Os registos <strong>de</strong> novos automóveisligeiros <strong>de</strong> passageiros abrangem os registos <strong>de</strong>automóveis <strong>de</strong> passageiros particulares ecomerciais.Os dados dos inquéritos qualitativos às empresase consumidores (Quadro 5 da Secção 5.2) têmpor base os Inquéritos da Comissão Europeia àsEmpresas e Consumidores.As taxas <strong>de</strong> <strong>de</strong>semprego (Quadro 2 da Secção5.3) seguem as orientações da OrganizaçãoInternacional do Trabalho. Referem-se a pessoasque procuram emprego activamente empercentagem da população activa, utilizandocritérios e <strong>de</strong>finições harmonizados. Asestimativas relativas à população activasubjacentes à taxa <strong>de</strong> <strong>de</strong>semprego diferem dasoma dos níveis <strong>de</strong> emprego e <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempregopublicados na Secção 5.3.FINANÇAS PÚBLICASAs Secções 6.1 a 6.4 apresentam a situaçãoorçamental das administrações públicas da áreado euro. A maioria dos dados foram objecto <strong>de</strong>consolidação, tendo por base a metodologia doSEC 95. Os agregados anuais da área do euronas Secções 6.1 a 6.3 são compilados pelo BCEa partir <strong>de</strong> dados harmonizados disponibilizadospelos BCN e actualizados regularmente. Osdados sobre o défice e a dívida dos países daárea do euro po<strong>de</strong>rão, assim, diferir dosutilizados pela Comissão Europeia no contextodo procedimento relativo aos défices excessivos.Os agregados trimestrais da área do euro naSecção 6.4 são compilados pelo BCE a partir <strong>de</strong>dados disponibilizados pelo Eurostat e <strong>de</strong> dadosnacionais.A Secção 6.1 apresenta valores anuais relativosàs receitas e <strong>de</strong>spesas das administraçõespúblicas com base em <strong>de</strong>finições estabelecidasno Regulamento (CE) n.º 1500/2000, daComissão, <strong>de</strong> 10 <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> 2000 6 , que introduzalterações ao SEC 95. A Secção 6.2 apresentapormenores da dívida bruta consolidada nominaldas administrações públicas, em conformida<strong>de</strong>com as disposições do Tratado respeitantes aoprocedimento relativo aos défices excessivos.As Secções 6.1 e 6.2 incluem dados <strong>de</strong> síntese porpaís da área do euro, <strong>de</strong>vido à sua importânciano contexto do Pacto <strong>de</strong> Estabilida<strong>de</strong> eCrescimento. A Secção 6.3 apresenta as variaçõesda dívida pública. A diferença entre a variação5 JO L 86, 27.3.2001, pág. 11.6 JO L 172, 12.7.2000, pág. 3.BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>E 83


da dívida pública e do défice público – oajustamento défice-dívida – é principalmenteexplicada por transacções públicas em activosfinanceiros e por efeitos <strong>de</strong> valorização cambial.A Secção 6.4 apresenta valores trimestraisrelativos às receitas e <strong>de</strong>spesas das administraçõespúblicas com base nas <strong>de</strong>finições estabelecidasno Regulamento (CE) n.º 1221/2002 doParlamento Europeu e do Conselho, <strong>de</strong> 10 <strong>de</strong>Junho <strong>de</strong> 2002 7 , relativo às contas não financeirastrimestrais das administrações públicas.TRANSACÇÕES E POSIÇÕES EXTERNASOs conceitos e <strong>de</strong>finições utilizados nas estatísticasda balança <strong>de</strong> pagamentos (BdP) e da posição <strong>de</strong>investimento internacional (p.i.i.) (Secções 7.1,7.2, 7.4 e 7.5) estão, em geral, em conformida<strong>de</strong>com o Manual da Balança <strong>de</strong> Pagamentos do FMI(5.ª edição, Outubro <strong>de</strong> 1993), com a Orientaçãodo BCE <strong>de</strong> 2 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 2003 relativa aosrequisitos <strong>de</strong> reporte estatístico do BCE(BCE/2003/7) 8 e com documentação do Eurostat.Referências adicionais sobre as metodologias efontes utilizadas nas estatísticas da BdP e da p.i.i.da área do euro po<strong>de</strong>m ser consultadas napublicação do BCE intitulada “European Unionbalance of payments/international investmentposition statistical methods” (Novembro <strong>de</strong> 2003)que po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>scarregada do site do BCE.A apresentação das transacções líquidas nas contasfinanceiras está <strong>de</strong> acordo com a convenções <strong>de</strong>sinais do Manual da Balança <strong>de</strong> Pagamentos doFMI: um aumento dos activos é apresentado comum sinal menos, enquanto um aumento do passivoé indicado com um sinal mais. Na balança correntee na balança <strong>de</strong> capitais, as transacções quer a créditoquer a débito são apresentadas com um sinal mais.Os dados da BdP da área do euro são compiladospelo BCE. Os valores para os dados mais recentes<strong>de</strong>vem ser consi<strong>de</strong>rados provisórios. Os dados sãorevistos com a publicação dos valores para o mêsseguinte e <strong>de</strong> dados pormenorizados da BdPtrimestral. Os dados anteriores são revistosperiodicamente, ou em resultado <strong>de</strong> alteraçõesmetodológicas na compilação dos dados das fontes.O Quadro 2 da Secção 7.1 contém dados corrigidos<strong>de</strong> sazonalida<strong>de</strong> para as contas correntes, tomandotambém em consi<strong>de</strong>ração, sempre que necessário,os efeitos <strong>de</strong> dia útil, ano bissexto e/ou Páscoa.O Quadro 7 da Secção 7.1 apresenta uma<strong>de</strong>sagregação sectorial <strong>de</strong> compradores da áreado euro <strong>de</strong> títulos emitidos por não resi<strong>de</strong>ntes naárea do euro. Não é ainda possível apresentaruma <strong>de</strong>sagregação sectorial dos emitentes da áreado euro <strong>de</strong> títulos adquiridos por não resi<strong>de</strong>ntes.A presente edição do Boletim Mensal inclui pelaprimeira vez uma <strong>de</strong>sagregação na balança <strong>de</strong>pagamentos da área do euro entre “empréstimos”e “numerário e <strong>de</strong>pósitos” para os activos dosector não monetário da área do euro (ver Quadros8 e 9 da Secção 7.1). Até à data, a balança <strong>de</strong>pagamentos da área do euro tem sido publicadacom uma agregação dos instrumentos“empréstimos” e “numerário e <strong>de</strong>pósitos” narubrica “outro investimento”. A distinção entreestas categorias é importante, uma vez que“numerário e <strong>de</strong>pósitos” po<strong>de</strong>m ser utilizados na<strong>de</strong>spesa na área do euro. A nova <strong>de</strong>sagregaçãotem por base o sector das contrapartes nãoresi<strong>de</strong>ntes, ou seja, os activos para com bancosnão resi<strong>de</strong>ntes são classificados como <strong>de</strong>pósitos,enquanto os activos para com outros sectores nãoresi<strong>de</strong>ntes são classificados como empréstimos.Esta <strong>de</strong>sagregação está <strong>de</strong> acordo com a distinçãoefectuada em outras estatísticas como o balançoconsolidado das IFM e está em conformida<strong>de</strong>com o Manual da Balança <strong>de</strong> Pagamentos do FMI(1993). A nova série inclui dados a partir <strong>de</strong>Janeiro <strong>de</strong> <strong>2004</strong>.A Secção 7.2 contém uma apresentação monetáriada BdP: as transacções da BdP que reflectem astransacções da contrapartida externa do M3. Osdados estão <strong>de</strong> acordo com a convenção <strong>de</strong> sinaisda BdP, excepto no que se refere às transacçõesda contrapartida externa do M3 nas estatísticasmonetárias e bancárias (coluna 12), em que umsinal positivo indica um aumento <strong>de</strong> activos ouuma diminuição <strong>de</strong> passivos. Do lado do passivo7 JO L 179, 9.7.2002, pág. 20.8 JO L 131, 28.5.2003, pág. 20.BCEBoletim MensalE 84 <strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>


