Janeiro de 2004

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EVOLUÇÃOECONÓMICAE MONETÁRIAProduto,procura emercado detrabalhoQuadro 5 Crescimento do emprego(variações em percentagem face ao período anterior; dados corrigidos de sazonalidade)Conjunto da economiado qual:Agricultura e pescasIndústriaExcluindo construçãoConstruçãoServiçosComércio e transportesFinanceiros e comerciaisAdministração públicaTaxas homólogasTaxas trimestrais2001 2002 2002 2002 2003 2003 2003T3 T4 T1 T2 T31.4 0.4 0.0 0.0 0.0 0.1 0.0-0.6 -2.2 -0.6 -0.4 -0.7 -0.2 -0.40.4 -1.2 -0.4 -0.5 -0.3 -0.2 -0.60.3 -1.4 -0.4 -0.6 -0.4 -0.4 -0.50.5 -0.7 -0.3 -0.1 0.0 0.3 -0.91.9 1.3 0.2 0.2 0.2 0.2 0.21.6 0.4 0.0 0.0 0.2 0.2 0.33.9 2.3 0.2 0.4 0.1 0.3 0.31.3 1.5 0.3 0.3 0.2 0.2 0.1Fontes: Eurostat e cálculos do BCE.período de moderação da actividade global continuou no terceiro trimestre de 2003. Na indústria(excluindo a construção) o emprego voltou a cair, a um ritmo globalmente inalterado de cercade 0.5% em termos trimestrais em cadeia, enquanto no sector dos serviços continuou a aumentara uma taxa trimestral em cadeia estável de 0.2%. Os dados dos inquéritos disponíveis atéDezembro sugerem que este padrão continuou, em termos globais, no quarto trimestre. Tantoo indicador da Comissão Europeia das expectativas de emprego na indústria transformadoracomo o índice de emprego no Índice de Gestores de Compras registaram apenas uma melhoriareduzida no terceiro trimestre, o que implica uma nova descida do emprego na indústria (excluindoconstrução). No sector dos serviços de mercado, o índice de emprego no inquérito do IGC e asexpectativas de emprego no inquérito da Comissão Europeia melhoraram ligeiramente emcomparação com o terceiro trimestre, mas ambos os indicadores ainda se situam em níveisrelativamente baixos.4.3 PERSPECTIVAS PARA A ACTIVIDADE ECONÓMICAOs últimos dados e informações confirmam também a opinião de que a recuperação se iniciou nasegunda metade de 2003. Em termos gerais, os indicadores de curto prazo disponíveis sugerem quea recuperação do PIB real no terceiro trimestre de 2003 continuou no quarto trimestre. De acordocom todas as previsões e projecções disponíveis, o dinamismo do crescimento deverá fortalecer-seno decurso deste ano.Em linha com expectativas anteriores, as exportações foram a principal força impulsionadorasubjacente à recuperação do PIB real no terceiro trimestre de 2003, reflectindo o fortalecimento docrescimento e do comércio mundiais. A evolução cambial recente está a ter um impacto negativosobre a competitividade dos preços dos exportadores da área do euro, embora, em termos gerais,as exportações devam continuar a crescer, devido à expansão em curso da procura mundial. Alémdisso, as condições para uma retoma da procura interna mantêm-se favoráveis. Os níveis baixos dastaxas de juro, as condições de financiamento geralmente favoráveis e os esforços de ajustamentoem curso por parte das empresas com o objectivo de aumentarem a rentabilidade, dão impulsosimportantes à recuperação da actividade de investimento. O consumo privado deverá beneficiar doaumento dos rendimentos disponíveis reais relacionados com os favoráveis efeitos dos termos detroca gerados pela apreciação do euro.BCEBoletim MensalJaneiro 200439
5 EVOLUÇÃO CAMBIAL E DA BALANÇADE PAGAMENTOS5.1 TAXAS DE CÂMBIODepois de ter permanecido relativamente estável em Outubro e de ter registado um ligeiroenfraquecimento no início de Novembro de 2003, o euro recuperou fortemente em termos efectivosnominais. Este fortalecimento manteve-se praticamente durante todo o mês de Dezembro e naprimeira metade de Janeiro de 2004, no contexto de uma descida generalizada do dólar dos EUA.No período em análise – entre o final de Novembrode 2003 e 14 de Janeiro de 2004 – o euro apreciou--se face à maioria das principais moedas. Estefortalecimento foi particularmente pronunciadoface ao dólar dos EUA, enquanto esta última moedase depreciava face a um conjunto alargado demoedas. O euro apreciou-se também, embora emmenor escala, face ao iene do Japão, mas depreciouseligeiramente face à libra esterlina.DÓLAR DOS EUA/EUROO euro apreciou-se fortemente face ao dólar dosEUA em Dezembro de 2003 e na primeira metadede Janeiro de 2004 (ver Gráfico 24), no contextodas actuais preocupações de mercado quanto aofinanciamento do défice da balança correnteamericana. A descida generalizada do dólar dosEUA ocorreu apesar de novos sinais de umfortalecimento das perspectivas económicas nosEUA. Em especial, o consumo privado manteveseforte, enquanto o robusto crescimento doinvestimento empresarial apontava para umamelhoria das perspectivas do sector empresarial.Outros factores positivos incluíram uma melhoriada actividade na indústria transformadora e umaestabilização da confiança dos consumidores paraos níveis prevalecentes antes da guerra no Iraque.Contudo, a publicação de dados mais fracos do queo esperado para o mercado de trabalho americanoteve influência sobre a moeda dos EUA no início deJaneiro. Em 14 de Janeiro, o euro era cotado a USD1.27, 5.8% acima do seu nível no final de Novembroe 12.2% acima da média registada em 2003.IENE JAPONÊS/EUROAo longo do período em análise, o euro apreciou--se também face ao iene japonês, embora emmenor escala do que face ao dólar (ver Gráfico24). Depois de se ter mantido relativamenteestável em Novembro, a moeda japonesa subiu40 BCEBoletim MensalJaneiro 2004Gráfico 24 Evolução das taxasde câmbio(dados diários)1.301.281.261.241.221.201.181.161.141.121391371351331321301281261240.740.730.720.710.700.690.680.670.66Fonte: BCE.USD/EUROut. Nov. Dez.JPY/EUR (escala da esquerda)JPY/USD (escala da direita)Out. Nov. Dez.GBP/EUR (escala da esquerda)GBP/USD (escala da direita)Out. Nov. Dez.1.301.281.261.241.221.201.181.161.141.12Jan.114112111109108106104103101Jan.0.610.600.590.580.570.560.550.540.53Jan.
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