Agosto de 2004

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EVOLUÇÃOECONÓMICAE MONETÁRIAEvoluçãomonetária efinanceiraGráfico D Alterações aos critérios de concessão de crédito aplicados à aprovaçãode crédito ao consumo e outros empréstimos a particulares(percentagens líquidas)realizadosprevistos40302010Factores que contribuem para a maior restritividade dos critérios de concessão de créditoExpectativasrelativamenteà actividadeeconómicageralCapacidade dosconsumidoresde assegurarem oserviço da dívidaRiscos relativamenteàs garantias exigidasConcorrência deoutros bancos4030201000-10T4 T12002T2 T3 T4 T1 T2 T3 T4 T1 T2 T3 T4 T1 T2 T4 T1 T2 T3 T4 T1 T2 T4 T1 T2 T3 T4 T1 T2 T4 T1 T2 T3 T4 T1 T22003 2004 2002 2003 2004 2002 2003 2004 2002 2003 2004 2002 2003 2004-10Notas: As percentagens líquidas referem-se à diferença entre a soma das percentagens para “passaram a ser consideravelmente maisrestritivos” e “passaram a ser ligeiramente mais restritivos” e a soma das percentagens para “passaram a ser ligeiramente menos restritivos”e “passaram a ser consideravelmente menos restritivos”. As percentagens líquidas para as questões relacionadas com os factores sãodefinidas como a diferença entre a percentagem de bancos que indicam que um determinado factor contribuiu para uma maior ou menorrestritividade. Os valores “realizados” referem-se ao período durante o qual o inquérito foi levado a cabo. Os valores “previstos”correspondem às percentagens líquidas calculadas a partir das respostas dadas pelos bancos no inquérito anterior. Por exemplo, os valores“previstos” para o terceiro trimestre de 2004 foram apresentados pelos bancos no inquérito de Julho de 2004. Os resultados para a áreado euro consistem na agregação dos resultados nacionais ponderados pela percentagem dos saldos totais do crédito nacional no saldototal do crédito na área do euro a residentes na área do euro.no trimestre anterior (ver Gráfico C, primeiro painel). Os bancos também previam uma menorprocura líquida de empréstimos para aquisição de habitação no terceiro trimestre (ver Gráfico B,segundo painel).Crédito ao consumo e outros empréstimos a particularesCritérios aplicados à concessão de crédito. No segundo trimestre de 2004, os critérios aplicadosà concessão de crédito ao consumo a particulares mantiveram-se praticamente inalterados, sendoque o aumento da restritividade líquida se situou próximo de zero (ver Gráfico D, primeiro painel).Subajecente a esta situação estiveram percentagens líquidas praticamente inalteradas relativamenteàs expectativas por parte dos bancos quanto à actividade económica geral e à capacidade dosconsumidores de assegurarem o serviço da dívida. Os bancos reduziram a restritividade das condiçõesaplicadas à concessão de crédito através do spread aplicado nos empréstimos de risco médio edas garantias exigidas. Porém, os bancos também indicaram uma maior restritividade líquidaatravés de um maior spread aplicado nos empréstimos de maior risco.Procura de empréstimos. A procura líquida de crédito ao consumo e outros empréstimos porparte dos particulares permaneceu ligeiramente positiva no segundo trimestre, mantendo-sepraticamente inalterada face ao trimestre anterior (ver Gráfico B, terceiro painel). O principalfactor que contribuiu de um modo positivo para a procura líquida de empréstimos prende-se comas despesas relativas a bens de consumo duradouro, que registaram um aumento significativo.Expectativas. No que respeita ao terceiro trimestre de 2004, previa-se que os critérios de concessãode crédito ao consumo a particulares se manteriam praticamente inalterados (ver Gráfico D, primeiropainel). Os bancos inquiridos também previam um ligeiro aumento da procura líquida de créditoao consumo no próximo trimestre (ver Gráfico B, terceiro painel).BCEBoletim MensalAgosto 200419
2.2 EMISSÃO DE TÍTULOSA taxa de crescimento homóloga dos títulos dedívida emitidos por residentes na área do euromanteve-se inalterada em Maio de 2004. Aomesmo tempo, a taxa de crescimento homólogados títulos de dívida emitidos por sociedades nãofinanceiras e sociedades financeiras nãomonetárias continuou a diminuir. A taxa decrescimento homóloga das acções cotadasemitidas por residentes na área do euro aumentouligeiramente em Maio, mas a actividade deemissão de acções na área do euro manteve-sereduzida.Gráfico 5 Desagregação por sectorde títulos de dívida emitidos porresidentes na área do euro(taxas de crescimento homólogas (%))40353025totalinstituições financeiras monetáriassociedades financeiras não monetáriassociedades não financeirasadministrações públicas40353025TÍTULOS DE DÍVIDAA taxa de crescimento homóloga dos títulos dedívida emitidos por residentes na área do euromanteve-se inalterada em 7.1% em Maio de 2004(ver Gráfico 5). Tal resultou de uma reduçãocontínua da emissão de títulos de dívida de curtoprazo e de um ligeiro aumento da emissão detítulos de dívida de longo prazo. Esta alteraçãona estrutura de prazos do financiamento da dívidareflectiu a registada nos meses anteriores, tendoocorrido apesar da curva de rendimentos ter umainclinação relativamente acentuada e estando2000 2001 2002 2003provavelmente relacionada com o facto de as taxas de juro de longo prazo ainda se situarem numnível relativamente baixo, numa perspectiva histórica.20151050Fonte: BCE.Nota: As taxas de crescimento são calculadas com base emtransacções financeiras.20151050Quadro 3 Títulos emitidos por residentes na área do euroSaldo Taxas de crescimento homólogas 1)(EUR mil milhões)2004 2003 2003 2003 2004 2004 2004Sector emitente T1 T2 T3 T4 T1 Abr. MaioTítulos de dívida:IFMSociedades financeiras não monetáriasSociedades não financeirasAdministrações públicasdas quais:Administração centralOutras administrações públicasAcções cotadas:IFMSociedades financeiras não monetáriasSociedades não financeiras8 957 6.8 6.9 7.1 7.1 7.1 7.13 401 4.8 4.7 5.4 6.3 7.9 8.3695 26.4 28.1 27.6 22.1 17.5 16.4588 9.7 10.2 9.6 6.7 2.8 2.44 271 5.6 5.4 5.4 5.6 5.6 5.54 040 4.7 4.7 4.6 4.9 5.0 4.9230 29.4 22.8 22.4 21.4 18.7 17.63 766 1.0 1.1 1.1 1.3 1.0 1.1571 0.8 0.8 1.3 1.9 2.3 2.4354 1.6 2.0 2.4 3.0 1.4 1.32 839 1.0 1.0 0.9 1.0 0.7 0.8Fonte: BCE.1) Para mais pormenores, ver as notas técnicas aos Quadros 4.3 e 4.4 da secção “Estatísticas da área do euro”.20 BCEBoletim MensalAgosto 2004
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