ESTATÍSTICASDAÁREA DO EURONotas geraisdo investimento <strong>de</strong> carteira, as transacções daBdP incluem vendas e compras <strong>de</strong> títulos <strong>de</strong>participação e títulos <strong>de</strong> dívida emitidos pelasIFM, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente <strong>de</strong> acções <strong>de</strong> fundos domercado monetário e títulos <strong>de</strong> dívida emitidospelas IFM com prazo até dois anos. Uma notametodológica específica sobre a apresentaçãomonetária da BdP da área do euro encontra-sedisponível na secção “Statistics” do site do BCE.Ver também a Caixa 1 na edição <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong> 2003do Boletim Mensal.A Secção 7.3 apresenta dados sobre o comércioexterno <strong>de</strong> mercadorias da área do euro. A principalfonte para os dados é o Eurostat. O BCE proce<strong>de</strong>ao cálculo dos índices <strong>de</strong> volume a partir <strong>de</strong> índices<strong>de</strong> valor e <strong>de</strong> valor unitário do Eurostat, vem comoà correcção sazonal <strong>de</strong> índices <strong>de</strong> valor unitário,enquanto os dados <strong>de</strong> valores são corrigidos <strong>de</strong>sazonalida<strong>de</strong> e <strong>de</strong> dias úteis pelo Eurostat.A <strong>de</strong>sagregação por grupo <strong>de</strong> produto nascolunas 4 a 6 e 9 a 11 do Quadro 7.3.1. está emconformida<strong>de</strong> com a classificação por CategoriasEconómicas Gerais. Os bens manufacturados(colunas 7 a 12) e o petróleo (coluna 13) estão<strong>de</strong> acordo com a <strong>de</strong>finição do CTCI 3ª Rev. A<strong>de</strong>sagregação geográfica apresenta os principaisparceiros comerciais, individualmente ou porgrupos regionais.Devido a diferenças nas <strong>de</strong>finições, classificação,cobertura e data <strong>de</strong> registo, os dados do comércioexterno, em particular das importações, não sãototalmente comparáveis com a rubrica “Bens”nas estatísticas da balança <strong>de</strong> pagamentos(Secções 7.1 e 7.2). A diferença das importaçõesrepresentou cerca <strong>de</strong> 5% nos últimos anos(estimativa do BCE). Uma parte significativa<strong>de</strong>ssa diferença está relacionada com a inclusão<strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> seguros e fretes nos dados docomércio externo (base c.i.f.).Os dados sobre a p.i.i. da área do euro na Secção7.4 têm por base posições dos Estados-Membrosda área do euro face a não resi<strong>de</strong>ntes na área do euro,consi<strong>de</strong>rando a área do euro como uma economiaúnica (ver também Caixa 9 na edição <strong>de</strong> Dezembro<strong>de</strong> 2002 do Boletim Mensal). A p.i.i. é avaliada apreços correntes <strong>de</strong> mercado à excepção doinvestimento directo, em que são utilizadosprincipalmente valores contabilísticos.Os saldos das reservas internacionais e outrosactivos relacionados do Eurosistema sãoapresentados na Secção 7.5 com a parte <strong>de</strong>tidapelo BCE. Estes dados não são totalmentecomparáveis com os da posição financeirassemanal do Eurosistema, <strong>de</strong>vido a diferenças<strong>de</strong> cobertura e <strong>de</strong> valorização. Os dados daSecção 7.5 estão em conformida<strong>de</strong> com asrecomendações do mo<strong>de</strong>lo do FMI/BIS sobrereservas internacionais e liqui<strong>de</strong>z em moedaestrangeira. As variações das <strong>de</strong>tenções <strong>de</strong> ourodo Eurosistema (coluna 3) são <strong>de</strong>vidas atransacções em euro, nos termos do Acordoentre Bancos Centrais sobre o Ouro, <strong>de</strong> 26 <strong>de</strong>Setembro <strong>de</strong> 1999, actualizadas em 8 <strong>de</strong> Março<strong>de</strong> <strong>2004</strong>. Mais informações sobre o tratamentoestatístico das reservas internacionais doEurosistema po<strong>de</strong>rão ser obtidas numapublicação intitulada “Statistical treatment ofthe Eurosystem’s international reserves”,Outubro <strong>de</strong> 2000, disponível no site do BCE.No site do BCE po<strong>de</strong>m ser também consultadosdados mais abrangentes, <strong>de</strong> acordo com omo<strong>de</strong>lo sobre reservas internacionais e liqui<strong>de</strong>zem moeda estrangeira.TAXAS DE CÂMBIOA Secção 8.1 apresenta os cálculos do BCEdos índices das taxas <strong>de</strong> câmbio efectivasnominais e reais para o euro baseadas nas médiaspon<strong>de</strong>radas das taxas <strong>de</strong> câmbio bilateraisdo euro. Uma variação positiva indica umaapreciação do euro. Os pesos são baseados nocomércio <strong>de</strong> produtos manufacturados com osparceiros comerciais em 1995-97 e captam efeitosem terceiros mercados. O grupo estreito <strong>de</strong> paísesé composto pela Austrália, Canada, Coreia doSul, Dinamarca, Estados Unidos, Hong Kong,Japão, Noruega, Reino Unido, Singapura, Suéciae Suíça. Além disso, o grupo alargado incluios seguintes países: África do Sul, Argélia,Argentina, Brasil, China, Chipre, Croácia,Eslováquia, Eslovénia, Estónia, Filipinas,BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>E85


Hungria, Índia, Indonésia, Israel, Malásia,Marrocos, México, Nova Zelândia, Polónia,República Checa, Roménia, Rússia, Tailândia,Taiwan e Turquia. As taxas reais são calculadascom base nos preços no consumidor (IPC), nospreços no produtor (IPP), no produto internobruto (<strong>de</strong>flator do PIB), nos custos unitários dotrabalho na indústria transformadora (CUTIT) enos custos unitários do trabalho no conjunto daeconomia (CUTCE). Para informações maispormenorizadas sobre o cálculo das taxas<strong>de</strong> câmbio efectivas, ver o artigo intitulado“Evolução da competitivida<strong>de</strong> internacional dospreços e dos custos da área do euro” na edição<strong>de</strong> <strong>Agosto</strong> <strong>de</strong> 2003 do Boletim Mensal e oDocumento <strong>de</strong> Trabalho Ocasional do BCE N.°2 (“The effective exchange rates of the euro”,por Luca Buldorini, Stelios Makrydakis eChristian Thimann, Fevereiro <strong>de</strong> 2002), que po<strong>de</strong>ser obtido a partir do site do BCE.As taxas bilaterais apresentadas no Quadro 8.2são médias mensais das publicadas como taxas<strong>de</strong> referência diárias para estas moedas.EVOLUÇÃO FORA DA ÁREA DO EUROAs estatísticas relativas a outros Estados--Membros da UE (Secção 9.1) seguem os mesmosprincípios das que incluem dados relativos à áreado euro. Os dados relativos aos Estados Unidose ao Japão incluídos na Secção 9.2 são obtidosa partir <strong>de</strong> fontes nacionais.BCEBoletim MensalE 86 <strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>


CRONOLOGIA DAS MEDIDAS DE POLÍTICAMONETÁRIA DO EUROSISTEMA 13 DE JANEIRO DE 2002O Conselho do BCE <strong>de</strong>ci<strong>de</strong> que a taxa mínima <strong>de</strong>proposta das operações principais <strong>de</strong> refinanciamentoe as taxas <strong>de</strong> juro da facilida<strong>de</strong>permanente <strong>de</strong> cedência <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z e da facilida<strong>de</strong>permanente <strong>de</strong> <strong>de</strong>pósito se mantêm inalteradasem 3.25%, 4.25% e 2.25%, respectivamente.Além disso, <strong>de</strong>ci<strong>de</strong> que o montante <strong>de</strong> colocaçãopara as operações <strong>de</strong> refinanciamento <strong>de</strong> prazoalargado a serem realizadas em 2002 será <strong>de</strong> €20mil milhões por operação. Este montante toma emconsi<strong>de</strong>ração as necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z do sistemabancário da área do euro esperadas em 2002 bemcomo o <strong>de</strong>sejo do Eurosistema <strong>de</strong> continuar adisponibilizar a maior parte do refinanciamento dosector financeiro através das suas operaçõesprincipais <strong>de</strong> refinanciamento. O Conselho do BCEpo<strong>de</strong>rá ajustar o montante <strong>de</strong> colocação no <strong>de</strong>cursodo ano, em caso <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimentos inesperadosnas necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z.7 DE FEVEREIRO, 7 DE MARÇO,4 DE ABRIL, 2 DE MAIO, 6 DE JUNHOE 4 DE JULHO DE 2002O Conselho do BCE <strong>de</strong>ci<strong>de</strong> que a taxa mínima <strong>de</strong>proposta das operações principais <strong>de</strong>refinanciamento e as taxas <strong>de</strong> juro da facilida<strong>de</strong>permanente <strong>de</strong> cedência <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z e da facilida<strong>de</strong>permanente <strong>de</strong> <strong>de</strong>pósito se mantêm inalteradasem 3.25%, 4.25% e 2.25%, respectivamente.10 DE JULHO DE 2002O Conselho do BCE <strong>de</strong>ci<strong>de</strong> reduzir o montante<strong>de</strong> colocação para cada uma das operações <strong>de</strong>refinanciamento <strong>de</strong> prazo alargado que serãorealizadas no segundo semestre <strong>de</strong> 2002, <strong>de</strong> €20mil milhões para €15 mil milhões. O últimomontante toma em consi<strong>de</strong>ração as necessida<strong>de</strong>s<strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z do sistema bancário da área do eurono segundo semestre <strong>de</strong> 2002 e reflecte o <strong>de</strong>sejodo Eurosistema <strong>de</strong> continuar a disponibilizar amaior parte da liqui<strong>de</strong>z através das suas operaçõesprincipais <strong>de</strong> refinanciamento.1 DE AGOSTO, 12 DE SETEMBRO,10 DE OUTUBRO E 7 DE NOVEMBRO DE 2002O Conselho do BCE <strong>de</strong>ci<strong>de</strong> que a taxa mínima <strong>de</strong>proposta das operações principais <strong>de</strong> refinanciamentoe as taxas <strong>de</strong> juro da facilida<strong>de</strong>permanente <strong>de</strong> cedência <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z e da facilida<strong>de</strong>permanente <strong>de</strong> <strong>de</strong>pósito se mantêm inalteradasem 3.25%, 4.25% e 2.25%, respectivamente.5 DE DEZEMBRO DE 2002O Conselho do BCE <strong>de</strong>ci<strong>de</strong> reduzir a taxa mínima<strong>de</strong> proposta das operações principais <strong>de</strong> refinanciamentoem 0.50 pontos percentuais para 2.75%,com efeitos a partir da operação a ser liquidadaem 11 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2002. Deci<strong>de</strong> ainda reduziras taxas <strong>de</strong> juro da facilida<strong>de</strong> permanente <strong>de</strong>cedência <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z e da facilida<strong>de</strong> permanente<strong>de</strong> <strong>de</strong>pósito em 0.50 pontos percentuais, fixando--as em 3.75% e 1.75%, respectivamente, ambascom efeitos a partir <strong>de</strong> 6 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2002.Além disso, <strong>de</strong>ci<strong>de</strong> que o valor <strong>de</strong> referênciapara a taxa <strong>de</strong> crescimento homóloga do agregadomonetário largo do M3 se manterá em 4 1 ⁄2%.9 DE JANEIRO DE 2003O Conselho do BCE <strong>de</strong>ci<strong>de</strong> que a taxa mínima<strong>de</strong> proposta das operações principais <strong>de</strong>refinanciamento e as taxas <strong>de</strong> juro da facilida<strong>de</strong>permanente <strong>de</strong> cedência <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z e da facilida<strong>de</strong>permanente <strong>de</strong> <strong>de</strong>pósito se mantêm inalteradasem 2.75%, 3.75% e 1.75%, respectivamente.23 DE JANEIRO DE 2003O Conselho do BCE <strong>de</strong>ci<strong>de</strong> implementar as duasseguintes medidas no sentido <strong>de</strong> melhorar oquadro operacional <strong>de</strong> política monetária:1 A cronologia das medidas <strong>de</strong> política monetária do Eurosistematomadas entre 1999 e 2001 encontra-se, respectivamente, naspáginas 180 a 185 do Relatório Anual do BCE <strong>de</strong> 1999, naspáginas 223 a 226 do Relatório Anual do BCE <strong>de</strong> 2000, naspáginas 239 a 241 do Relatório Anual do BCE <strong>de</strong> 2001 e naspáginas 248 e 249 do Relatório Anual do BCE <strong>de</strong> 2002.BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>I


