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Agosto de 2004

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EVOLUÇÃOECONÓMICAE MONETÁRIAPreçose custosGráfico 18 Indicadores seleccionados <strong>de</strong>custos do trabalho(taxas <strong>de</strong> variação homólogas (%))remuneração por empregadoacordos salariaisrendimentos mensais brutoscustos horários do trabalhoGráfico 19 Renumeração por empregado,por sector(taxas <strong>de</strong> variação homólogas (%); dados trimestrais)indústria excluindo a construçãoconstruçãoserviços4.54.54.04.04.04.03.53.53.03.03.02.53.02.52.02.02.02.01.01.01.51.51.01999 2000 2001 2002 20031.00.01999 2000 2001 2002 20030.0Fontes: Eurostat, dados nacionais e cálculos do BCE.Fontes: Eurostat e cálculos do BCE.crescimento salarial. Em particular, os dados nacionais apontam para um ligeiro aumento docrescimento salarial entre o último trimestre <strong>de</strong> 2003 e o primeiro trimestre <strong>de</strong> <strong>2004</strong>, em linha comoutros indicadores dos custos do trabalho. Por exemplo, a taxa <strong>de</strong> crescimento homóloga dos custoshorários do trabalho aumentou para 2.5% no primeiro trimestre <strong>de</strong> <strong>2004</strong>, face a 2.3% no trimestreanterior, enquanto a taxa <strong>de</strong> crescimento homóloga dos acordos salariais aumentou <strong>de</strong> 2.2% para2.3% ao longo do mesmo período. Deste modo, alguns factores estatísticos po<strong>de</strong>rão explicar a maisrecente <strong>de</strong>scida do crescimento da remuneração por empregado a nível da área do euro, sendo quenão é <strong>de</strong> excluir uma revisão em alta das estimativas da área do euro. No seu conjunto, a evidênciaglobal sugere um padrão globalmente mo<strong>de</strong>rado no crescimento nominal dos salários ao longo doano até ao primeiro trimestre <strong>de</strong> <strong>2004</strong>.Reflectindo principalmente o aumento significativo da produtivida<strong>de</strong> do trabalho, bem como areferida <strong>de</strong>scida da taxa <strong>de</strong> crescimento homóloga da remuneração por empregado, o crescimentohomólogo dos custos unitários do trabalho abrandou novamente no primeiro trimestre <strong>de</strong> <strong>2004</strong> para0.9%, face a 1.6% no último trimestre <strong>de</strong> 2003.3.4 PERSPECTIVAS PARA A INFLAÇÃOOs recentes aumentos dos preços do petróleo continuarão a exercer alguma pressão ascen<strong>de</strong>nte sobrea inflação ao longo dos próximos meses. Porém, a componente dos produtos alimentares nãotransformados <strong>de</strong>verá exercer pressões <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>ntes compensatórias sobre a inflação. No geral, astaxas <strong>de</strong> inflação <strong>de</strong>verão permanecer acima <strong>de</strong> 2% por um período mais longo do que o previstohá alguns meses, sobretudo <strong>de</strong>vido ao recente aumento dos preços do petróleo. Para além do curtoprazo, contudo, as perspectivas <strong>de</strong>verão manter-se consistentes com a estabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> preços, <strong>de</strong>s<strong>de</strong>que os salários registem uma evolução mo<strong>de</strong>rada, em linha com os últimos dados disponíveis. EstaBCEBoletim Mensal<strong>Agosto</strong> <strong>2004</strong>37

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