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Agosto de 2004

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concernem em particular a documentação daprodução <strong>de</strong> notas, o processo <strong>de</strong> controlo <strong>de</strong>qualida<strong>de</strong> (inspecção <strong>de</strong> matérias-primas,verificações do processo e inspecção final) e ospadrões <strong>de</strong> controlo <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> (limites comunspara aceitação e rejeição).ANÁLISE DOS ACORDOS E CADEIADE PRODUÇÃO DE NOTASO empenho em melhorar a eficiência geral noseio do Eurosistema conduziu a uma revisão dasactuais regras <strong>de</strong> produção e a propostas <strong>de</strong> umaestratégia <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> notas no futuro. A base<strong>de</strong>sta estratégia no futuro será um procedimentonormal <strong>de</strong> concurso, que fomentará uma maiorconcorrência e, consequentemente, reduzirá ocusto das notas. Esta estratégia para o futuro estáactualmente a ser <strong>de</strong>senvolvida, prevendo-se queo novo sistema esteja operacional em 2008 e entreem pleno funcionamento em 2012.Em 2003, foi realizada uma análise aprofundadada ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> produção das notas <strong>de</strong> euros e dasmatérias primas, tendo como objectivo <strong>de</strong>terminaro nível <strong>de</strong> risco para a continuida<strong>de</strong> da produção.O estudo foi estruturado <strong>de</strong> forma a i<strong>de</strong>ntificartodos os materiais principais utilizados nas notas<strong>de</strong> euros (por exemplo, papel, película, filetes <strong>de</strong>segurança, tintas, químicos) ao longo da ca<strong>de</strong>ia<strong>de</strong> produção. O resultado obtido foi uma análiseabrangente dos fornecedores e das suasinter<strong>de</strong>pendências. O estudo confirmou a nãoexistência <strong>de</strong> riscos significativos para a produção<strong>de</strong> notas <strong>de</strong> euros. Acima <strong>de</strong> tudo, apresentoualguns princípios a serem consi<strong>de</strong>rados eincorporados em quaisquer processos futuros <strong>de</strong>concepção e <strong>de</strong>senvolvimento na gestão dos riscosfuturos para a ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> produção. Estes po<strong>de</strong>mincluir uma maior utilização <strong>de</strong> técnicas e conceitoscomo o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> requisitos funcionais,o <strong>de</strong>senvolvimento da ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> produção e <strong>de</strong>engenharia simultânea.Os objectivos consistem em melhorar a eficiênciageral, aperfeiçoar o sistema <strong>de</strong> gestão <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>e ter em funcionamento uma ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> produçãobem gerida e transparente, com comunicaçõesmais estruturadas com todos os parceiros e clientesno contexto da produção <strong>de</strong> notas.3 CONTRAFACÇÃOEVOLUÇÃO DA CONTRAFACÇÃO DAS NOTASDE EUROSDes<strong>de</strong> o lançamento das notas <strong>de</strong> euros em Janeiro<strong>de</strong> 2002, a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> notas falsas aumentoulentamente a partir do zero. O BCE anunciourecentemente que foram retiradas <strong>de</strong> circulaçãocerca <strong>de</strong> 307 000 contrafacções nos primeiros seismeses <strong>de</strong> <strong>2004</strong>. Este valor é idêntico ao número<strong>de</strong> notas recuperadas durante o período <strong>de</strong> seismeses anterior (311 000), indicando que a taxa<strong>de</strong> contrafacção po<strong>de</strong>rá ter estabilizado. Estesvalores, embora possam parecer elevados, têm <strong>de</strong>ser vistos no contexto do número <strong>de</strong> notas genuínasem circulação (aproximadamente 9 mil milhões),da população dos países da área do euro (cerca<strong>de</strong> 300 milhões) e do número <strong>de</strong> transacções emnumerário que envolvem notas (que se calcula emcerca <strong>de</strong> 120 mil milhões por ano). Umacomparação <strong>de</strong>stes valores com os <strong>de</strong> outrasmoedas é enganosa, uma vez que nenhuma outramoeda tem ou teve o mesmo padrão ouequivalência <strong>de</strong> circulação em termo <strong>de</strong> valor eseparação <strong>de</strong> <strong>de</strong>nominações. Agora que o europassou já a ser uma moeda estabelecida, acomparação mais válida será com a anteriorevolução da contrafacção do euro. Apenas umnúmero muito pequeno <strong>de</strong> notas <strong>de</strong> euros falsassão <strong>de</strong> boa qualida<strong>de</strong>, po<strong>de</strong>ndo a gran<strong>de</strong> maioriadas contrafacções ser facilmente distinguida dasnotas genuínas através do simples método <strong>de</strong>toque-aspecto-inclinação <strong>de</strong>scrito no materialinformativo do Eurosistema. Até mesmo ascontrafacções bem feitas po<strong>de</strong>m ser <strong>de</strong>tectadasatravés <strong>de</strong> uma aplicação cuidadosa <strong>de</strong>ste teste.Em caso <strong>de</strong> dúvida, um outro bom teste <strong>de</strong>autenticida<strong>de</strong> é a comparação <strong>de</strong> uma nota suspeitacom uma nota seguramente genuína.O BCE actualizou o seu material <strong>de</strong> comunicaçãoque po<strong>de</strong> ser utilizado pelos BCN para ajudar osutilizadores <strong>de</strong> notas a distinguir notas falsas <strong>de</strong>notas genuínas.Surgiram recentemente na imprensa notícias <strong>de</strong>notas falsas que foram distribuídas em caixasautomáticas na Alemanha. Contudo, tal não<strong>de</strong>veria acontecer, <strong>de</strong>vido a um acordo que obriga88 BCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>

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