Em primeiro lugar, o calendário do período <strong>de</strong>manutenção <strong>de</strong> reservas será alterado, <strong>de</strong> formaque este tenha sempre início no dia da liquidaçãoda operação principal <strong>de</strong> refinanciamento (OPR)que se segue à reunião do Conselho do BCE paraa qual está agendada uma avaliação mensal daorientação da política monetária. Além disso,regra geral, a introdução <strong>de</strong> alterações nastaxas das facilida<strong>de</strong>s permanentes ocorrerá emsimultâneo com o início <strong>de</strong> um novo período <strong>de</strong>manutenção <strong>de</strong> reservas.Em segundo lugar, o prazo das OPR será reduzido<strong>de</strong> duas semanas para uma.Estas medidas <strong>de</strong>verão ser implementadas duranteo primeiro trimestre <strong>de</strong> <strong>2004</strong>.Na sequência do comunicado <strong>de</strong> 10 <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong>2002, o Conselho do BCE também <strong>de</strong>ci<strong>de</strong> manterem €15 mil milhões o montante <strong>de</strong> colocaçãopara cada uma das operações <strong>de</strong> refinanciamento<strong>de</strong> prazo alargado que serão realizadas em 2003.O último montante toma em consi<strong>de</strong>ração asnecessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z esperadas do sistemabancário da área do euro em 2003 e reflecteo <strong>de</strong>sejo do Eurosistema <strong>de</strong> continuara disponibilizar a maior parte da liqui<strong>de</strong>zatravés das suas operações principais <strong>de</strong>refinanciamento.6 DE FEVEREIRO DE 2003O Conselho do BCE <strong>de</strong>ci<strong>de</strong> que a taxa mínima<strong>de</strong> proposta das operações principais <strong>de</strong>refinanciamento e as taxas <strong>de</strong> juro da facilida<strong>de</strong>permanente <strong>de</strong> cedência <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z e da facilida<strong>de</strong>permanente <strong>de</strong> <strong>de</strong>pósito se mantêm inalteradasem 2.75%, 3.75% e 1.75%, respectivamente.6 DE MARÇO DE 2003O Conselho do BCE <strong>de</strong>ci<strong>de</strong> reduzir a taxa mínima<strong>de</strong> proposta das operações principais <strong>de</strong> refinanciamentoem 0.25 pontos percentuais para2.50%, com efeitos a partir da operação a serliquidada em 12 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 2003. Deci<strong>de</strong> aindareduzir as taxas <strong>de</strong> juro da facilida<strong>de</strong> permanente<strong>de</strong> cedência <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z e da facilida<strong>de</strong>permanente <strong>de</strong> <strong>de</strong>pósito em 0.25 pontospercentuais, fixando-as em 3.50% e 1.50%,respectivamente, ambas com efeitos a partir <strong>de</strong>7 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 2003.3 DE ABRIL DE 2003O Conselho do BCE <strong>de</strong>ci<strong>de</strong> que a taxa mínima<strong>de</strong> proposta das operações principais <strong>de</strong>refinanciamento e as taxas <strong>de</strong> juro da facilida<strong>de</strong>permanente <strong>de</strong> cedência <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z e da facilida<strong>de</strong>permanente <strong>de</strong> <strong>de</strong>pósito se mantêm inalteradasem 2.50%, 3.50% e 1.50%, respectivamente.8 DE MAIO DE 2003O Conselho do BCE <strong>de</strong>ci<strong>de</strong> que a taxa mínima<strong>de</strong> proposta das operações principais <strong>de</strong>refinanciamento e as taxas <strong>de</strong> juro da facilida<strong>de</strong>permanente <strong>de</strong> cedência <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z e da facilida<strong>de</strong>permanente <strong>de</strong> <strong>de</strong>pósito se mantêm inalteradasem 2.50%, 3.50% e 1.50%, respectivamente.O Conselho do BCE anuncia também osresultados da sua avaliação da estratégia <strong>de</strong>política monetária do BCE. Esta estratégia,anunciada em 13 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 1998, consisteem três elementos principais: uma <strong>de</strong>finiçãoquantitativa da estabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> preços, um papelproeminente para a moeda na avaliação <strong>de</strong> riscospara a estabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> preços e uma avaliaçãoamplamente fundamentada das perspectivas paraa evolução dos preços.O Conselho do BCE confirma a <strong>de</strong>finição <strong>de</strong>estabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> preços formulada em Outubro<strong>de</strong> 1998, nomeadamente que “a estabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>preços é <strong>de</strong>finida como um aumento homólogoinferior a 2% do Índice Harmonizado <strong>de</strong> Preçosno Consumidor (IHPC) para a área do euro. Aestabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> preços <strong>de</strong>verá ser mantida a médioprazo.” Em simultâneo, o Conselho do BCEacordou que, na prossecução da estabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>preços, procurará manter as taxas <strong>de</strong> inflaçãopróximo <strong>de</strong> 2% a médio prazo.IIBCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>


CRONOLOGIA DASMEDIDAS DEPOLÍTICA MONETÁRIADO EUROSISTEMAO Conselho do BCE confirmou que as suas<strong>de</strong>cisões <strong>de</strong> política monetária continuarão a terpor base uma análise abrangente dos riscos paraa estabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> preços. Ao mesmo tempo,<strong>de</strong>cidiu esclarecer na sua comunicação osrespectivos papéis <strong>de</strong>sempenhados pelas análiseseconómica e monetária no caminho para umaavaliação única pelo Conselho dos riscos para aestabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> preços.A fim <strong>de</strong> sublinhar a natureza <strong>de</strong> prazo alargadodo valor <strong>de</strong> referência para o crescimentomonetário como referencial para a avaliação daevolução monetária, o Conselho do BCE <strong>de</strong>cidiutambém <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> realizar a revisão do valor <strong>de</strong>referência numa base anual. Porém, continuaráa avaliar as condições e pressupostos subjacentes.5 DE JUNHO DE 2003O Conselho do BCE <strong>de</strong>ci<strong>de</strong> reduzir a taxa mínima<strong>de</strong> proposta das operações principais <strong>de</strong>refinanciamento em 0.50 pontos percentuais para2.0%, com efeitos a partir da operação a serliquidada em 9 <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong> 2003. Deci<strong>de</strong> aindareduzir as taxas <strong>de</strong> juro da facilida<strong>de</strong> permanente<strong>de</strong> cedência <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z e da facilida<strong>de</strong> permanente<strong>de</strong> <strong>de</strong>pósito em 0.50 pontos percentuais, fixando--as em 3.0% e 1.0%, respectivamente, ambas comefeitos a partir <strong>de</strong> 6 <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong> 2003.10 DE JULHO, 31 DE JULHO,4 DE SETEMBRO, 2 DE OUTUBRO,6 DE NOVEMBRO, 4 DE DEZEMBRODE 2003 E 8 DE JANEIRO DE <strong>2004</strong>O Conselho do BCE <strong>de</strong>ci<strong>de</strong> que a taxa mínima<strong>de</strong> proposta das operações principais <strong>de</strong>refinanciamento e as taxas <strong>de</strong> juro da facilida<strong>de</strong>permanente <strong>de</strong> cedência <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z e da facilida<strong>de</strong>permanente <strong>de</strong> <strong>de</strong>pósito se mantêm inalteradasem 2.0%, 3.0% e 1.0%, respectivamente.12 DE JANEIRO DE <strong>2004</strong>O Conselho do BCE <strong>de</strong>ci<strong>de</strong> aumentar <strong>de</strong> €15 milmilhões para €25 mil milhões o montante <strong>de</strong>colocação para cada uma das operações <strong>de</strong>refinanciamento <strong>de</strong> prazo alargado a realizar em<strong>2004</strong>. Este aumento leva em linha <strong>de</strong> conta asnecessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> maior liqui<strong>de</strong>z do sistema bancárioda área do euro previstas para <strong>2004</strong>. Contudo, oEurosistema continuará a disponibilizar a maiorparte da liqui<strong>de</strong>z através das suas operaçõesprincipais <strong>de</strong> refinanciamento. O Conselho do BCEpo<strong>de</strong>rá <strong>de</strong>cidir ajustar <strong>de</strong> novo o montante <strong>de</strong>colocação no início <strong>de</strong> 2005.5 DE FEVEREIRO E 4 DE MARÇO DE <strong>2004</strong>O Conselho do BCE <strong>de</strong>ci<strong>de</strong> que a taxa mínima<strong>de</strong> proposta das operações principais <strong>de</strong>refinanciamento e as taxas <strong>de</strong> juro da facilida<strong>de</strong>permanente <strong>de</strong> cedência <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z e da facilida<strong>de</strong>permanente <strong>de</strong> <strong>de</strong>pósito se mantêm inalteradasem 2.0%, 3.0% e 1.0%, respectivamente.10 DE MARÇO DE <strong>2004</strong>De acordo com a <strong>de</strong>cisão do Conselho do BCE<strong>de</strong> 23 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 2003, a maturida<strong>de</strong> dasoperações principais <strong>de</strong> refinanciamento doEurosistema é reduzida <strong>de</strong> duas para uma semanae o período <strong>de</strong> manutenção <strong>de</strong> reservas ére<strong>de</strong>finido <strong>de</strong> modo a ter início, não no dia 24 <strong>de</strong>cada mês, mas na data <strong>de</strong> liquidação da operaçãoprincipal <strong>de</strong> refinanciamento que se segue àreunião do Conselho do BCE para a qual seencontra pré-agendada a avaliação mensal daorientação da política monetária.BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>III


1 DE ABRIL, 6 DE MAIO, 3 DE JUNHO,1 DE JULHO E 5 DE AGOSTO DE <strong>2004</strong>O Conselho do BCE <strong>de</strong>ci<strong>de</strong> que a taxa mínima<strong>de</strong> proposta das operações principais <strong>de</strong>refinanciamento e as taxas <strong>de</strong> juro da facilida<strong>de</strong>permanente <strong>de</strong> cedência <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z e da facilida<strong>de</strong>permanente <strong>de</strong> <strong>de</strong>pósito se mantêm inalteradasem 2.0%, 3.0% e 1.0%, respectivamente.IVBCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>


DOCUMENTOS PUBLICADOS PELO BANCOCENTRAL EUROPEU DESDE 2003Esta lista tem como objectivo informar os leitores sobre <strong>de</strong>terminados documentos publicados peloBanco Central Europeu <strong>de</strong>s<strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 2003. A lista <strong>de</strong> Documentos <strong>de</strong> Trabalho refere-se apenas apublicações divulgadas entre Maio e Julho <strong>de</strong> <strong>2004</strong>. Estas publicações, que são gratuitas, po<strong>de</strong>m serobtidas por todos os interessados na Divisão <strong>de</strong> Imprensa e Informação. As encomendas <strong>de</strong>verão serefectuadas por escrito, para o en<strong>de</strong>reço postal indicado no verso da primeira página.Para a obtenção <strong>de</strong> uma lista completa dos documentos publicados pelo Banco Central Europeu epelo Instituto Monetário Europeu, consultar o site do BCE (http://www.ecb.int).RELATÓRIO ANUAL“Relatório Anual 2002”, Abril <strong>de</strong> 2003.“Relatório Anual 2003”, Abril <strong>de</strong> <strong>2004</strong>.ARTIGOS DO BOLETIM MENSAL“A procura <strong>de</strong> moeda na área do euro e o impacto da transição para o euro fiduciário”, Janeiro <strong>de</strong> 2003.“CLS – objectivo, concepção e implicações”, Janeiro <strong>de</strong> 2003.“A relação entre a política monetária e as políticas orçamentais na área do euro”,Fevereiro <strong>de</strong> 2003.“Regimes cambiais para as economias dos mercados emergentes”, Fevereiro <strong>de</strong> 2003.“A necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> reformas abrangentes para fazer face ao envelhecimento da população”,Abril <strong>de</strong> 2003.“Evolução das estatísticas económicas gerais da área do euro”, Abril <strong>de</strong> 2003.“Inquérito aos bancos sobre o mercado <strong>de</strong> crédito na área do euro”, Abril <strong>de</strong> 2003.“Tendências recentes dos preços dos edifícios resi<strong>de</strong>nciais na área do euro”, Maio <strong>de</strong> 2003.“Electronização dos pagamentos na Europa”, Maio <strong>de</strong> 2003.“O ajustamento dos mecanismos <strong>de</strong> votação no Conselho do BCE”, Maio <strong>de</strong> 2003.“Resultado da avaliação do BCE da sua estratégia <strong>de</strong> política monetária”, Junho <strong>de</strong> 2003.“Tendências da formação bruta <strong>de</strong> capital fixo na área do euro”, Julho <strong>de</strong> 2003.“Experiência inicial da gestão da impressão e emissão <strong>de</strong> notas <strong>de</strong> euros”, Julho <strong>de</strong> 2003.“Alterações ao quadro operacional <strong>de</strong> política monetária do Eurosistema”, <strong>Agosto</strong> <strong>de</strong> 2003.“Evolução recente do sector bancário da área do euro”, <strong>Agosto</strong> <strong>de</strong> 2003.“Evolução da competivida<strong>de</strong> internacional dos preços e dos custos da área do euro”, <strong>Agosto</strong> <strong>de</strong> 2003.“Evolução recente das estruturas financeiras da área do euro”, Outubro <strong>de</strong> 2003.“Integração dos mercados financeiros europeus”, Outubro <strong>de</strong> 2003.“Evolução do financiamento da dívida do sector privado da área do euro”, Novembro <strong>de</strong> 2003.“Resolução <strong>de</strong> crises nas economias dos mercados emergentes – <strong>de</strong>safios para a comunida<strong>de</strong>internacional”, Novembro <strong>de</strong> 2003.“O papel internacional do euro: principais <strong>de</strong>senvolvimentos <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início da Terceira Faseda União Económica e Monetária”, Novembro <strong>de</strong> 2003.“A UEM e a condução das políticas orçamentais”, Janeiro <strong>de</strong> <strong>2004</strong>.“Inquéritos <strong>de</strong> opinião sobre a evolução da activida<strong>de</strong>, dos preços e do mercado <strong>de</strong> trabalhona área do euro: características e utilizações”, Janeiro <strong>de</strong> <strong>2004</strong>.“Medição e análise da evolução dos lucros na área do euro”, Janeiro <strong>de</strong> <strong>2004</strong>.“As economias dos países a<strong>de</strong>rentes no limiar da União Europeia”, Fevereiro <strong>de</strong> <strong>2004</strong>.“Evolução dos balanços do sector privado na área do euro e nos Estados Unidos”,Fevereiro <strong>de</strong> <strong>2004</strong>.BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>V


“O impacto da contabilização pelo justo valor sobre o sector bancário europeu – uma perspectiva<strong>de</strong> estabilida<strong>de</strong> financeira”, Fevereiro <strong>de</strong> <strong>2004</strong>.“Influência da política orçamental na estabilida<strong>de</strong> macroeconómica e nos preços”, Abril <strong>de</strong> <strong>2004</strong>.“Evolução futura do sistema TARGET”, Abril <strong>de</strong> <strong>2004</strong>.“Os países parceiros no quadro do Processo <strong>de</strong> Barcelona e as suas relações com a área do euro”,Abril <strong>de</strong> <strong>2004</strong>.“A economia da UE na sequência da a<strong>de</strong>são dos novos Estados-Membros”, Maio <strong>de</strong> <strong>2004</strong>.“A taxa <strong>de</strong> juro real natural na área do euro”, Maio <strong>de</strong> <strong>2004</strong>.“Métodos <strong>de</strong> atenuação <strong>de</strong> risco nas operações <strong>de</strong> crédito do Eurosistema”, Maio <strong>de</strong> <strong>2004</strong>.“Evolução da produtivida<strong>de</strong> do trabalho na área do euro: tendências agregadas e padrõessectoriais”, Julho <strong>de</strong> <strong>2004</strong>.“Razões para a resiliência do sector bancário da UE <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2000”, Julho <strong>de</strong> <strong>2004</strong>.“A Constituição Europeia e o BCE”, <strong>Agosto</strong> <strong>de</strong> <strong>2004</strong>.“Características e utilização das contas trimestrais das administrações públicas”, <strong>Agosto</strong> <strong>de</strong> <strong>2004</strong>.“Notas <strong>de</strong> euros: a experiência dos primeiros anos”, <strong>Agosto</strong> <strong>de</strong> <strong>2004</strong>.“ STATISTICS POCKET BOOK”Disponível mensalmente <strong>de</strong>s<strong>de</strong> <strong>Agosto</strong> <strong>de</strong> 2003.SÉRIE “DOCUMENTOS DE TRABALHO OCASIONAIS”8 “An introduction to the ECB’s survey of professional forecasters”, por J. A. Garcia,Setembro <strong>de</strong> 2003.9 “Fiscal adjustment in 1991-2002: stylised facts and policy implications”, por M. G. Briotti,Fevereiro <strong>de</strong> <strong>2004</strong>.10 “The acceding countries’ strategies towards ERM II and the adoption of the euro:an analytical review”, por uma equipa li<strong>de</strong>rada por P. Backé e C. Thimann e incluindoO. Arratibel, O. Calvo-Gonzalez, A. Mehl e C. Nerlich, Fevereiro <strong>de</strong> <strong>2004</strong>.11 “Official dollarisation/euroisation: motives, features and policy implications of currentcases”, por A. Winkler, F. Mazzaferro, C. Nerlich e C. Thimann, Fevereiro <strong>de</strong> <strong>2004</strong>.12 “Un<strong>de</strong>rstanding the impact of the external dimension on the euro area: tra<strong>de</strong>, capital flowsand other international macroeconomic linkages”, por R. An<strong>de</strong>rton, F. di Mauro e F. Moneta,Abril <strong>de</strong> <strong>2004</strong>.13 “Fair value accounting and financial sbatility” por uma equipa li<strong>de</strong>rada por Andrea Enria eincluindo Lorenzo Cappiello, Frank Dierick, Sergio Grittini, Angela Maddaloni, PhilippeMolitor, Fatima Pires e Paolo Poloni, Abril <strong>de</strong> <strong>2004</strong>.14 “Measuring financial integration in the euro area” por L. Baele, A. Ferrando, P. Hördahl,E. Krylova e C. Monnet, Abril <strong>de</strong> <strong>2004</strong>.15 “Quality adjustment of European price statistics, and the role for hedonics”, por HenningAhnert e Geoff Kenny, Maio <strong>de</strong> <strong>2004</strong>.16 “Market dynamics associated with credit ratings: a literature review”, por F. Gonzalez, F. Haas,R. Johannes, M. Persson, L. Toledo, R. Violi, M. Wieland e C. Zins, Junho <strong>de</strong> <strong>2004</strong>.17 “Corporate ‘excesses’ and financial market dynamics”, por A. Maddaloni e D. Pain,Julho <strong>de</strong> <strong>2004</strong>.18 “The international role of the euro: evi<strong>de</strong>nce from bonds issued by non-euro area resi<strong>de</strong>nts”,por A. Geis, A. Mehl e S. Wre<strong>de</strong>nborg, Julho <strong>de</strong> <strong>2004</strong>.19 “Sectoral specialisation in the EU: a macroeconomic perspective”, pelo grupo <strong>de</strong> trabalho doCPM do SEBC, Julho <strong>de</strong> <strong>2004</strong>.VIBCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>


DOCUMENTOS PUBLICADOSPELOBANCO CENTRAL EUROPEUDESDE 2003SÉRIE “DOCUMENTOS DE TRABALHO”354 “Taking stock: monetary policy transmission to equity markets”, por M. Ehrmann eM. Fratzscher, Maio <strong>de</strong> <strong>2004</strong>.355 “Production inter<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nce and welfare”, por K. X. D. Huang e Z. Liu, Maio <strong>de</strong> <strong>2004</strong>.356 “Developing a euro area accounting matrix: issues and applications”, por T. Jellema,S. Keuning, P. McAdam e R. Mink, Maio <strong>de</strong> <strong>2004</strong>.357 “Seasonal adjustment and the <strong>de</strong>tection of business cycle phases” por A. M. Mir eD. R. Osborn, Maio <strong>de</strong> <strong>2004</strong>.358 “Did the pattern of aggregate employment growth change in the euro area in the late1990s?”, por G. Mourre, Maio <strong>de</strong> <strong>2004</strong>.359 “The longer-term refinancing operations of the ECB”, por T. Linzert, D. Nautz eU. Bindseil, Maio <strong>de</strong> <strong>2004</strong>.360 “Optimal monetary policy rules for the euro area: an analysis using the area wi<strong>de</strong> mo<strong>de</strong>l”,por A. Dieppe, K. Küster e P. McAdam, Maio <strong>de</strong> <strong>2004</strong>.361 “Excess reserves and the implementation of monetary policy of the ECB”, por U. Bindseil,G. Camba-Men<strong>de</strong>z, A. Hirsch e B. Weller, Maio <strong>de</strong> <strong>2004</strong>.362 “Oil price shocks and real GDP growth: empirical evi<strong>de</strong>nce for some OECD countries”,por R. Jiménez-Rodríguez e M. Sanchez, Maio <strong>de</strong> <strong>2004</strong>.363 “Communication and exchange rate policy”, por M. Fratzscher, Maio <strong>de</strong> <strong>2004</strong>.364 “Asset price booms and monetary policy”, por C. Detken e F. Smets, Maio <strong>de</strong> <strong>2004</strong>.365 “Exchange rates and fundamentals: new evi<strong>de</strong>nce from real-time data”, por M. Ehrmann eM. Fratzscher, Maio <strong>de</strong> <strong>2004</strong>.366 “The informational content of over-the-counter currency options”, por P. Christoffersen eS. Mazzotta, Junho <strong>de</strong> <strong>2004</strong>.367 “Factor substitution and factor augmenting technical progress in the US: a normalizedsupply-si<strong>de</strong> system approach”, por K. Klump, P. McAdam e A. Willman, Junho <strong>de</strong> <strong>2004</strong>.368 “Capital quality improvement and the sources of growth in the euro area”, por P. Sakellarise F. W. Vijselaar, Junho <strong>de</strong> <strong>2004</strong>.369 “Sovereign risk premia in the European government bond market”, por K. Bernoth,J. von Hagen e L. Schuknecht, Junho <strong>de</strong> <strong>2004</strong>.370 “Inflation persistence during periods of structural change: an assessment using Greekdata”, por G. Hondroyiannis e S. Lazaretou, Junho <strong>2004</strong>.371 “Inflation persistence: facts or artefacts?”, por C. R. Marques, Junho <strong>de</strong> <strong>2004</strong>.372 “The operational target of monetary policy and the rise and fall of reserve positiondoctrine”, por U. Bindseil, Junho <strong>de</strong> <strong>2004</strong>.373 “Techology shocks and robust sign restrictions in a euro area SVAR”, por G. Peersman eR. Straub, Julho <strong>de</strong> <strong>2004</strong>.374 “To aggregate or not to aggregate? Euro area inflation forecasting”, por N. Benalal,J. L. Diaz <strong>de</strong>l Hoyo, B. Landau. M. Roma e F. Sku<strong>de</strong>lny, Julho <strong>de</strong> <strong>2004</strong>.375 “Guess what: it’s the settlements!”, por T. V. Koeppl e C. Monnet, Julho <strong>de</strong> <strong>2004</strong>.376 “Raising rival’s costs in the securities settlement industry”, por C. Holthausen e J. Tapking,Julho <strong>de</strong> <strong>2004</strong>.377 “Optimal monetary policy un<strong>de</strong>r commitment with a zero bound on nominal interest rates”,por K. Adam e R. M. Billi, Julho <strong>de</strong> <strong>2004</strong>.378 “Liquidity, information, and the overnight rate” por C. Ewerhart, N. Cassola, S. Ejerskov eN. Valla, Julho <strong>de</strong> <strong>2004</strong>.379 “Do financial market variables show (symmetric) indicator properties relative to exchangerate returns?”, por O. Castrén, Julho <strong>de</strong> <strong>2004</strong>.BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>VII


OUTRAS PUBLICAÇÕES“EU banking sector stability”, Fevereiro <strong>de</strong> 2003.“List of Monetary Financial Institutions and institutions subject to minimum reserves”,Fevereiro <strong>de</strong> 2003.“Review of the foreign exchange market structure”, Março <strong>de</strong> 2003.“Structural factors in the EU housing markets”, Março <strong>de</strong> 2003.“List of Monetary Financial Institutions in the accession countries”, Março <strong>de</strong> 2003.“Memorandum of Un<strong>de</strong>rstanding on the exchange of information among credit registersfor the benefit of reporting institutions”, Março <strong>de</strong> 2003.“Memorandum of Un<strong>de</strong>rstanding on Economic and Financial Statistics between theDirectorate General Statistics of the European Central Bank and the Statistical Office ofthe European Communities (Eurostat).Annex 1: Share of responsibilities in the field of balance of payments and internationalinvestment position statistics”, Março <strong>de</strong> 2003.“TARGET Annual Report 2002”, Abril <strong>de</strong> 2003.“Supplementary guidance notes concerning statistics on the hol<strong>de</strong>rs of money market fundshares/units”, Abril <strong>de</strong> 2003.“Money, banking and financial market statistics in the accession countries.Methodological Manual. Vol. 1: The current <strong>de</strong>finition and structure of money andbanking statistics in the accession countries”, Maio <strong>de</strong> 2003.“Money, banking and financial market statistics in the accession countries.Methodological Manual. Vol. 2: Statistics on other financial intermediaries, financialmarkets and interest rates in the accession countries”, Maio <strong>de</strong> 2003.“Accession countries: balance of payments/international investment position statisticalmethods”, Maio <strong>de</strong> 2003.“Electronic money system security objectives according to the common criteriamethodology”, Maio <strong>de</strong> 2003.“The transformation of the European financial system, Second ECB Central BankingConference, Outubro <strong>de</strong> 2002, Frankfurt am Main”, Junho <strong>de</strong> 2003.“Letter from the ECB Presi<strong>de</strong>nt to the Presi<strong>de</strong>nt of the Convention regarding the draftConstitutional Treaty”, Junho <strong>de</strong> 2003.“Developments in national supervisory structures”, Junho <strong>de</strong> 2003.“Padrões <strong>de</strong> superintendência para sistemas <strong>de</strong> pagamentos <strong>de</strong> retalho operando em euros”,Junho <strong>de</strong> 2003.“Progressos realizados no sentido <strong>de</strong> um espaço único <strong>de</strong> pagamentos em euros – relatório intercalar”,Junho <strong>de</strong> 2003.“Alterações ao sistema <strong>de</strong> controlo <strong>de</strong> risco aplicável aos activos elegíveis da Lista 1 e da Lista 2”,Julho <strong>de</strong> 2003.“ECB statistics: A brief overview”, <strong>Agosto</strong> <strong>de</strong> 2003.“Portfolio investment income: Task force report”, <strong>Agosto</strong> <strong>de</strong> 2003.“The New Basel Capital Accord ”, <strong>Agosto</strong> <strong>de</strong> 2003.“Payment and securities settlement systems in the European Union: Ad<strong>de</strong>ndumincorporating 2001 figures”, Setembro <strong>de</strong> 2003.“Letter from the ECB Presi<strong>de</strong>nt to the Presi<strong>de</strong>nt of the Council of the European Unionregarding the Opinion of the ECB of 19 September 2003 at the request of the Councilof the European Union on the draft Treaty establishing a Constitution for Europe(CON/2003/20)”, 22 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> 2003.“Inflation differentials in the euro area: potential causes and policy implications”,Setembro <strong>de</strong> 2003.VIIIBCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>


DOCUMENTOS PUBLICADOSPELOBANCO CENTRAL EUROPEUDESDE 2003“Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> Banco Central Correspon<strong>de</strong>nte (MBCC): procedimentos para as contrapartes doEurosistema”, Setembro <strong>de</strong> 2003.“Bond markets and long-term interest rates in European Union accession countries”,Outubro <strong>de</strong> 2003.“Manual on MFI interest rate statistics – Regulation ECB/2001/18”, Outubro <strong>de</strong> 2003.“European Union balance of payments/international investment position statisticalmethods”, Novembro <strong>de</strong> 2003.“Money market study 2002”, Novembro <strong>de</strong> 2003.“Background studies for the ECB’s evaluation of its monetary policy strategy”, Novembro <strong>de</strong> 2003.“Structural analysis of the EU banking sector, Year 2002”, Novembro <strong>de</strong> 2003.“TARGET: the Trans-European Automated Real-Time Gross settlement Express Transfersystem – update 2003”, Novembro <strong>de</strong> 2003.“TARGET2: the payment system of the €urosystem”, Novembro <strong>de</strong> 2003.“Seasonal adjustment”, Novembro <strong>de</strong> 2003.“Comments of the ECB on the third consultative document of the European Commissionon regulatory capital review”, Novembro <strong>de</strong> 2003.“EU banking sector stability”, Novembro <strong>de</strong> 2003.“Review of the international role of the euro”, Dezembro <strong>de</strong> 2003.“Posição do Conselho do Banco Central Europeu sobre questões cambiais relativas aos paísesa<strong>de</strong>rentes”, Dezembro <strong>de</strong> 2003.“Assessment of accession countries’ securities settlement systems against the standards forthe use of EU securities settlement systems in Eurosystem credit operations”, Janeiro <strong>de</strong> <strong>2004</strong>.“The monetary policy of the ECB”, Janeiro <strong>de</strong> <strong>2004</strong>.“A execução da política monetária na área do euro: Documentação geral sobre os instrumentos eprocedimentos <strong>de</strong> política monetária do Eurosistema”, Fevereiro <strong>de</strong> <strong>2004</strong>.“Guidance notes on the MFI balance sheet statistics relating to EU enlargement as laid downin Regulation ECB/2003/10”, Fevereiro <strong>de</strong> <strong>2004</strong>.“Comments on the communication from the Commission to the Council and the EuropeanParliament concerning a new legal framework for payments in the internal market(consultative document)”, Fevereiro <strong>de</strong> <strong>2004</strong>.“Foreign direct investment task force report”, Março <strong>de</strong> <strong>2004</strong>.“External evaluation of the economic research activities of the European Central Bank”,Abril <strong>de</strong> <strong>2004</strong>.“Payment and securities settlement systems in the accession countries – Ad<strong>de</strong>ndum incoporating2002 figures (Blue Boook, April <strong>2004</strong>)”, Abril <strong>de</strong> <strong>2004</strong>.“Payment and securities settlement systems in the European Union – Ad<strong>de</strong>ndum incorporating2002 figures (Blue Book, April <strong>2004</strong>)”, Abril <strong>de</strong> <strong>2004</strong>.“Esquema <strong>de</strong> compensação do TARGET – Formulário <strong>de</strong> pedido <strong>de</strong> compensação”,Abril <strong>de</strong> <strong>2004</strong>.“Letter from the ECB Presi<strong>de</strong>nt to the Presi<strong>de</strong>nt of the Council of the European Union:negotiations on the draft Treaty establishing a Constitution for Europe”, Abril <strong>de</strong> <strong>2004</strong>.“The use of central bank money for settling securities transactions”, Maio <strong>de</strong> <strong>2004</strong>.“TARGET Anual Report 2003”, Maio <strong>de</strong> <strong>2004</strong>.“Assessment of euro large-value payment systems against the Core Principles”, Maio <strong>de</strong> <strong>2004</strong>.“Credit risk transfer by EU banks: activities, risks and risk management”, Maio <strong>de</strong> <strong>2004</strong>.“Risk Management for Central Bank Foreign Reserves”, Maio <strong>de</strong> <strong>2004</strong>.“Comparison of household saving ratios, euro area/United States/Japan”, Junho <strong>de</strong> <strong>2004</strong>.“The <strong>de</strong>velopment of statistics for Economic and Monetary Union”, por Peter Bull,Julho <strong>de</strong> <strong>2004</strong>.BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>IX


BROCHURAS INFORMATIVAS“Information gui<strong>de</strong> for credit institutions using TARGET”, Julho <strong>de</strong> 2003.XBCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>


GLOSSÁRIOAdministrações públicas (general government): abrange a administração central, estadual e locale fundos <strong>de</strong> segurança social. As unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>tidas publicamente que realizem operações comerciais,como é o caso das empresas públicas, são, em princípio, excluídas das administrações públicas.Balanço consolidado do sector das IFM (consolidated balance sheet of the MFI sector):obtém-se compensando as posições inter-IFM (sobretudo empréstimos concedidos por uma IFM aoutra) no balanço agregado das IFM.Comércio externo <strong>de</strong> bens (external tra<strong>de</strong> in goods): exportações e importações <strong>de</strong> bens intrae extra-área do euro, medidas em termos <strong>de</strong> valor, e como índices <strong>de</strong> volume e <strong>de</strong> valor unitário.O comércio intra-área do euro regista a chegada e envio <strong>de</strong> bens entre os países da área do euro,enquanto o comércio extra-área do euro regista o comércio externo da área. As estatísticas docomércio externo não são directamente comparáveis com as exportações e importações registadasnas Contas Nacionais, dado que estas últimas incluem as transacções intra e extra-área do euro,combinando também bens e serviços.Crédito <strong>de</strong> IFM a resi<strong>de</strong>ntes na área do euro (MFI credit to euro area resi<strong>de</strong>nts): abrangeempréstimos <strong>de</strong> IFM a resi<strong>de</strong>ntes na área do euro e <strong>de</strong>tenções por IFM <strong>de</strong> títulos emitidos porresi<strong>de</strong>ntes na área do euro. Os títulos abrangem acções, outros títulos <strong>de</strong> participação e títulos <strong>de</strong>dívida.Curva <strong>de</strong> rendimentos (yield curve): <strong>de</strong>screve a relação entre taxas <strong>de</strong> juro <strong>de</strong> diferentes prazosnum dado momento no tempo. A inclinação da curva <strong>de</strong> rendimentos po<strong>de</strong> ser medida como adiferença entre taxas <strong>de</strong> juro em dois prazos diferentes.Custos unitários do trabalho (unit labour costs): medida dos custos totais do trabalho por unida<strong>de</strong><strong>de</strong> produto, calculada para a área do euro como o rácio entre o total das remunerações dos empregadose o produto interno bruto a preços constantes.Desvio salarial (wage drift): medida do <strong>de</strong>svio entre a taxa <strong>de</strong> crescimento dos or<strong>de</strong>nados e saláriosefectivamente pagos e a dos acordos salariais <strong>de</strong> base (por exemplo, <strong>de</strong>vido a elementos adicionaistais como prémios e promoções e cláusulas que cubram a inflação inesperada).Disponibilida<strong>de</strong>s líquidas sobre o exterior das IFM (MFI net external assets): abrangedisponibilida<strong>de</strong>s sobre o exterior das IFM da área do euro (como ouro, notas que não <strong>de</strong> euros,títulos emitidos por não resi<strong>de</strong>ntes na área do euro e empréstimos concedidos a não resi<strong>de</strong>ntes naárea do euro), menos responsabilida<strong>de</strong>s para com o exterior do sector das IFM da área do euro (taiscomo <strong>de</strong>tenções por não resi<strong>de</strong>ntes na área do euro <strong>de</strong> <strong>de</strong>pósitos, acordos <strong>de</strong> recompra, acções eunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> participação em fundos do mercado monetário e títulos <strong>de</strong> dívida com prazo igual ouinferior a dois anos emitidos por IFM).Dívida (contas financeiras) (<strong>de</strong>bt (financial accounts)): inclui empréstimos, títulos <strong>de</strong> dívidaemitidos e provisões <strong>de</strong> fundos <strong>de</strong> pensões <strong>de</strong> socieda<strong>de</strong>s não financeiras, avaliados ao valor <strong>de</strong>mercado no final do período. Nas contas financeiras trimestrais, a dívida não inclui empréstimosconcedidos pelos sectores não financeiros (por exemplo, empréstimos entre empresas) ou por bancosfora da área do euro, sendo estas componentes incluídas nas contas financeiras anuais.Estabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> preços (price stability): a manutenção da estabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> preços constitui oobjectivo primordial do Eurosistema. O Conselho do BCE <strong>de</strong>fine a estabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> preços como umBCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>XI


aumento homólogo inferior a 2% do Índice Harmonizado <strong>de</strong> Preços no Consumidor (IHPC) para aárea do euro. O Conselho do BCE também tornou claro que, na prossecução da estabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>preços, preten<strong>de</strong> manter as taxas <strong>de</strong> inflação abaixo, embora próximo, <strong>de</strong> 2% a médio prazo.EONIA (índice overnight médio do euro) (EONIA (euro overnight in<strong>de</strong>x average)): medidada taxa <strong>de</strong> juro do mercado interbancário overnight do euro, com base em transacções.EURIBOR (taxa interbancária <strong>de</strong> oferta do euro) (EURIBOR (euro interbank offered rate)):taxa à qual um banco principal está disposto a conce<strong>de</strong>r empréstimos em euros a outro bancoprincipal, calculada diariamente para os <strong>de</strong>pósitos interbancários com prazos diferentes até 12 meses.Facilida<strong>de</strong> permanente <strong>de</strong> cedência <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z (marginal lending facility): facilida<strong>de</strong> permanentedo Eurosistema que as contrapartes po<strong>de</strong>m utilizar para receber crédito <strong>de</strong> um banco central nacionala uma taxa <strong>de</strong> juro fixada antecipadamente contra activos elegíveis.Facilida<strong>de</strong> permanente <strong>de</strong> <strong>de</strong>pósito (<strong>de</strong>posit facility): facilida<strong>de</strong> permanente do Eurosistema queas contrapartes po<strong>de</strong>m utilizar para efectuar <strong>de</strong>pósitos à or<strong>de</strong>m num banco central nacional,remunerados a uma taxa <strong>de</strong> juro fixada antecipadamente.Factores autónomos <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z (autonomous liquidity factors): factores <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z quenormalmente não resultam da utilização <strong>de</strong> instrumentos <strong>de</strong> política monetária. Incluem, por exemplo,notas em circulação, <strong>de</strong>pósitos das administrações públicas no banco central e disponibilida<strong>de</strong>slíquidas sobre o exterior do banco central.IFM (instituições financeiras monetárias) (MFIs (monetary financial institutions) ): instituiçõesfinanceiras que constituem o sector emitente <strong>de</strong> moeda da área do euro. Incluem o BCE, os bancoscentrais nacionais dos países da área do euro e instituições <strong>de</strong> crédito e fundos do mercado monetáriolocalizados na área do euro.Índice <strong>de</strong> acordos salariais (in<strong>de</strong>x of negotiated wages): medida do resultado directo dasnegociações colectivas em termos <strong>de</strong> remuneração <strong>de</strong> base (isto é, excluindo prémios) a nível daárea do euro. Refere-se à variação média implícita dos or<strong>de</strong>nados e salários mensais.Índice <strong>de</strong> custos horários do trabalho (hourly labour cost in<strong>de</strong>x): medida dos custos dotrabalho incluindo or<strong>de</strong>nados e salários brutos (que inclui prémios <strong>de</strong> todos os tipos), contribuiçõesdos empregadores para a segurança social e outros custos do trabalho (tais como custos <strong>de</strong>formação profissional, custos <strong>de</strong> recrutamento e impostos relacionados com o emprego) líquidos<strong>de</strong> subsídios, por hora efectivamente trabalhada. Os custos horários são obtidos dividindo o total<strong>de</strong>stes custos para todos os trabalhadores por todas as horas por estes trabalhadas (incluindohoras extraordinárias).Índice <strong>de</strong> Preços dos Factores <strong>de</strong> Produção na Indústria Transformadora da Área do Euro(IPAE) (Eurozone Manufacturing Input Prices In<strong>de</strong>x (EPI)): média pon<strong>de</strong>rada dos dadosrelativos aos preços dos factores <strong>de</strong> produção na indústria transformadora, calculados a partir <strong>de</strong>inquéritos às condições no sector transformador realizados em vários países da área do euro.Índice Harmonizado <strong>de</strong> Preços no Consumidor (IHPC) (Harmonised In<strong>de</strong>x of ConsumerPrices (HICP)): medida dos preços no consumidor compilada pelo Eurostat e harmonizada paratodos os países da UE.XIIBCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>


GLOSSÁRIOInquéritos aos gestores <strong>de</strong> compras da área do euro (eurozone purchasing managers’ surveys):inquéritos às condições nos sectores da indústria transformadora e dos serviços realizados paradiversos países da área do euro utilizados para compilar índices. O Índice <strong>de</strong> Gestores <strong>de</strong> Compras(IGC) da Indústria Transformadora da Área do Euro é um indicador pon<strong>de</strong>rado calculado a partir<strong>de</strong> índices <strong>de</strong> produção, novas encomendas, emprego, prazos <strong>de</strong> entrega <strong>de</strong> fornecedores e stocks<strong>de</strong> compras. O inquérito ao sector dos serviços coloca questões sobre a activida<strong>de</strong> comercial,expectativas da activida<strong>de</strong> futura, montante <strong>de</strong> operações em curso, entradas <strong>de</strong> novas operações,emprego, preços dos factores <strong>de</strong> produção e preços cobrados. O Índice Compósito da Área do Euroé calculado combinando os resultados dos inquéritos ao sector da indústria transformadora e aosserviços.Inquéritos da CE (EC surveys): inquéritos qualitativos às empresas e consumidores realizadospara a Comissão Europeia. As questões são dirigidas aos gestores da indústria transformadora,construção, comércio a retalho e serviços, bem como aos consumidores. Os indicadores <strong>de</strong> confiançasão indicadores compósitos calculados como a média aritmética dos saldos em percentagem <strong>de</strong>diversas componentes (para mais pormenores, ver o Quadro 5.2.5 na secção “Estatísticas da áreado euro”).Investimento <strong>de</strong> carteira (portfolio investment): registo das aquisições líquidas por resi<strong>de</strong>ntesna área do euro <strong>de</strong> títulos emitidos por não resi<strong>de</strong>ntes na área do euro (“activo”) e das aquisiçõeslíquidas por não resi<strong>de</strong>ntes na área do euro <strong>de</strong> títulos emitidos por resi<strong>de</strong>ntes na área do euro(“passivo”). Inclui títulos <strong>de</strong> participação no capital, títulos <strong>de</strong> dívida sob a forma <strong>de</strong> obrigações eoutros títulos <strong>de</strong> dívida e instrumentos do mercado monetário. As transacções são registadas aopreço efectivo pago ou recebido, menos comissões e <strong>de</strong>spesas. Para ser consi<strong>de</strong>rada activo <strong>de</strong> carteira,a participação numa empresa <strong>de</strong>verá ser equivalente a menos <strong>de</strong> 10% dos direitos <strong>de</strong> voto.Investimento directo (direct investment): investimento transfronteiras que reflecte o objectivo<strong>de</strong> obter uma participação duradoura numa empresa resi<strong>de</strong>nte noutra economia (na prática, assumidopara uma participação equivalente a pelo menos 10% dos direitos <strong>de</strong> voto). A rubrica investimentodirecto regista aquisições líquidas <strong>de</strong> activos no exterior por resi<strong>de</strong>ntes na área do euro (como“investimento directo no exterior”) e aquisições líquidas <strong>de</strong> activos da área do euro por não resi<strong>de</strong>ntes(como “investimento directo na área do euro”). O investimento directo inclui participações no capital<strong>de</strong> empresas, lucros reinvestidos e outro capital associado a operações entre empresas.Leilão <strong>de</strong> taxa fixa (fixed rate ten<strong>de</strong>r): leilão em que a taxa <strong>de</strong> juro é fixada antecipadamentepelo banco central e as contrapartes participantes licitam o montante que preten<strong>de</strong>m transaccionarà taxa <strong>de</strong> juro fixada.Leilão <strong>de</strong> taxa variável (variable rate ten<strong>de</strong>r): leilão em que as contrapartes licitam o montanteque preten<strong>de</strong>m transaccionar com o banco central e a taxa <strong>de</strong> juro à qual preten<strong>de</strong>m efectuar atransacção.M1 (M1): agregado monetário estreito. Abrange circulação monetária mais <strong>de</strong>pósitos à or<strong>de</strong>m<strong>de</strong>tidos em IFM e na administração central (por exemplo, Correios ou Tesouro).M2 (M2): agregado monetário intermédio. Abrange o M1 e <strong>de</strong>pósitos com pré-aviso igual ouinferior a três meses (ou seja, <strong>de</strong>pósitos <strong>de</strong> poupança <strong>de</strong> curto prazo) e <strong>de</strong>pósitos com prazo igualou inferior a dois anos (ou seja, <strong>de</strong>pósitos a curto prazo) <strong>de</strong>tidos em IFM e na administraçãocentral.BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>XIII


M3 (M3): agregado monetário largo. Abrange o M2 e instrumentos negociáveis, ou seja, acordos<strong>de</strong> recompra, acções e unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> participação em fundos do mercado monetário e títulos <strong>de</strong> dívidacom prazo igual ou inferior a dois anos emitidos por IFM.MTC II (mecanismo <strong>de</strong> taxas <strong>de</strong> câmbio II) (ERM II (exchange rate mechanism II)): acordo<strong>de</strong> taxas <strong>de</strong> câmbio que constitui o quadro para a cooperação <strong>de</strong> política cambial entre os países daárea do euro e os Estados-Membros da UE não participantes na Terceira Fase da UEM.Obrigações <strong>de</strong> dívida pública in<strong>de</strong>xadas à inflação (inflation-in<strong>de</strong>x government bonds): títulos<strong>de</strong> dívida cujos pagamentos <strong>de</strong> cupão e <strong>de</strong> capital estão ligados a um índice específico <strong>de</strong> preçosno consumidor.Operação <strong>de</strong> refinanciamento <strong>de</strong> prazo alargado (longer-term refinancing operation): operação<strong>de</strong> mercado aberto mensal executada pelo Eurosistema com um prazo normal <strong>de</strong> três meses. As operaçõessão realizadas sob a forma <strong>de</strong> leilões <strong>de</strong> taxa variável, com volumes <strong>de</strong> colocação pré-anunciados.Operação principal <strong>de</strong> refinanciamento (main refinancing operation): operação <strong>de</strong> mercadoaberto semanal executada pelo Eurosistema. Em 2003, o Conselho do BCE <strong>de</strong>cidiu que, a partir <strong>de</strong>Março <strong>de</strong> <strong>2004</strong>, o prazo <strong>de</strong>stas operações seria reduzido <strong>de</strong> duas para uma semana. As operações sãorealizadas sob a forma <strong>de</strong> leilões <strong>de</strong> taxa variável, com uma taxa mínima <strong>de</strong> proposta pré-anunciada.Parida<strong>de</strong> central (central parity): taxa <strong>de</strong> câmbio das moedas dos países membros do MTC IIface ao euro em torno da qual as margens <strong>de</strong> flutuação do MTC II são <strong>de</strong>finidas.População activa (labour force): soma das pessoas empregadas com o número <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempregadas.Posição <strong>de</strong> investimento internacional (p.i.i.) (international investment position (i.i.p.)): valore composição dos créditos financeiros (ou responsabilida<strong>de</strong>s financeiras) líquidos <strong>de</strong> uma economiaem relação ao resto do mundo. Também referida como a posição das disponibilida<strong>de</strong>s líquidas sobreo exterior.Postos <strong>de</strong> trabalho por preencher (job vacancies): medida dos postos <strong>de</strong> trabalho recém-criados,dos postos <strong>de</strong> trabalho não ocupados ou que no futuro próximo ficarão vagos, para os quais oempregador tomou recentemente medidas activas no sentido <strong>de</strong> encontrar um candidato a<strong>de</strong>quado.Preços da produção industrial (industrial producer prices): medida dos preços <strong>de</strong> fábrica (custos<strong>de</strong> transporte não incluídos) <strong>de</strong> todos os produtos vendidos pela indústria excluindo a construçãonos mercados internos dos países da área do euro, excluindo importações.Produção industrial (industrial production): medida do valor acrescentado bruto criada pelaindústria a preços constantes.Produtivida<strong>de</strong> do trabalho (labour productivity): medida do produto que po<strong>de</strong> ser gerada comum <strong>de</strong>terminado contributo do trabalho. A produtivida<strong>de</strong> do trabalho po<strong>de</strong> ser medida <strong>de</strong> váriasformas. É normalmente medida como o PIB a preços constantes dividido pelo total do emprego oupelo total <strong>de</strong> horas trabalhadas.Produto interno bruto (PIB) (gross domestic product (GDP)): resultado final da activida<strong>de</strong> <strong>de</strong>produção. Correspon<strong>de</strong> à produção <strong>de</strong> bens e serviços da economia, menos o consumo intermédio,XIVBCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>


GLOSSÁRIOmais impostos líquidos sobre produtos e importações. O PIB po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>sagregado em componentesdo produto, da <strong>de</strong>spesa ou do rendimento. Os principais agregados da <strong>de</strong>spesa que compõem o PIBsão o consumo final das famílias, o consumo público final, a formação bruta <strong>de</strong> capital fixo, asvariações <strong>de</strong> existências, as exportações e as importações <strong>de</strong> bens e serviços (incluindo o comérciointra-área do euro).Rácio da dívida (administrações públicas) (<strong>de</strong>bt ratio (general government)): a dívida dasadministrações públicas é <strong>de</strong>finida como a dívida bruta total ao valor nominal existente no final doexercício e consolidada pelos diferentes sectores das administrações públicas. O rácio da dívidapública em relação ao PIB é <strong>de</strong>finido como a relação entre a dívida das administrações públicas eo produto interno bruto a preços correntes <strong>de</strong> mercado, sendo objecto <strong>de</strong> um dos critérios <strong>de</strong>convergência orçamental estabelecidos no n.º 2 do artigo 104.º do Tratado que institui a Comunida<strong>de</strong>Europeia.Rácio do défice (administrações públicas) (<strong>de</strong>ficit ratio (general government)): o défice dasadministrações públicas é <strong>de</strong>finido como o endividamento líquido e correspon<strong>de</strong> à diferença entrea receita pública total e a <strong>de</strong>spesa pública total. O rácio do défice é <strong>de</strong>finido como a razão entre odéfice das administrações públicas e o produto interno bruto a preços correntes <strong>de</strong> mercado, sendoobjecto <strong>de</strong> um dos critérios <strong>de</strong> convergência orçamental estabelecidos no n.º 2 do artigo 104.º doTratado que institui a Comunida<strong>de</strong> Europeia. É também referido como rácio do défice orçamental.Remuneração por empregado (compensation per employee): as remunerações <strong>de</strong>finem-se comoo total das remunerações, em dinheiro ou em espécie, a pagar pelos empregadores aos empregados.As remunerações incluem or<strong>de</strong>nados e salários brutos, bem como prémios, pagamentos <strong>de</strong> horasextraordinárias e contribuições dos empregadores para a segurança social. A remuneração porempregado é <strong>de</strong>finida como as remunerações totais divididas pelo total dos empregados.Rendimentos mensais brutos (gross monthly earnings): medida dos or<strong>de</strong>nados e salários mensaisbrutos, incluindo as contribuições dos empregados para a segurança social.Reserva mínima (reserve requirement): montante mínimo <strong>de</strong> reservas que uma instituição <strong>de</strong>crédito tem obrigatoriamente <strong>de</strong> manter no Eurosistema. O cumprimento é <strong>de</strong>terminado com basena média dos saldos diários ao longo <strong>de</strong> um período <strong>de</strong> manutenção <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> um mês.Responsabilida<strong>de</strong>s financeiras a mais longo prazo das IFM (MFI longer-term financialliabilities): abrange <strong>de</strong>pósitos a prazo superior a dois anos, <strong>de</strong>pósitos com pré-aviso superior a trêsmeses, títulos <strong>de</strong> dívida com prazo original superior a dois anos e o capital e reservas do sector dasIFM da área do euro.Taxas <strong>de</strong> câmbio efectivas do euro (TCE, nominal/real) (euro effective exchange rates (EERs,nominal/real)): as TCE nominais do euro são médias pon<strong>de</strong>radas das taxas <strong>de</strong> câmbio bilateraisdo euro face às moedas dos parceiros comerciais da área do euro. O BCE publica índices da TCEnominal para o euro face às moedas <strong>de</strong> um grupo restrito e alargado <strong>de</strong> parceiros comerciais. Ospesos utilizados reflectem a percentagem <strong>de</strong> cada país parceiro no comércio da área do euro. AsTCE reais são TCE nominais <strong>de</strong>flacionadas por uma média pon<strong>de</strong>rada <strong>de</strong> preços ou custos externosem relação aos internos. Constituem, pois, medidas da competitivida<strong>de</strong> dos preços e dos custos.Taxas <strong>de</strong> juro directoras do BCE (key ECB interest rates): taxas <strong>de</strong> juro estabelecidas peloConselho do BCE que reflectem a orientação da política monetária do BCE. São estas a taxa mínimaBCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>XV


<strong>de</strong> proposta aplicável às operações principais <strong>de</strong> financiamento, a taxa <strong>de</strong> juro da facilida<strong>de</strong> permanente<strong>de</strong> cedência <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z e a taxa <strong>de</strong> juro da facilida<strong>de</strong> permanente <strong>de</strong> <strong>de</strong>pósito.Títulos <strong>de</strong> dívida (<strong>de</strong>bt securities): representam uma promessa por parte do emitente (isto é, omutuário) <strong>de</strong> efectuar um ou mais pagamento(s) ao <strong>de</strong>tentor (o mutuante) numa data ou datas futura(s)específica(s). Estes títulos implicam normalmente uma taxa <strong>de</strong> juro específica (o cupão), e/ou sãovendidos a <strong>de</strong>sconto ao montante que será reembolsado na data <strong>de</strong> vencimento. Os títulos <strong>de</strong> dívidacom prazo original superior a um ano são classificados como títulos <strong>de</strong> longo prazo.Títulos <strong>de</strong> participação no capital (equity securities): representam a <strong>de</strong>tenção <strong>de</strong> uma participaçãonuma empresa. Abrange acções transaccionadas nas bolsas <strong>de</strong> valores (acções cotadas), acções nãocotadas e outras formas <strong>de</strong> participação. Os títulos geram habitualmente rendimentos sob a forma<strong>de</strong> divi<strong>de</strong>ndos.Valor <strong>de</strong> referência para o crescimento do M3 (reference value for M3 growth): a taxa <strong>de</strong>crescimento homóloga <strong>de</strong> médio prazo do M3 consistente com a manutenção da estabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>preços. Actualmente, o valor <strong>de</strong> referência para o crescimento homólogo do M3 é <strong>de</strong> 4 1 /2%.Volatilida<strong>de</strong> implícita (implied volatility): medida da volatilida<strong>de</strong> esperada (<strong>de</strong>svio padrão emtermos <strong>de</strong> variações em percentagem anualizadas) dos preços, por exemplo, <strong>de</strong> obrigações e acções(ou dos contratos <strong>de</strong> futuros correspon<strong>de</strong>ntes), a qual po<strong>de</strong> ser obtida através dos preços das opções.XVIBCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>

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